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TEMA:
3º Ano
Período: Manhã
2º Grupo
DOCENTE:
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Instituto Superior Politécnico Católico de Benguela- Navegantes
Departamento de Ciências da Educação-Ensino Primário
Disciplina de Matemática
3º Ano
Período: Manhã
2º Grupo
CURSO: Ensino Primário
Docente:
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PENSAMENTO
Ontem fugíamos da escola porque parecia ser chato estar lá; hoje corremos
para a escola porque sabemos que é importante lá estar...
(Anónimo)
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Sumário
PENSAMENTO ........................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
CONCEITO DE “CONTAGENS DE NÚMERO ...................................................................... 6
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO ............................................................................................... 10
DIVERSOS SISTEMAS DE NUMERAÇÃO ......................................................................... 12
OUTROS SISTEMAS DE NUMERAÇÃO ............................................................................. 15
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 19
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INTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos, as origens do conhecimento têm sido o objecto de
pesquisa de inúmeros cientistas que se debruçam sobre as poucas
informações que as descobertas arqueológicas trazem à luz, na busca de
justificativas para suas hipóteses e novas pistas para suas investigações. Os
primórdios da Matemática podem ser recuperados através de registos
associados à contagem que foram deixados por povos que viveram nas mais
distantes regiões do globo terrestre. Uma das descobertas arqueológicas mais
fascinantes ocorreu em 1937, quando um osso de lobo com marcas, cuja
datação aponta para aproximadamente 30000 a.C., foi encontrado por Karl
Absolom, em Vestonice, na Checo-Eslováquia.
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CONCEITO DE “CONTAGENS DE NÚMERO
A etnografia, enquanto descrição científica de culturas, inclui o estudo de
civilizações actuais que se desenvolveram em relativo isolamento, pouco
influenciadas pela cultura que emergiu de grandes civilizações como a
Chinesa, a Indiana, a Babilónica e a Egípcia. Tais civilizações isoladas,
algumas delas ainda ao nível da Idade da Pedra quando foram primeiramente
estudadas há algumas centenas de anos, encontraram-se na África, na
Austrália, na América do Sul e na Indonésia. Atendendo a que diferentes
civilizações se desenvolveram a diversos níveis em diferentes locais, é
plausível assumir que estudos etnográficos de civilizações primitivas, cada vez
mais raros, podem fornecer pistas valiosas para compreender os estádios mais
primitivos da nossa civilização.
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princípio da matemática, as pessoas só sabiam distinguir entre um e muitos.
Um homem das cavernas tinha uma ponta de lança ou muitas pontas de lança;
comia um lagarto triturado ou muitos lagartos triturados. Não havia maneira de
expressar qualquer quantidade que não fosse um ou muitos. Com o tempo, as
linguagens primitivas desenvolveram-se para distinguir entre um, dois e muitos
e, finalmente, um, dois, três e muitos. Algumas línguas actuais ainda têm esta
limitação. Os índios Siriona e os brasileiros Ianoama não têm palavras para
números superiores a três; em vez disso, estas duas tribos usam as palavras
«muito» ou «muitos». Graças à natureza dos números – podem ser
adicionados para criar novos números -, o sistema de números não parou nos
três. Após algum tempo, os homens tribais inteligentes começaram a dispor
palavras - números numa fila para formar mais números.”
Enumeração e numeração
Parece ser quase certo que no percurso para níveis de civilização mais
avançados a enumeração precedeu a numeração, e a numeração, por seu
lado, precedeu o conceito de número.
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as diferentes partes do corpo, era natural que estas palavras, em vez das
diferentes partes do corpo fossem usadas no processo de enumeração; o que
marca uma transição para a numeração. No caso da tribo Bugilai as palavras
usadas para a sequência anterior eram:
Não existem suficientes evidências para fixar o período histórico em que foi
feita a descoberta do conceito de cardinal. Os documentos escritos mais
antigos mostram que esse conceito estava igualmente presente na China, na
Mesopotâmia, na Índia e no Egipto. Todos esses documentos contêm a
questão “Quantos …?” Esta questão pode ser respondida em termos de
número cardinal. Portanto, quando estes documentos foram escritos, e
provavelmente muito antes, o conceito de número cardinal estava já formado.
Se tentarmos perceber de que tipo de situações emergiu o conceito de número
cardinal, veremos que o conceito fundamental que designamos por “conjunto”
terá sido uma das primeiras abstracções feitas pelo homem. Quando os
Bugalai diziam manda (“polegar esquerdo”), não tinham ainda o conceito de
“mão” ou “conjunto completo de cinco objectos”. Uma das etapas seguintes
deverá ter sido a observação de que a ordem pela qual é feita a
correspondência dos objectos num conjunto não é importante. O próximo
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passo, provavelmente o mais difícil, terá sido perceber que o último nome dum
número ordinal pronunciado associava-se não só ao último objecto no conjunto
a ser correspondido mas também dizia quantos objectos existiam ao todo no
conjunto.
Definição:
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SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
Um desenvolvimento mais formal da numeração pode ser encontrado na
formação dos sistemas de numeração. Em culturas em que os dedos de uma
mão tinham sido usados em fases iniciais da numeração, o agrupamento base
do sistema de numeração ficou a ser o cinco. Quando os dedos de ambas as
mãos eram usados, o agrupamento base ficou a ser dez. Quando os dedos das
mãos e pés eram usados, ou as partes de ambas as mãos ou braços eram
usados, tornou-se vinte. A necessidade dum sistema de numeração surgiu com
a questão (que naturalmente não se colocaria nestes termos) O que tem de ser
feito quando uma sequência finita ordenada de contadores (dedos ou partes do
corpo) se esgota, mas ainda restam objectos para corresponder?
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Definições:
Exemplo
Exemplo
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DIVERSOS SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
Civilização egípcia
Breves Notas:
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Há a considerar três tipos diferentes na escrita dos antigos egípcios:
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Civilização romana
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OUTROS SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
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- A posição de cada algarismo na representação do número determina o seu
valor.
Mas este “produto final”, que agora utilizamos, é resultado de uma evolução
lenta de conceitos e notações que passa por vários e significativos estádios de
desenvolvimento.
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Representação decimal dum número
Exemplo:
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CONCLUSÃO
Após um árduo trabalho de pesquisa sobre o tema, o grupo chegou á seguinte
conclusão:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Estrada, Maria Fernanda; Sá, Carlos Correia; Queiró, João Filipe; Silva, Maria
do Céu e Costa, Maria José (2000) História da Matemática. Lisboa:
Universidade Aberta.
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