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Crises do

Capitalismo
Mercantilismo

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Mercantilismo
A Grande Depressão

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Mercantilismo
A Grande Depressão

• Após a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos entraram em


uma fase de grande prosperidade econômica, particularmente nos
anos 20.
• A Europa estava completamente arrasada pelo conflito. Mas os
“anos felizes” não duraram muito.
• A partir de 1925, a Europa começou a se reerguer, recuperando
mercados consumidores e passando a comprar menos dos norte-
americanos.

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Mercantilismo
A Grande Depressão

• Embora as exportações americanas tenham diminuído, o ritmo de


produção permaneceu o mesmo.
• Com os estoques em alta e os preços em queda, várias empresas
foram à falência.
• O marco da crise de superprodução foi a queda das ações da Bolsa
de Valores de Nova York, em 29 de outubro de 1929. 

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Mercantilismo
A Grande Depressão

• Nos três anos seguintes, o PIB mundial encolheu 15%.

• Só nos Estados Unidos, a produção industrial encolheu 46% entre


1929 e 1932.

• O desemprego chegou a 25%. 

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Mercantilismo
A Grande Depressão

• Para complicar o cenário, muitos países passaram a adotar medidas


protecionistas, o que favoreceu uma maior retração.

• Nesses três anos, o comércio exterior americano encolheu 70%; o


britânico, 60%; o francês, 54%; e o alemão, 61%. 

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Mercantilismo
A Grande Depressão

• Para superar a crise, o presidente Franklin Roosevelt (1933-1945)


adotou um programa de medidas conhecido como New Deal, que
rompia com o princípio da não intervenção do Estado na economia.

• Entre as medidas que foram adotadas estavam o controle dos preços


de diversos produtos, a realização de obras públicas para oferecer
trabalho aos desempregados, a criação de seguro-desemprego e o
controle das produções agrícola e industrial, para que se tornassem
compatíveis com o nível de consumo. 

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Mercantilismo
A Grande Depressão

• Foram necessários 10 anos para que o PIB americano voltasse aos


níveis de 1929.

• E mesmo no início da Segunda Guerra Mundial, o desemprego ainda


era elevado: 15%, em 1940. 

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Mercantilismo
Fim do padrão ouro

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Fim do padrãoMercantilismo
ouro

• Ficou conhecido como padrão dólar-ouro o padrão econômico-


financeiro criado ao fim da Segunda Guerra Mundial, mais
precisamente na Conferência de Bretton Woods, ocorrida a julho de
1944.

• Tal conferência definiu muito das diretrizes a serem seguidas pela


economia mundial até o início do século XXI, sendo criadas naquela
mesma conferência o Banco Mundial, o FMI (Fundo Monetário
Internacional) e o Gatt (Acordo Geral sobre tarifas Aduaneiras e
Comércio).
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Fim do padrãoMercantilismo
ouro

• O que isso significava na prática era uma "reconstrução" do


capitalismo pós-guerra sob ampla liderança e implementação dos
Estados Unidos, já que outras potências capitalistas como a
Alemanha, França e Inglaterra tinham suas economias praticamente
destruídas devido ao esforço de guerra.

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Fim do padrãoMercantilismo
ouro

• Era garantido a qualquer indivíduo, instituição financeira, empresa


ou banco, que o governo dos Estados Unidos forneceriam tal
quantidade de ouro caso fosse apresentada a citada quantidade de
dólares.
• Era dado acreditar a toda a comunidade financeira mundial (quer
acreditassem ou não) que os Estados Unidos tinham uma
determinada quantidade de ouro estocada para cada nota de dólar
impressa.

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Fim do padrãoMercantilismo
ouro
• Gerra Fria
• Com os gastos cada vez mais constantes, o governo dos EUA ia
imprimindo cada vez mais dinheiro, e a crença da garantia em ouro
pelo dólar ia cada vez mais perdendo a força.
• É então, que em 15 de agosto de 1971 o presidente Richard Nixon
toma a decisão de acabar com a paridade dólar-ouro, decisão
ratificada pelo FMI em 1973.

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Fim do padrãoMercantilismo
ouro
• É então, que em 15 de agosto de 1971 o presidente Richard Nixon
toma a decisão de acabar com a paridade dólar-ouro, decisão
ratificada pelo FMI em 1973.

• Dali por diante, a moeda norte-americana seria apenas uma "fiat


currency" (fiat, do latim, significando "faça-se", ou "cumpra-se", e
currency, do inglês "moeda", "dinheiro"), ou seja, o ouro não seria
mais o garantidor do valor do dólar, mas, a palavra do governo
americano, respaldada pelo seu tesouro nacional.

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Mercantilismo
Choques do Petróleo

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Mercantilismo
Choques do Petróleo
• A crise do petróleo teve início quando se descobriu na década de
1970 que o recurso natural não é renovável.

• Em decorrência disto ou utilizando o fato como pretexto, o preço do


petróleo sofreu muitas variações a partir de tal década, marcando
efetivamente cinco momentos de crise do produto.

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Mercantilismo
Choques do Petróleo
• Em apenas cinco meses, entre outubro de 1973 e março de 1974, o
preço do petróleo aumentou 400%, causando reflexos poderosos nos
Estados Unidos e na Europa e desestabilizando a economia por todo
o mundo.

• É Justamente este momento que coincide com o fim do milagre


econômico ocorrido na ditadura militar no Brasil.

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Mercantilismo
Choques do Petróleo
• O primeiro deles ocorreu em 1956 quando o presidente do Egito
nacionalizou o Canal de Suez que era de propriedade de uma
empresa Anglo-Francesa.

• A medida fez com que o abastecimento de produtos nos países


ocidentais fosse interrompido, o que causou aumento no preço do
recurso natural.

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Mercantilismo
Choques do Petróleo
• O segundo momento foi o relatado acima, de 1973, como via de
protesto ao apoio que os Estados Unidos davam a Israel durante a
Guerra do Yom Kipur.

• No qual os países membros da OPEP supervalorizaram o preço do


petróleo.

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Mercantilismo
Choques do Petróleo
• O terceiro ocorreu durante a crise política no Irã que desorganizou o
setor de produção no país. Logo em seguida à Revolução do Irã,
travou-se uma guerra entre o mesmo país e o Iraque que reduziram a
produção de petróleo e causaram o aumento do preço do produto no
mundo, já que os dois eram os maiores produtores e a oferta do
petróleo ficou reduzida no mercado mundial.

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Mercantilismo
Crises dos países latino americanos
(Efeito tequila)

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Mercantilismo
Crises dos países latino americanos
(Efeito tequila)
• O ano era 1994. O principal país envolvido foi o México. Naquele 20
de dezembro, o governo mexicano decidiu desvalorizar o peso
mexicano em uma tentativa de estimular a sua economia
internacionalmente.

• Todavia, o plano econômico deu muito errado e acabou


desencadeando crises econômicas na Argentina, no Brasil e outros
vizinhos latinoamericanos.

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Mercantilismo
Crises dos países latino americanos
(Efeito tequila)
• O que o governo mexicano não esperava era que a inflação
mexicana ficasse tão acima dos números registrados pelos EUA.
• Assim, as importações ficaram muito baratas e a economia mexicana
não conseguia exportar na mesma medida. O parque industrial foi
detonado pelos produtos importados, melhores e mais baratos.
• Para cobrir o desequilíbrio comercial o Banco Central foi forçado a
comprar grandes quantidades de dólares, o que por sua vez, exigiu
que o Estado abrisse o mercando de títulos aos investidores
externos..

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Mercantilismo
Crises dos países latino americanos
(Efeito tequila)
• Quando Ernesto Zedillo assumiu a presidência, em 1994, também
não conseguiu dar conta da situação e a crise se agravou.

• Em 20 de dezembro de 1994, apenas três semanas após o início do


governo Ernesto Zedillo, o Ministério da Fazenda ampliou a banda
cambial em 15,3%.

• O valor do peso imediatamente voltou à metade de seu valor


nominal, mergulhando o México numa depressão
surpreendentemente profunda.
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Mercantilismo
Crises dos países latino americanos
(Efeito tequila)
• O valor do peso imediatamente voltou à metade de seu valor
nominal, mergulhando o México numa depressão
surpreendentemente profunda.

• Uma depressão que fez com que em todo o mundo caíssem as


cotações dos títulos dos países emergentes. Mais de 200 mil
mexicanos perderam seus empregos e milhares de empresas
fecharam as portas. A taxa de desemprego era o dobro do ano
anterior.

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Mercantilismo
Crises dos países latino americanos
(Efeito tequila)
• Para sanar o sangramento da economia, o então presidente dos
Estados Unidos, Bill Clinton, em articulação com organizações
multilaterais, garantiu um empréstimo de 50 bilhões de dólares ao
México, dos quais 18 bilhões através do FMI.

• Entretanto, países da América do Sul, principalmente Brasil e


Argentina, viram suas moedas serem extremamente desvalorizadas
e ser instaurada uma crise de crédito.

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Mercantilismo
Crises dos países emergentes

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Mercantilismo
Crises dos países emergentes
• Uma série de crises atingiu os mercados emergentes a partir de 1994.
O primeiro a sentir os problemas foi o México.
• A confiança dos investidores no país tinha crescido a partir dos anos
90, com a adesão do país ao Nafta.
• O PIB crescia próximo aos 4% ao ano. No período pré-eleitoral de
1994, adotou-se uma política fiscal e monetária expansiva.
• Títulos mexicanos de curto prazo, emitidos em pesos, garantiam seu
pagamento em dólares.

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Mercantilismo
Crises dos países emergentes
• O aumento no risco despertou a atenção dos investidores. O peso
também estava sobrevalorizado e o país tinha déficits na balança
comercial.

• O dinheiro investido no México começou a ser retirado rapidamente.


Para manter o valor da moeda, o BC mexicano começou a queimar as
reservas.

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Mercantilismo
Crises dos países emergentes

• E no final do ano, foi obrigado a desvalorizar o peso. Um consórcio


financeiro liderado pelos EUA e FMI liberou US$ 50 bilhões para o
país em 1995.

• Nesse ano, o país passou por uma violenta recessão, com o PIB
encolhendo 6,3%. 

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Mercantilismo
Crises dos países emergentes

• A situação começou a se complicar a partir de 1995, quando um


acordo internacional resultou na desvalorização do iene japonês e do
renmimbi chinês frente ao dólar americano.

• E, diante do aumento na inflação nos EUA, o Fed (o BC americano)


começou a elevar as taxas de juro. 

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Mercantilismo
Crises dos países emergentes

• A valorização da moeda americana criou um complicador para os


países do Sudeste Asiático, que mantinham suas moedas atreladas ao
dólar: suas exportações se tornaram menos competitivas.

• Não bastasse isso, o preço mundial dos semicondutores – um de seus


principais produtos de exportação – começou a cair. 

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Mercantilismo
Crises dos países emergentes
• O próximo país a ser atingido foi o Brasil. Apesar de o Plano Real,
de 1994, ter sido bem sucedido para acabar com a forte inflação que
marcara o país desde os anos 80, o país apresentava problemas
estruturais, como juros elevados e câmbio sobrevalorizado.

• E mesmo com o corte de despesas e o aumento da carga tributária, o


Brasil sofria com o aumento da dívida externa e a dívida pública. 

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Mercantilismo
Crise do Sub-prime

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Mercantilismo
Crise do Sub-prime

• O estopim da crise se iniciou com a chamada bolha imobiliária


americana em 2007.

• Como o mercado de imóveis começou a se valorizar muito pela


facilidade de aquisição com financiamentos para 30 anos,
empréstimos sem avalistas ou garantias rigorosas, houve uma
sobrevalorização dos imóveis com falso inflacionamento dos preços,
esse inflar na verdade era uma bolha.

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Mercantilismo
Crise do Sub-prime

• Quando se descobriu que os preços eram irreais e os imóveis não


podiam ser pagos a bolha estourou e com ela boa parte das
instituições financeiras de crédito imobiliário.

• Com a inadimplência explícita dos chamados “sub-prime” os


imóveis não eram pagos, os financiamentos eram prorrogados e
iniciou-se as numerosas hipotecas dos imóveis americanos.

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Classe média Mercantilismo
hipotecada

• Na última década, a classe média americana hipotecou em massa


seus imóveis.

• Como funciona a hipoteca: empresas especializadas em hipotecar


concedem empréstimos as pessoas e tomam suas casas como
garantia.

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A hipoteca Mercantilismo

• Por sua vez, essas empresas na verdade só funcionam como


intermediárias desse financiamento.

• Para levantar o dinheiro elas buscam junto a investidores o dinheiro


para oferecer nos empréstimos.

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As gigantes doMercantilismo
crédito

• Por sua vez as empresas que creditavam as hipotecadoras com


empréstimos, conseguiam seus ativos junto as gigantes do crédito
imobiliário americana; a Fannie Mae e a Freddie Mac; aquelas que
foram nacionalizadas recentemente apesar de seus ativos de US$ 5
trilhões.

• Com o aumento da inadimplência, as empresas especializadas em


hipoteca começavam a não pagar a seus credores que financiavam
os empréstimos.

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“O CRASH” Mercantilismo

• Como ninguém pagava a ninguém, descobriu-se que o dinheiro era


especulativo e todos contraiam dívidas sem ter dinheiro ou
garantias concretas.

• Houve uma brusca redução do preço dos imóveis nos EUA em razão
do imenso volume de oferta de casas novas e de muita gente que
se viu pagando dívidas de financiamento maiores do que o bem a
elas atrelado, o que acarretou um movimento de "desistência" por
parte dos mutuários.

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Mercantilismo
Refinanciamento dos imóveis

• Como os juros estavam baixos nos EUA, muita gente trocou de


financiamento, recebendo dinheiro na troca (leasing).

• O problema, segundo especialistas, é que esse "troco" não foi


investido na dívida dos imóveis, mas usado para comprar bens não-
duráveis no mercado de consumo ou para saldar outras dívidas. Ou
seja: muita gente refinanciou o imóvel para pagar o cartão de
crédito.

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Mercantilismo
O avanço da crise

• Com o aumento da inadimplência fecharam-se as torneiras do


crédito no país.

• As taxas de juros aumentaram para se frear o crédito.

• O consumo diminuiu e a produção por conseqüência passou a


produzir menos para atender apenas a baixa demanda.

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A recessão Mercantilismo

• Com a baixa produtividade e o comércio retraído no atacado e no


varejo, começaram a vir as demissões para se cortar custos, o que
trouxe o desemprego.

• Em resumo: Baixa produtividade, queda no PIB, diminuição no


consumo e desemprego, acabaram afetando drasticamente a
economia do país (2 trimestres).

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A dependênciaMercantilismo
americana e o efeito
dominó na economia mundial
• Os EUA são os maiores importadores do mundo, com US$ 2,2
trilhões, quase o dobro da Alemanha, segunda colocada com US$
1,2 trilhão e, estão na 3ª posição nas exportações mundiais com
um volume de US$ 1,3 trilhão (2008).

• Os EUA possuem a maior economia do mundo com 25% do PIB


mundial, atingindo US$13,8 trilhões, três vezes o PIB do segundo
colocado que é o Japão com US$ 4,3 trilhões.

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A dependênciaMercantilismo
americana e o efeito dominó
na economia mundial
• As multinacionais americanas estão presentes em 193 países com
exceção da Coréia do Norte, Cuba e Mianmar.

• A seguradora AIG, a maior do mundo está presente em 130 países


com apólices de seguros de 100 mil empresas alcançando mais de
100 milhões de clientes com 44 mil funcionários.

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Mercantilismo
O efeito dominó na economia mundial

• Quando a economia americana entrou em recessão


diminuiu-se em grande volume as importações afetando
países de todo o mundo, principalmente China, Japão e
também o Brasil.

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Mercantilismo
A quebra da bolsa de valores

• Muitos dos grandes investidores americanos que perderam dinheiro


e ativos em suas operações de empréstimo, recorreram a vender
suas ações na bolsa de valores para recompor os prejuízos, o
problema é que todos queriam vender, isso gerou um “CRASH” nas
bolsas de todo o mundo.

• Até mesmo as holding e multinacionais que perderam ativos com a


retração no consumo queriam vender suas ações.

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Mercantilismo
O efeito nas bolsas de valores
• Com a crise no crédito muitas empresas procuram vender seus
papéis na bolsa de valores para conseguir suprir os investimentos
para os seus negócios.
• Como ninguém queria comprar mais ações pelo enorme risco, os
recursos não são gerados para conseguir capital para os
investimentos.
• O crédito passa a não existir nas instituições bancárias ou
financeiras e nem nas bolsas de valores, devido ao risco da grande
volatilidade das ações.

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Mercantilismo
Fuga de capitais
• As empresas multinacionais localizadas no Brasil por
exemplo começaram a transferir seus lucros para o
exterior para recuperar perdas na produtividade, isso
gerou fuga de capitais no Brasil e diminuição dos
investimentos aqui no país.

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Mercantilismo
Qual seria a solução?
• Injetar dinheiro na economia para irrigar o crédito e
continuar assim os investimentos, possibilitando aumento
na produtividade e no consumo.

• Câmara dos EUA aprova pacote de US$ 850 bilhões

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Mercantilismo
Qual seria a solução?
• Diminuir a taxa de juros em todos os países para ampliar o
crédito e, com isso vimos a ação orquestrada dos países
da União Européia e EUA em reduzir as taxas de juros em
0,5% conjugadamente e no mesmo dia, fato inusitado na
história econômica mundial.

• O presidente do BCE, Wim Duisenberg reduziu em 0,5


ponto percentual a taxa básica de juros, que agora passou
para 2,75%.

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A redução dosMercantilismo
juros
• Os bancos que agiram com redução em suas taxas de juros
foram: Banco Central Americano – FED, Banco do Canadá,
Banco da Inglaterra (BC britânico), o BCE (Banco Central
Europeu), o Sveriges Riksbank (da Suécia) e o SNB (Banco
Nacional da Suíça, na sigla em inglês).

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Mercantilismo
Consequências da crise
• Aumento da dívida pública de todos os países devido ao
socorro financeiro as instituições financeiras e as
operações de crédito.

• O economista Dean Baker, do Center for Economic and


Policy Research, prevê uma queda entre 3,6 e 4,5 pontos
porcentuais na taxa de crescimento do PIB americano caso
as coisas continuem como estão.

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Mercantilismo
Consequências da crise
• A Organização Mundial do Trabalho (OIT) prevê que 51
milhões de pessoas ficarão sem emprego até o final de
2009 e, outras 200 milhões que conseguirão continuar
trabalhando passarão a ganhar menos de US$ 2 por dia e
cairão para a faixa abaixo da linha de pobreza.

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Mercantilismo
Consequências da crise
• Uma menor expansão da economia no mundo todo
ajudaria a brecar a emissão de gases do efeito estufa e
provocaria uma utilização mais cuidadosa dos recursos
energéticos.

• O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert B. Zoellick,


defendeu uma reforma no G-7 (grupo dos sete países mais
ricos do mundo) para ajudar a solucionar a crise financeira
global.

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Mercantilismo
Consequências da crise
• O FBI prende 406 pessoas, incluindo corretores e
empreiteiros, como parte de uma operação contra
supostas fraudes em financiamentos habitacionais, que
alcançaram valor de US$ 1 bilhão.

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Mercantilismo
A crise no brasil

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Como o brasilMercantilismo
reagiu a crise?
• Diminuiu o compulsório em depósitos bancários dos
bancos privados para aumentar a oferta de crédito.

• Se utilizou de sua reserva cambial de US$ 200 bilhões para


comprar dólares, diminuindo a oferta da moeda
americana no mercado, pressionando o aumento do dólar
e a desvalorização do real, melhorando assim a receita das
exportações, devido a maior demanda por produtos
brasileiros.

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Como o brasilMercantilismo
reagiu a crise?
• Aumentou o financiamento do crédito para as exportações
com o aporte de R$ 5 bilhões para o BNDES.
• Socorreu a agricultura com ampliação de R$ 800 milhões
para as operações de crédito no mercado interno.
• O ministério da Fazenda concedeu R$ 5 bilhões em crédito
para as concessionárias de veículos automotores
financiarem seus clientes e, reduziu o IPI diminuindo o
preço final do veículo.

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