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Anestesia em Tamanduá
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MEDICINA VETERINÁRIA - UNIUBE
CASO CLÍNICO
Você foi chamado para anestesiar um tamanduá Mirim no Hospital
Veterinário da Uniube, o paciente irá ser submetido a um procedimento de
osteossíntese de fêmur. O tamanduá apelidado de Georgina pela equipe do
hospital veterinário, é uma fêmea, dócil, de 3 anos de idade com peso
corpóreo 5kg, foi atropelada a duas semanas, está se alimentando bem, duas
vezes por dia, com alimentação espontânea e mantendo todos os parâmetros
dentro da normalidade. A veterinária responsável também relatou que a
paciente está recebendo medicamentos por via intravenosa e mesmo com a
fratura não comprometeu sua locomoção e ela está muito ativa.
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CASO CLÍNICO
Exame físico realizado no dia do procedimento:
Frequência cardíaca: 56 bpm;
Frequência respiratória: 16 mpm;
Paciente alerta;
Temperatura retal: 34;
Glicemia: 88;
Pressão arterial sistólica: mensurada via doopler com Manguito
número 3: 120 mmHg.
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CASO CLÍNICO
Medicamentos realizados no dia do procedimento:
Cefazolina 30mg/IV;
Dipirona 25mg/IV.
FONTE: Interlab
FONTE: Zoetis
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CASO CLÍNICO
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QUAL CLASSIFICAÇÃO ASA?
ASA III;
Anemia;
Fratura complicada.
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VOCÊ SOLICITARIA OUTROS EXAMES COMPLEMENTARES? QUAIS?
Raio-X pélvico;
Bioquímico;
FONTE: Portal do médico
Urinálise;
FONTE: Loja Roster
Hemogasometria.
FONTE: Especilab
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QUAL PROTOCOLO ANESTÉSICO VOCÊ
UTILIZARIA PARA REALIZAÇÃO DO
PROCEDIMENTO?
Medicação Pré-Anestésica (MPA):
Dexmedetomidina:
Dose: 0,01mg/kg;
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(YUDI, et. al., 2020)
Ação da Dexmedetomidina:
Bradicardia e BAV (Bloqueio
Sedativo;
Átrio Ventricular);
Hipnótico;
Hipotensão;
Analgesia visceral Abaixa a motilidade do TGI e
(principalmente); insulina;
Miorelaxante. Pode causar vômito.
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(BERNARDI, et. al., 2017)
Indução:
Cetamina:
Dose: 3mg/kg;
Midazolam:
FONTE: Vet Smart
Dose: 0,3mg/kg;
Ambos administrados pela via intravenosa.
FONTE: Ekinos
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(YUDI, et. al., 2020)
Ação da Cetamina: Ação do Midazolam:
Dilatação pupilar; Ansiolítico;
Excitação; Hipnótico;
Miorelaxante;
Rigidez muscular;
Anticonvulsivante;
Causa dor na aplicação
Não chega a sedar.
(pH ácido).
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(BERNARDI, et. al., 2017)
Indução e Manutenção:
Isoflurano;
Oxigenação por máscara com oxigênio.
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(YUDI, et. al., 2020)
Anestesia Peridural:
Decúbito ventral;
Antissepsia da região;
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(YUDI, et. al., 2020)
Pós-Operatório:
FONTE: Giordani
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(YUDI, et. al., 2020)
CONCLUSÃO
Conclui-se então, que para um procedimento de osteossíntese de fêmur
necessita-se de um bom protocolo anestésico, afim de promover conforto e
suprimir a dor do animal. O protocolo escolhido garante uma boa analgesia e
sedação, sendo incluído a técnica do bloqueio-peridural para um plano
anestésico indolor e seguro para a paciente.
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REFERÊNCIAS
ALVES, E.G.L.; OLIVEIRA, G.C.A.; MAGALHÃES, T.V.; TEODORO,
A.N.; EULÁLIO, F.H.F.; ROSADO, I.R.; SAMPAIO, R.L.; YUDI, C.K, et.
al. Acesso em: 09 de maio de 2023. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abmvz/a/kmQvqBRPnppnQVJ86FyVGzH/?format=p
df&lang=pt
.
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OBRIGADA!
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