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UNIVERSIDADE LÚRIO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA


LICENCIATURA EM ENGENHARIA MECÂNICA

Automação Industrial

Sistemas de Controle Distribuidos

Eng.ᵒ Teófilo Zemaonge


Endereço electrónico: teofilo.zemaonge@unilurio.ac.mz
Sistemas de Controle Distribuidos

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Objectivos

• Familiarizar-se com os Sistemas de Controle Distribuído


(SCD).
• Conhecer as características principais dos SCD.

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Categorias em que se agrupam os Sistemas
Digitais

1. Sistemas de Controle Distribuído (SCD).

2. Sistemas SCADA.

3. Sistemas a base de Autômatos Programáveis e PC.

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Premissas para a aparição dos SCD

Aparição dos meios técnicos de automatização


digitais.
Aplicação dos microprocessadores e
microcomputadores de uma pastilha na
automatização.
Desenvolvimento de módulos inteligentes para a
aquisição, processamento de dados e actuação sobre o
processo.

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- Generalidades -

Os sistemas descentralizados são aqueles nos quais as tarefas estão


repartidas entre os elementos de hardware que formam parte de sua
estrutura.

A descentralização dos dispositivos “inteligentes” pressupõe a


presença de mais de uma unidade de cálculo.

Em um sistema distribuído, os elementos computacionais estão se


localizados em lugares distantes.

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Sistema de Controle Distribuído

Conceito:
Um sistema de controle distribuído é o conjunto de elementos de
hardware e pacotes de software que de forma conjunta permitem
obter toda a funcionalidade requerida para realizar o controle e a
aquisição de dados de uma planta ou processo dado.

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Partes Integrantes de um SCD

 Interfaces gráficas de operador


(VDU: Vídeo Display Unit);

 Coleta de dados históricos;

 Controle contínuo e descontínuo.

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Partes Integrantes de um SCD (cont.)

 Pacotes para a configuração do sistema.

 Redundância de hardware padrão.

 Geração de notícias.

 Comunicação com outros sistemas digitais.

 Simulação de processos por computador.

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Esquema Típico - Sistema de Controle Distribuído

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A arquitetura típica de um Sistema de Controle Distribuído consiste em
módulos do SW e HW.

Módulos controladores
- Manipulação E/S.
- Conversão sinais. Consoles de Operação
- Funções lógicas. - Visualização de parâmetros.
- Interação com o processo.
- Representação de dados.

As capacidades e disponibilidade dos módulos podem variar


de um sistema a outro.
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Os módulos do HW estão conectados mediante um enlace de
comunicação digital: - Bus de dados -

O bus de dados é considerada a coluna


vertebral do sistema

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Tarefas no Sistema de Controle com Estrutura
Distribuída
Redes W A N
O rdenadores de G es tión y
P as arela Hos t Hos t
S is tem as de A lm ac enam iento

Red F ábric a
G rupo 4
G es tión y Repetidor PC Term inal Im pres ora
Doc um entac ión P as arela

Red Loc al nivel 2


P as arela O rdenadores
O rdenador
Term inal P C/A T Im pres ora de P roc es o
de P roc es o
y E s tac iones
G rupo 3 de Trabajo
S upervis ión P as arela
y M ando Red Loc al nivel 1:
Centraliz ado B us de Cam po

S is tem as Digitales
PC P LC de Control
P rogram able
G rupo 2
M ando y PC P LC P LC E /S Rem otas
Regulac ión
Captadores ,
P reac c ionam ientos ,
G rupo 1 S ens ores , etc .
Interfaz c on
el P roc es o 13
Configuração do SCD

Grupo 1: Interface com o processo.

Grupo 2: Comando e regulação.

Grupo 3: Supervisão e mando centralizados.

Grupo 4: Gestão e documentação.

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Grupo 1: Interface com o processo.

Este nível está constituído basicamente por unidades de


captação de sinais de entrada/saída de dados do processo ou de
um operador local. Sua conexão a rede permite a comunicação
com sensores, captadores e acionamentos e o controle manual a
pé de processo. O enlace entre unidades deste nível está
acostumado a efetuar-se mediante a rede simples ou bus de
campo, cuja estrutura está acostumada ser do tipo mestre
escravo ou em alguns casos de mestre flutuante.

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Grupo 2: Comando e regulação.
Constituído por unidades de controle, com a CPU e programas
próprios, que se encarregam no controle automático de partes do
processo. A integração em rede destas unidades permite
intercambiar dados e informações que são de utilidade para o
controle global do processo. Estas unidades encarregam se em
exercer o papel de mestre na comunicação com o nível inferior
(bus de campo), mas por sua vez permitem o enlace com os
níveis superiores, enlace que requere redes com protocolos mais
elaborados que o bus de campo.

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Grupo 3: Supervisão e mando
centralizados.

Este nível inclui uma série de unidades destinadas ao controle


global do processo, terminais de diálogo, sinóticos, terminais
de enlace com escritório técnica entre outros. Desde estas
unidades se tem acesso a maior parte de variáveis do
processo, geralmente com propósito de fiscalizar, trocar
ordens, alterar programas e obter dados com vista a seu
posterior processamento.

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Grupo 4: Gestão e documentação.

Este nível inclui a comunicação com ordenadores de


gestão e se encarrega do processamento dos dados obtidos
pelo nível 3 para efeitos estatísticos, controle da produção,
controle de qualidade gestão de estoque e direção geral.
Em alguns casos, as unidades deste nível podem dispor de
conexão a redes mais amplas de tipo WAN.

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Configuração do SCD

• Tipos do E/S;
• Direcionamento das E/S;
• Algoritmos de Controle. (PLC);
• Definição de alarmes;
• Criação de notícias e telas gráficas;
• Criação de bases de dados;
• Configuração da comunicação.

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Exemplo de Configuração de um SCD

Nível de Gestão Corporativa PC Network

M.-Client M.-Client Server 1 ... Server 6


WinNT
...
Client Client Server / R.-Server
Nível de gestão e
nível de produção Contexto Multi
usuário com
Client Client Serve servidor e cliente
r

LAN Network
Nível de supervisão de Contexto Único
processo e nível de SIMATIC NET usuário com PC e OP
gestãode produção

Nível de Automação

Automáticas Programáveis
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A configuração de um SCD se específica a partir dos
módulos de hardware do sistema e se realiza do próprio
console de operação com as bases de dados, as quais estão
disponíveis nos módulos de hardware.

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Os SCD constituem a primeira opção a ter em conta para a
aplicações onde exista controle e aquisição de dados em
grande escala, devido ao sistema modular que permite uma
garantia no que respeita à integração do sistema, assim como
fiabilidade na colecta de dados analógicos como digitais, e
controle em sentido geral.

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Bibliografia

Sistemas de Controlo Distribuidos

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