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História e Cultura angolana I

Aula# 7 e 8
Tema: Objecto de estudo da História: Material e
Formal.
-As fontes de estudo da História.
-Importância das fontes orais para o estudo e
compreensão da História de Angola
Na perspectiva de Teresa Neto(2014), o nome
“Angola”, derivou provavelmente da expressão
“Ngola Nzinga”(Ngola-Rei), (Nzinga) nome do Rei
do Ndongo, ou originou-se das expressões Ana-
a-Ngola e Akua-Ngola, que significam “filhos do
Ngola” e “gente do Ngola”,respectivamente.
Neste contexto a Historia de Angola, vai
estudar……………………………………………….., a
cultura vai …………………………………………………, e
como é que podemos realizar tais
estudos?...................................................
CULTURA
Cultura é a forma de manifestação da vida de um grupo
humano.
É o conjunto das diversas formas naturais e espirituais com
que os indivíduos de um grupo convivem, nas quais actuam e
se comunicam e cuja experiência colectiva pode ser
transmitida através de vias simbólicas para a geração seguinte.

O Homem produz cultura: produz objectos e ideias de acordo


com suas necessidades de sobrevivência, através de:
Ex:(estórias, lendas, mitos, contos, com carácter pedagógico)
FONTES HISTÓRICAS:
Vestígios (documento) que permitem a
reconstituição do passado.
- Materiais: Vestígios (documento) que permitem a
reconstituição do passado, restos de animais,
utensílios, fósseis, ruínas de templos, palácios e
túmulos, esculturas, pinturas, cerâmicas, moedas,
medalhas, armamentos etc.
-Escritos: códigos, decretos, tratados, constituições,
leis, editais, relatórios, registos civis, memórias,
crónicas, etc.
- Orais: tradições, lendas, mitos, fábulas, narrações
poéticas, canções populares, etc.
Importância das fontes orais para o estudo e
compreensão da História de Angola
“Em África , em Angola em particular, quando morre um VELHO,
morre uma biblioteca” Durante muito tempo se pensou que os
angolanos não tinham história, por não possuírem a escrita antes da
chegada dos europeus.
Segundo T. Bokar, uma coisa é a escrita e outra o saber(o facto de
não saber escrever, não significa que não sei nada da minha cultura).
A Escrita é a fotografia do saber e não o saber(se você não sabe, não
tem o que escrever). O saber é uma luz para homem, é uma herança
de tudo quanto os antepassados conheceram e transmitiram.
Os povos agrafos são povos de extraordinaria memoria, na visao de
Raul Altuna, (2014),
(????)
poderemos dizer o mesmo dentro de algum tempo?
A civilização negro-africana, baseia-se na palavra.
Ela ocupa o primeiro lugar, nas manifestações artísticas, no culto
religioso, na magia e na vida social.
Ela é o único meio pelo qual se preserva e se transmite o
património cultural
A tradição oral para os povos angolanos, é assim a biblioteca, o
arquivo, o ritual, a enciclopédia, o tratado, o código, a antologia
proverbial e poética , o tratado teológico e a filosofia ,
acrescentando , as danças, os jogos, a escultura, a música,
completando deste modo o acervo do património cultural de
Angola.
Em África e em Angola em particular, o presente vive do
passado(??????).
Em fim, a palavra é o homem, a tradição oral, esta impregnada
de respeito pelo antepassado, do que legou, e o seu dinamismo
dos grupos.
• Ela cumpre um importantíssima função sócio-reliogiosa,
é o laço vital com os antepassados, a palavra faz-se vida
na comunidade sensibilizada e conserva todo seu vigor
através do tempo, no conto, mito, ritual ,
• A palavra é dinamismo, ela dinamiza o grupo que
recebe.
• Esta palavra é passada de geração a geração, através de
ritos de iniciação e das diversas formas de educação,
podendo ser feita ao ar livre, reuniões com os mais
velhos (sábios), a volta da fogueira.
• Pode ser transmitidas na família, pelos adultos da
comunidade,(actualmente???) .
Bibliografia mínima
1-Altuna Raul;A cultura tradicional Bantu.
Paulina editoras, 2014; 2ª edição.
2-Neto Teresa; História da educação e cultura de
Angola,3ªedicao ,2014
3-Douglas Wheeler e René Pelissier; Historia de
Angola. 2013

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