APM-RAVEN MATRIZES PROGRESSIVAS AVANÇADAS DE RAVEN • INSTRUMENTO RESTRITO A PSICÓLOGOS • Teste psicológico da Editora Casa do Psicólogo • Ano de publicação: 2015 • ISBN: 978-85-8040-583-5 • Edição: 1ª 2015 • Validação e Normatização Brasileira: Carlos Sancineto da Silva Nunes e Maiana Farias Oliveira Nunes • Autores: J. Raven, J. C. Raven e J. H. Court APM-RAVEN MATRIZES PROGRESSIVAS AVANÇADAS DE RAVEN • Objetivo • O Matrizes Progressivas de Raven (APM) tem por objetivo proporcionar uma avaliação da inteligência, fator g, bem como fornecer informações sobre a capacidade edutiva do indivíduo. • População • Pessoas com 17 a 63 anos de idade e escolaridade mínima de Ensino Superior em andamento. APM-RAVEN MATRIZES PROGRESSIVAS AVANÇADAS DE RAVEN • Aplicação • O teste APM pode ser administrado individualmente por um psicólogo, auto administrado individualmente na presença de tal profissional ou administrado de modo coletivo. • Tempo • Pode ser aplicado com ou sem tempo-limite. • Quando aplicado com limite de tempo, a aplicação deve durar 40 minutos. ESCALA AVANÇADA APM • O APM é considerado padrão ouro mundial na avaliação da inteligência geral e pode ser utilizado em contextos clínicos ou outros nos quais se faça necessária a avaliação dessa habilidade. • O Matrizes Progressivas Avançadas de Raven pode ser aplicado de forma individual ou coletiva, com ou sem tempo-limite. Quando aplicado com limite de tempo, a aplicação deve durar 40 minutos. MATERIAL
• Kit composto por:
• 1 Manual, • 3 cadernos de aplicação I e II, • 2 Blocos de resposta e • 1 Crivo. • O Matrizes Progressivas de Raven (APM), considerado padrão ouro mundial na avaliação da inteligência geral, foi desenvolvido para avaliar um componente central do fator g de Spearman de forma o mais precisa e objetiva possível.
• O APM fornece informações sobre as habilidades das pessoas para gerar
novosinsights (habilidade edutiva), principalmente não verbais, do que outras relevantes subescalas de testes com múltiplos componente • Foi um Inglês psicólogo conhecido por suas contribuições para a psicometria . • Nasceu em Londres em 28 de Junho de 1902. O seu interesse pela psicologia desenvolvido em uma idade precoce. Apesar dos problemas colocados pela morte prematura de seu pai - deixando-o com uma mãe e duas irmãs de cuidar - e desânimo de seus professores (por conta de sua dislexia ) ele insistiu em prosseguir estes interesses. • Para apoiar seus estudos, ele trabalhou como professor, e depois como professor , em uma escola para crianças com deficiências físicas . • A inteligência tem despertado o interesse de pesquisadores desde o início da psicologia como ciência. • No que se refere avaliação da inteligência, seu começo e desenvolvimento deram-se ao mesmo tempo em que a psicologia se estabelecia como area de conhecimento. • O teste foi elaborado tendo como base o referencial da teoria bifatorial de Charles Spearman e tem como objetivo avaliar o que o autor define como capacidade intelectual geral – fator “g”. • Na verdade, as Matrizes Progressivas pretendem avaliar um dos componentes do fator “g”, a capacidade edutiva. • Para Spearman (1927), o fato de o teste de QI (quociente intelectual) medir o fator g define-o como um instrumento para avaliar a habilidade para manipular a informação envolvendo capacidades, tais como o raciocínio, a aprendizagem e resolução de problemas. • A capacidade edutiva consiste em extrair novos insights (compreensões) e informações do que já é percebido ou conhecido. As Matrizes medem a capacidade de eduzir relações... porque as variáveis entre as quais as relações devem ser vistas, não são óbvias em si mesmas. • A relação precisa ser descoberta para que as variáveis possam ser reconhecidas • Isso È o que Spearman (1927) quis dizer quando escreveu que a percepção de uma variável tendia a evocar instantaneamente o conhecimento de uma relação, e vice- versa. • Sem uma percepção do todo, não se pode ver nada, e muito menos analisar. As associações simbólicas que sustentam a percepção são mais importantes que os dados sensoriais brutos. Não È, prioritariamente, o discernimento das semelhanças e diferenças o foco, mas a capacidade de eduzir constructos que tornem possível discerni-las • A primeira escala desenvolvida por Raven ficou conhecida no Brasil como Matrizes Progressivas de Raven Escala Geral (MPR). • O autor desenvolveu mais duas escalas: a Matrizes Progressivas Coloridas (MPC), para ser empregada com crianças pequenas, pessoas idosas e deficientes mentais, e a Matrizes Progressivas Avançadas (MPA), desenvolvida para testar pessoas com capacidade intelectual superior média, sendo mais usada para pessoas com escolaridade universitária • Segundo Raven (1962), as Séries A, B, C, D e E das Matrizes Progressivas, Escala Geral foram preparadas para abranger a mais ampla Área da capacidade intelectual e ser empregadas com pessoas de qualquer idade, independentemente de sua instrução, nacionalidade ou condições físicas. • Previstas para serem empregadas tanto com crianças como com adultos, as duas primeiras séries da escala, bem como os problemas inicias da terceira e quarta, não ofereciam aos adultos muito mais que uma oportunidade para se exercitarem no método de trabalho. • Uma breve série de exercícios, preparada para exemplificar o método, teria sido da mesma utilidade. • A escala visava também a fornecer uma estimativa válida da capacidade de uma pessoa para pensar com clareza quando se lhe permitia trabalhar continuadamente em seu próprio ritmo, desde o começo até o fim, sem interrupção. • Dado que todas as cinco séries de itens que formam a escala começam com problemas fáceis e terminam com outros mais difíceis, não se esperavam resultados muito validos se a escala se utilizasse como teste de eficiência intelectual (rapidez), limitando o tempo de executa-o, o que impediria a muitas pessoas atingir as ˙ultimas questões dentro do tempo concedido. • As Matrizes avaliam a capacidade de eduzir relações por meio de variáveis nas quais as relações naõ são Óbvias em si. • Para que as variáveis sejam reconhecidas, a relação deve ser passível de ser discriminada pelo sujeito; em suma, a pessoa dever· ser capaz de apreender em meio a algo confuso ou extrair uma possibilidade de resolução do problema • Isso È o que Spearman (1927) procurou aferir ao afirmar que a percepÁ„o de uma vari·vel tendia a evocar instantaneamente um conhecimento de uma relaÁ„o, e vice-versa. Raven identificou o fator g essencialmente como uma capacidade de fazer comparações e raciocinar por analogia e desenvolver um método logico de pensar independentemente de informação previamente adquirida. • Essa capacidade foi definida por ele como a apreensaõ da propria experiÍncia, a eduÁ„o de relaÁıes e eduÁ„o de correlatosî, ou seja, fazer observaÁıes e extrair princÌpios. Destaca-se que essa habilidade se desenvolve de forma linear, adjacente ‡ maturaÁ„o do organismo, assim sendo com a idade cronolÛgica. Esse desenvolvimento segue etapas numa evoluÁ„o que poderÌamos chamar a teoria do desenvolvimento cognitivo de Raven • As Matrizes Progressivas AvanÁadas de Raven constam apenas de duas sÈries: a SÈrie I, com 12 itens; e a SÈrie II, com 36. Os problemas da SÈrie I v„o crescendo rapidamente de dificuldade, dos muito f·ceis aos muito difÌceis. Cumprem dessa forma dois objetivos: 1) servir como teste de triagem, pois somente os que atingirem certo n˙mero de acertos seriam indicados para submeter-se ‡ SÈrie II; 2) oferecer um treinamento, r·pido, econÙmico e eficiente, aos que n„o est„o familiarizados com esse tipo de soluÁ„o de problemas. Procura-se, assim, anular a vantagem dos que conhecem testes similares, colocando todos eles, dentro do possÌvel, em igualdade de circunst‚ncias. Na SÈrie II, os 36 problemas est„o ordenados por ordem de dificuldade, que aumenta mais paulatinamente, chegando, porÈm, a atingir nÌveis muito altos. Permite, assim, discriminar eficientemente entre pessoas dotadas de grande capacidade de raciocÌnio • Para avaliar a capacidade total de observaÁ„o e a clareza de pensamento de uma pessoa, pode-se mostrar a SÈrie I e explicar a mec‚nica do teste. Pode-se, ent„o, apresentar a SÈrie II e permitir que trabalhe em seu ritmo prÛprio, do o comeÁo atÈ o fim, sem interrupÁ„o. Quando se trata de avaliar o rendimento intelectual, pode-se dar a SÈrie I como um breve teste de pr·tica, seguido da SÈrie II como teste de rapidez. O tempo concedido para a SÈrie II pode variar; um perÌodo de aproximadamente 40 minutos proporciona a distribuiÁ„o mais satisfatÛria de escores. A SÈrie II permite explorar todas as operaÁıes de an·lise e integraÁ„o envolvidas nos mais elevados processos de pensamento e discrimina claramente, mesmo entre pessoas de inteligÍncia superior • O APM é amplamente utilizado em pesquisas psicológicas. • Seus escores são relativamente livres da influência de bases linguísticas. Pode ser utilizado em seleção de pessoal para um nível técnico elevado e postos gerenciais, ou em outros contextos nos quais se faça necessária a avaliação da inteligência e da habilidade edutiva. • O manual técnico do teste psicológico apresenta a tradução do manual original, estudos psicométricos brasileiros e normas brasileiras para avaliação e interpretação, além de estudos de caso que fornecem ilustrações práticas para auxiliar o psicólogo • Composto por dois cadernos de aplicação: Conjunto I e Conjunto II. O primeiro compreende 12 itens, enquanto que o segundo contém 36 itens, diferenciando-se quanto ao nível de dificuldade e complexidade.