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CASO CLÍNICO

Anestesia em Tamanduá

EMANUELY SONOMURA – 5151625


GABRIEL MACHADO DUMONT – 5150020
GABRIELA MACEDO SANT´ANA – 5150063
MATHEUS AZEVEDO CUNHA GONÇALVES SILVA – 5151283
PEDRO LUCAS GONÇALVES BIAZOTTO - 5150963

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MEDICINA VETERINÁRIA - UNIUBE
CASO CLÍNICO
Você foi chamado para anestesiar um tamanduá Mirim no Hospital
Veterinário da Uniube, o paciente irá ser submetido a um procedimento de
osteossíntese de fêmur. O tamanduá apelidado de Georgina pela equipe do
hospital veterinário, é uma fêmea, dócil, de 3 anos de idade com peso
corpóreo 5kg, foi atropelada a duas semanas, está se alimentando bem, duas
vezes por dia, com alimentação espontânea e mantendo todos os parâmetros
dentro da normalidade. A veterinária responsável também relatou que a
paciente está recebendo medicamentos por via intravenosa e mesmo com a
fratura não comprometeu sua locomoção e ela está muito ativa.

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CASO CLÍNICO
 Exame físico realizado no dia do procedimento:
 Frequência cardíaca: 56 bpm;
 Frequência respiratória: 16 mpm;
 Paciente alerta;
 Temperatura retal: 34;
 Glicemia: 88;
 Pressão arterial sistólica: mensurada via doopler com Manguito
número 3: 120 mmHg.

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CASO CLÍNICO
 Medicamentos realizados no dia do procedimento:
 Cefazolina 30mg/IV;
 Dipirona 25mg/IV.

FONTE: Interlab

FONTE: Zoetis

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CASO CLÍNICO

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QUAL CLASSIFICAÇÃO ASA?

 ASA III;

 Alteração sistêmica moderada;

 Anemia;

 Fratura complicada.

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VOCÊ SOLICITARIA OUTROS EXAMES COMPLEMENTARES? QUAIS?

 Raio-X pélvico;

 Bioquímico;
FONTE: Portal do médico

 Urinálise;
FONTE: Loja Roster

 Hemogasometria.
FONTE: Especilab

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QUAL PROTOCOLO ANESTÉSICO VOCÊ
UTILIZARIA PARA REALIZAÇÃO DO
PROCEDIMENTO?
 Medicação Pré-Anestésica (MPA):

 Dexmedetomidina:

 Dose: 0,01mg/kg;

 Administração pela via intramuscular.


FONTE: Zoetis

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(YUDI, et. al., 2020)
 Ação da Dexmedetomidina:
 Bradicardia e BAV (Bloqueio
 Sedativo;
Átrio Ventricular);
 Hipnótico;
 Hipotensão;
 Analgesia visceral  Abaixa a motilidade do TGI e
(principalmente); insulina;
 Miorelaxante.  Pode causar vômito.

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(BERNARDI, et. al., 2017)
 Indução:
 Cetamina:
 Dose: 3mg/kg;
 Midazolam:
FONTE: Vet Smart

 Dose: 0,3mg/kg;
 Ambos administrados pela via intravenosa.

FONTE: Ekinos

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(YUDI, et. al., 2020)
 Ação da Cetamina:  Ação do Midazolam:
 Dilatação pupilar;  Ansiolítico;

 Salivação e lacrimejamento;  Tranquilizante;

 Excitação;  Hipnótico;
 Miorelaxante;
 Rigidez muscular;
 Anticonvulsivante;
 Causa dor na aplicação
 Não chega a sedar.
(pH ácido).

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(BERNARDI, et. al., 2017)
 Indução e Manutenção:
 Isoflurano;
 Oxigenação por máscara com oxigênio.

FONTE: Utilidades Clínicas


FONTE: Evolução Pet

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(YUDI, et. al., 2020)
 Anestesia Peridural:

 Decúbito ventral;

 Antissepsia da região;

 Palpação das vértebras L7 e S1; FONTE: Yudi, et. al, 2020

 Administrar Lidocaína á 0,5 mg/kg 2%, associada á Morfina 0,1 mg/kg no


espaço epidural entre as vértebras L7 e S1;

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(YUDI, et. al., 2020)
 Pós-Operatório:

 Bandagem durante 5 dias;

 Medicações: FONTE: ReserachGate

 Maxicam à 0,2% - 0,1mg/kg, durante 3 dias;

 Enrofloxacina 5mg/kg, durante 7 dias;

 Tramadol 2 mg/kg, durante 5 dias; FONTE: Ourofino

FONTE: Giordani
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(YUDI, et. al., 2020)
CONCLUSÃO
Conclui-se então, que para um procedimento de osteossíntese de fêmur
necessita-se de um bom protocolo anestésico, afim de promover conforto e
suprimir a dor do animal. O protocolo escolhido garante uma boa analgesia e
sedação, sendo incluído a técnica do bloqueio-peridural para um plano
anestésico indolor e seguro para a paciente.

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REFERÊNCIAS
ALVES, E.G.L.; OLIVEIRA, G.C.A.; MAGALHÃES, T.V.; TEODORO,
A.N.; EULÁLIO, F.H.F.; ROSADO, I.R.; SAMPAIO, R.L.; YUDI, C.K, et.
al. Acesso em: 09 de maio de 2023. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abmvz/a/kmQvqBRPnppnQVJ86FyVGzH/?format=p
df&lang=pt
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OBRIGADA!

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