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NOVA NR 35

TRABALHO EM ALTURA
Conceito Básico

Considera-se trabalho em altura toda


atividade executada acima de 2,00 m (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de
queda.
Normas Aplicáveis:
Andaimes Tubulares e Suspensos (Balancins)

ABNT NBR 6494:1990 – Segurança em Andaimes


ABNT NBR 7678 – Segurança na execução de Obras e
Serviços de Construção
ABNT NBR ISO 2408:2008 – Cabos de aço para uso geral
– Requisitos Mínimos
Normas Aplicáveis:
Cadeira Suspensa

ABNT NBR 14751:2001 – EPI – Cadeira Suspensa –


Especificação e Métodos de Ensaio
ABNT NBR ISO 2408:2008 – Cabos de aço para uso geral
– Requisitos Mínimos
Normas Aplicáveis:
Acesso por Corda

ABNT NBR 15595:2008 – Acesso por Corda –


Procedimento para Aplicação do Método
ABNT NBR 15475:2007 – Acesso por Corda – Qualificação
e Certificação de pessoas
Normas Aplicáveis:
Principais Normas complementares para as diferentes
técnicas

ABNT NBR 11370:2001 – Equipamento de proteção


individual - Cinturão e talabarte de
segurança - Especificação e métodos de ensaio
ABNT NBR 14626:2001 – Equipamento de proteção
individual - Trava-queda guiado em
linha flexível - Especificação e métodos de ensaio
Normas Aplicáveis:
ABNT NBR 14628:2000 - Equipamento de proteção
individual - Trava-queda retrátil -
Especificação e método de ensaio
Normas Aplicáveis:
Normas Regulamentadoras

NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual


NR 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da Construção
NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Iindustria da Construção e Reparação Naval
NR 35 – Trabalho em Altura
Dados Estatisticos
1988 926.354 2001 282.965
Evolução do número de Acidentes de Trabalho - 1989 825.081 2002 323.879
1990 632.012 2003 325.577
Acidentes Típicos 1991 579.362 2004 375.171
1992 490.916 2005 398.613
Fonte: Anuário Estatístico da Previdência Social - 1993 374.167 2006 407.426
MPAS 1994 350.210 2007 417.036
1995 374.700 2008 441.925
Elaboração: Dieese 1996 325.870 2009 421.141
1997 347.482
Observação: Em 1994, refere-se ao período de 1998 347.738
1999 326.404
janeiro a junho. Para os anos mais recentes, os 2000 304.963
resultados são preliminares, portanto, sujeitos a
alteração
Dados Estatisticos

QUEDA 40%

MORTES 25%

Em 2011 já ocorreram mais de 700 Mil vítimas


ACIDENTES TÍPICOS
Data: 18/01/2012
Fonte: EPTV.com

Piracicaba/SP - O trabalhador Harley Van Ciriaco da Silva, de


24 anos, morreu após cair de uma altura de quatro metros,
na tarde desta quarta-feira (18), na obra da fábrica da
montadora sul-coreana Hyundai, em Piracicaba. Silva era de
uma empresa terceirizada que
presta serviço à empresa. Funcionários da empresa
Informaram que o trabalhador estava no telhado de uma
obra quando caiu. Segundo um funcionário que não quis
se identificar, os trabalhadores não usam o cinto de
proteção com gancho que é indicado neste tipo de
trabalho. Já o Corpo de Bombeiros informou que o
homem caiu de uma escada.
ACIDENTES TÍPICOS
Data: 22/03/2012
Fonte: Diário do Grande ABC

Santo André/SP - O pedreiro José Ricardo Ribeiro Lima, 49 anos,


caiu do 20º andar na Rua Manoel de Paiva, bairro Jardim, em
Santo André, por volta das 15h20 de ontem. Ele se desequilibrou
durante a instalação de vidro na sacada do apartamento, caiu
sobre uma grade no térreo e morreu na hora.
De acordo com o delegado do 4º DP (Distrito Policial), José
Rosa, o pedreiro estava prestando serviços de colocação de
piso e pintura em parceria com outro pedreiro, Adriano
Ribeiro Lima, 37.
"Fizemos a perícia para abrirmos o inquérito, mas estamos
tratando o caso como acidente de trabalho", afirma. Adriano
entrou em estado de choque após o acidente e foi levado
para o Pronto-Socorro Central para atendimento médico.
ACIDENTES TÍPICOS
Data: 11/06/2012 / Fonte: Uol

Brasília/DF- Um ajudante de carpinteiro caiu de uma laje


na tarde desta segunda-feira enquanto trabalhava na obra
do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha,
que está sendo construído para a Copa do Mundo de
2014.
O trabalhador não resistiu à queda de uma altura de 50 metros e
morreu no início da noite. Esta é a primeira
morte ocorrida em um canteiro de obras da Copa.
Um helicóptero, três viaturas do Corpo de Bombeiros e uma viatura do
Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu) foram enviados ao local, mas o homem não resistiu.
Os médicos tentaram reanimar o operário por cerca de 40 minutos.
Principais áreas com grande risco de queda

- coberturas - rampas silos / reservatórios - plataformas móveis - coletivo / individual

- torres / chaminés - galerias / tanques - pontes-rolantes / sacadas


horizontal + vertical caminhões / vagões - indústria petroquímica
OBJETIVO

ESTABELECER REQUISITOS MÍNIMOS E AS


MEDIDAS DE PROTEÇÃO, PLANEJAMENTO,
ORGANIZAÇÃO E A EXECUÇÃO SEGURA.
OBJETIVO

PROTEGER OS TRABALHADORES DOS RISCOS

DOS TRABALHOS REALIZADOS EM ALTURA

NOS ASPECTOS DA PREVENÇÃO DOS RISCOS

DE QUEDA;
APLICAÇÃO

QUALQUER TRABALHO EM ALTURA A PARTIR DE 2,0 M;

ONDE HAJA RISCO DE DE QUEDA CAPAZ DE PRODUZIR LESÃO;


RESPONSABILIDADES DO
EMPREGADOR
ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCO - AR;

ORDEM DE SERVIÇO DE SEGURANÇA – O.S.S ;

PERMISSÃO DE TRABALHO – PT

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PARA ROTINAS;

AVALIAÇÃO PRÉVIA DO LOCAL;

SUPERVISIONAR E PRESTAR INFORMAÇÕES;

PROVIDENCIAR ARQUIVAMENTO DOS DOCUMENTOS;


CAPACITAÇAO E TREINAMENTO
PROVIDENCIAR PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO;

CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE 8 HORAS;

MINISTRADO POR PESSOA COM PROFICIÊNCIA;

VALIDADE BIANUAL;

TREINAMENTO PRÁTICO;

NOVA EMPRESA, NOVO TREINAMENTO;


Análise de Riscos
A técnica de prevenção de quedas a filosofia da prevenção de quedas
de altura deve atender a uma seqüência, para os diferentes graus de
prevenção de quedas,

1- Redução do tempo de exposição ao risco: transferir o que for


possível a fim de que o serviço possa ser executado no solo, eliminado
o risco. - ex.: peças pré-montadas.
2- Impedir a queda: eliminar o risco através da concepção e
organização do trabalho na obra. - ex.: colocação de guarda-corpo.

3- limitar a queda: se a queda for impossível, deve-se recorrer a


proteções que a limitem. - ex.: redes de proteção.
4- Proteção individual: se não for possível a adoção de medidas que
reduzam o tempo de exposição, impeçam ou limitem a queda de
pessoas, deve-se recorrer a equipamentos de proteção individual. - ex.:
cinto de segurança.
ELABORAÇÃO DE ANÁLISE DE RISCO - AR

A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em


altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;

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