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A disciplina, se concentra no corpo como uma máquina, e seu foco seria como se
fosse um “adestramento”, onde o indivíduo é obrigado a seguir determinadas regras
sem qualquer objeção, ser comportado e dócil. Agia nas formas de trabalho, na
extorsão de suas forças, no crescimento de sua utilidade na sociedade e entre outros.
Por exemplo no controle da forma como seu próprio corpo reage á situações no
trabalho que exerce ou situações políticas do dia a dia. (anátomo-política).
“Agora é sobre a vida e ao longo de todo o seu desenrolar que o poder estabelece
seus pontos de fixação. A morte é o limite, o momento que lhe escapa. Ela se torna o ponto
mais secreto da existência, o mais privado” (FOUCAULT, 2012, p. 151).
“As disciplinas do corpo e as regulações da população constituem os dois polos em torno dos
quais se desenvolveu a organização do poder sobre a vida. A instalação, durante a época
clássica, desta tecnologia de duas faces – anatômica e biológica –, individualmente e
especificante, voltada para os desempenhos do corpo e encarando os processos da vida,
caracteriza um poder cuja função mais elevada já não é mais matar, mas investir sobre a vida,
de cima para baixo.” (FOUCAULT, 2012, p.152).
Citado por Michel Foucault como aparato fundamental de controle e disciplina sobre
os corpos na biopolítica e, no biopoder, o racismo é o mecanismo de divisão entre
aqueles que devem viver e aqueles que são deixados para morrer. Seus agentes, são os
que personificam o conceito de biopoder a partir da biopolítica, ou seja, os grandiosos
do governo, acima disso tudo, envolvido com o capitalismo diretamente e o
manipulando. Seus meios de se chegar a isso, é por meio de discursos manipuladores
para a população à mercê desse determinado governo, e assim, não tendo escolha a
não ser acreditar no que lhe é dito. Sua tecnologia por meio de usos eletrônicos,
palestras, aparições ao vivo e entre outros, são suas formas de chegar nos indivíduos.
“A necropolítica aparece, também, no fato de que o vírus não afeta todas as pessoas de uma
maneira igual. (...) O sistema capitalista é baseado na distribuição desigual da oportunidade de
viver e de morrer”
(Joseph-Achille Mbembe)
Mbembe explica que, o termo da necropolítica, sua ideia era demonstrar as formas
pelos quais, no mundo atual, existem estruturas com o objetivo de provocar e realizar
a destruição de alguns grupos na sociedade.