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Oiti G. Paiva
Medições
Mediçõesem emdeslocamento
aceleração
velocidade são
são
melhores
usadaspara
paraavaliarmos
uma avaliação
eventos
geral
em
embaixas
do
altas
espectro,
freqüências
freqüências
pois cobrem
mas
mas
são
uma
sãoinúteis
inúteis
amplaemem
faixa
baixas
altas
de freqüências
freqüência.
freqüências
deslocamento aceleração
velocidade
f(Hz)
Fig. 1 2
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De uma forma geral, os desalinhamentos e
desbalanceamentos são comumente identificados
analisando-se os espectros de vibração em velocidade,
enquanto que as medições em aceleração são usadas
para verificar condições dos rolamentos, cavitação,
defeitos em slots e barras de motores, etc...
Dependendo do número de dentes da
engrenagem e da velocidade do eixo envolvido, falhas
de engrenamento e/ou rolamentos podem ser
avaliadas em velocidade ou em aceleração.
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BASES DE MÁQUINAS
A preparação e o planejamento do
trabalho de alinhamento é proporcional ao
sucesso que se obtém. Em alinhamento não há
atalhos nem soluções simples. Somente um
bom planejamento e bons ingredientes
(dispositivos, ferramentas e pessoal treinado)
permitirão o bom andamento do processo
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DISPOSITIVOS PARA ALINHAMENTO
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MEDINDO O DESALINHAMENTO
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Este procedimento serve tão somente para o
que chamamos de “alinhamento grosseiro”, ou seja,
aquela parcela do alinhamento que coloca os eixos em
condições de serem alinhados por um processo mais
preciso, onde medições com relógios comparadores
são indispensáveis. O alinhamento “grosseiro” é o
primeiro passo da tarefa de alinhamento, e deve
lançar mão de réguas, calibres de folga, micrômetros
internos e externos. Uma vez alinhados
grosseiramente os eixos, é iniciado o processo mais
apurado, que vai deixá-los definitivamente alinhados
dentro das tolerâncias normalmente exigidas. Dois
destes métodos são mostrados a seguir: o método
“Face e Borda” e o de “Leituras Reversas”.
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MÉTODO FACE E BORDA
P
B
A
M
Fig. 3
B
M Fig. 4
A figura mostra uma situação em que o motor está
deslocado para a esquerda em relação a bomba,
porém na mesma altura, isto é, há somente um
desalinhamento paralelo horizontal.
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Imaginemos que o centro do eixo do motor está
deslocado 10,5 centésimos de milímetro para a
esquerda da bomba. Uma vez zerado o relógio
comparador na posição 3 horas, qual será o desvio do
ponteiro ao girarmos o eixo do motor até o relógio
atingir a posição 9 horas?
Quem não tem afinidades com o processo de
alinhamento dirá que o ponteiro marcará -0,105 mm,
o que não é verdade. Na realidade, quando a posição 9
horas é atingida, o valor encontrado no relógio é o
dobro do desvio real, isto é, 21 centésimos de
milímetro negativos, ou seja, o ponteiro gira para a
esquerda indo de zero até a posição 79 centésimos.
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Para melhor esclarecer esta passagem,
suponhamos que o eixo não tem desvio. Deste modo, se
o relógio está zerado na posição 3 horas, ao ser atingida
a posição 9 horas ele continuará marcando zero,
obviamente.
Imaginemos que o relógio está zerado na posição 3
horas e que o eixo da bomba é deslocado para a direita
0,105 mm. O relógio passa a marcar +0,105 mm. Se o
eixo do motor é girado até que o relógio atinja a posição
9 horas, a leitura será de -0,105 mm. Como vemos, um
desvio de 0,105 mm nos fornece +0,105 mm quando o
relógio está em 3 horas e -0,105 mm quando às 9. Se
mudarmos a referência, isto é, o relógio é zerado às 3
horas, os 0,105 mm aparecerão no relógio das 9 horas,
que passará a marcar -0,21 mm.
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DESVIO PARALELO VERTICAL
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CORREÇÃO DOS DESVIOS PARALELOS
- 42 - 21 0
- 21
- 63 - 42
Fig. 5 21
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Observando a figura 5 podemos concluir
que independe onde o relógio é zerado, pois
podemos obter um resultado a partir do outro.
No exemplo mostrado, o resultado quando o
relógio é zerado em 3 horas foi obtido somando-
se 21 aos valores encontrados na parte esquerda
da figura .
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OS DESVIOS ANGULARES
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ENTENDENDO O DESVIO ANGULAR VERTICAL
B
M
Fig. 6
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Ao ser girado de 12 horas para a posição 6
horas, o relógio marca um valor negativo, o que
implicaria em subir a traseira do motor ou abaixar a
dianteira. Alertamos para o fato de que se o relógio
fosse montado invertido, (como na figura 3), ou seja,
apontando para a bomba e não para o motor como na
figura 6, a leitura em 6 horas seria positiva. No caso de
desvios angulares, o quanto temos que subir ou abaixar
a traseira (ou dianteira) do motor não é o valor
registrado no relógio, mas sim, um valor proporcional,
que depende das dimensões da montagem.
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O DESVIO ANGULAR HORIZONTAL
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A CORREÇÃO DOS DESVIOS ANGULARES
P1 B
P2
2 2
P1 / F = A / ( H + F )
H
2 2
P2 / F = B / ( H + F )
Fig. 7
F
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Da figura 7 tiramos as seguintes relações:
2 2 2 2
P1 / F = A / ( H + F ) P2 / F = B / ( H + F )
onde:
P1 = desvio do pé traseiro
P2 = desvio do pé dianteiro
A = distância do pé traseiro do motor ao relógio
B = distância do pé dianteiro do motor ao relógio
F = Resultado da medição com o relógio zerado às 12
horas e girado até às 6 horas (desvio
vertical), ou zerado às 3 horas e girado até às 9 horas
(desvio horizontal.
H = diâmetro que o relógio percorre.
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Observa-se que quanto maior for H, mais
preciso é o resultado das medições. Sugere-se que H
seja igual a 1,5 vezes o diâmetro do acoplamento. A
utilização deste artifício requer que os eixos sejam
acoplados e girados simultaneamente, uma vez que as
medições não são executadas diretamente no eixo da
bomba, mas utilizando um dispositivo que é idêntico ao
que prende o relógio ao eixo do motor, mas no caso
servirá apenas como anteparo.
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O MÉTODO DE LEITURAS REVERSAS
Fig. 8
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No processo de Leituras Reversas os desvios
paralelos são determinados exatamente como no
método Face e Borda. Os desvios angulares são
calculados a partir das diferentes trajetórias elípticas
feitas pelo relógio. A figura 9 mostra como o relógio
comparador “vê” um eixo inclinado:
Fig. 9 31
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CÁLCULO DOS DESVIOS
Para o cálculo do desalinhamento imagine os
dois relógios na horizontal, isto é, o relógio que gira
solidário com o eixo do motor está na posição 3 horas, e
o que gira com o eixo da bomba na posição 9 horas.
O relógio das 3 horas marca um valor Y e o outro X.
A figura 10 mostra esta geometria, de onde são
retirados os valores dos desvios.
A
B
C
P1 P2 X
Y
Fig. 10 32
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A
B
C
P1 P2 Fig. 11
X Y
P2 = B ( X + Y ) - Y P1 = A ( X + Y ) - Y
C C
Alinhamento Grosseiro
O alinhamento grosseiro é o primeiro passo a ser dado.
Para isso usa-se um canivete de folgas e um micrômetro
externo. O alinhamento grosseiro pode também ser
executado com uma régua graduada para medir a folga
entre os acoplamentos e o paralelismo
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MOVIMENTAÇÃO DA MÁQUINA
0 0 0
-2 -2 +5 +1 +7 +3
-4 +6 +10
SAG CAMPO REAL
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Uma vez calculados os movimentos necessários
para o alinhamento do equipamento, é então iniciado o
processo de movimentação. A movimentação horizontal
é feita mediante a ajuda de “macaquinhos”. A figura
abaixo mostra um tipo de macaquinho muito popular:
macaquinho
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Quando se movimenta a dianteira do motor, um
dos lados da traseira deve estar apertado de modo que
haja uma pivotação em torno deste ponto. Na
movimentação da traseira ocorre o oposto.
Mova
Aperte
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A movimentação vertical é feita mediante a
colocação de calços.
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Normalmente os equipamentos rotativos
possuem valores de desalinhamento admissível nos
planos paralelos e angular definidos pelo fabricante.
Este desalinhamento admissível é em função de alguns
fatores, tais como:
- rotação
- torque
- temperatura de trabalho
- forma construtiva do acoplamento
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Mas, muitas vezes não possuímos em mãos esses
valores ou o manual do equipamento. Assim, podemos
usar a tabela apresentada no slide seguinte.
Essa tabela foi feita com base na experiência
com equipamentos rotativos horizontais diversos e os
valores somente são relacionados com a rotação de
trabalho.
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TABELA DE TOLERÂNCIAS
TOLERANCIAS DE DESALINHAMENTO EM mm
R
P
M ACEITÁVEL ÓTIMO ACEITÁVEL ÓTIMO
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