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DE
TRABALHO EM
ALTURA NR 35
“...Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.”
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.
Por ele conseguimos ter uma idéia de como será feito o trabalho,
• mudança de empresa
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito
horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e
o conteúdo programático devem atender a situação que o motivou.
• Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.
• interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências
de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; Trata-se
de uma ratificação do direito de recusa, previsto no artigo 13 da Convenção 155 da OIT e
promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de setembro de 1994.
• zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho.
Capacitação e
Treinamento
entrou em vigor em 27/03/2013
O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores que realizam trabalho
em altura.
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de:
oito horas
Com o seguinte conteúdo programático
Trabalho em Altura
Capacitação e treinamento
Conteúdo programático mínimo:
NR 18. 28 treinamento
• Isolamento da área
• Existe sistema de proteção?, Analisar como subir e descer
• Proteção contra quedas e sistemas de posicionamento
• Estruturas com pontos de ancoragem adequados?
• Treinamentos e equipamentos específicos
• Nunca subir o descer mais de uma pessoa por vez
• costal,
• peitoral
• Proteção lombar
Fator de queda 0, 1 e 2
Fator 0 quando o talabarte está ancorado acima da cabeça se cair não haverá nenhum
impacto
Fator 1 quando o talabarte está ancorado no nível do peitoral logo se houver uma queda o
impacto será o tamanho do talabarte.
Fator 2 quando o talabarte está ancorado abaixo do joelho em caso de queda o impacto
será duas vezes o seu tamanho
• Por esse motivo a norma exige talabartes com absorvedor de impacto, ele evitará a força do
impacto ser depositada na coluna vertebral e causar ferimentos graves
Queda fator 2 é a mais perigosa
Veja a ilustração.
Que fator temos ?
Continuando com o assunto E.P.I temos:
• TALABARTE DE POSICIONAMENTO
• TRAVA - QUEDAS
Existe uma variedade de modelos e
tamanhos para cabo de aço a cordas.
CAPACETE COM FITA JUGULAR
O mais recomendado é com apoio jugular
por ter três pontos de apoio. Mas o que tem
apoio de queixo também é permitido
As cordas são feitas de fibras naturais (algodão, juta, cânhamo, sisal, entre outras)
As fibras naturais apresentam baixa resistência a mofo fungo e a força de impacto ou contínua
• Fibras sintética
• apenas cordas de fibras sintéticas de poliamida devem ser utilizadas para trabalho em
altura (ou cabo de aço)
Resistência da corda
A corda deve ter uma carga de ruptura várias vezes maior do que a carga que irá suportar.
Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança. O fator de
segurança 5:1 é considerado adequado para transportar equipamentos, mas insuficiente se
vidas humanas dependem da resistência da corda, quando adotamos o fator de segurança
15:1.
CORDAS deve ser de 12 mm ter 3 capas alma alerta visual
e uma fita interna constando os dados do fabricante com CNPJ
e ter Carga de ruptura mínima de 20 KN
18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-
guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo paraquedista,deverá atender as
especificações a seguir
• deve ser constituído em trançado triplo e alma central.
b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou
poliamida na cor amarela com o mínimo de 50% de identificação,
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
Marcação com fita inserida no interior do trançado interno (alma)
gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 nome do fabricante com CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida Carga de ruptura mínima 20 KN.
II. Número de referência: diâmetro de 12mm
Inspeção da corda
Como inspecionar a corda ?
Antes de cada uso cheque a
corda em todo seu comprimento
e observe:
• qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou inconsistência;
• o ângulo formado pela corda realizando um semi-círculo com as mãos, devendo haver
uma certa resistência e um raio constante em toda sua extensão; e
Corda
Andaime Plataforma
Escada
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS Inclusão dada pela
Portaria MTE 593/2014 (28.04.2014),
• 1 considera-se acesso por corda a técnica de progressão
utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender,
descender ou se deslocar horizontalmente,
Por ser o mais difícil e perigoso vamos comentar primeiro esse trabalho.
Acesso por cordas um dos trabalhos mais perigoso, onde deve ser observado os pontos de ancoragem
1.2 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:
de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais
vigentes;
por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais
vigentes de certificação de pessoas;
por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o
supervisor.
2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar
conectado a pelo menos duas cordas em pontos de
ancoragem independentes.
sistema de ancoragem
35.5.1 Os sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados
considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos
e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.
Quando não há possibilidade de usar escadas andaimes ou balancins, então o acesso deve
ser feito por corda
A corda é o item responsável pelo acesso a que se destina, por isso é preciso:
Saber como manuseá-la.
Determinar ponto de ancoragem correto e seguro.
Usando nós apropriado e aprovado pelos órgãos responsáveis
Ponto de ancoragem
O que é um ponto de ancoragem:
É todo ponto de amarrações de uma corda ou fita tubular por ele determina-se o
acesso por corda.
Por isso deve ser resistente o bastante para suportar o peso do trabalhador mais
carga de trabalho.
todo ponto de ancoragem deve exsistir uma força de impacto de no mínimo 1500 k
considerando o fator de segurança 15x1 por isso chamamos esse pontos de Ponto
bomba
• Oito duplo
• borboleta
• pescador duplo;
• 9 duplo;
• nó de fita;
• Prusik;
• volta do fiel;
• meia volta do fiel (UIAA).
Volta do fiel
Prussik
Recomendações:
3m (painel 1,00m)
4,5m (painel 1,50m)
6m (painel 2,00m)