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Trabalho de Sociologia

NECROPOLÍTICA
Bianca Ramos, Gabriel R, Iuri,
Letícia e Maria Donati
Temas abordados:
01 02
Visão de
O que é Mbembe
Necropolítica? You can describe the topic
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04
Conclusions
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03
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Necropolítica
Necropolítica é tratada por Mbembe como política de morte que só pode
ser exercida em um estado de emergência. O autor faz uso da concepção
foucaultiana de biopoder, entendida como o poder de fazer viver e
deixar morrer, distinto do antigo poder soberano de fazer morrer e
deixar viver, agora inscrito no Estado através de um controle biológico,
subdividindo a espécie humana em grupos e subdividindo a população,
inscrevendo essas divisões no campo biológico através da cesura racial.
Continuação:
O que distingue a necropolítica da biopolítica é
exatamente o deslocamento da potencialização da
vida para potencialização da morte, própria de
estado de emergência, tais como os coloniais,
onde o exercício de governar é realizado através
do poder de matar. Se para a biopolítica a morte é
atividade possível justificada pelo racismo, na
necropolítica tem-se o racismo não como cesura,
não como algo possível, mas como incessante
presente.
Análise

Os estudos que mais se aproximam da definição de necropolítica


abordam a possibilidade de se utilizar o conceito de biopoder para
compreender a forma de governo colonial. A importância do
conceito, portanto, se faz presente justamente para compreender
aquilo que Foucault deixou escapar, o poder sobre a vida e a morte
antes dos acontecimentos da Europa do século XX. A partir deste
deslocamento se torna possível verificar como que as tecnologias
empregadas para matar foram experimentadas muito antes dos
campos de concentração nazistas, o que leva a Mbembe a afirmar
que o primeiro campo de concentração biopolítico foram
as plantations na escravidão.
Visão de
Mbembe
Quem foi Mbembe?
● Professor de História e Política e investigador no Wits Institute for
Social and Economic Research (WISER) da Universidade
Witswatervand de Joanesburgo. Nasceu nos Camarões em 1957.
● Foi professor de História nas universidades de Columbia (Nova Iorque)
e da Pensilvânia e dirigiu ainda o 
Conselho para o Desenvolvimento da Investigação em Ciências Sociais
em África
 (CODESRIA), com sede em Dakar.
● É ainda um autor conhecido, tanto pelos seus artigos nas versões em
espanhol do Le Monde Diplomatique como pelas suas contribuições
para os livros coordenados por Gilles Kepel, As políticas de Deus (A
proliferação do divino na África subsaariana); Jérôme Bindé, Para
onde vão os valores?: colóquios do século XXI (Do racismo como
prática da imaginação); Fernando López Castellano, Desenvolvimento:
Crónica de um desafio permanente (Poder, violência e acumulação) e
Okwui Enwezor, O desacolhedor. Cenas fantasma na sociedade
global (Necropolítica).
● Publicou também o influente livro A pós-colónia, ensaio sobre a
imaginação política na África contemporânea ('On the Postcolony',
2000).
Em sua visão:
● Como vimos, em certos episódios da história da
humanidade, alguns discursos políticos validaram
massacres, extermínios e regimes totalitários
modernos.
● Foi a partir da ideia de que discurso é um instrumento
de poder que Mbembe se inspirou em Foucault e foi
além. Em seu livro “Necropolítica” apontou que esses
dois conceitos são insuficientes para compreender
relações de inimizade e perseguições contemporâneas.
Como  estudioso da escravidão, da descolonização e
da negritude, relacionou o discurso e o poder de
Foucault a um  racismo de Estado presente nas
sociedades contemporâneas, que fortaleceu políticas
de morte (necropolítica).
Obrigada
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