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Os modelos atômicos

Willian X. C. Oliveira - UFMG - 2022


O modelo de Dalton (1803)
Menor unidade de todos os materiais
são átomos, esferas que possuem
as características de:
• Indivisível
• Indestrutível
• Maciço
• Átomos do mesmo elemento
iguais entre si

Átomos de H + átomos de O = Falhas no modelo:


Moléculas de água (H2O)
• Não explica os isótopos
• Não explica os fenômenos elétricos
Willian X. C. Oliveira - UFMG - 2022
O modelo de Thomson (1904)
Avanços no modelo de Dalton
• Massa positiva com cargas
negativas incrustadas
• Explica corrente elétrica
• Continua maciço
Tubos de raios catódicos
• Átomos do mesmo elemento
ainda iguais entre si

Falhas no modelo:
• Não explica os isótopos
• Não explica efeito foto-elétrico (1829)
Desvio das cargas: Possuem
carga negativa Willian X. C. Oliveira - UFMG - 2022
O modelo de Thomson (1904)
Avanços no modelo de Dalton
• Massa positiva com cargas
negativas incrustadas
• Explica corrente elétrica
• Continua maciço
Tubos de raios catódicos
• Átomos do mesmo elemento
ainda iguais entre si

Falhas no modelo:
• Não explica os isótopos
• Não explica efeito foto-elétrico (1829)
Desvio das cargas: Possuem
carga negativa Willian X. C. Oliveira - UFMG - 2022
Radioatividade – Decaimento
Radioativo
Bloco de chumbo
Emissão β

Emissão γ
Emissão α

Substância Placas eletricamente Placa fotográfica


Radioativa carregadas

• Radiação α = emissão de núcleo de He (He2+), 2 prótons e 2 nêutrons


• Radiação β = nêutron → próton + elétron (β-)
próton → nêutron + pósitron (β+)
• Radiação γ = radiação eletromagnética altamente energética

Emissão α e β sempre acompanham radiação γ ou emissão de neutrino


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O modelo de Rutherford (1911)
Experimento de Rutherford:
Algumas partículas desviadas
Grande parte não alterada

Folha de
Feixe de ouro
partículas

Placa fluorescente circular


Fonte de partículas α Willian X. C. Oliveira - UFMG - 2022
O modelo de Rutherford (1911)

Avanços no modelo de Thomson


Elétrons em
órbitas • Núcleo concentra a massa
Núcleo • Nêutrons descobertos em 1920
Positivo
• Elétrons em órbitas aleatórias
• Átomo com muito espaço vazio
• Explica a existência de isótopos
O modelo de Rutherford:
Modelo Planetário Falhas no modelo:
• Não explica efeito fotoelétrico (1829)
• Não explica emissão do átomo de
hidrogênio
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1,0 Å
Razão átomo-núcleo: −4 ¿ 10 4
=10.000
1,0 × 10 Å

Razão UFMG-apagador:

2,0 km
20 cm

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Os átomos
• Representação por símbolos
• Uma letra maiúscula ou uma letra maíuscula e uma minúscula.
Ex: Carbono: C; Potássio: K; Vanádio: V.
Ferro: Fe; Sódio: Na; Ouro: Au.
• Número de prótons define o átomo e é fixo
• Exemplo: C = 6 prótons, Au = 79 prótons
• Nêutrons definem o número de massa
• Número de massa = Nº de prótons + Nº de nêutrons
• Massa do elétron pouco expressiva: 2000 vezes menor
• Exemplos: Cloro (17 prótons) com 18 nêutrons = 35 u ou
Cloro com 20 nêutrons = 37 u ou
• Átomos do mesmo elemento com diferentes número de massa
são chamados Isótopos
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Os átomos
• Elétrons definem a carga do átomo
• Número de prótons = número de elétrons → átomo neutro
• Número de prótons ≠ número de elétrons → íon
• Íons
• Perder elétrons deixa saldo positivo de carga: Cátion
Exemplos: Na+, Fe2+, Au3+
• Ganhar elétrons deixa saldo negativo de carga: ânion
Exemplos: Cl–, S2–, Si4–
• Associação de um cátion (ou cátions) com um ânion (ou ânions)
gera um sal. !!!!Não é uma reação!!!! !!!Deve ser NEUTRO!!!
• Exemplo: Sal formado por Fe2+ e Cl– : dois ânions de cloro para
cada cátions de ferro = FeCl2 (índice 1 do átomo de ferro foi omitido)
• Sal formado por Au3+ e S2–: três ânions de cloro para cada
cátions de ouro = AuWillian
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Tabela Periódica 16 – Calcogênios
17 – Halogênios
18 – Gases nobres

1 – Alcalinos
2 – Alcalinos Terrosos
3-12 Metais de transição

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Os isótopos

Razão entre 35Cl e 37Cl = 3,14 para 1,00 (75,8% para 24,2%)
Massa atômica = média ponderada de todos os isótopos
Para o cloro:

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Fenômenos “misteriosos” do
início do século XX

• O efeito fotoelétrico
• Arrancar elétrons de metais com radiação eletromagnética

• Emissão do átomo de hidrogênio


• Por que um átomo só emite alguns comprimentos de
onda?

• Todos efeitos envolvendo radiação eletromagnética

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As ondas e o espectro eletromagnético
Comprimento
de onda (λ)

𝐸=h 𝜐
𝑐
𝜆=
𝜐 

E = energia da onda
h = constante de Planck
c = velocidade da luz
= comprimento de onda
freqüência

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Efeito fotoelétrico
Câmara
Energia Radiante
Evacuada

Energia Superfície
Radiante Elétrons Metálica
Ejetados
Terminal
Positivo

Indicador
de Corrente
Superfície Metálica Bateria

Experimento que comprova o efeito fotoelétrico.


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Efeito fotoelétrico
• Observações:
• Radiação consegue arrancar elétrons – denominados
fotoelétrons
• Existe um limite máximo de comprimento de onda
• Abaixo deste comprimento de onda não se retiram elétrons
• Acima deste arranca-se elétrons
• Quanto maior a energia da radiação maior a velocidade do
elétron
• Com radiação menos energética não adianta aumentar a
potência da fonte, não se arrancam elétrons
• Com radiação mais energética e maior potência mais
elétrons são removidos por unidade de tempo.
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Efeito fotoelétrico

• Conclusão de Einstein:
• A luz se comporta como um pacote de energia
• Dualidade onda-partícula
• Fenômenos de difração e reflexão → comporta como onda
• Efeito fotoelétrico → comporta como partícula: o fóton
• Cada fóton é um pacote de energia ()
• Fenômenos de absorção de energia são QUANTIZADOS

• Aplicação: Células Solares


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Emissão do átomo de hidrogênio

Lâmpada de H

Poucas raias e discretas → Indício de processo QUANTIZADO


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Emissão do corpo negro
• Corpo negro = absorve toda radiação incidente,
mas emite luz decorrente da temperatura

Quanto maior a temperatura mais


energética a radiação que emite e
maior o número de fótons emitidos.

Espectro contínuo!
Por que os átomos emitem em raias e o
Willian X. C. Oliveira -corpo negro de forma contínua?
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O modelo de Bohr (1913)
• Combinação das observações da emissão do
Hidrogênio e efeito fotoelétrico.
• Eabsorvida = Eemitida
• Energia é Quantizada
• Nem todas as órbitas são permitidas
• Sistema planetário aprimorado
• Órbitas bem definidas
• Define-se energia no infinito (elétron muito longe do
núcleo) = 0
• Energia potencial decresce com a aproximação do
núcleo

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O modelo de Bohr (1913)

Ep
0 d
Energia potencial de interação de
cargas:
𝑘 𝑄𝑛 ú 𝑐𝑙𝑒𝑜 𝑞 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛 Longe do núcleo
𝐸𝑝 =− Diferença de energia pequena
𝑑 𝑒𝑙 é 𝑡𝑟𝑜𝑛− 𝑛ú 𝑐𝑙𝑒𝑜

lim 𝐸 𝑝 → 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑔𝑖𝑟 (− ∞ )
𝑑→ 0

lim 𝐸𝑝 → 0
𝑑→ ∞

Perto do núcleo
Energia das órbitas se distanciam
Porém nem todas as órbitas (distância elétron núcleo) são permitidas
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O modelo de Bohr (1913)
Órbita ꝏ
Ep Órbita 6
Fora do átomo Órbita 5
0 Órbita 4
Energia potencial de interação de Órbita 3
cargas:
𝑘 𝑄𝑛 ú 𝑐𝑙𝑒𝑜 𝑞 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑛 Órbita 2
𝐸𝑝 =−
𝑑 𝑒𝑙 é 𝑡𝑟𝑜𝑛− 𝑛ú 𝑐𝑙𝑒𝑜

lim 𝐸 𝑝 → 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑔𝑖𝑟 (− ∞ )
𝑑→ 0

lim 𝐸𝑝 → 0
𝑑→ ∞ Órbita 1

Porém nem todas as órbitas (distância elétron núcleo) são permitidas


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O modelo de Bohr (1913)
n=ꝏ
Ep n=6
Fora do átomo n=5
0 n=4
n=3
Eabs n=2

Eemi
n=1
n é chamado de número quântico principal

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Implicações do Modelo de Bohr
• O comprimento de onda de uma emissão é dada por
1
𝜆
1
( 1
=𝑅 2 − 2
𝑛1 𝑛 2 ) R é a constante de Rydeberg = 1,097x107 m-1
n1 é a órbita inicial e n2 a orbita final

• Com esta equação é possível calcular a energia de


Ep ionização de um átomo, por exemplo do Hidrogênio.
0 Fora do átomo n= −

𝐻 (𝑔 ) ⟶ 𝐻 +¿+𝑒 ¿
n=3 ꝏ ( 𝑔)

n=2 h𝑐  
Δ 𝐸=h𝑣=
𝜆

=6,626x10-34 J s x 2,998x108 m s-1 x 1,097x107 m-1 x (1-0)


= 2,179x10-18 J por átomo de hidrogênio
Por mol: 2,179x10-18 J x 6,02x1023 mol-1 = 1312 KJ mol-1
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n=1
Implicações do Modelo de Bohr
• O raio de uma órbita qualquer para o átomo de
hidrogênio pode ser calculado por
𝜀 0 h2 𝑛2 Onde = raio da órbita n, é a permissividade do vácuo,
𝑟 𝑛=
𝜋 𝑚𝑒 𝑒 é constante de Plack, é a massa do eletron e é a carga
do eletron.

• Como o hidrogênio só tem elétrons na primeira camada


(n =1), o raio dela é o raio do átomo

= 0,5293 Å

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Implicações do Modelo de Bohr
• Para elementos isoeletrônicos ao hidrogênio
• Ex: He+, Li2+, Be3+...

1
𝜆
2 1
( 1
=𝑍 𝑅 2 − 2
𝑛1 𝑛 2 ) Z é o número atômico (número de prótons)

• Para demais elementos


1
𝜆
2 1
( 1
=𝑍 𝑒𝑓𝑓 𝑅 2 − 2
𝑛 1 𝑛2 ) Zeff é a carga nuclear efetiva do elétron analisado

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Se onda é partícula... uma
partícula pode ser uma onda?
• Experimento de de Broglie
Disco de
anodo
carbono

Catodo

!!!Elétrons se comportam como ondas!!!

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Experimento de de Broglie
• Elétrons são ejetados a 6,0x106 m/s

= 1,211 Å !!!Dimensões de um átomo!!!

e- e-

~1,0 Å

Nesta velocidade um elétron atravessa a barreira de átomos


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Experimento de de Broglie
• Exemplo macroscópico: Qual o comprimento de
onda de um carro a 120 km/h?

!!!Dimensões muito pequenas!!! → Chance de ultrapassar barreira


EXTREMAMENTE PEQUENO
• Qual velocidade deste carro para que em uma colisão com outro carro
ele ultrapasse sem causar danos???
Dimensão de um carro = 4,2 metros (Comprimento de onda para difratar)

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Proposta de de Broglie

Problema: Princípio da Incerteza



∆𝒑∆𝒙≥
𝟐
Não se pode determinar posição (x) e velocidade
do elétron (v) ao mesmo tempo.

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A Equação de Schrödinger
• Usada para determinar a função de onda Ψ de um
sistema qualquer
H é o Hamiltoniano, operador que define as
𝑯 Ψ =𝐸 Ψ interações do sistema
E é a energia total do sistema

• Para o átomo de hidrogênio (um próton atraindo


um elétron em movimento circular):
• H é a energia potencial de atração e a energia cinética

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A Equação de Schrödinger

Expandindo o laplaciano em coordenadas esféricas

Função que resolve a equação independentemente do tempo:

Conclusões: 1 - A função de onda depende de números quânticos n, l e ml (ou m)


2 – Apenas algumas funções de onda são permitidas = quantização
3 – Órbitas não existem de fato, existem regiões de se encontrar o elétron
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Análise da função de onda
• é uma função imaginária, logo não se pode “ver” a função
de onda
• Como é uma quantidade imaginária seu “quadrado” é um
número real
• *)x (* indica complexo conjugado)
• Denomina-se
• representa a probabilidade de se encontrar o elétron no
espaço
• Existe um para cada conjunto de n, l e ml
• A região do espaço onde pode-se encontrar o elétron chama-se
orbital
• Região do espaço com chance nula de encontrar elétron chama-
se nó ( = 0) Willian X. C. Oliveira - UFMG - 2022
Análise da função de onda
• n é o número quântico principal
• Define a camada eletrônica
• Quanto maior o valor de n, maior o orbital e mais energético
• n = 1, 2, 3 ....
• Número de nós radiais (região onde = 0)
• l é o número quântico secundário ou momento angular
• Define a forma do orbital
• É o número de planos nodais que passam pelo centro do
átomo (região onde = 0)
• l varia de 0 até (n–1) de um em um, ou seja:
n l
1 0
2 0 ou 1
3 Willian X. C. Oliveira 0, 1 ou- 2022
- UFMG 2
Análise da função de onda
• l é o número quântico secundário ou momento angular
• Define a forma do orbital
• É o número de planos nodais que passam pelo centro do
átomo (região onde = 0)
• l varia de 0 até (n–1) de um em um, ou seja:
n l
1 0
2 0 ou 1
3 0, 1 ou 2

• Cada l tem denominação


l orbital na forma de letras
especial
0 s
1 p
2 d - UFMG - 2022
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Análise da função de onda
• ml é o número quântico magnético
• Indica quantos orbitais estão associados a cada l
• ml varia de – l a + l de um em um
l orbital ml Número de
orbitais
0 s 0 1
1 p -1, 0, 1 3
2 d -2, -1, 0, 1, 2 5
3 f -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3 7

• No mesmo nível energético quanto maior o número de


planos nodais, maior a energia
• Es < Ep < Ed < Ef
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Análise da função de onda
O orbital s

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Análise da função de onda
1s 2s 3s
O orbital s

Número de nós radiais = n-l-1

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Análise da função de onda
O orbital s

!!!!Conclusão: Grande chance de


encontrar elétrons de orbital s
Perto do núcleo!!!!

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Análise da função de onda
O orbital s: l = 0 (nenhum plano nodal passando pelo centro do átomo)

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Ver http://winter.group.shef.ac.uk/orbitron/AOs/1s/index.html
Análise da função de onda
O orbital p: l = 1 (um plano nodal passando pelo centro do átomo)
ml = -1, 0, 1 (três orbitais)

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Análise da função de onda
O orbital p: l = 1 (um plano nodal passando pelo centro do átomo)
ml = -1, 0, 1 (três orbitais)

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Análise da função de onda
O orbital d: l = 2 (dois planos nodais passando pelo centro do átomo)
ml = -2,-1, 0, 1, 2 (cinco orbitais)

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Análise da função de onda
O orbital d: l = 2 (dois planos nodais passando pelo centro do átomo)
ml = -2,-1, 0, 1, 2 (cinco orbitais)

dz2 é combinação entre


dy2-z2 e dz2-x2

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Análise da função de onda
O orbital f: l = 3 (três planos nodais passando pelo centro do átomo)
ml = -3,-2,-1, 0, 1, 2, 3 (sete orbitais)

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Propriedades dos orbitais
• A função de onda muda de sinal ao passar por um
plano nodal ou nó.

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Propriedades dos orbitais

• Cada orbital pode ser ocupado por dois elétrons


• Possuem energia igual e números quânticos iguais ao do
orbital
• Se diferem pela orientação do spin – número quântico (ms)
• ms = ½ ou -½

• Representados geralmente por quadrículas

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Diagrama de aufbau

Ordem de energia:

1 - Menor número total de nós


radiais + planos nodais (n+l -1)
2- Menor valor de n
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Regras de preenchimento dos
orbitais
• Sempre são ocupados os orbitais de menor energia
primeiro – Princípio de Aufbau
• Em orbitais de mesma energia ocupa-se primeiro com
um elétron em todos os orbitais antes de se colocar o
segundo – Regra de Hund
• Dois elétrons só ocupam o mesmo orbital se tiverem
números quânticos distintos – Princípio de exclusão de
Pauli
• ms deve ser diferentes (um +1/2 e outro -1/2)
• Exemplo: Distribuição eletrônica do carbono
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Regras de preenchimento dos
orbitais
• Sempre são ocupados os orbitais de menor energia
primeiro – Princípio de Aufbau
• Em orbitais de mesma energia ocupa-se primeiro com um
elétron em todos os orbitais antes de se colocar o segundo
– Regra de Hund
• Dois elétrons só ocupam o mesmo orbital se tiverem
números quânticos distintos – Princípio de exclusão de
Pauli
• ms deve ser diferentes (um +1/2 e outro -1/2)
• Exceção: Se um orbital pode ser parcialmente preenchido
gera uma situação de estabilidade.
• Exemplo: Distribuição do Cromo, Cobre e Paládio
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Paramagnetismo e Diamagnetismo
• O spin dita as propriedades magnéticas dos átomos
• Forma de incluir o magnetismo na teoria quântica.

• Um átomo possui propriedades magnéticas se


possui um spin desemparelhado
• Chamado de átomo paramagnético
• Um átomo com todos os spin emparelhados não
possui propriedades magnéticas
• Chamado de átomo diamagnético

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Paramagnetismo e Diamagnetismo

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Representação da configuração
eletrônica
• Forma expandida: todos os orbitais
• Carbono (Z = 6): 1s2 2s2 2p2
• Cloro (Z = 17): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
• Cromo (Z = 24): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 4s1

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Representação da configuração
eletrônica
• Forma expandida: todos os orbitais
• Carbono (Z = 6): 1s2 2s2 2p2
• Cloro (Z = 17): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
• Cromo (Z = 24): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 4s1

• Forma Condensada: [Gás nobre precedente] +


orbitais necessários
• Carbono (Z = 6): [He] 2s2 2p2
• Cloro (Z = 17): [Ne] 3s2 3p5
• Cromo (Z = 24): [Ar] 3d5 4s1

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Íons
• Tendência de ganhar/perder elétrons até adquirir
configuração de gás nobre
• Cloro (Z = 17): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
• Próximo gás nobre Argônio (Z = 18): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
• Íon Cloreto (Cl-; Z = 17): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
• Gás nobre precedente Neônio (Z = 10): 1s2 2s2 2p6
• Íon Cl7+ (Z = 17): 1s2 2s2 2p6 (Exemplo: íon perclorato, ClO4-)

• Íons tendência de ganhar/perder até permanecer com


orbitais semipreenchidos
• Cl5+: 1s2 2s2 2p6 3s2 (Exemplo: íon clorato, ClO3-)
• Cl2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 (Exemplo: íon clorito, ClO2-)
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Íons
• Metais de transição (bloco d e f) não seguem as
regras do octeto – Conf. Eletrônica de gás nobre
• Estado de oxidação varia muito
Ex: Mn2+, Mn3+, Mn4+, Mn7+; Cr2+, Cr3+, Cr6+; Eu2+, Eu3+
• Remove-se primeiro elétrons do orbital s
Co (Z=27): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d7 4s2
Co2+ (Z=27): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d7 4s0

• Justificativa: O orbital 4s é menos energético que o 3d


quando desocupado. Quanto mais elétrons no orbital,
menor a energia destes elétrons.

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Íons de metais de transição

3d vazio 3d preenchido
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