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Universidade Federal do Maranhão

Coordenação de Engenharia Química/CCET


Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

ATIVIDADE LARVICIDA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hymenaea courbaril


L. (JATOBÁ) FRENTE AO Aedes aegypti

Discente: Walace Rodrigo de Almeida Ribeiro


Orientadora: Profª.DrªAudirene Amorim Santana

São Luís - MA
2019
Atividade larvicida do óleo essencial de Hymenaea courbaril L. (jatobá) frente ao Aedes aegypti
Introdução: Plantas Medicinais

A humanidade utiliza plantas com Conhecimento transmitido ao longo de


fins medicinais para o tratamento gerações.
de doenças há muito tempo. (ANTONIO et al., 2013)
(ANTONIO et al., 2013)

No Brasil, o uso das plantas


medicinais foi impulsionado,
principalmente, pela cultura indígena.
(MACIEL et al, 2012)

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Atividade larvicida do óleo essencial de Hymenaea courbaril L. (jatobá) frente ao Aedes aegypti
Introdução: Considerações sobre óleos essenciais

• De acordo com a resolução - RDC nº 2, de 15 de janeiro de 2007 da ANVISA, óleos essenciais (OE’s)
são produtos voláteis de origem vegetal obtidos por processo físico. (BRASIL,2007)

Os OE’s se originam do metabolismo


secundário das plantas.
(GONÇALVES et al.,2013; SILVA et al., 2003)

Possuem composição química


de enorme complexidade.
(GONÇALVES et al.,2013; SILVA et al., 2003)

Eugenol
Limoneno

Destaca-se a presença de
terpenos e fenilpropanóides.
(GONÇALVES et al.,2013; SILVA et al., 2003)
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Introdução: Considerações sobre óleos essenciais

Principal método de extração


A hidrodestilação em aparelho de
Clevenger, é um método onde ocorre o
Essas substâncias de origem vegetal aquecimento da amostra embebida em
surgem como alternativa promissora água, que atinge cerca de 100°C.
(ABDELLATIF; HASSANI, 2015)
de controle de vetores.
(SIMAS et al., 2004)

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Introdução: Aspectos gerais sobre Hymenaea courbaril L. (Jatobá)

O jatobá (Hymenaea courbaril L.) pertence à


família Fabaceae e subfamília Caesalpinoideae. Conhecida popularmente pelos nomes
(FARIAS Et al.,2006)
Figura 1 – Árvore do Hymenaea courbaril L.
de jatobá, jataí, jataí-amarelo, jataí-
peba, imbiúva, dentre outros.
(LORENZI, 2002)

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Introdução: Aspectos gerais sobre Hymenaea courbaril L. (Jatobá)


H. courbaril L. (jatobá), frutos e cascas

Propriedades biológicas comprovadas

Efeito antimicrobiano do OE
Sales et al. (2014)

Atividade do extrato de folhas e flores frente a


Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas
Cavazzana Júnior et al. (2015)

Atividade antioxidante
(HABER, 2003; PEDAUYÉ, 2007)

Efeito larvicida com


literatura restrita

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Introdução: Aspectos gerais sobre o Aedes Aegypti

Figura 3 - Mosquito Aedes aegypthi


• Em 1955, ocorre a sua erradicação no Brasil, no
entanto, houve a reintrodução por meio de
deslocamentos humanos marítimos ou
terrestres. (BRAGA; VALLE, 2007; PERES, 2016)

• Raramente são encontrados em ambientes


semi silvestres ou onde não há presença
intensa do homem. (CONSOLI;OLIVEIRA,1194)

• Além do vírus da dengue, a espécie Aedes


aegypti também transmite o vírus da febre
amarela urbana, chikungunya e zika.
(MASCHERETTI et al., 2013)

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Introdução: : Aspectos gerais sobre o Aedes Aegypti


Figura 4 - Casos de dengue no país entre o período de 30 de
Dezembro de 2018 a 24 de Agosto de 2019

• De acordo com o Ministério da Saúde no


período de 30 de dezembro a 24 de agosto,
foram registrados 1.439.471 casos de dengue
em todo o país. (BOLD, 2019)

• A média é de pouco mais de 6 mil casos por


dia. (BOLD, 2019)

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Introdução: : Aspectos gerais sobre o Aedes Aegypti

• No Brasil o método frequentemente utilizado para combater


o Aedes aegypti vem sendo até hoje o uso de inseticidas
químicos, como piretróides, fosforados e os organoclorados
(LIMA et al., 2003).

• A ocorrência cada vez maior de


populações resistentes de mosquitos, tem
estimulado a busca por inseticidas de
origem vegetal (ISMAN, 2006; NAVARRO-SILVA et al.,
2009).

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Objetivos

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Objetivos

3.1. Objetivo geral

• Avaliar a atividade larvicida do óleo essencial extraído das cascas do fruto de Hymenaea courbaril L.
(jatobá) frente as larvas de Aedes aegypti.

3.2. Objetivo específicos

• Determinar os parâmetros físico-químicos do óleo essencial de H. courbaril L.;

• Verificar a toxicidade do óleo essencial frente a Artemia salina Leach;

• Quantificar o teor de fenólicos totais presentes no óleo essencial;

• Avaliar atividade larvicida do óleo essencial frente às larvas do mosquito Aedes aegypti.

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Material e Métodos
O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Pesquisa e Aplicação de Óleos Essenciais
(LOEPAV/UFMA) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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Material e Métodos: Material vegetal

Coleta em outubro de 2019, região de Palmeiras – MA.

Identificadas pelo Herbário Ático Seabra da Universidade


Federal do Maranhão, sob o registro de n°1079.

Secagem em estufa de secagem de ar convectiva a 45 ºC/24 h.

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Material e Métodos: Extração do óleo essencial

Extração do óleo essencial foi por hidrodestilação (100 ºC/3h).

Foram utilizados 597,5 g da amostra de casca de jatobá com a


proporção 1:10 de água destilada.

Foi seco por meio da percolação com Na2SO4 (Sulfato de sódio


anidro) e centrifugado.

Rendimento
onde:
V  ∗d   V = volume total do óleo extraído (mL)
%  R = d = densidade do óleo (g/mL)
m  m = massa do vegetal (g)

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Material e Métodos: Caracterização físico-química

As propriedades físico-químicas do óleo essencial foram determinadas de acordo com a


Farmacopeia Brasileira e IAL:

Densidade

Solubilidade em etanol (70% v/v)

Índice de refração

Cor e aparência

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Material e Metódos: Toxicidade

Bioensaio de letalidade frente a Artemia salina Leach.


Laboratório de Pesquisa e Aplicação de Óleos Essenciais (UFMA)

Padrão positivo

K2Cr2O7

Classificação da
CL50 de toxicidade

Dolabela (1997)

Análise
estatística
Reed- Muench (1938)

Curva de acumulados
vivos e mortos

Intersecção CL50
Solução OE 24h – leitura das larvas vivas e mortas
Intervalo de confiança
10.000 mg. L-1
Meyer et al. (1982)
Pizzi (1950)

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Material e Métodos: Teste Larvicida


Figura 6 - Armadilha utilizada para a
coletas dos ovos do Aedes aegypti

• Através de armadilhas denominadas


ovitrampas.
Palhetas de Eucatex

• As armadilhas foram inspecionadas


semanalmente para a substituição
1 mL de levedo de
das palhetas e recolhimento dos
cerveja e 300 mL
ovos e encaminhados para o de água corrente
Laboratório de Pesquisa e Aplicação
de Óleos Essenciais.

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Material e Métodos: Teste Larvicida

Figura 7 - Larvas Aedes aegypti

• Os ovos do Aedes aegypti foram colocados par


eclodir a temperatura ambiente em um aquário
circular de vidro contendo água mineral

• A identificação da espécie seguiu a


metodologia proposta por Forattini (1962).

• As larvas obtidas foram alimentadas com ração


de gato conforme a metodologia de Silva (1995)
até atingirem o terceiro e quarto estádio, idade
em que foram feitos os experimentos.

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Material e Métodos: Teste Larvicida


+ 10 larvas no quatro estágio

Classificação da
CL50 da atividade
larvicida
Cheng et al. (2003)

Análise
estatística
Reed- Muench
100 mg L-1 (1938)
Curva de acumulados
vivos e mortos
70 mg L-1

Intervalo de confiança
Solução OE 100 mg L
-1 50 mg L-1
Pizzi (1950)
Diluída em DMSO 10%

20 mg L-1

10 mg L-1

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Material e Métodos: Compostos fenólicos totais

• A determinação dos compostos fenólicos totais do OE foi realizada com adaptação do método de
Folin-Ciocalteu (WATERHOUSE, 2012).

+5 mg do OE

+1 mL de Etanol A solução formada foi


levada ao banho-maria
a 50 ºC por 5 min.
+500 µL de Folin-Ciocalteu

+2,0 mL de Carbonato de Sódio a 20%

• Realizada a leitura em espectrofotômetro manual, em


comprimento de 760 nm.

• A curva padrão foi expressa em mg L-1 de ácido tânico.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Resultado e Discussão: Avaliação dos parâmetros físico-químicos

Tabela 2 - Parâmetros físico-químicos do óleo essencial (OE) de H. courbaril


L
Parâmetros físico-químicos OE H. Courbaril
Densidade (g mL-1) 0,9182
Solubilidade (EtOH 70%) 1:9
Aparência Límpido
Cor Amarelo
Índice de refração (nD 25°C) 1.500
Rendimento (% m/m) 0.46

Mercês (2014) Ribeiro & Seravalli (2004) IAL, 1985


Rendimento - Faixa de 0,003 a Medida de densidade do óleo Grau de saturação
0,6% para a espécie em estudo está relacionada ao grau de das ligações
ligações duplas ou triplas

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Resultado e Discussão: Toxicidade


Figura 8 - Gráfico do percentual de mortos versus logaritimo (log) da
dose, segundo o método de Pizzi (1950)

70
Log 75% Log 25%
60
3,67 1,67
f(x) = 25 x − 16.6666666666667
50 R² = 0.986842105263158
% Mortalidade

Diferença dos Log


40
2,00
30
Média dos Log
20 2,67
10
Intervalo de confiança
0
1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3 ± 2,02
Log C
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Resultado e Discussão: Toxicidade


Figura 9 - Gráfico log da concentração versus os acumulados de mortos
e vivos, segundo o método Reed-Muench (1938)
Log da intersecção
25 das curvas
Acumulados mortos
Acumulados Vivos 2,55
20
Concentração (CL50)
Acumulados

15 354,8 mg L-1

10 ATÓXICO
Dolabella (1997)
5
A toxicidade de uma planta é tida como a
capacidade do produto estudado causar
0 algum desequilíbrio, um dano grave ou
1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3
mesmo levar a morte.
Log concentração
(ALVES, 2014)
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Resultado e Discussão: Fenólicos Totais

Figura 10 - Gráfico curva padrão ácido tânico

Tabela 5 - Quantificação de
fenólicos totais (mg EAT g-1)

OE H. courbaril L
Fenólicos totais
490,353 mg EAT g-1

Veggi et al. (2014)


335,0 mg EAT g-1

Os compostos fenólicos estão


relacionados com a quantidade de
antioxidantes das plantas, por isso a
quantificação dos mesmos é importante.
(SILVA et al., 2010)

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Resultado e Discussão: Larvicida


Figura 11 - Gráfico do percentual de mortos versus logaritimo (log)
da dose, segundo o método de Pizzi (1950)

100
f(x) = 46.5796004041516 x + 4.29579172857038
R² = 0.964305029905615 Log 75% Log 25%
90 %Mortalidade
1,52 0,44
80
% Mortalidade

Diferença dos Log


70 1,07

60
Média dos Log
0,98
50

40
1.00 1.10 1.20 1.30 1.40 1.50 1.60 1.70 1.80 1.90 2.00 Intervalo de confiança
Log Concentração ± 3,20
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Resultado e Discussão: Larvicida


Figura 12 - Gráfico log da concentração versus os acumulados de
mortos e vivos, segundo o método Reed-Muench (1938)
Log da intersecção
50 das curvas

45 Acumulados mortos 1,22


Acumulados Vivos
40
35 Concentração (CL50)
16,60 mg L-1
Acumulados

30
25
20 CHENG et al. (2003)
15 Bom larvicida
10
CL50 < 100 mg L-1
Aguiar (2010)
5
CL50 = 14,8 ± 0,4 mg L-1
0
1.00 1.10 1.20 1.30 1.40 1.50 1.60 1.70 1.80 1.90 2.00
Ação do OE justificada pela sua
Log concentração composição química
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Conclusão

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Conclusão

• OE de H. courbaril L. apresentou atividade larvicida eficiente contra as larvas de Aedes aegypti.


Comprovando assim a sua potencialidade e representando uma alternativa interessante no controle
das larvas de Aedes aegypti.

• O OE apresentou uma CL50 de acordo com o descrito na literatura, sendo este classificado
como atóxico pelo critério utilizado.

• O teor de fenólicos totais obtidos auxilia na avaliação do potencial antioxidante do OE e


incentiva-se futuramente a análise do OE por Cromatografia Gasosa acoplada a espectrometria
de massas.

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REFERÊNCIAS

BIZZO, H. R.; HOVELL, A. M. C.; REZENDE, C. M. Óleos essenciais no Brasil: aspectos gerais,
desenvolvimento e perspectivas. Quím. Nova, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 588-594, 2009.

FORATTINI, O.P. Culicidologia médica: identificação, biologia e epidemiologia. São Paulo:


EDUSP; 2002. 864 p.

GONÇALVES, A. L.; ALVES FILHO, A.; MENEZES, H. Produção e composição do óleo essencial
de alfavaquinha (Ocimum selloi Benth) em resposta a dois níveis de radiação solar. Revista
Brasileira de Plantas Medicinais, v. 6, n. 1, p. 8-14, 2003.

PIZZI, M. Sampling variation of the fifty percent end-point, determined by the Reed-Muench
(Behrens) method. Human Biology, 22: 151-191, 1950.

REED L.J. & MUENCH H. 1938. A simple method of estimating fifty percent end points.
American Journal of Hygiene, v. 27, n. 3, p. 493-497, 1938.

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OBRIGADO

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