CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

TRABALHO DE PESQUISA II

Aluno(a).: HIGOR MAGELA ALVES DE PAULA Polo.: SETE LAGOAS

Disciplina.: Atividade.:
Trabalho de Pesquisa II Medidas de Proteção

INSTRUÇÕES.:

- Todo ambiente de trabalho deverá ser analisado e seu setor de segurança (SESMT) deverá garantir que os riscos
neles existentes estejam anulados ou minimizados de forma que não exponha a vida do trabalhador. Para tanto uma
série de medidas podem ser adotadas que compreendem desde medidas de proteção coletivas ou de forma individual,
também conhecida pelas siglas EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) e EPI (Equipamento de Proteção Individual).

- Sabendo disso vamos nessa atividade realizar uma atividade estilo jogo dos 7 erros, nas imagens em anexo você
técnico em segurança deverá buscar no ambiente da imagem erros relacionados a segurança, podendo ser ela
anulada ou minimizada através da adoção de medida(s) coletiva(s) ou individual. Deverá em cada imagem detectar:

- Qual tipo de risco considerado;

- Qual norma regulamentadora está sendo infringida, enquadre o item na norma regulamentadora que descreve a
imprudência cometida;
- Qual medida(s) deve ser adotada, sendo o uso de EPI descreva para o setor de compra informações do equipamento
o seu CA para consulta;
- Poderá o aluno(a) indicar outras fontes técnicas de informação (NBR, OSHA, NHO etc.);

Quanto mais bem elaborado for o relatório (rico em detalhes) maior a possibilidade de obter nota melhor.

- As questões ortográficas serão analisadas e serão levadas em conta na correção da atividade.

- O arquivo deverá ser enviado no Formato PDF. e posteriormente anexado com nome: “TRABALHO DE PESQUISA
II – NOME DO ALUNO”.

LEMBRE – SE DE PREEENCHER O CABEÇALHO DESSA FOLHA E ELA SER A PRIMERA PÁGINA DE SEU
TRABALHO

BOA SORTE !

IMAGEM 1 IMAGEM 2

1
IMAGEM 3 – Limpeza de Fossa Séptica IMAGEM 4 – Uso de serra circular em corte com metal

IMAGEM 5 IMAGEM 6

IMAGEM 7 IMAGEM 8 – Maquina modeladora panificadora

2
 IMAGEM 9 – Tornearia Mecânica IMAGEM 10 – Impermeabilização de Cisterna

IMAGEM 1 – Lixamento de parede precedido de solo em desnível (escadas).

Nesta situação evidenciada na imagem 1, podemos observar situações de riscos aparentes e

inclusive atitude imprudente por parte dos trabalhados além de infringir as Normas
Regulamentadoras. Conforme a classificação de riscos estabelecida na NR9 podemos
observar o risco de Acidente (queda devido ao arranjo físico inadequado), Risco Químico
(poeira resultante do processo de lixamento) e o Risco Ergonômico (devido postura
inadequada, esforço repetitivo e ferramentas inadequadas).
No Risco de Queda associado ao uso de escada em desnível poderíamos destacar o
descumprimento da NR 35 Trabalho em Altura e em seu anexo III no i tem 4 que discorre
sobre escadas Individuais Portáteis e define os parâmetros para a realização da atividade com
esse equipamento.

As escadas podem ser perigosas, elas oferecem desde pequenos riscos como escoriações até
quedas com graves consequências dependente da altura ou condições em que se encontram.
Para qualquer atividade a ser realizada acima do nível do chão é preciso utilizar equipamentos
adequados. Sendo assim, deve se evitar qualquer improvisação.
A NR 35 em seu anexo III no item 2 sobre escada e no item 2.1 A seleção das escadas
individuais como meio de acesso e local de trabalho em altura deve ser precedida de análise
de risco. e prossegue no item 2.1.1 A análise de risco deve considerar:

a – se uma de terminada tarefa pode ser realizada com segurança a partir de uma escada ou
deve ser utilizado outro meio.
b – que o tipo de escada e suas características sejam adequados ao acesso ou à tarefa que será
realizada “.

A mesma norma em seu item 2.3 As escadas individuais devem atender a um dos seguintes
requisitos:

3
a – ser certificada;
b – ser fabricada em conformidade co m as normas técnicas nacionais vigentes sob
responsabilidade do profissional legalmente habilitado;
c – ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as normas
técnicas nacionais vigentes.
Na execução desta atividade poderíamos recomendar a compra de Escada do tipo Extensiva
com base na NR35 no item 1.3.1.1 – As escadas de encosto podem ser com comprimento fixo
ou extensíveis; e substituir pela escada que está sendo utilizada do tipo articulada. Cabe
ressaltar ao setor de compra para se atentar para as determinações dos itens 2.4 e 2.4.2 sobre
os requisitos mínimos de segurança do equipamento e as marcações técnicas exigidas pelos
itens para compra.

Com relação a segurança individual na atividade executada a norma na NR35 refere no item
2.6 – As escadas, quando utilizadas como local de trabalho em altura superior a dois metros,
devem dispor de sistema de proteção contra quedas. Nessa situação poderíamos recomendar o
uso de Cinturão de segurança com Trava Quedas, de CA N°3519, aprovado para a proteção
do usuário contra riscos de quedas nos trabalhos em altura.

No Risco Químico devido ao processo de lixamento existe a formação de poeiras químicas

derivado do lixamento. Pode se observar a presença deste risco mencionado na NR15
Atividades e operações Insalubres, onde são consideradas atividades ou operações insalubres
as que se desenvolvem: a) acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos nºs 1, 2, 3, 5,
11 e 12 da NR-15; b) nas atividades mencionadas nos Anexos nºs 6, 13 e 14 da NR-15,
especificamente no Anexo n°13 Agentes Químicos desta mesma normativa.

Observa-se ainda o descumprimento da NR6 em seu item 6.1. Para os fins de aplicação desta
Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Conforme o item 6.3 a
empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, o que não acontece no momento da
atividade a ser executada.

A normatização prevê que os equipamentos sejam fornecidos de forma gratuita para todos os
funcionários que desempenhem suas atividades no local em que seu uso é obrigatório,
conforme o ramo específico de atuação. É necessário que os equipamentos sejam mantidos
em boas condições de uso, assim como devem ter uma certificação de aprovação (CA) pelo
órgão responsável. É de responsabilidade da empresa garantir que os colaboradores da
empresa utilizem de forma adequada os equipamentos de segurança.

4
Conforme previsto na NR6 anexo III Lista de Equipamentos de Proteção Indi vidual
poderíamos recomendar para setor de compras EPI para proteção do rosto(vias aéreas
superiores) sendo indicado mascara respiratória modelo KSN com registro na ANVISA e CA
8357. E EPI para proteção dos membros superiores como luvas para proteção contra agentes
químicos, que possam ser absorvidos via cutânea. Luva de segurança confeccionada em
borracha nitrílica, clorinada, com ou sem revestimento interno, antiderrapante na palma, face
palmar dos dedos e pontas dos dedos, sendo indicada a compra de luva supermix látex
neopreme super safety, CA33333.

Poderíamos incluir proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas volantes com
os Óculos de Segurança de CA 15649.
No Risco Ergonômico observado na atividade sendo executa observa se uma discordância
com os itens 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam
a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, e 17.1.1.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e
descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de
trabalho, e à própria organização do trabalho.
Discordância com o item 17.4. Equipamentos dos postos de trabalho onde no item 17.4.1.
Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. E
prossegue reforçando a necessidade destes no item 17.6.1. A organização do trabalho deve ser
adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser
executado, indicando no item 17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve
levar em consideração, no mínimo:

a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.

Diante do exposto acima poderíamos recomendar o item nº 17.1.2. Para avaliar a adaptação
das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo,
as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

Outra NR em conflito nessa situação seria NR26 - Sinalização de segurança, que nos versa
nos itens 26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes; e 26.1.2. As cores utilizadas
nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de segurança, delimitar áreas,
identificar tubulações empregadas para a condução de líquidos e gases e advertir contra
riscos, devem atender ao disposto nas normas técnicas oficiais; onde não se observa a
presença destas normativas em relação ao isolamento da área contra terceiro que circulam

5
pelo local quanto na sinalização da atividade sendo executada. Poderia ser utilizado para
delimitar a área da atividade com cones e fita zebrada sinalizando adequadamente o local.

IMAGEM 2 – Realização de Escavação

Alguns acidentes mais graves na indústria da construção estão ligados às atividades de

escavação. As empresas do setor têm buscado cada vez mais informações e ferramentas que
possam apoiá-las no gerenciamento desse tipo de risco, diminuindo ocorrências indesejadas e
afastamentos nos canteiros de obras.
Na imagem referida em questão podemos observar conforme a NR9 Classificação de Risco a
presença do Risco Físico(devido ao ruído de máquinas e equipamentos e vibrações envolvida
no processo de escavação em rochas), o Risco de Acidentes(devido ao deficiente escoramento
de estruturas presente na imagem e atividade desenvolvida).
As atividades de escavação na indústria da construção devem atender aos requisitos legais da
Norma Regulamentadora 18 (NR 18) – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção, Ministério do Trabalho, e, quando aplicáveis, as demais normas
regulamentadoras e técnicas como NBR 9061 Segurança de Escavação a céu aberto.
Observa se a desconformidade com a NR18 no item 18.6.1. A área de trabalho deve ser
previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas,
equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de
comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços; e com a NBR 9061 em
seu item 5.7.1 O projeto de escavações deve adotar fatores de segurança, globais ou parciais,
compatíveis em cada fase de seu desenvolvimento; não sendo observado na atividade sendo
executada, pois o risco de queda da rocha instavelmente escorada coloca em risco o
colaborador.
Neste caso podemos citar como medida de controle deste Risco realizar escoramento de
acordo com projeto elaborado por profissional qualificado indo de encontro com a NR18 item
18.6.20.1:

Toda escavação somente pode ser iniciada com a liberação e autorização do Engenheiro
responsável pela execução da fundação.
Para o Risco de Acidente devido queda podemos verificar discordância a NR18 item 18.6.12.
Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter
sinalização de advertência permanente; não sendo conclusiva a análise deste item pois a
imagem não define este requisito, mas resolvi mencionar devido a importância da
Sinalização. Ao observar a imagem pode se concluir que “aparentemente” o colaborador já
está em uso dos Equipamento de Proteção Individual, não sendo recomendado nenhuma
medida neste caso.

IMAGEM 3 – Limpeza de Fossa Séptica

A fossa séptica é um sistema primário de tratamento de esgoto comum em áreas em que a

tubulação de saneamento básico não chega, como em propriedades rurais, afastadas das
grandes cidades. Ela faz a divisão dos resíduos sólidos e transforma os materiais nocivos do
6
esgoto em um composto menos agressivo ao meio ambiente. Para que funcione corretamente
e não transmita doenças, ela precisa de manutenção e limpeza periódica. Uma limpeza de
fossa séptica deve ser feita no mínimo uma vez por ano, mas depende de fatores como o seu
tamanho, número de pessoas que usam, etc. O ideal é que esse trabalho seja realizado por
uma desentupidora especializada, e por profissionais experientes, para que não corra o risco
de se contaminar no processo. Mas imaginando a situação hipotética levantada podemos
observar várias discordâncias com a legislação do Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho.
Na atividade mencionada de limpeza de fossa séptica podemos observar na análise de risco
conforme sugere NR9 Classificação dos Riscos a presença dos Riscos Físicos(umidade e
calor), Risco Químico(gases como Metano e Sulfidríaco), Risco Biológico(Vírus, Bactérias,
Fungos), Risco Ergonômico(esforço físico) e ainda o Risco de Acidente(explosão, animais
peçonhentos, quedas em mesmo nível). No Risco Físico relacionado ao calor podemos
observar a discordância com o item 2.1 NR9 O empregador deve adotar medidas de
prevenção, de modo que a exposição ocupacional ao calor não cause efeitos adversos à saúde
do trabalhador; situação não observada na imagem referida.
Já para o Risco Físico relacionado com a Umidade observa se a discordância com o item 1 N
R 15 Anexo X As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados,
com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão
consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

Ambos os Riscos se encontram em desconformidade com NR6 nos itens 6.1 Para os fins de
aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamento de Proteção
Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho e
prossegue no item 6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual,
todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou
mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho. Como observado na atividade o indivíduo não possui esses
equipamentos mencionados em legislação indo em conflito com a lei.

No Risco Químico observa se a infração com relação a NR15 Anexo XI Agentes Químicos
cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e Inspeção no local de trabalho,
quantificando estes limites de gases no ambiente de trabalho.

Na presença do Risco Ergonômico podemos citar a NR17 os itens 17.1 Esta Norma
Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente, e 17.1.1 As condições de trabalho
incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho não estando em conformidade com a legislação.

No Risco Biológico podemos encontrar a desconformidade com a NR15 anexo XIV Agentes
Biológicos que definem as atividades com contaminantes e classificam ao grau de
insalubridade a esses trabalhadores expostos a esses riscos. Seguindo a desconformidade na
atividade executada, a NR32 itens 2.4.6 Todos trabalhadores com possibilidade de exposição
7
a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de
conforto e item 2.4.6.1 A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado;
corroboram com essa perspectiva de infração. Percebe se ainda o descumprimento da NR32
item 2.4.10 Em todo local onde exista a possibilidade de exposição à agentes biológicos,
devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das
rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças
relacionadas ao trabalho; concluindo claramente que o descumprimento da NR em questão,
pois um colaborador ciente dos riscos não deve e não pode se expor desta forma, observando-
se o não cumprimento deste item.

Mediante os Riscos levantados poderia se adotar medidas como Equipamentos de Proteção

Coletiva(EPC), Medidas Administrativas e Equipamentos de Proteção Individual(EPIs) para
cada risco identificado. Essas medidas de controle, porém, não podem ser adotadas de
qualquer jeito, sem critérios. Existe uma ordem de prioridade que deve ser seguida. E essa
hierarquia está estabelecida, na nossa legislação, pelo item 1.4.1, “g”,da NR1.

Como medida de proteção coletiva neste caso em específico a adoção de detector de gás
portátil para o Risco Químico uma vez que a fossa pode conter acumulo de gases tóxicos.
Medidas Administrativas neste caso poderiam substituir a utilização do detector de gases,
sendo uma delas abrir a fossa uns 10 minutos, por exemplo, para diminuir o contato com os
possíveis gases acumulados na fossa. A sinalização com cones e fita zebrada auxilia na
sinalização da área da fossa a ser limpa quando por pessoa individual evitando acidentes com
pessoas estranhas a tarefa a ser executada.

Já no item 1.5.5.1.2 da NR1 diz que quando comprovada pela organização a inviabilidade
técnica da adoção de medidas de proteção co letiva, ou quando estas não forem suficientes ou
encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a
seguinte hierarquia:

a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

b) utilização de equipamentos de proteção individual – EPI.

Conforme NR6 no item 6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção

Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado
contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho e prossegue no item 6.4 Atendidas as
peculiaridades de cada atividade profissional, o empregador deve fornecer aos trabalhadores
os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.
Para Proteção dos Olhos do Usuário contra impacto de partículas volantes, Óculos de
segurança constituídos de armação e visor em uma única peça de policarbonato de CA 9722.
Para proteção das Vias Aéreas do usuário Respirador purificador de ar tipo peça semifacial
filtrante para partículas de CA38503. Para proteção do Tronco, Membros Superiores e
Membros Inferiores do usuário contra riscos de origem química, contra umidade proveniente
de precipitação pluviométrica e contra umidade proveniente de operações com uso de água
Macacão de segurança forrado com membrana respirável, mangas longas, fechamento frontal
de Ca 33632.
Para a proteção das Mãos do usuário contra umidade proveniente do uso com água Luva de
8
segurança confeccionada em borracha natural com flocos de algodão na parte interna.
Para proteção dos Pés do usuário contra Umidade e Risco biológico Calçado ocupacional de
uso profissional, tipo bota PVC, cano curto, impermeável de CA35991.

IMAGEM 4 – USO DE SERRA CIRCULAR EM CORTE COM METAL

A utilização da serra circular em bancada em obras é bastante comum, com isso é visto
inúmeras histórias de acidentes de trabalho com ela. Utilizando as dicas e especificações
necessárias, os acidentes gerados são reduzidos consideravelmente.
A NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos é bem clara no item 12.3,
ao determinar que o empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho capazes de
garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A Serra circular é um disco ou uma
lâmina de metal utilizado para cortar madeira ou outros materiais, onde a lâmina é uma parte
afiada cortante, que é capaz de causar lesões cortantes sérias, se não manuseada com cuidado
e atenção.

Na identificação dos riscos em máquina de Serra Circular conforme NR9 item 9.1.5 Para
efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador;
observou-se Risco Físico caracterizado pelo Ruído ambiental, Risco Químico pela projeção
de partículas e poeiras, pelos abrasões, Risco de Acidentes por choque elétrico, de
amputações e cortes, pancada por objetos e Risco Ergonômico por postura inadequada e
movimentos repetitivos. A NR12 no item 12.106 Para fins de aplicação desta Norma, devem
ser considerados os seguintes riscos adicionais:

a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado

sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou integridade física dos
trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas;
b)radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de substâncias
radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas;
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física dos
trabalhadores;
d)vibrações;
e)ruído;
f)calor;
g)combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo
contato com a pele; vem para fortalecer nessa classificação dos riscos.

Após verificado os tipos de riscos nessa atividade podemos observar a discordância com NR6
item 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento; situação que diverge com a lei
trabalhista uma vez que o colaborador nessa atividade esta desprovido de qualquer
equipamento considerado de segurança e segue no item 6.4 Atendidas as peculiaridades de
cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer
aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.
Observa se desconformidade com NR12 no item 12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus
9
anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para
garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para
a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas,
sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR
aprovadas pela Portaria nº3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na
ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis. Seguindo nesse contexto a
mesma NR12 no seu item 12.14 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos de
vem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque
elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes o que aparentemente não procede na
imagem.

Observa se o descumprimento do item 12.48 As máquinas e equipamentos que ofereçam risco

de ruptura de suas partes, projeção de materiais, partículas ou substâncias, devem possuir
proteções que garantam a saúde e a segurança dos trabalhadores. A norma não cita neste item
quais maneiras de resguardar o colaborador nessa situação, mas a NR6 Equipamentos de
Proteção Individual ressalva este item com riqueza de detalhes.

O item 12.62 As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal forma que todo
o cabo de acionamento seja visível a partir da posição de desacionamento da parada de
emergência; item que num primeiro momento não me parece ser condizente com o solicitado
em normativa.
Com relação a sinalização o item 12.116.1 A sinalização de segurança compreende a
utilização de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de
comunicação de mesma eficácia; não sendo observado este requisito previsto na norma e
segue no item 12.117 A sinalização de segurança deve:

a)ficar destacada na máquina ou equipamento;

b)ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão; dando os parâmetros para adequação

Ainda com relação ao descumprimento das Normas Trabalhistas observa se o não

cumprimento do item 12.130.1 Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as
únicas medidas de proteção adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados
complementos e não substitutos das medidas de proteção coletivas necessárias para a garantia
da segurança e saúde dos trabalhadores; onde o item cita a necessidade de procedimentos de
trabalho não sendo conclusivo a adequação a este item e complementa no item 12.131 Ao
início de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou equipamento, o
operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de operacionalidade e segurança e, se
constatadas anormalidades que afetem a segurança, as atividades de vem ser interrompidas,
com a comunicação ao superior hierárquico; item de fundamental importância visando
aumentar os níveis de segurança na atividade a ser executada, não sendo conclusiva a
observância do cumprimento desse item fundamental.

Finalizando o enquadramento das irregularidades podemos ainda observar o item 12.138 A

capacitação deve:

a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;

10
b) ser realizada sem ônus para o trabalhador;
b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador;
c) ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com
segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas diárias e realizada durante o horário
normal de trabalho;
d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta Norma; e
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com
supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela adequação do
conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados;
claramente se observa a discordância com a legislação pois a normativa é bem clara e
específica com relação a orientação e treinamento desse profissionais antes do início de suas
funções, objetivando orientações sobre os riscos dos equipamentos e a não exposição nessas
situações onde visivelmente acompanha riscos e claramente observa se falta de orientação a
esse colaborador se colocando a exposição dos riscos sem as devidas proteções.

Objetivando minimizar os riscos levantados poderíamos recomendar para essa atividade, uma
vez esgotadas as medidas administrativas e coletivas, o uso de EPIs conforme NR6
Equipamentos de Proteção Individual em seu anexo I.
Segundo Anexo I Nr6 item B – EPI para proteção dos olhos e face recomenda se o uso de
Protetor Facial do tipo Máscara de Solda com visor fixo para proteção do usuário contra
impactos de partículas volantes, soldagem e processos similares(serra com corte em metal),
de CA 5964.
Para proteção contra Ruído excessivo seguimos o mesmo Anexo no item C.1 Protetores
Auditivos poderíamos indicar Protetor auditivo do tipo inserção pré-moldado, de silicone na
cor laranja, com cordão e tamanho único e CA 5745.

O item E do referido anexo menciona a proteção do Tronco sendo indicado Vestimenta de

segurança tipo avental confeccionado em raspa, ajuste em tiras de raspa e fivelas no pescoço e
cintura, sem emenda, costurado com linha de aramida para proteção do tronco contra agentes
térmicos, agentes abrasivos, de CA 37475.
No item F EPI para proteção dos membros superiores sugerimos o i tem F.1 Luvas que pode
ser Luva de segurança confeccionada em raspa, reforço interno em raspa na palma e dedos,
para proteção das mãos do usuário contra agentes abrasivos de CA 31953. No item F.3
Manga poderíamos recomendar Manga de segurança confeccionada em tecido para-aramida
grafatex, com elástico e velcro para ajuste para proteção do usuário de braço e antebraço
contra agentes abrasivos com CA 9661.
No item G.3 Perneiras contra agente abrasivo podemos recomendar Perneira de segurança,
confeccionada em material sintético, três talas em polietileno, metatarso em material sintético
com CA 14750.
O item G.1 Calçados refere proteção dos pés contra agentes abrasivos podendo ser do tipo
Calçado ocupacional de uso profissional, tipo bota, fechamento em cadarço, confeccionado
em couro curtido ao cromo, palmilha de montagem em material sintético montada pelo
sistema strobel, com biqueira para conformação, solado de borracha condutiva antiderrapante,
com sistema de absorção de energia na região do salto, resistente ao óleo combustível com
CA 34466.
No item H Proteção do corpo inteiro podemos indicar o item H.1 Macacão que pode ser
recomendado Macacão de segurança confeccionado em Texion® L, forrado com tecido de

11
algodão antichamas, fechamento frontal, elástico na cintura, bolsos, gola padre com ajuste,
pernas e mangas ajustadas com elástico.
Neste caso poderia o setor de compra decidir na Proteção do corpo inteiro ou por partes
corporais no caso dos membros superiores e inferiores separados ou optar pelo Macacão que
fornece a mesma proteção de forma conjugada. Para esta decisão deve se levar em conta o
tempo que o usuário fica exposto a esses riscos ao qual os EPIs vem para amenizar.

IMAGEM 5 – Transporte de Materiais em obra de Canalização

Na imagem referida podemos observar uma obra de canalização com transporte de materiais
onde chama a atenção para a imprudência do colaborador que está se colocando em risco ao
subir e permanecer na estrutura para deslocamento exclusivo de materiais indo em desacordo
com as Normas Regulamentadoras do Trabalho. Na minha interpretação pessoal pois a
imagem não é totalmente conclusiva, considerei que o colaborador que esta “sentado” sobre o
material a ser transportado, me levou a deduzir que pelo Equipamento de içamento
inadequado o mesmo colaborador tentar “equilibrar” o peso da matéria a ser transportada pela
deficiência do equipamento adequado de içamento aumentando os riscos, além dos que já
possui a atividades em si.
Na classificação de risco proposta pela NR9 podemos averiguar exposição ao Risco
Físico(insolação devido exposição a radiação do sol), Risco Ergonômico(esforço físico
repetitivo) e o Risco de acidentes(devido a estrutura de trabalho inadequada).
Com relação ao Risco Físico observa se a discordância com NR 6 Equipamentos de Proteção
Individual no item 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora-NR,
considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho; visivelmente estampada na imagem a ausência de todos estes
fundamentais equipamentos para minimizar os efeitos da atividade, além de desrespeitar o
Anexo I da referida norma, uma vez que existe a exposição a radiação não ionizante (o sol),
que pode causar insolação nos colaboradores envolvidos na tarefa em execução.
No Risco Ergonômico encontramos a discordância com a NR17 no item 17.1. Esta Norma
Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente; sendo necessário o cumprimento da
NR17 no item 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do
trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme
estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

No Risco de Acidentes pela estrutura de trabalho deficiente, encontramos a contraposição da

atividade sendo executada com a NR11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais no item 11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de
materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta carga, pontes
rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes, transportadores de diferentes tipos,
serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho; não sendo
adequada a atividade a legislação, e segue no item 2.6.1.1 Os cabos de aço, cintas, correntes e
outros acessórios devem estar devidamente dimensionados, de acordo com as características
das cargas a serem movimentadas; segundo este item fica clara a importância da adequação
12
dos equipamentos corretos para cada atividade a ser executada para evitar este tipo de
situação onde o colaborador se coloca em risco, desnecessário, na atividade, por não atender a
legislação, vindo de encontro com a mesma norma citada no item 4.1.1.1 As movimentações
de cargas devem seguir instruções definidas em procedimentos específicos para cada tipo de
carga, objetivando a segurança da operação para pessoas e materiais. Na tentativa de
minimizar ou atenuar os eventos acima levantados, poderíamos citar como Medida
Administrativa uma nova avaliação por Profissional Habilitado em Segurança e Saúde no
Trabalho uma nova Análise Preliminar de Riscos e definir equipamentos mais seguros que
contemplem todo o material a ser içado e não exijam dos colaboradores situações assim como
a descrita acima para realizar a atividade. Como medida Administrativa poderíamos citar o
redirecionamento do trabalho para ser executado em horário que o sol esteja mais ameno.
Poderíamos recomendar como medida de segurança coletiva a compra de protetor solar com
fator UVB/UVA para proteção da radiação solar com repelente e evitar insolação dos
colaborados e até casos mais severos de desidratação.
E por fim poderíamos recomendar EPIs para a execução da atividade na tentativa de
minimizar suas consequências. Apesar de camisa contra raios UV não ser considerada um EPI
indicaria para esta atividade por proteger a pele contra essas irradiações e uso é pessoal e
intransferível.

IMAGEM 6 – Transporte de Materiais com Empilhadeira

Os colaboradores que trabalham com essas máquinas lidam com um veículo de grande
utilidade na rotina de uma empresa. É importante que ele esteja bem treinado, pois opera uma
máquina de custo e manutenção elevados. As empilhadeiras transportam, empilham e
desempilham mercadorias e existem diversos modelos e capacidades de carga disponíveis no
mercado.
Nas fábricas e empresas, a s empilhadeiras mais usadas são as de combustão em gás de
petróleo liquefeito (GLP) e as elétricas. Possuem capacidade de carga que vão de 1.000 kg a
16.000 kg, e de 2 até mais de 14 metros.
A Norma Regulamentadora 11 versa sobre o transporte, movimentação, armazenagem e
manuseio de materiais e a NR 12 também discorre sobre medidas para que a condução de
máquinas como empilhadeiras seja feita de maneira segura.
Conforme a Classificação de Riscos da Nr9 podemos identificar nesta atividade Risco de
Acidente(por tombamentos, quedas de materiais, atropelamentos) e o Risco
Ergonômico(postura inadequada), Risco Físico(Ruído e Vibrações pelo Manuseio de
Veículo). Nessa imagem claramente se observa muita imprudência ao realizar a atividade
indo em discordância com a legislação.
A NR11 estabelece no i tem 11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível,
a carga máxima de trabalho permitida; sendo claramente identificada a desconformidade com
este item fundamental para evitar acidentes graves como este que observa se na imagem.
Prosseguindo a análise da situação incluo a NR12 que estabelece no item 12.5-A Cabe aos
trabalhadores:
a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação,
alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação,
desmonte e descarte das máquinas e equipamentos; Neste item destaco e chamo a atenção
para a responsabilidade do Colaborador Habilitado para tal atividade as suas
responsabilidades perante a máquina que opera, não sendo permitido a situação vivenciada
13
acima. Uma vez, o colaborador envolvido com Segurança do Trabalho, uma segurança ativa e
presente na empresa consegue se engajar e perceber as suas responsabilidades com a temática
Segurança no Trabalho, sendo necessárias atitudes participativas do colaborador.
Ainda pensando nessa situação a NR12 no item 12.90 É proibida a permanência e a
circulação de pessoas sobre partes em movimento, ou que possam ficar em movimento, dos
transportadores de materiais, quando não projetadas para essas finalidades; proibindo de
qualquer forma a situação acima vista.
Para finalizar observa-se este requisito na NR12 no item 12.146 Os operadores de máquinas
autopropelidas devem portar cartão de identificação, com nome, função e fotografia em local
visível, renovado com periodicidade máxima de um ano mediante exame médico, conforme
disposições constantes das NR-7 e NR-11; não sendo conclusivo a observância deste item.
A mesma NR12 no seu Anexo II estabelece os conteúdos programáticos para os cursos de
capacitação dos colaboradores para esta função para atender a legislação.
Nesta situação poderíamos citar medidas Administrativas de caráter Preventivo devido ao
acidente, como uma nova reciclagem do profissional que estava habilitado para a função,
sendo notável a imprudência por parte do colaborador, que precisa novamente ser treinado
para realizar e desempenhar suas atividades com excelência dentro das normas que regem o
trabalho, preservando a sua integridade física, de seus colegas e saúde da empresa como um
todo. Para o Risco Físico devido barulho do motor de empilhadeira o operador devera utilizar
Epi para Proteção auditiva do tipo inserção pré-moldado, de silicone na cor laranja, com
cordão e tamanho único, de CA 5745. Para o mesmo Risco devido Vibração recomenda se o
cumprimento da NR17 sobre medidas de conforto no trabalho e assento dos maquinários.
Visando minimizar o Risco Ergonômico recomenda se Análise Ergonômica do Trabalho
conforme NR17.

IMAGEM 7 – Transporte manual de Cargas

Na imagem referida podemos observar atividades relacionada com transporte, movimentação

ou levantamento de mercadorias/cargas. Segundo NR17 17.1. Esta Norma Regulamentadora
visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente; e segue relatando no i tem 17.1.1. As condições
de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e
à própria organização do trabalho.

A própria NR17 faz a definição de Transporte Manual no item 17.2.1.1Transporte manual de

cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só
trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
Podemos observar nesta atividade o Risco Ergonômico na atividade em questão indo em
discordância com o item 17.1.2 Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise
ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho,
conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
Consideramos como uma medida para conter ou amenizar o Risco Ergonômico a própria
NR17 no item 17.1.2 sobre Análise Ergonômica do Trabalho onde ira através de uma
minuciosa Análise definir os padrões de segurança. Poderia incluir para este Risco a Cinta
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Lombar Ergonômica que auxiliará com relação a movimentação de cargas e a postura correta
a fim de evitar doenças ocupacionais. Este produto seria de uso individual mas não possui CA
por não se tratar de um EPI conforme NR6.

IMAGEM 8 – Máquina modeladora panificadora

No passar dos anos o índice de crescimento de empresas do setor de panificação e confeitaria

vem crescendo gradativamente. Consequentemente a geração de mais empregos e a demanda
por produtos melhores e diferenciados aumentaram e requerem a utilização de máquinas e
equipamentos para a produção dos mesmos, estes que sem o devido treinamento de operação
podem ocasionar acidentes.
A NR12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos em seu Anexo VI –
Máquinas para Panificação e Confeitaria estabelece em seu item 1 os requisitos específicos de
segurança para máquinas de panificação e confeitaria, a saber: amassadeiras, batedeiras,
cilindros, modeladoras, laminadoras, fatiadoras para pães e moinho para farinha de rosca.
Conforme Classificação de Riscos constante na NR9 observamos o Risco Físico(Ruído),
Risco de Acidentes(Esmagamento) e o Risco Ergonômico(devido a postura em pé).
Segundo a NR15 Atividades e Operações Insalubres no Anexo I – Limites de Tolerância para
Ruído no item 2 Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis
(dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e
circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador; sendo inconclusivo a determinação do cumprimento deste item resolvi mencioná-
lo devido seu preocupante impacto na saúde dos colaboradores.
O Risco de Acidente nesta atividade esta relacionado com a máquina modeladora
panificadora e esmagamento de membros superiores devido a dinâmica da atividade e o
equipamento envolvido.
Com relação a este Risco observa se a discordância com a NR12 Segurança em Maquinas e
Equipamentos em seu anexo VI – Máquinas para Panificação e Confeitaria no item 6
Modeladoras em seu subitem 6.3 As modeladoras devem possuir, no mínimo, um botão de
parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma
Regulamentadora; claramente não sendo observada este dispositivo entrando em conflito com
a referida norma. Seguindo na adequação da máquina em questão o anexo da Norma refere a
necessidade de proteção das partes móveis sendo contemplado no item 6.2.1 O acesso à zona
perigosa dos rolos para alimentação por meio da correia modeladora transportadora deve
possuir proteção móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo
canal, monitorada por uma interface de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus
subitens desta Norma Regulamentadora; claramente não observado levando a infração e
exigindo adequação o mais rápido possível para evitar acidentes maiores e até mesmo
autuação por parte da fiscalização do Trabalho.
No Risco Ergonômico encontramos respaldo na NR17 no item 17.1. Esta Norma
Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente; através do item 17.1.2 Para avaliar a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores,
cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no
mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora;
devendo nesta avaliação considerar os riscos e as medidas para contenção deste riscos.
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IMAGEM 9 – Tornearia Mecânica

Na operação do torno mecânico convencional, os membros superiores, como mãos e braços,

são os que possuem maior interação com a máquina, estando, deste modo, mais propensos a
acidentes. Segundo Ministério da Previdência Social, mais de 80% dos acidentes envolvem as
mãos e punhos.
Na imagem referida e atividade de Tornearia Mecânica conforme NR9 Classificação de
Riscos podemos identificar Risco Físico(Ruído, Vibração), Risco de Acidentes(Exposição das
Vestimentas e dos Membros Superiores e Tronco ao movimento de rotação da placa,
Deficiência de Iluminação, Exposição ao arremesso de cavaco da máquina, Queimaduras por
superfície aquecida das peças metálicas, Arranjo Físico e Instalações Inadequadas), Risco
Químico(por óleos e graxas da máquina).
Em face a alusão da imagem analisada a discordância com a NR12 item 12.1 Esta Norma
Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e
de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação,
importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades
econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras
– NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e,
na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis; não sendo observado
esta disposição na imagem, pois a máquina em questão necessita ajustes conforme a NR12
Segurança em Máquinas e Equipamentos. E prossegue a discordância com o item 12.38 As
zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança,
caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados,
que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores; não sendo observado
este requisito de segurança na máquina pois existem alguns componentes do Torno que
deveriam estar protegido para evitar acidentes como a proteção da árvore e da placa de
fixação da peça no Torno Mecânico pois esta é uma das partes de mais contato com as mãos
do operador. O item 12.56 As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de
parada de emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e
existentes; não sendo observado na imagem este item fundamental exigido pela NR12. A
desconformidade segue com a NR6 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma
Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho; sendo visivelmente
infringida de forma irresponsável pelo colaborador, pois o mesmo realiza a atividade sem
nenhum Equipamento Individual de Proteção contra os riscos envolvidos na atividade e
prossegue no entendimento da responsabilidade do empregado com relação ao EPI no item
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento e com o item 6.4 Atendidas as
peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o
empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no
ANEXO I desta NR.
Conforme Anexo I da NR6 poderíamos citar os EPIs para proteção da audição com Protetor
auditivo do tipo inserção pré-moldado, de silicone na cor laranja, com cordão e tamanho
único de CA5745 ou Protetor auditivo, do tipo concha, constituído por duas conchas em
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plásticos, apresentando almofadas de espuma e m suas laterais e em seu interior com CA
14235. Para proteção dos olhos com Óculos de segurança constituídos de arco de material
plástico preto com um pino central e uma fenda em cada extremidade, utilizados para o
encaixe de um visor de policarbonato, de CA 9722. Para proteção respiratória devido ao
processo de trabalho Respirador purificador de ar tipo peça semifacial filtrante para partículas
classes PFF1 (S), formato dobrável, com válvula de exalação de CA 40764. Para proteção do
Tronco, Membros Superiores e Inferiores Avental de segurança confeccionado em vaqueta ou
raspa no tórax, mangas e parte inferior (pernas), fechamento em velcro ou elástico nas costas
de CA 32591.

IMAGEM 10 – Impermeabilização de Cisterna

Vem de uma cultura milenar de armazenar a água da chuva ou água de poço e m uma caixa
d'água que recebe o nome de cisterna.
A água da chuva é captada por calhas e dutos do telhado e/ou pisos enchendo a cisterna. Essa
pode ser usada para irrigar e lavar, recomenda-se fazer um tratamento para poder ingerir a
água da chuva devido ha alguns poluentes que ela tem contato na atmosfera.
O procedimento de impermeabilização tem por objetivo tornar o material impermeável. Isto é,
impedir que à água, a umidade, dentre outros possam penetrar e causar danos.
Os processos de impermeabilização são mais comuns em lajes, terraços e piscinas visto que
estão continuamente expostos aos fatores climáticos.

Nessa atividade analisada conforme NR9 Classificação de Riscos podemos identificar a

presença do Risco Químico(devido a poeira, gases e vapores dos materiais), Risco
Físico(calor e umidade) e Risco de Acidentes(pela atividade de içamento, pela utilização de
escadas como meio de acesso, quedas de altura, eletricidade).

A normativa que rege esta atividade seria a ABNT NBR 9575 Impermeabilização – Seleção e
Projeto formalizando toda a atividade.

Com relação aos Riscos levantados podemos observar a discordância da NR33 Segurança e
Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados em seu i tem 33.1.1 Esta Norma tem como
objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o
reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente nestes espaços e prossegue definindo esse espaço no item 33.1.2 Espaço
Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio e
indica a responsabilidade na definição deste espaço pelo empregador no item 33.2.1
Cabe ao Empregador: subitem b) identificar os espaços confinados existentes no
estabelecimento; sendo concluído a existência destes espaços onde o serviço será realizado
deverá ser utilizado as normativas da Nr33. Na imagem não consegui definir com clareza se
seria ou está sendo realizado em um espaço confinado.

Seguindo na desconformidade observa se a ausência completa de EPIs para os Risco

levantados na atividade. Está ausência entra em desconformidade com NR 6 no item 6.1 Para
17
os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de
Proteção Individual– EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho e prossegue no item 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, e
vai definir que no item 6.4, Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, o
empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no
ANEXO I desta NR.

O Anexo I da referida norma indica os equipamentos de proteção para cada estrutura corporal
a qual se quer proteger, sendo indicado para o Risco Químico a sugestão de proteção das Vias
Aéreas Respiradores purificadores de ar tipo peça semifacial, com corpo que conjuga suporte
em material plástico rígido, de CA 4115 para proteção contra poeiras, gases e vapores. Para
Proteção dos Olhos do usuário contra impacto de partículas volantes, Óculos de segurança
constituídos de arco de material plástico com CA 9722. Para proteção das Mãos do usuário
contra agentes químicos Luva de segurança confeccionada em borracha nitrílica, clorinada,
com ou sem revestimento interno, antiderrapante na palma, face palmar dos dedos e pontas
dos dedos com CA 25313. Para proteção do corpo inteiro do colaborador para este risco e
ainda o Risco Físico devido o calor e umidade podemos indicar Macacão de segurança com
capuz embutido confeccionado em Texion® WS. Forrada com barreira de umidade em PTFE
e barreira térmica de espuma e algodão antichamas de alta qualidade, que garante o conforto
térmico e auxilia na absorção de suor proveniente da operação e CA 32224. Para proteção dos
Pés Calçado ocupacional impermeável com resistência a produtos químicos e úmidos,
constituído com borracha neoprene, forração em couro, palmilha e m não tecido e EVA,
solado em borracha nitrílica com biqueira termoplástica de CA 38201.

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