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TREINAMENTO​

DE​
TRABALHO EM
ALTURA NR 35
“...Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas​
Tijolo com tijolo num desenho mágico​
Seus olhos embotados de cimento e lágrima​
Sentou pra descansar como se fosse sábado​
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe​
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago​
Dançou e gargalhou como se ouvisse música​
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado​
E flutuou no ar como se fosse um pássaro​
E se acabou no chão feito um pacote flácido ​
Agonizou no meio do passeio público ​
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego.” ​

Os versos acima fazem parte da música


Construção, de Chico Buarque de Holanda.
Escrita em 1971, retrata de forma poética a
história real de muito trabalhadores da
construção civil. ​ Chico acertou até no tipo de acidente mais
comum, a queda. ​
O que vamos
aprender ?​
• Legislação Sobre a norma NR 35;​
• Objetivo e campo de aplicação; ​
• Definição: o que é trabalho em altura.​
• Responsabilidades ;​
• Capacitação e treinamento ;​
• Permissão de trabalho (PT) ;​
• E.P.I. ;​
• Emergências e salvamento ;​
• Os quatro tipos de trabalho em altura.​
• Condições impeditivas. ​
• técnicas de nós e ancoragens​
• cordas e acessórios para descida.​
• noções de emergências.
Introdução:
Na sociedade em que vivemos, muitas das atividades do homem exigem os
chamados trabalho em altura, atividades onde existem risco de queda de
trabalhadores.​

Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a acidentes
envolvendo quedas de pessoas e materiais.​

Excluindo-se os acidentes de transporte e a violência urbana as quedas de altura
são a maior causa de acidentes fatais no Brasil e no mundo ​
(no Brasil correspondem a 30% do total de acidentes fatais).​

Dados oficiais do ministério do


trabalho​
Em todos trabalhos realizados com risco de queda, devem ser tomadas todas as
medidas necessárias para que ocorram com total segurança para o trabalhador e
terceiros​
Acidentes fatais por queda de altura ocorrem
principalmente em:​

• Obras de construção civil e reformas;​


• Serviços de manutenção e limpeza de fachadas;​
• Serviços de reforma e manutenção de telhados;​
• Pontes rolantes;​
• Montagem de estruturas diversas;​
• Serviços em ônibus e caminhões;​
• Depósito de materiais;​
• Serviços em linhas de transmissão e postes elétricos;​
• Trabalhos de manutenção em torres de telecomunicação;​
• Serviços diversos em altura
Sobre a norma ​:
Legislação NR-35:​
NR – 35 – “Trabalho em Altura”​

• Foi publicado em 27 de Março de 2012 Entra em vigor em 27 de Setembro 2012.​
• Exceto Capítulo 3 (Capacitação e Treinamento) e item 6.4 que entram em vigor em
27/03/2013​
• A partir da publicação teve as empresas 6 mases para examinarem a norma ​
• Um ano de prazo capacitar seu funcionários e preparar pessoas destinadas a execução
de salvamento item 6.4​
• Então a partir de 27/03/2013 ​
• todo trabalhador que executa trabalho em altura deve ter a devida capacitação NR 35
ou a empresa está sujeita a multas e outras punições das leis trabalhistas​
Sobre a norma:
Em 2014 a norma passou por revisão e foi incluído o anexo 1 ​

ANEXO I - ACESSO POR CORDAS ​


Inclusão dada pela Portaria MTE 593/2014
(28.04.2014),​
1 - Campo de Aplicação​
1.1 - Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por
corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos
para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente,​

Assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente
incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente
, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado
com cinturão de segurança tipo paraquedista.
Sobre a norma:
Normas complementares para Trabalho Altura ​

Há outras normas que complementam a NR 35 pois para realizar alguns


trabalho não é só ser capacitado na função especifica é necessário esta
nova NR

• NR – 6 – “Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s”​



• NR – 10 – “Instalações e Serviços em Eletricidade”​

• NR – 18 – “Condições e meio ambiente do Trabalho na Industria da
Construção”​

• NR – 33 – “Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos
Trabalhos em Espaços Confinados” ​

A NR35 foi elaborada em conformidade com a ​
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ​
Esta traz as características de cada produto, ambiente e atividades

• NBR 6.327 Cabo de aço – Usos gerais;​


• NBR 6.494 Segurança nos andaimes​
• NBR 11.370 Cinturão, talabarte e corda de segurança – especificação e métodos de ensaio​
• NBR 14.626 Trava-queda guiado em linha flexível – especificação e método de ensaio​
• NBR 14.627 Trava-queda guiado em linha rígida – especificação e método de ensaio​
• NBR 14.628 Trava-queda retrátil – especificação e método de ensaio​
• NBR 14.629 Absorvedor de energia – especificação e método de ensaio​
• NBR 14.751 Equipamento de Proteção Individual – Cadeira Suspensa - especificação e
métodos​
• NBR 15.475 Acesso por corda – Qualificação e certificação de pessoas​
• NBR 15.595 Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método
o que é trabalho em
altura ?​
Definição: ​
• Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00
m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Adotou-se
esta altura como referencia por ser a altura com 2,0 m de desnível
consagrada em várias normas, inclusive internacionais.​

• Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais


estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão
dessas, com as normas internacionais aplicáveis. ​
Em conjunto e concordância com as normas
européias e americanas​ Alguns equipamentos para atividades
em altura são de certificação EN
União Internacional de Associações de Alpinismo (Normas Européias), ​
cuja fabricação nessa conformidade, é
indicada por um número​
e pela chancela CE, que significa estar
Occupational Safety and Health Administration​ “conforme especificações”

American National Standards Institute;​

National Institute for Occupational Safety and Health;​

National Fire Protection Association;​


Alguma pergunta ? ​
Objetivo e Campo de Aplicação ​

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o


trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta
ou indiretamente com esta atividade.

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado. ​

são os três itens fundamentais para o sucesso e segurança do trabalhador ​


Planejamento​
É o ponto de partida para um trabalho bem sucedido​

Por ele conseguimos ter uma idéia de como será feito o trabalho,​

que tipo de material ou ferramentas serão usados,​

que fazer em caso de emergência,tempo de execução e quantos trabalhadores serão necessário. ​

O planejamento trás a organização ​


Planejamento
35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte
hierarquia: ​

• medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio ​


alternativo de execução; ​
• medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na ​
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; ​
• medidas que minimizem as conseqüências da queda, quando o risco de ​
queda não puder ser eliminado.

35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise
de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. ​

35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições
do local de trabalho já previstas na análise de risco.​

35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
Organização​
• É o conjunto de ações que dará ordem a execução da tarefa​

• Seguindo passo a passo os ponto importantes como:​

• Hora de inicio e término do serviço.​

• Equipamentos separados e prontos para uso.​

• Epis em perfeitas condições de uso.​

• Trabalhadores habilitados para a tal tarefa​

• Pt preenchida e assinada pelo responsável legal do serviço. ​

• Todos os riscos eliminados ou controlados.​


Execução​
Colocar em prática o que foi planejado e organizado. É a mão que age
diretamente na realização da tarefa.​
RESPONSABILIDADES ​
Nos dias atuais todos tem suas responsabilidade a cumprir: na
vida conjugal, estudantil, esportiva e profissional. ​

Se cumprirmos com competência teremos êxito, porem se


falharmos teremos um certo preço a pagar ​

Isso se aplica na NR 35, esta divide as responsabilidade entre


empregador e empregado para cada um fazer sua parte e juntos
obterem sucesso em suas tarefas cotidianas. ​
Responsabilidades
Empregador: ​
• Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma;​

• Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;​

• Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura;​

• Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das
ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
35.2.1 Cabe ao empregador: ​
• Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;​

• Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas
de controle;​

• Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as
medidas de proteção definidas nesta Norma;​

• Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou
condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
35.2.1 Cabe ao
empregador: ​
• Estabelecer uma sistemática de autorização dos
trabalhadores para trabalho em altura;​

• Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob
supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de
acordo com as peculiaridades da atividade;​

• Assegurar a organização e o arquivamento da documentação
prevista nesta Norma. ​
Cabe ao empregador: ​
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes
situações:​

• mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; ​

• evento que indique a necessidade de novo treinamento; ​

• retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; ​

• mudança de empresa
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito
horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador. ​

Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e
o conteúdo programático devem atender a situação que o motivou. ​

Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura


podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da
empresa. ​
NR 35:​
• A capacitação deve ser realizada preferencialmente
durante o horário normal de trabalho.​

• O tempo desprendido na capacitação deve ser
computado como tempo de trabalho efetivo.
NR 35​:
• O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no
assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no
trabalho. ​

• Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do


trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do
treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. ​
NR 35​:
• O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.

• A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. ​

• Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado. ​

• Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele cujo estado de


saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que
possua anuência formal da empresa. ​​
NR 35​:
Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos
trabalhadores que exercem atividades em altura,
garantindo que: ​
• os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Mé
dico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; ​
• a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos ​
em cada situação; ​
• seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar ​
mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais

​ aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde


A
ocupacional do trabalhador. ​

​ empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da


A
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.
Responsabilidades
Acabamos de ver a responsabilidade do empregador. ​

O trabalhador tem seu dever e deve seguir conforme esclarece a NR35 ​

Vamos ver quais são as nossas responsabilidade ?


Responsabilidades
Trabalhadores:​
• cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os
procedimentos expedidos pelo empregador;​

• colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;​​

• interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências
de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; Trata-se
de uma ratificação do direito de recusa, previsto no artigo 13 da Convenção 155 da OIT e
promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de setembro de 1994.​

• zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho.
Capacitação e
Treinamento
entrou em vigor em 27/03/2013​

O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores que realizam trabalho
em altura.​

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de: ​

oito horas ​

Com o seguinte conteúdo programático​
Trabalho em Altura​
Capacitação e treinamento
Conteúdo programático mínimo:​​

• Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;​



• Análise de Risco e condições impeditivas;​

• Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;​

• Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;​

• Acidentes típicos em trabalhos em altura;​

• Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
Conteúdo programático:​
Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura
Em todo trabalho acima de 2 metros do nível inferior ou seja do nível de sustentação
dos pés com risco de queda devemos seguir as normas que se aplicam alem da NR 35​

NR 18. 12 escadas rampas e passarelas​

NR 18. 13 proteção contra queda de altura​

NR 18. 15 andaimes e plataformas​

NR 18. 16 cabos de aço e cabos de fibra sintética​

NR 18. 18 telhados e coberturas​

NR 18. 23 equipamento de proteção individual​

NR 18. 27 sinalização de segurança​

NR 18. 28 treinamento​

Além de cada item ter sua própria NBR


Análise de Risco e condições impeditivas
Consiste em checar os seguintes pontos para tomar as providencias seguras​

• Isolamento da área​
• Existe sistema de proteção?, Analisar como subir e descer​
• Proteção contra quedas e sistemas de posicionamento​
• Estruturas com pontos de ancoragem adequados?​
• Treinamentos e equipamentos específicos​
• Nunca subir o descer mais de uma pessoa por vez

A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura,


considerar: ​
• o local em que os serviços serão executados e seu entorno; ​
• o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; ​
• o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; ​
• as condições meteorológicas adversas;
Análise de Riscos:
Para se ter um trabalho seguro antes de qualquer coisa conheça os riscos
da tarefa ​
Busque como neutralizá-los ou reduzí-los ao máximo.
• As condições de trabalho são adequadas?​

• Os riscos estão neutralizados?​

• Tenho capacitação para tal tarefa?​

• Tenho os EPIs corretos?​

• As ferramentas são adequadas?​

• Existe boa comunicação entre os envolvidos na tarefa?​

• Não inicie a tarefa até que tudo esteja analisado e seguro


condições impeditivas ​
Pode haver outros fatores de risco que impedem o trabalho em altura. ​
Impedem o trabalho em altura​

• Doenças Cardíacas ​
• Hipertensão Arterial ​
• Epilepsia ​
• Labirintite Crônica ​
• Diabetes ​
• Doenças da Coluna Vertebral ​
• Doenças Psiquiátricas ( tranquilizantes ou anti depressivos) ​
• Deficiências Visuais e Auditivas ​
• Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou desequilíbrio ​

Doenças ou condições que desaconselham o
trabalho em altura​
• Gripes e resfriados fortes ​
• Febre de qualquer natureza ​
• Indisposições gástricas (diarreias, vômitos) ​
• Tonturas ​
• Dores de cabeça ​
• Falta de alimentação adequada ​
• Indisposições físicas ​
• Stress ​
Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e
medidas de prevenção e controle;​
Vários são os riscos no trabalho em altura os mais comuns são:​
Queda do trabalhador por falta de uso do E.P.I. ou por contato com fios
elétricos energizados​
Queda de ferramentas ​
Queda da escada por falta de ancoragem​
Queda de andaimes montado sem segurança​
Queda de telhado por falta de ancoragem.​

Acidentes típicos em trabalhos em altura; acontecem por falta de cuidado e segurança​
E.P.I
quipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
Um dos assuntos mais importantes e extenso desta NR. ​
Por ser basicamente o salva vidas do trabalhado o E.P.I aparecem em todas as funções tanto que tem sua própria
norma NR 6 e NR 18.23. ​

Por isso devem ser selecionado de acordo com o trabalho que se realiza,​

Inspecionado antes de cada uso,​

conservado após cada uso,​

Seguir suas limitações para melhor conservação e durabilidade​
alem de evitar acidentes
EPI’S - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL​

• CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA ​
• TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS ​
• TALABARTE DE POSICIONAMENTO ​
• TRAVA - QUEDAS ​
• CAPACETE COM FITA JUGULAR ​
• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS ​
• CALÇADO DE SEGURANÇA ​
• ÓCULOS DE SEGURANÇA ​
• MOSQUETÕES​
. DESCENSORES ​
. CORDAS​ NR 35 .4.5.1 e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de
uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às norma
s técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da r
edução do impacto e dos fatores de queda; ​
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação n
as partes:

• Acima dos ombros para resgate em espaço confinado​

• costal,​

• peitoral ​

• Proteção lombar​

• Leteral p/ posicionamento e transporte.


TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS ​
sua função é ascensão, descensão e ancoragem ​
É obrigatório o uso de absorvedor de energia (impacto) nas seguintes situações: ​
a) Fator de queda for maior que 1;​
b) Comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

seu uso requer atenção no seguinte:


fator de queda ​
O que é Fator de Queda??? ​
O Fator de quedas define-se como a razão entre a altura da queda e o comprimento do talabarte que
absorve esta queda.​

Fator de Queda = Altura da Queda Comprimento do Talabarte

Fator de queda 0, 1 e 2​
Fator 0 quando o talabarte está ancorado acima da cabeça se cair não haverá nenhum
impacto ​

Fator 1 quando o talabarte está ancorado no nível do peitoral logo se houver uma queda o
impacto será o tamanho do talabarte. ​

Fator 2 quando o talabarte está ancorado abaixo do joelho em caso de queda o impacto
será duas vezes o seu tamanho

• Por esse motivo a norma exige talabartes com absorvedor de impacto, ele evitará a força do
impacto ser depositada na coluna vertebral e causar ferimentos graves​
Queda fator 2 é a mais perigosa ​

Veja a ilustração.​
Que fator temos ?​
Continuando com o assunto E.P.I temos:​

• TALABARTE DE POSICIONAMENTO ​
• TRAVA - QUEDAS ​
Existe uma variedade de modelos e
tamanhos para cabo de aço a cordas.​
CAPACETE COM FITA JUGULAR ​
O mais recomendado é com apoio jugular
por ter três pontos de apoio. Mas o que tem
apoio de queixo também é permitido​

INCORRETO PARA TRABALHO EM


ALTURA​
E.P.I​
• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS

• CALÇADO DE SEGURANÇA ​
• ÓCULOS DE SEGURANÇA ​
MOSQUETÕES​
Existem mosquetões com trava simples e automática, feitos
em diversos materiais como aço carbono, alumínio, aço inox e
em vários formatos. São essenciais​

Para sistema de ancoragens e aparecem na lista dos E.P.C`s​


DESCENSORES ​
São vários os tipos de descensores
esses são os mais usados ​
CORDAS​
As cordas representam o elemento básico do salvamento em altura ou alguns tipo
de tarefa, tanto que Na maior parte das vezes, a corda representa a única via de
acesso à vítima ou a única ligação a um local seguro, razão pela qual merece
atenção e cuidados especiais.​
Tipos de fibras​
Fibras naturais​:

As cordas são feitas de fibras naturais (algodão, juta, cânhamo, sisal, entre outras)​
As fibras naturais apresentam baixa resistência a mofo fungo e a força de impacto ou contínua

• Fibras sintética

• Poliolefinas (polipropileno e polietileno): são fibras que não absorvem água​

• Poliéster: as fibras de poliéster têm alta resistência quando úmidas​

• Poliamida (nylon): boa resistência e recomendada para uso de cadeirinhas ​

• apenas cordas de fibras sintéticas de poliamida devem ser utilizadas para trabalho em
altura (ou cabo de aço) ​
Resistência da corda​

A resistência de uma corda é estabelecida como carga de ruptura. ​

A corda deve ter uma carga de ruptura várias vezes maior do que a carga que irá suportar.
Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança. O fator de
segurança 5:1 é considerado adequado para transportar equipamentos, mas insuficiente se
vidas humanas dependem da resistência da corda, quando adotamos o fator de segurança
15:1.​
CORDAS deve ser de 12 mm ter 3 capas alma alerta visual ​
e uma fita interna constando os dados do fabricante com CNPJ​
e ter Carga de ruptura mínima de 20 KN​

18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-
guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo paraquedista,deverá atender as
especificações a seguir ​

• deve ser constituído em trançado triplo e alma central.​

b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.​
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou
poliamida na cor amarela com o mínimo de 50% de identificação, ​
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.​
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.​
Marcação com fita inserida no interior do trançado interno (alma)​
gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 nome do fabricante com CNPJ.​
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:​
I. Material constituinte: poliamida​ Carga de ruptura mínima 20 KN.​
II. Número de referência: diâmetro de 12mm
Inspeção da corda​
Como inspecionar a corda ?
Antes de cada uso cheque a
corda em todo seu comprimento
e observe:
• qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou inconsistência;​

• sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de produtos químicos ou em que os fios


da capa estejam desfiados (felpudos);​

• o ângulo formado pela corda realizando um semi-círculo com as mãos, devendo haver
uma certa resistência e um raio constante em toda sua extensão; e​

• se há falcaça, se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a alma


saiu da capa.​
Alem do EPI existe também o EPC ​
Equipamento de proteção coletiva.​
Podemos considerar como EPC:​
Cordas, guarda corpo, cabos de aço, cones, cavaletes etc

Corresponde ao coletivo devendo proteger todos os


trabalhadores expostos a determinado risco​
Acesso NR 35 ​
Existem 4 tipos de acesso mais usado no trabalho em altura​

Corda
Andaime Plataforma
Escada
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS Inclusão dada pela
Portaria MTE 593/2014 (28.04.2014),​
• 1 considera-se acesso por corda a técnica de progressão
utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender,
descender ou se deslocar horizontalmente,​

Norma complementar NBR 15475​

Por ser o mais difícil e perigoso vamos comentar primeiro esse trabalho.

Acesso por cordas um dos trabalhos mais perigoso, onde deve ser observado os pontos de ancoragem​
1.2 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:​

de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais
vigentes;​

por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais
vigentes de certificação de pessoas;​

por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o
supervisor.​
2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar
conectado a pelo menos duas cordas em pontos de
ancoragem independentes.​
sistema de ancoragem​
35.5.1 Os sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados
considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos
e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda.​

Quando não há possibilidade de usar escadas andaimes ou balancins, então o acesso deve
ser feito por corda​

A corda é o item responsável pelo acesso a que se destina, por isso é preciso:​

Saber como manuseá-la.​

Determinar ponto de ancoragem correto e seguro.​

Usando nós apropriado e aprovado pelos órgãos responsáveis
Ponto de ancoragem​
O que é um ponto de ancoragem:

É todo ponto de amarrações de uma corda ou fita tubular por ele determina-se o
acesso por corda.​

Por isso deve ser resistente o bastante para suportar o peso do trabalhador mais
carga de trabalho.​

todo ponto de ancoragem deve exsistir uma força de impacto de no mínimo 1500 k
considerando o fator de segurança 15x1 por isso chamamos esse pontos de Ponto
bomba ​

Ancoragem: é amarrações feita com cordas ou fitas tubulares


Pode ser ponto de ancoragem: ​
uma pilastra, ​
viga de concreto ou ferro estruturas de aço.​

ou aquelas que são fixadas no prédio desde a sua construção​

todos devem atender o fator de segurança.​


sistema de ancoragem​
Sistema equalizado onde é dividido o peso entre dois
pontos feito com fita tubular e mosquetão. ​

Na falta de fita pode ser usado pedaços de cordas desde
que esteja em perfeita condições​
Sistema equalizado múltiplo onde o peso é aplicado em um ponto
tendo outros pontos de prontidão em caso de ruptura ​
Nós básicos para ancoragens ​
Para uma boa ancoragem precisamos conhecer e executar alguns tipos de nós vamos ver e
aprender a confeccionar os seguintes nós​
Quais os nós usados? ​
Conforme a NBR 15475 esses são os nós básicos
para uma ancoragem segura​

• Oito duplo​
• borboleta ​
• pescador duplo;​
• 9 duplo;​
• nó de fita;​
• Prusik;​
• volta do fiel;​
• meia volta do fiel (UIAA).
Volta do fiel​
Prussik

Este é feito com corda de diâmetro inferior da que se está usando​


NÓ DIREITO​
Boca de lobo​
Acesso por escadas​
As escadas podem ser de 2 tipos:​

• 1. Portáteis: de mão, de abrir, extensível​

• 2. Fixas: tipo marinheiro​

NBR 16308, Os requisitos são baseados em uma carga máxima


de trabalho total de 120 kg. As escadas devem ser usadas por u
ma pessoa de cada vez, mas isto exclui qualquer pessoa no pé d
a escada estabilizando-a.​
1. Portáteis: de mão, de abrir,
extensível
Recomendações:​
• Não utilizar tintas sobre a madeira;​
• Devem possuir sapatas de borracha;​
• As escadas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam,​
evitando qualquer tipo de improvisação;​
• As escadas deverão ser submetidas a inspeções diárias;​
• Tamanho máximo para ser utilizada 6 metros.​
ALTURA – Escada de mão
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em
relação à vertical deve ser aproximadamente igual a ¼ (um quarto)
do comprimento da escada entre esses apoios.​
O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela
deverá ser utilizada somente por um trabalhador de cada vez, deve
ficar uma pessoa no pé da escada estabilizando-a.​

A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro)


do ponto de apoio superior e deve ser ancorada quando possível pa
ra evitar tombamento lateral​
NBR 16308, Os requisitos são baseados em uma carga máxima
de trabalho total de 120 kg. ​
ALTURA – Escada de mão​
A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um
metro) do ponto de apoio superior e deve ser ancorada
quando possível para evitar tombamento lateral​

Com amarrações superior e inferior evitando


escorregar o ponto de solo e o tombamento
lateral ​
ALTURA – Escada de extensão​
Definição: Escada portátil que pode ser estendida em​
mais de um lance com segurança.​

Recomendações:​

A escada extensível com mais de 7 metros de comp. deve possuir obrigatoriamente


sistema de travamento (tirante ou vareta de segurança) para impedir que os
montantes fiquem soltos e prejudiquem a estabilidade.​

A escada deve possuir dispositivo limitador de curso, proporcionando uma


sobreposição de no mínimo 1 metro quando estendida.​
Escada marinheiro​
Definição: Escada de mão fixada em uma estrutura dotada de gaiola
de proteção. ​

Recomendações​

A escada tipo marinheiro em geral é constituída por estruturas metálicas e


utilizada para acesso a lugares elevados ou de profundidade que excedam
6 metros, com grau de inclinação em relação ao piso variando de 75º a
90º, possuindo gaiola de proteção.​

A gaiola de proteção deve ser instalada a partir de 2 metros do piso,


devendo ultrapassar 1 metro a superfície a ser atingida acompanhando a
altura dos montantes.
Para acessar escadas essa posição do talabarte é incorreta​
Se o trabalhador escorrega o próprio epi o acidentará lançando-o
contra a estrutura
Acesso por
ANDAIMES E NR18.15​
Montagem e desmontagem de andaime
• A cada 03 metros, o andaime deverá ser preso a uma estrutura fixa ou coluna;​
• Nunca movimentar o andaime com pessoas no mesmo;​
• Quando a altura ultrapassar dois metros, o funcionário deve trabalhar preso por cinto de segurança ao
próprio andaime, deslocando a medida que for subindo;​
• Sempre que for possível, deve-se fazer o uso do dispositivo trava-quedas preso a cabo de aço (cabo
3,8 ou corda poliamida 11mm), o qual deverá ser fixado a estrutura próxima.​
• Fazer o uso do cinto de segurança com dois talabartes durante todo o processo de desmontagem do
andaime​
• O funcionário do topo deve manter-se do lado interno do andaime durante a descida das peças​
• Certificar-se que as peças estejam firmemente amarradas antes de descê-las, fazendo uso de nó
apropriado para tal​
• Primeiro amarrar a corda na peça, só depois soltá-la dos encaixes;​
ANDAIMES E NR18.15​

3m (painel 1,00m)​
4,5m (painel 1,50m)​
6m (painel 2,00m)

18.15.18 – As torres de andaimes não poderão exceder, em altura, 3 vezes a menor


dimensão da base de apoio, quando não estaiadas; e NBR6494 Item 4.5.12.​
Os andaimes devem dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé em todo
perímetro do piso de trabalho. Travessão superior 1,20m de altura,
travessão médio 0,70m de altura e rodapé de 20cm em toda a extensão
do andaime, plataforma total, e cada altura 3x de um lance deve ser
fixado e ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro
dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. (NR-18.13.5).​
Acesso por plataforma​
EQUIPAMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS​

TIPO ARTICULADA​ TIPO TESOURA​

Todo o operador deverá


receber treinamento
específico para operar
a plataforma e atender
aos requisitos do
PA506.​
Plataforma elevatória -características
Plataformas são usadas para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e outros
obstáculos sobre o piso e outras posições elevadas.​

Possuem movimentação em diversos ângulos, conforme o tipo de plataforma. ​

A plataforma da máquina, mesmo elevada, o operador pode manobrar a máquina
para frente e para trás ou para qualquer outra direção.​

Todos os modelos articulados são manobráveis com a plataforma na sua altura
máxima e têm larguras de chassis que permitem o acesso em corredores industriais
estreitos e áreas de trabalho congestionadas. ​
MÁQUINA PLATAFORMA
ELEVATÓRIA​
Atividades em alturas rotineiras​
Conteúdo programático
Acidentes típicos em trabalhos em altura;​

• acontecem por falta de cuidado, E.P.I e segurança​
Acidentes típicos em trabalhos em
altura;

SERÁ QUE ELE


CORRE O RISCO DE
CAIR ???​
Evitando Quedas
“É muito mais fácil e melhor evitar uma queda que cuidar de suas ​
Conseqüências.” ​

“A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo de cinto de
segurança pode causar sérios danos fisiológicos.”​

“Em caso de quedas o resgate deve ser urgente!​

O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos ​
agravos fisiológicos é muito curto, portanto é necessário atendimento
rápido e eficaz.” ​
Condutas em situações de emergência, incluindo
noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.

A síndrome da suspensão inerte também é conhecida como


hipotensão ortostática, trauma de suspensão inerte ou síndrome
da cadeirinha. Geralmente, ela é produto das situações de queda
ou do tempo de suspensão necessário à chegada do socorro. Ou
seja, é fruto da condição de imobilidade e suspensão.
muito importante saber!​
Conseqüência de uma Queda:

A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo de cinto de segurança


apos uma queda pode causar sérios danos fisiológicos.​
O local que mais aperta é o ponto femoral onde passa uma das principais
artéria, por isso passado muito tempo o cinto comprimindo essa artéria logo
formará em seu interior coágulos de gorduras. ​

O que fazer ? ​
após o resgate não se deve soltar o cinto de imediato pois esses coágulos pode
se desprender e percorrer a circulação podendo parar direto no coração ou em
minúsculos vasos entupindo-os e causando sérios riscos ou até a morte
O que fazer ?
Em caso de quedas o resgate deve ser urgente e feito por pessoas
capacitadas para tal fim um dos sintomas desses coágulos é o
formigamento nas pernas por isso a comunicação é importante.​

O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos agravos
fisiológicos é muito curto.​
Portanto é necessário atendimento rápido e eficaz.” faça perguntas para
vitima tipo:, se está formigando as pernas, se não esta com tontura e outras.
assim estará mantendo a responssividade do paciente até a chegada do
suporte avançado.
Atividades em alturas rotineiras​
Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional. ​

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter,
no mínimo: ​

a) as diretrizes e requisitos da tarefa; ​
b) as orientações administrativas; ​
c) o detalhamento da tarefa; ​
d) as medidas de controle dos riscos característicos à rotina; ​
e) as condições impeditivas; ​
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; ​
g) as competências e responsabilidades. ​
Atividades em alturas não rotineiras

As atividades de trabalho em altura não rotineiras​


devem ser previamente autorizadas mediante​
Permissão de Trabalho

O QUE É A PERMISSÃO DE TRABALHO


(PT)​
PERMISSÃO DE
TRABALHO (PT)
• É o documento que certifica que todos os riscos foram avaliados
e todas as precauções de controle foram tomadas para cada risco
identificado:​
• isolamento;​
• queda​
• ancoragens; ​
• pessoal habilitado, etc...
Atividades em alturas não rotineiras​
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na
Permissão de Trabalho. ​

A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir
sua rastreabilidade. ​

A Permissão de Trabalho deve conter: ​

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; ​
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; ​
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. ​

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho,
podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas
condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Obrigado, bom trabalho a
todos e...​
Mãos à obra!!!​

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