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2021/2022
A imagem não é vista apenas como estátua (cópia análoga de alguém real ou
não) mas já como ameaça, como se a imagem tomasse o lugar da coisa
representada.
“parece que a imagem pode ser tudo e também o seu contrário – visual e
imaterial, móvel e imóvel, sagrada e profana, antiga e contemporânea, ligada à
vida e à morte, analógica, comparativa, convencional, expressiva,
comunicativa, construtora e desconstrutora, benéfica e ameaçadora”
(Joly, 1999: 27).
Licenciatura em Ciências da Comunicação
O senso comum concebe a imagem, essencialmente, como imagem mediática
e, muitas vezes, enquanto imagem televisiva ou de vídeo.
Ainda hoje podemos encontrar vestígios humanos, feitos nos tempos mais
remotos, que utilizam processos de descrição-representação e que são
considerados os primeiros meios de comunicação humanos.
São imagens que imitam algo, que remetem para o seu objecto,
esquematizando visualmente.
Licenciatura em Ciências da Comunicação
Aquela remissão para um objecto, a semelhança com o objecto, pode não ser
apenas parcial, pode restringir-se a algumas propriedades do objecto.
Como afirma Sartre (referido por Villafañe, 1996: 44): “o conteúdo não tem
exterioridade no caso da imagem mental”.
Pode ainda falar-se, portanto, de “imagem” sem que esta tenha nem mesmo
uma existência física realmente visível: é o caso das representações ou
imagens mentais – a impressão de se estar a ver um objecto ou ainda as
imagens oníricas.
Segundo Gervereau, uma vez que reconhecemos que imagem tem que ver
com imaginário, ela tem a ver então com “o fugaz e o imaterial” (1997: 9).
-parecença (“likeness”);
-semelhança (“resemblance”);
-similitude (“similitude”).