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Literárias: Pentateuco
Isael Costa
Estrutura literária
Estratégia literária
Nas Microestruturas
Em cada segmento:
1. Uma figura narrativa central (Jacó, Balaão, Moisés)
2. Reúne uma audiência (imperativo: Gn 49:1; Nm 24:14; Dt 31:28)
3. E proclama (coortativo: Gn 49:1; Nm 24:14; Dt 31:28) o que
acontecerá (Gn 49:1; Nm 24:14; Dt 31:29) no “fim dos dias" (Ge
49:1;' Nm 24:14; Dt 31:29).
Implicações
• Os discursos poéticos são “escatológicos”.
• A forma final do Pentateuco é uma tentativa de revelar um
relacionamento inerente entre o passado e o futuro. Aquilo
que acontecerá ao povo de Deus. O passado é visto como
lição para o futuro.
• Os eventos passados prefiguram o futuro. Não é difícil ver
que tal hemenêutica leva a uma forma de tipologia
narrativa.
Implicações
• Foco sobre a vinda do Messias;
• Benção desde o indivíduo para as tribos Gn 49:28;
• Benção estendidas a Judá e José pressupõem o Messias;
• Cetro e a realeza messiânica de Judá,
• Expressão Siló intimamente relacionada à paz e prosperidade sugerindo qual
será a natureza do reino messiânico; ambas imagens notórias no NT para
Jesus;
• A figura de realeza em José associado ao Pastor e Pedra de Israel Gn 49:24 e
seu tratamento como nazir “consagrado, separado” termo referente a funções
reais e sacerdotais que sugerem a linhagem de realeza sacerdotal do Messias;
• O sofrimento de José v 23 pressupõe o sofrimento do Messias Servo-Sofredor;
Implicações
A’- História do dilúvio: reversão da criação; novo início; bênção divina 6.9–9.19
B’- Pecado de Noé: nudez; ver/cobrir nudez; maldição 9.20–29
C’- Descendentes do mais jovem; Jafé, filho justo 10.1–5
D’- Descendentes de Cam, filho pecaminoso 10.6–20
E’- Descendentes de Sem, filho escolhido: dez gerações de Noé a Tera 10.21-32
F’- Ruína: união rebelde (Torre de Babel) 11.1–9
G’- Breve introdução de Abraão, por meio de quem Deus abençoará a
humanidade 11.27–32
Ciclo de Abraão: padrão concêntrico
A- Genealogia de Tera 11.27–32
B- Promessa de um filho e começo da odisséia espiritual de Abraão 12.1–9
C- Abraão mente acerca de Sara; o Senhor a protege no palácio estrangeiro
12.10–20
D- Ló se estabelece em Sodoma 13.1–18
E- Abraão intercede por Sodoma e por Ló com força militar 14.1–24
F- Aliança com Abraão; anúncio de Ismael 15.1–16.16
F’- Aliança com Abraão; anúncio de Isaque 17.1–18.15
E’- Abraão intercede por Sodoma e por Ló em oração 18.16–33
D’- Ló foge de Sodoma destruída e se estabelece em Moabe 19.1–38
C’- Abraão mente acerca de Sara; Deus a protege em palácio estrangeiro 20.1–18
B’- Nascimento do filho e clímax da odisséia espiritual de Abraão 21.1–22.19
A’- Genealogia de Naor 22.20–24
Ciclo de Jacó: padrão concêntrico
A- Busca de oráculo; luta no parto; nasce Jacó 25.19–34
B- Interlúdio: Rebeca em palácio estrangeiro; pacto com estrangeiros 26.1–35
C- Jacó teme Esaú e foge 27.1–28.9
D- Mensageiros 28.10–22
E- Chegada em Harã 29.1–30
F- Esposas de Jacó são férteis 29.31–30.24
F’- Rebanhos de Jacó são férteis 30.25–43
E’- Fuga de Harã 31.1–55
D’- Mensageiros 32.1–32
C’- Jacó regressa e teme Esaú 33.1–20
B’- Interlúdio: Diná em palácio estrangeiro; pacto com estrangeiros 34.1–31
A’- Oráculo cumprido; luta em parto; Jacó se torna Israel 35.1–22
Ciclo de José: padrão concêntrico
A- Introdução: início da história de José 37.2–11
B- Jacó pranteia a “morte” de José 37.12–36
C- Interlúdio: Judá designado líder 38.1–30
D- Servidão de José no Egito 39.1–23
E- José, salvador do Egito por meio de desaprovação na corte de Faraó 40.1–41.57
F - Viagens dos irmãos ao Egito 42.1–43.34
G- Irmãos de José passam no teste de amor por ele 44.1–34
G’- José renuncia seu poder sobre os irmãos 45.1–28
F’- Migração da família para o Egito 46.1–27
E’- José, salvador da família por meio do favor da corte de Faraó 46.28–47.12
D’- Servidão dos egípcios a José 47.13–31
C’- Interlúdio: Judá abençoado como líder 48.1–49.28
B’- José pranteia a morte de Jacó 49.28–50.14
A’- Conclusão: fim da história de José 50.15–26