Águas Superficiais em Portugal

ÁGUAS
SUPERFICIA
IS EM
PORTUGAL
Bacias hidrográficas
•Existem cinco bacias hidrográficas Luso-

Espanholas:
•Minho;
Bacias Luso-Espanholas
Águas superficiais em Portugal


Espanholas:
•Lima;


Espanholas:
•Douro;


Espanholas:
•Tejo;


Espanholas:
•Guadiana.

•Existem nove bacias hidrográficas nacionais:

•Cávado;
Bacias hidrográficas Portuguesas


•Ave/Leça;


•Vouga;


•Mondego;


•Lis;


•Ribeiras de Oeste;


•Sado;


•Mira;


•Ribeiras do Algarve.


•O sentido geral de escoamento é de nordeste
para sudoeste, com as exceções do:
 Sado – escamento sul-norte;


•O sentido geral de escoamento é de nordeste
para sudoeste, com as exceções do:
 Sado – escoamento sul-norte;
 Guadiana – escoamento norte-sul.

•Nas regiões autónomas, as bacias são

numerosas e de pequena dimensão,
destacando-se:
•As bacias da Ribeira da Janela e do
Faial, na ilha da Madeira;
Bacias hidrográficas da Madeira

•Nas regiões autónomas, as bacias são

numerosas e de pequena dimensão,
destacando-se:
•As bacias da Povoação e Ribeira
Quente, em São Miguel e, ainda, a
Principais bacias hidrográficas - Açores
Ribeira da Areia, na Terceira;

Características da rede hidrográfica
•O relevo determina a forma dos vales e o

declive dos cursos de água:
•A norte do Tejo, num relevo mais alto
e acidentado, a rede hidrográfica:
Apresenta maior declive;
Apresenta vales mais encaixados;
Relevo e principais cursos de água


•A sul do Tejo, num relevo plano com
poucas elevações, a rede hidrográfica:
Apresenta fraco declive;
Escorre em vales mais largos e
abertos;


•Nos arquipélagos, a rede hidrográfica
é um modo geral:
Encaixada;
Com forte declive, especialmente
na Madeira.

•Os rios atravessam diferentes áreas de

relevo e geologia, influenciando:
•O perfil longitudinal – linha que une
os pontos do fundo do leito de um curso
de água, desde a nascente até à foz;
Perfil longitudinal do rio Tejo

•Os rios atravessam diferentes áreas de

relevo e geologia, influenciando:
•O perfil transversal – linha que resulta
da interseção, com o vale, de um plano
vertical e perpendicular à sua orientação,
numa dada secção do rio;
Perfil transversal de um rio

•O perfil transversal vai-se alterando ao

longo do curso do rio:
•A montante (no sentido da nascente),
quase sempre o rio corre num vale
estreito e profundo – vale em V ou
garganta;
Curso superior

•O perfil transversal vai-se alterando ao

longo do curso do rio:
•Para jusante (no sentido da foz), o vale
torna-se progressivamente mais largo e
menos profundo;
Curso médio

•O perfil transversal vai-se alterando

ao longo do curso do rio:
•Próximo da foz, transforma-se num
vale aberto com planícies, por vezes
muito extensas.
Curso inferior

Contrastes no escoamento médio e no
caudal
•A variação do escoamento médio anual e

dos caudais segue o padrão da
precipitação:
•São mais elevados no inverno,
sofrendo uma grande redução no verão,
especialmente no sul;
Escoamento anual médio

caudal
•A variação do escoamento médio anual e

dos caudais segue o padrão da
precipitação:
•Diminuem de norte para sul, no
Continente;
•São mais elevados nas vertentes norte
dos Açores e Madeira; Escoamento anual médio

caudal
•A variação normal do caudal médio ao

longo do ano permite caracterizar o regime
fluvial:
•Regime fluvial regular – o caudal é
permanente e não tem diferenças sazonais;
Rio Congo - Regime fluvial regular

caudal
•A variação normal do caudal médio ao

longo do ano permite caracterizar o regime
fluvial:
•Regime fluvial irregular – o caudal
aumenta ou diminui consoante a estação do
ano, podendo ter caráter permanente,
intermitente ou torrencial; Rio Ardila, Moura – Regime irregular

caudal
•O regime fluvial é irregular nas bacias

nacionais, mas com diferenças espaciais:
•O norte, com caudais médios mais
abundantes, há cheias frequentes no
inverno e redução dos caudais no verão;
Rio Lima – Ponte da Barca

caudal
•O regime fluvial é irregular nas bacias

nacionais, mas com diferenças espaciais:
•No sul, o regime fluvial é mais irregular,
com cheias torrenciais no inverno, e uma
acentuada redução dos caudais no verão.
Rio Guadiana - Mértola

Águas superficiais – lagoas
•Em Portugal, existem lagoas com

diferentes origens:
•Lagoas de origem marinha e fluvial:
 Numerosas e de pequena profundidade;
 Localizam-se na faixa costeira;
 Óbidos, Pateira de Fermentelos, Santo
Lagoa de Óbidos
André e Albufeira.


diferentes origens:
•Lagoas de origem tectónica (polje):
 Poucas e com regime intermitente;
 Localizam-se na orla calcária;
 Lagoas de Mira, Minde e Arrimal.
Lagoa de Minde


diferentes origens:
•Lagoas de origem glaciária:
 Pequenas e pouco numerosas;
 Localizam-se nas áreas mais elevadas da
serra da Estrela;
 Lagoa Comprida, com cerca de 1 km de Lagoa comprida - Serra da Estrela
comprimento.

diferentes origens:
•Lagoas de origem vulcânica:
 Localizam-se nos Açores, em depressões
resultantes do abatimento de antigas
crateras;
 As mais conhecidas são as Sete Cidades,
Lagoa das sete cidades – S. Miguel
Fogo e Furnas, em São Miguel.
Águas superficiais – albufeiras artificiais
•As albufeiras podem ter origem em:

•Barragens de retenção: construídas com o
objetivo de reter a água do escoamento fluvial
e garantir disponibilidade hídrica para
abastecimento à população e às atividades
económicas;
Barragem Lucefécit - Évora

•As albufeiras podem ter origem em:

•Barragens de produção: construídas com
o objetivo de aumentar as disponibilidades
hídricas e produzir eletricidade a partir da
energia cinética da água;
Barragem de Santa Luzia - Coimbra

•A distribuição espacial das barragens de

retenção e produção apresenta diferenças:
•No norte e no centro há um maior
número de barragens de produção;
Vales mais encaixados e precipitação mais

abundante Albufeiras em Portugal

•A distribuição espacial das barragens de

retenção e produção apresenta diferenças:
•No sul predominam as barragens de
retenção:
Armazenamento de água para

abastecimento doméstico, agrícola e para o
turismo. Albufeiras em Portugal

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