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Trabalho de Projeto de

Vida e Cidadania
Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade
Introdução
O Brasil, em 13 de julho de 1990, deu um importante passo para
reconhecer crianças e adolescentes como cidadãos detentores de direitos:
instituiu a Lei 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A
lei que regulamenta o artigo 227 da Constituição Federal de 1988
disciplinou expressamente diversos direitos fundamentais de crianças e
adolescentes, dentre eles o Direito ao Respeito, a Dignidade e a Liberdade.
O artigo 15 do ECA buscou assegurar a crianças e adolescentes proteção
em relação aos direitos à liberdade, respeito e dignidade, impedindo que
fossem vítimas de imposições ou arbitrariedades impostas pela sociedade
ou pela própria família, suprimindo sua visibilidade como cidadãos.
Direito à Liberdade
O artigo 16 do ECA faz referência ao direito a liberdade, dispondo que tal
garantia compreende a possibilidade que deve ser dada a criança e o
adolescente de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas quando haja restrições legais nesse sentido; a
possibilidade de se expressarem e expor suas opiniões. Além disso, deve
também ser citado a possibilidade de se expressarem e expor suas
opiniões; o direito de liberdade de crença e de prestar culto religioso; a
possibilidade de brincar, praticar esportes e divertir-se; o direito de participar
da vida familiar e comunitária, sem discriminação; participar da vida política,
conforme determina a lei; e, buscar refúgio, auxílio e orientação.
Direito ao Respeito
Em relação ao direito ao respeito, que dispõe o ECA, vai além do respeito à
integridade física, moral e psíquica da criança, que por sua vez devem estar
livres de qualquer ameaça ou violência. O direito ao respeito deve proteger
a intimidade com o intuito de preservar, conforme o artigo 17 do ECA, a
imagem, a identidade, a autonomia, as ideias e crenças, além dos espaços
e objetos pessoais. Sobre o respeito à intimidade e inviolabilidade da
imagem da criança e adolescente, o artigo 247 do ECA dispõe ser crime
"divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio
de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial,
administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua
ato infracional. Dessa forma, se for provado que houve divulgação indevida
sem autorização, estará sujeito as devidas penalidades.
Direito à Dignidade
O artigo 18 do ECA dispõe sobre o direito da dignidade e diz que, “é dever
de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório
ou constrangedor“. É inadmissível o desrespeito do direito a dignidade.
Cabe ao Estado assegurar condições mínimas para que a pessoa humana
usufrua de uma vida digna. Segundo Nunes (2007, p. 45), diz que "a
dignidade é o primeiro fundamento de todo o sistema constitucional posto, e
o último arcabouço da guarda dos direitos individuais".

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