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Margullis e Urresti (1996): em relação à moratória vital, afirmam que os jovens possuem
um crédito primário, por estarem em “um período da vida em que se está de posse de um
excedente temporal” (p. 07). De outra parte, entendem que a moratória social, isto é,
condicionalidades de classe, gênero e étnico-raciais podem potencializar ou inibir o uso
de tal vitalidade. Isto conforme operam aparatos públicos de ordem jurídica, sanitária,
educacional e assistencial no engendramento de tempos sociais de resguardo e
preparação.
Leandro R. Pinheiro
Reforma do Ensino Médio: críticas a uma relação
ambivalente
Uma relação ambivalente – sentidos diversos e objetivos laborais
– injunção à independência
– sociabilidade e fruição, saberes e autenticidade
Apesar da “sedução” de uma proposta “flexível”...
- Sobrecarga de professores e alunos
- Risco de ampliar a desigualdade de oportunidades ante diferenças no sistema escolar
- A responsabilização: itinerários individualizados, projeto de vida, protagonismo,
empreendedorismo)
Com as juventudes, reflexões sobre a escola e a reforma do EM
Leandro R. Pinheiro
Referências:
ARAUJO, Kathya. MARTUCCELLI, Danilo. La individuación y el trabajo de los individuos. Educação e
Pesquisa, 36, p 77-91, 2010.
MARGULIS, Mario; URRESTI, Marcelo. La juventud es más que una palabra. In: Margulis, M. (org.). La
juventud es Más Que una Palabra. Buenos Aires: Biblos, 1996, p. 13-30
MARTUCCELLI, Danilo. Cambio de rumbo: la sociedade a escala del individuo. Santiago: LOM, 2007.
SILVA, Mônica Ribeiro da; ARAÚJO, Marcos Lima de. EDUCAÇÃO NA CONTRAMÃO DA
DEMOCRACIA - A REFORMA DO ENSINO MÉDIO NO BRASIL. Revista Trabalho Necessário, 19(39),
p. 6-14, 2021.