Você está na página 1de 57

COMISSÃO INTERNA DE

PREVENÇÃO DE ACIDENTES
TREINAMENTO DE CIPA
Questões legais X Questões reais

POR QUE?

Quanto vou ganhar com isso ?

Devemos priorizar a relação de troca

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES
DOS ÚLTIMOS 25 ANOS
Empregados Acidentes Empregados Acidentes
ANOS Óbitos ANOS Óbitos
Segurados Registrados Segurados Registrados
1975 12.996.796 1.916.187 4.001 1988 23.045.901 992.737 4.616
1976 1.743.825 1.743.825 3.900 1989 23.678.607 888.343 4.554
1977 16.589.605 1.614.750 4.445 1990 22.755.875 693.572 5.355
1978 16.638.799 1.551.501 4.342 1991 22.792.858 629.918 4.464
1979 17.637.127 1.444.627 4.673 1992 22.803.065 532.514 3.634
1980 18.686.355 1.464.211 4.824 1993 22.722.008 412.293 3.110
1981 19.188.536 1.270.465 4.808 1994 23.016.637 388.304 3.129
1982 19.476.362 1.178.472 4.496 1995 23.614.200 424.137 3.967
1983 19.671.128 1.003.115 4.214 1996 24.311.448 395.455 4.488
1984 19.673.915 961.575 4.508 1997 23.275.605 421.343 3.469
1985 20.106.390 1.007.861 4.384 1998 22.344.580 401.254 3.785
1986 21.568.660 1.207.859 4.578 1999 25.253.977 378.365 3.923
1987 22.320.750 1.137.124 5.738 2000 27.265.342 343.996 3.094

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
ACIDENTES E DOENÇAS NO TRABALHO

Definição de Acidente do Trabalho:


1) Definição legal
Previdência Social
2) Definição técnica
ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas

1) Doença profissional – Conceito legal


2) Doença do trabalho – Conceito legal

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
ACIDENTES E DOENÇAS NO TRABALHO

Situações que se equiparam a acidentes do trabalho

Conseqüências dos acidentes do trabalho


a) Lesão pessoal
b) Lesão sem afastamento
c) Prejuízo material

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
CAUSAS DOS ACIDENTES NO TRABALHO

O que são causas dos acidentes?


O que são riscos?
O que é perigo?

Se a atividade, ou trabalho desenvolvido, é


seguro, significa dizer que, mesmo que o homem
falhe, não haverá a possibilidade de ocorrer um
acidente.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

O acidente é sempre um acontecimento complexo que


coloca em jogo grande número de fatores independentes. Pode ser
considerado como o final de uma série de antecedentes em
determinado sistema.
Face a complexidade das situações de trabalho, foi
necessário elaborar um método de análise de acidentes que
responda a dois objetivos principais:
- instrumentalizar a busca sistemática de dados, para a pesquisa
dos elementos característicos do acidente e
- permitir identificar fatores de risco comuns a diferentes situações
de trabalho, visando sua eliminação.
-Em princípio o método ADC não se resume a um questionário, mas
define um processo de investigação preciso.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

A investigação consiste em montar um quadro


de antecedentes a partir do acidente. Os antecedentes são de
dois tipos:

1) Antecedentes-estado: condições permanentes na situação de


trabalho, tais como ausência de proteção sobre uma máquina
em sua fabricação, um ambiente continuamente quente ou
barulhento, uma postura de trabalho penosa etc.

2) Antecedentes-variações: são as condições não habituais ou


modificações que sobrevêm durante o desenvolvimento do
trabalho, como uma modificação em seu desenrolar, um
incidente técnico, etc.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

O acidente só pode ser explicado se houver ao menos um


elemento da situação habitual que tenha sido modificado.
Não é possível que ocorra um acidente considerando-se
apenas fatos permanentes. O encadeamento da variações
traduz a dinâmica do acidente.

A empresa deve ser considerada um grupamento de


indivíduos que cooperam para uma realização econômica
comum. Constituindo um sistema, isto é, um conjunto de
partes interdependentes, articuladas em função de um fim.
Nessa perspectiva o acidente é uma das manifestações de
disfunção do sistema, capaz de revelar o caráter patológico de
seu funcionamento.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

Um indivíduo é ferido ou fere outro durante a


execução de uma tarefa com certo material em
determinado ambiente (meio). O conjunto composto dos
quatro elementos (ou componentes), indivíduo-tarefa-
material e meio, define uma unidade de análise
denominada Atividade.

A atividade corresponde a parte do trabalho


desenvolvida por um indivíduo no sistema de produção
considerado (uma fábrica, uma oficina ou uma canteiro de
obras) e a cada indivíduo corresponde uma atividade.
Assim, um acidente pode envolver várias atividades, desde
que elas estejam estreitamente ligadas – isso se dá
particularmente no caso de trabalho em equipe.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

Os quatro componentes que formam a atividade são:


1) O indivíduo (I) designa a pessoa física e psicológica
trabalhando em seu meio profissional e trazendo consigo o
efeito de fatores extraprofissionais. No acidente trata-se da
vítima facilmente identificável, podendo também ser pessoas
cujas atividades estejam em relação mais ou menos direta
com a da vítima (companheiro de equipe, contramestre, chefe
de canteiro, etc).

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

No caso de indivíduo as variações mais comuns são:


Modificações psicológicas: preocupação, descontentamento, etc.
Modificações fisiológicas: fadiga, embriagues, sono, condição
inabitual, etc.
Formação: sem treinamento, treinamento deficiente, pouca
experiência, etc.
Ambiente moral: clima social no local de trabalho.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

2) A tarefa (T) designa de maneira geral as ações do indivíduo


que participa da produção parcial ou total de um bem ou
de um serviço, como por exemplo: chegar ao ambiente de
trabalho, utilizar um torno, preparar o trabalho, etc.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

No caso de tarefa as variações mais comuns são:


Do modo operacional: tarefa não habitual, rara, imprevista,
modificação em tarefa habitual, precipitação ou ritmo de trabalho
fora do normal, neutralização ou perturbação da máquina ou
produto, antecipação de uma manobra, interpretação errônea na
execução da tarefa, postura não prevista para efetuar uma operação,
etc.
Utilização da máquina ou ferramenta: emprego anormal de uma
máquina, utilização ou não de ferramenta ou acessório previsto,
emprego de instrumento adaptado, uso de ferramenta em mau
estado, etc.
Equipamento de proteção: equipamento com defeito, impróprio,
inabitual, falta de uso de EPI, etc.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC
3) O material (M) compreende todos os meios técnicos, a
matéria-prima e os produtos colocados à disposição do
indivíduo para executar sua tarefa, como por exemplo: um
caminhão, um torno, uma peça a usinar, um produto a
utilizar, etc.

No caso de material as variações mais comuns são:


Matéria prima: modificação em sua características (peso, dimensão,
temperatura), mudança no ritmo de alimentação de material.
Máquinas e meio de produção: mal funcionamento, incidente
técnico, pane, modificação parcial ou total de uma máquina, nova
instalação, falta de manutenção, falta de dispositivo de proteção,
etc.
Energia: variação, interrupção, variação brusca ou não controlada,
etc.
Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

4) O meio de trabalho (MT) designa o quadro de trabalho e o


ambiente físico e social no qual o indivíduo executa sua
tarefa.

No caso de meio de trabalho as variações mais comuns são:


Ambiente físico de trabalho: iluminação, nível de ruído, temperatura,
umidade, aerodispersóides, etc.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

A coleta de dados deve ser efetuada imediatamente após a


ocorrência do acidente seguindo-se o critério:
1) O mais breve possível, logo após a ocorrência, quando as
pessoas envolvidas não se autocensuram e desabafam
informações mais concretas e sem pressão;

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

2) No próprio local onde aconteceu o acidente, pois as evidências


importantes ainda estão no mesmo lugar. Deve-se, porém evitar
situações constrangedoras;
3) Reunir pessoas importantes como testemunhas, como por
exemplo técnicos especializados conhecedores do assunto
(máquinas, operações, profissões, etc) que possam fornecer o
máximo de dados elucidativos;
4) Registrar e preservar todas as informações possíveis para futuras
consultas.
Deve-se coletar somente os fatos concretos e objetivos, evitando-
se interpretações e julgamentos de valores ou conclusões
precipitadas.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

A elaboração tem início na lesão. A partir dela


procura-se os fatos que levaram a ocorrência do
acidente, voltando-se o mais atrás possível. O
objetivo é descobrir o encadeamento das causas que
o provocaram.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA:

Fato permanente, rotineiro, habitual.

Fato anormal, irregular, ocasional, eventual,


não habitual.

Ligação verificada, que efetivamente


contribuiu para a ocorrência do fato
seguinte.

Ligação verificada que aumenta a


probabilidade da ocorrência.
Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC
Sentido a seguir: ou

Funcionário escorregou Funcionário caiu

Sentido empregado na pesquisa para verificar


o que aconteceu. Primeiro o funcionário caiu e
depois de descobre o fato anterior: escorregou

Sentido que representa a seqüência dos fatos.


Primeiro o funcionário escorregou e depois
caiu.
Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

Sempre para um fato (Y) há um


antecedente (X). Pergunta-se então: diante
de um fato (Y) que acontecimento (X)
antecedeu a este?

Antecedente (X) fato (Y)

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

Seqüência: quando um acontecimento (Y) tem uma única causa


direta (X)

Funcionário
X Y Funcionário caiu
escorregou

Disjunção: quando diversos acontecimentos (Y) decorrem de um só


antecedente (X)
Y chão molhado

Chuva
X

piso
Y escorregadio

Vivaldo O Duarte
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC
Conjunção: quando um acontecimento (Y) decorre de vários
antecedentes (X). Nesse caso não basta apenas perguntar qual fato
antecedeu a este. É preciso perguntar também se foi preciso
acontecer mais alguma coisa.

Funcionário escorrega
piso molhado
X

Y
sola do
calçado X
liso

Existem, ainda, fatos independentes, quando não há


qualquer relação entre eles.
Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES PELO
MÉTODO ADC

Para um mesmo acidente investigado por várias equipes, pode-se


ter diversas árvores. Isso é feito para suprir “erros” que podem
ser praticados por um analista ao fazer a Árvore. Esses “erros”,
ou desvios, são normais e decorrem em função de causas como:
1) Falta de prática ou formação deficiente sobre o método;
2) Diferenças individuais entre os analistas, considerando-se que
cada um tem sua experiência, interesse, objetivos e
características pessoais diferentes.
Uma vez de posse de várias Árvores, é possível fundi-las numa só
reunindo-se todas as variações ao ponto de se formar uma árvore
“ideal”, conferindo uma linguagem comum, com maior clareza e
objetividade. Essa é a vantagem de se adotar a prática coletiva,
tanto para a pesquisa como para a construção da Árvore.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
QUADRO DE REGISTRO DE VARIAÇÕES

FATOR DE ACIDENTE COMPONENTE


fratura da mão direita Indivíduo

cai sobre a mão direita Tarefa


tropeça no degrau Tarefa

degrau em local de circulação Meio de trabalho

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
RISCOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO
Risco X Perigo

Se o risco não for eliminado ou


controlado se transformará em perigo.

O risco e a prevenção
a) Controle rigoroso das etapas das atividades ou
processos
b) Instrução continuada sobre as medidas
preventivas adotadas;
c) Avaliação periódica das medidas preventivas
adotadas quanto a eficiência e eficácia
d) Substituição de componentes ou equipamentos
que compõem as medidas preventivas adtadas
Vivaldo O Duarte
RISCOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO
Antecipando-se aos riscos
Os riscos presentes no ambiente de trabalho são produzidos
por falhas de planejamento.
O trabalho correto é aquele realizado com qualidade,
segurança e alto desempenho. Se não forem obedecidas
essas recomendações o trabalho, mesmo que atinja um
resultado satisfatório, foi realizado de maneira errada.
Exemplos:
Trabalho de Soldagem Correto
Montagem de andaimes na Construção

A importância dos “pequenos riscos”

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
RISCOS NOS AMBIENTES DE TRABALHO
A gravidade dos riscos

É medida pela possibilidade de dano que pode gerar. O mais


grave é a lesão.

TEORIA Lesão Incapacitante


01
DE
HEINRICH Lesões leves
29
Danos a
300 propriedade

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
NOÇÕES DE RISCOS AMBIENTAIS
Definições:
1) Riscos Ambientais ou Agentes Ambientais
2) Higiene Industrial
Avaliação de Riscos Ambientais:
1) Qualitativas
2) Quantitativas

Os Agentes Ambientais estudados pela Higiene


Industrial são:
1) Físicos
2) Químicos
3) Biológicos
4) Ergonômicos
5) Mecânicos
Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS

Definições:
São as medidas adotadas nas atividades e
processos como forma de eliminar, neutralizar
ou controlar os riscos existentes.

Medidas de controle:
1) Antecipação - etapa de projeto
2) Reconhecimento – avalia, mensura os riscos

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS

Medidas de caráter coletivo:


1) Proteções coletivas
a) medidas que eliminem ou reduzam a
formação de riscos à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou
dispersão de riscos nos ambientes de
trabalho
c) medidas que reduzam os riscos nos
ambientes de trabalho

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS

Medidas de caráter administrativo ou


de organização do trabalho:

Medidas administrativas poderão prever:


a) redução do tempo de exposição de trabalhadores
ao agente ambiental
b) redução do ritmo de trabalho
c) medidas que reduzam os riscos nos ambientes
de trabalho

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS

Medidas de caráter administrativo


ou de organização do trabalho:

Medidas de organização do trabalho poderão


prever:
a) alteração de métodos
b) alteração de processos
c) alteração de arranjos físicos
d) outras alternativas

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS

Medidas de proteção individual

a) Escolha do EPI
b) Programa de treinamento
c) Estabelecer normas e procedimentos
d) Caracterização de funções

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
PRINCIPAIS RISCOS DA ATIVIDADE

Identificação e medidas de controle

a) Conhecer o processo
b) Identificar o processo de trabalho no local
c) Identificar riscos existentes no local
d) Identificar as medidas de controle
e) Identificar a ocorrência de acidentes e doenças
f) Conhecer os levantamentos ambientais

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
ATIVIDADE PRÁTICA DE
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

1) Conhecer o processo de trabalho no local


analisado:

a) Jornada de trabalho
b) Quantidade de trabalhadores
c) Sexo
d) Idade
e) formação
f) Instrumentos utilizados
g) Máquinas
h) Ferramentas e materiais de trabalho
i) Atividades exercidas
j) Ambiente onde é desenvolvido o trabalho
Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
ATIVIDADE PRÁTICA DE
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

2) Identificar as medidas de controle dos riscos


existentes avaliando sua eficácia

3) Identificar a incidência de acidentes e doenças


do trabalho ocorridos nas atividade, funções
ou processos analisados bem como as causas
mais freqüentes de ausência dos trabalhadores

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

Local
Setor
Atividade
Jornada de trabalho
Quantidade de Sexo Idade média dos
trabalhadores Masculinos Femininos trabalhadores

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
NÍVEL DE ESCOLARIDADE E
FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

Analfabetos Alfabetizados 1o grau 2o grau Superior

Quantidade de cursos Títulos


profissionalizantes recebidos

INSTRUMENTOS UTILIZADOS NAS ATIVIDADES


Máquinas

Ferramentas

Materiais e produtos usados no trabalho

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

Descrição das atividades desenvolvidas

D.1) RISCOS IDENTIFICADOS


1 - Físicos leve moderado forte Observações
ruído
vibrações
radiações ionizantes
radiações não ionizantes
frio
calor
pressões anormais
umidade

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

1 - Quimicos leve moderado forte Observações

poeiras
fumos
fumaça
névoas
neblinas
gases
vapores
subst. quím. Líqu./sólidas

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

1 - Biológicos leve moderado forte Observações

vírus
bactérias
protozoários
fungos
parasitas
contato lixo/dejetos org.
bacilos
animais peçonhentos

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

1 - Ergonômicos leve moderado forte Observações

esforço físico intenso


movimento manual peso
trabalha pé/sentado (P/S)?
postura inadequada
controle rígido produtiv.
ritmo trabalho excessivo
trabalho em turno/noturno
Jornada trab. prolongad.
monotonia repetitividade
trab. sob tensão perman.
acuidade visual forte
Stress físico/psíquico

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

1 - Mecânicos leve moderado forte Observações

arranjo físico
máquina/equipamento
ferram. manual inadeq.
riscos elétricos
sinalização
perigo incêndio/explosão
transporte de materiais
edificações
armazenam. inadequado
outros

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

Riscos físicos

Medidas de Controle Descrição das Eficiente Sugestões e


EPC EPI Outras medidas controle sim não observações

Riscos químicos

Medidas de Controle Descrição das Eficiente Sugestões e


EPC EPI Outras medidas controle sim não observações

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

Riscos biológicos

Medidas de Controle Descrição das Eficiente Sugestões e


EPC EPI Outras medidas controle sim não observações

Riscos ergonômicos

Medidas de Controle Descrição das Eficiente Sugestões e


EPC EPI Outras medidas controle sim não observações

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
D) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES E RISCOS

Riscos mecânicos

Medidas de Controle Descrição das Eficiente Sugestões e


EPC EPI Outras medidas controle sim não observações

Incidência de acidentes e doenças do trabalho

AT/DT Descrição do Data Causas Função Faltas Causas


acidente ou doença apuradas atividade trabalho das faltas

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Método para elaborar um
plano de trabalho para a
CIPA
que seja realizável

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Antes da CIPA elaborar seu Plano de Trabalho deve
estabelecer as regras para seu funcionamento. Que
regras são essas?

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Regra 01 – Como encaminhar solicitações para as
reuniões?
Regra 02 – Como serão convocados os membros para as
reuniões (ordinárias e extraordinárias).
Regra 03 – Método para manter o empregador informado
sobre os trabalhos da CIPA.
Regra 04 – Método para criação de grupos de trabalho
Regra 05 – Método para processo de votação das
decisões da CIPA.
Regra 06 – Substituição de membro da CIPA – O que é
falta sem justificativa?
Regra 07 – Regra para formação de comissão eleitoral
e do sistema de votação.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Plano de Trabalho da CIPA
O Plano de Trabalho da CIPA começa no treinamento
obrigatório para seus membros

Deve ter como meta as Atribuições da CIPA e de seus


membros.

Deve possuir objetivos e metas claramente definidas


e, o que é mais importante, devem ser atingíveis. A
CIPA não pode resolver todos os problemas da
empresa em 12 meses de gestão.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Plano de Trabalho da CIPA

A identificação de riscos deve estar prevista no


programa. Ela sintetizará o Mapa de Risco.

Qual o modelo para elaboração do Mapa de Riscos?


Esse modelo deve estar previsto no Programa e,
também, o grupo que desenvolverá o Mapa para
apresentá-lo a CIPA.

Identificados os riscos e os problemas devem ser


estabelecidas prioridades de ação. Essas prioridades
deverão prever as ações que devam ser tomadas,
considerando-se o cronograma de realizações.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Plano de Trabalho da CIPA

Com base no estudo e definição de prioridades o


Plano de Trabalho deverá prever, com método, o
sistema que avaliará as medidas preventivas.

As medidas preventivas deverão ser avaliadas sob a


ótica do trabalhador, ou seja, o usuário. Terminado o
estudo haverá elementos para definir novas ações
para o Programa como, por exemplo, treinamentos,
cursos, novas avaliações, etc.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Plano de Trabalho da CIPA

O Plano de Trabalho deve dar especial ênfase a


divulgação das atividades da CIPA.

As medidas preventivas deverão ser avaliadas sob a


ótica do trabalhador, ou seja, o usuário. Terminado o
estudo haverá elementos para definir novas ações
para o Programa como, por exemplo, treinamentos,
cursos, novas avaliações, etc.

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Plano de Trabalho da CIPA

Avaliação do cumprimento das metas do Plano de


Trabalho.

Tratar todas as questões do Programa como uma


relação de troca.

MOSTRAR SEMPRE QUANTO SE GANHA

Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br
Vivaldo O Duarte
vduarte@univali.br

MUITO
OBRIGADO!!!

Você também pode gostar