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CONFLITO ENTRE OS

PATRÍCIOS E PLEBEUS
EA
EXPANSÃO TERRITORIAL ROMANA
• O Conflito das Ordens ou conflito entre
patricios e plebeus foi uma disputa
política na antiga República Romana e
que durou de 494 até 287 a.C., no qual os
plebeus lutaram por igualdade política
com os patrícios.

• O conflito teve um papel preponderante no 


desenvolvimento da Constituição republicana. Logo depois da
fundação da república, o conflito levou à primeira das muitas 
secessões da plebe, na qual os plebeus se retiraram da cidade
e se reuniram no monte Sacro justamente numa época de
guerra, o que levou à criação do cargo de tribuno da plebe, o
que representou a primeira partilha de poder entre as ordem
tradicionais romanas até então.
Períodos
Reino de Roma
753 a.C. – 509 a.C.
República Romana
509 a.C. – 27 a.C.
Império Romano
27 a.C. – 395
Império Ocidental
395 – 476
Império Oriental
395 – 1453
• A princípio, apenas os patrícios podiam concorrer nas eleições para cargos
políticos, mas, com o tempo, estas leis foram sendo revogadas e, no final do
conflito, todos os cargos estavam disponíveis para o plebeus.

• Como a maioria dos indivíduos eleitos para cargos políticos eram admitidos no 
Senado Romano, este desenvolvimento ajudou a transformar o senado, de um
corpo exclusivamente patrício para um outro misto.

• No mesmo período, foi criada uma assembleia legislativa exclusivamente plebeia,


o Conselho da plebe, que foi adquirindo cada vez mais poder.

• Quando ela foi criada, seus atos (os "plebiscitos") se aplicavam apenas aos
plebeus, mas, depois de 339 a.C., com a aprovação das Leges Publiliae pelo ditador 
Quinto Publílio Filão, suas leis passaram a obrigar plebeus e patrícios, com os
senadores mantendo o direito de veto sobre todas as medidas aprovadas pelo
Conselho.
• Foi só apenas em 287 a.C. que os senadores patrícios perderam o último poder
que tinham sobre o Conselho da Plebe. Porém, a aristocracia patrício-plebeia
formada no senado ainda detinha meios de controlar o Conselho, especialmente
as relações próximas entre os tribunos da plebe e os senadores.

• Apesar deste ato ter representado o final do Conflito das Ordens, com a plebe
finalmente alcançando a igualdade plena com os patrícios, o destino do plebeu
médio não mudou.

• Um pequeno número de famílias plebeias aristocráticas emergiu e a maioria dos


políticos plebeus vinha destas famílias.

• Como esta nova aristocracia era baseada na estrutura da sociedade, a única


mudança real só poderia vir através de uma revolução, que aconteceu em 49
a.C., quando Júlio César cruzou o Rubicão e deu início à guerra civil que levaria
ao final da República Romana e à implantação do Império Romano.
Expansão territorial Romana
• Durante a República, a conquista de novas terras foi um fator determinante
para que a feição social de Roma passasse por inúmeras transformações. Logo
de início, a economia de caráter agropastoril disputou espaço com um
articulado comércio entre várias regiões próximas do Mediterrâneo. A
ampliação da oferta de escravos estabeleceu um aumento da oferta de
alimentos. Paralelamente, generais e magistrados se beneficiavam com a
administração e a tributação das novas províncias.
• Durante a República, a conquista de novas terras foi um fator determinante
para que a feição social de Roma passasse por inúmeras transformações. Logo
de início, a economia de caráter agropastoril disputou espaço com um
articulado comércio entre várias regiões próximas do Mediterrâneo. A
ampliação da oferta de escravos estabeleceu um aumento da oferta de
alimentos. Paralelamente, generais e magistrados se beneficiavam com a
administração e a tributação das novas províncias.
• Alguns dos plebeus que compunham as longas fileiras do exército
romano passaram a se beneficiar com a conquista das terras e escravos.
Os chamados cavaleiros eram plebeus que se enriqueceram com a
cobrança de impostos, a distribuição de comida aos exércitos, o
arrendamento de florestas e minas e a construção de pontes e estradas.
A garantida de controle sobre tais atividades foi reforçada quando os
senadores e seus descendentes foram proibidos de exercer qualquer
atividade que não fosse agrícola.

• Os plebeus que não conseguiam se enriquecer foram obrigados a vender


as suas terras para algum grande proprietário. Ao chegarem às cidades,
enfrentavam outro grande problema com a falta de empregos. O fácil
acesso à força de trabalho dos escravos estreitava as oportunidades de
trabalho livre. Dessa forma, o enriquecido Estado romano se viu forçado
a fornecer alimentos, vinho e espetáculos que continham a insatisfação
dessa grande massa sem ocupação certa.
• Por volta do século I a.C., o grande número de escravos
também transformou essa classe subalterna em um
vigoroso e ameaçador agente político do mundo
romano. Em 71 a. C., o gladiador Espártaco organizou
uma revolta que congregou aproximadamente 90 mil
escravos contra as tropas do exército romano. Graças à
ação dos generais romanos, o levante foi contido no
período em que essas novas classes sociais compunham
o complexo mosaico de reivindicações políticas da
República Romana.
• Fontes:

•https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conflito_das_Ordens#:~:text=O%20Conflito
%20das%20Ordens%20foi,no%20desenvolvimento%20da%20Constitui%C3
%A7%C3%A3o%20republicana

•https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/historiag
eral/a-expansao-territorial-as-mudancas-sociais-roma.htm

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