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Departamento de Investigação e Publicações Psicológicas


A v. António Á i^ u s t o Aguiar, n°2t - 2 "
4050-012 Lisboa
Tel. 21 31919 60 . .
Fax. 21 319 19 99 .
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Tnbela-14. Classificação dos níveis de inteligência

P ercentagem
Q .I. . Classificação. T e ó r i c a ..- A m o stra P o rtu g u e s a 1
130 ou mais , Muito Superior 2.2 1.9 •
' 120-129 Superior : 6 .7 8.4
110-119 Médio Superior 16.1 16.8
90-109 Médio 50.0' 49.8
80-89 . M édioinferior 16.1 15.9
70-79 .Inferior - - 6.7 5.7.
69 ou menos Muito Inferior -2.2 1.4

1 As percentagens- indicados dizem respeito aó Q I da Escala Com pleta e baseiam-se- na amostro -


d e a fe riç õ o |N=I354)„ As percentagens obtidos paro'os Qls Verbal, e de Realização aproxim am -se;.
bastante, das.obtidas pelo QI d á Êscala C o m p l e t a . ■
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g> !j S CAPÍTULO 3

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£ ,j 3* Considerações gerais
de administração e cotação
^1 I «
~ Z Ig Neste, capítulo são apresentados os princípios gerais que estão subjacentes
a qualquer processo de avaliação, bem como os procedimentos de administração
ia a »1 e de cotação dâ W ISC-III. O conjunto de regras que se segue é indispensável para
um adequado desenrolar da situação de avaliação, pelo que é fundamental
que o examinador possua um domínio rigoroso destas informações antes

e II da aplicarão da Escala.

3 Princípios básicos para a utilização da WISC-ill

Idades 'de aplicação

:.i:
ta i íb s*
A aferição portuguesa da W ISC-III pode ser utilizada em sujeitos com idades
compreendidas entre os 6 anos e os 16 anos e 11 meses. Os itens e materiais
da Escala, assim como as instruções de administração foram seleccionados de
acordo com a sua adequabilidade e eficiência em sujeitos destes grupos etários.
% -m %
Em termos de aplicabilidade, a W ISC-III e a WPPSI-R sobrepõem-se em meio

0
1 §
ano, que corresponde ao grupo etário dos 6 anos aos 6 anos e 6 meses. A prefe­
rência por um dos instrumentos deverá ter em consideração as características
cognitivas do sujeito a avaliar. Geralmente, é mais prudente utilizar a W PP5Í-R
sempre que existam indícios de que o funcionamento intelectual de uma criança,
* m dentro daquele grupo etário, se encontra abaixo da média.

I Do mesmo modo, verifica-se uma sobreposição entre a W ISC-III e a .WAIS-111

e •s (escala ainda não aferida para a população portuguesa), para o grupo etário
dos 16 anos de idade. Considera-se que só se deve recorrer à W AIS-III quando
existem indicações de que um sujeito de 16 anos possui um desempenho acima
da média. No Capítulo 5 serão apresentados os resultados obtidos nos estudos
& § comparativos entre a W ISC-III e a WPPSI-R.

6 j 3
Procedimentos estandardizados
O principal objectívo da W ISC-III é a avaliação do desempenho cognitivo
£ f 51 da criança ou do adolescente, de acordo com um conjunto de condições bem
definidas. Os procedim entos de adm inistração e cotação apresentados

Ji ~ no Capítulo 6 devem ser cuidadosamente respeitados, uma vez que foram estes

Í3 T

1
.32 WISC-III

os procedimentos utilizados para estandardizar a Escala. Só desta forma


é possível a comparação dos resultados obtidos com as normas portuguesas.
Quaisquer alterações ao nível da formulação òu da apresentação dos itens, assim
como modificações nos lim ites de tempo ou outro tipo de alterações em relação
aos parâmetros utilizados na estandardização, podem reduzir a validade
dos resultados obtidos.

Apesar do formato global da W ISC-III não ter sofrido alterações, em relação


ao da W ISC-R e ao da W ISC, os procedimentos de administração, específicos
a cada subteste, foram modificados de forma significativa. Por esta razão, antes
de adm inistrar a W ISC-III, os examinadores que possuam experiência com
a W ISC ou a W ISC-R devem fam iliarizar-se com estes mudanças.

O facto de obedecer a ran conjunto de. procedimentos de aplicação estandar­


dizados não signifira que a Escala tenha de ser administrada de uma forma
rígida ou artificial. É im portante adopter um tom natural de conversação,
encorajar o interesse pelas tarefas e reforçar os esforços do sujeito, uma vez que
estes comportamentos, por parte do examinador, ajudam a tom ar a situação
de avaliação m ais coerente, agradável e bem estruturada.

Tempo de administração
Para a administração dos dez subtestes obrigatórios o examinador necessita
de um tempo aproximado de 60 a 90 minutos. Caso opte por aplicai os três
subtestes opcionais, o tempo adicional ,será de 10 a 15 minutos. No entanto, as
diferenças individuais, quer dos sujeitos, relativam ente ao seu comportamento,
quer do examinador, no que diz respeito à técnica e à prática na administração
da Escala, podem influenciar o tempo despendido na aplicação da mesma.

Q examinador deverá tentar aplicar a totalidade da Escala, numa única sessão.


Contudo, se tal não for possível, por exemplo devido à reduzida motivação do
sujeito ou à fadiga do mesmo, á avaliação deverá ser interrompida e acordada,
entre as duas partes, uma nova date para a finalização da mesma. O intervalo
entre as duas sessões não deve ser superior a uma semana. A necessidade,
de uma segunda sessão não deverá servir como justificação para a redução
do número de subtestes a administrar na medida em que, deste modo, os
resultados obtidos apenas permitirão fazer uma avaliação pardal das aptidões
do sujeito.

Condições físicas de administração


Esta Escala poderá ser administrada num consultório, numa escola ou num
local calmo e afastado de distraeções exteriores, que seja adequado à situação
de avaliação. A fim de minimizar quaisquer distraeções ou interferêndas,
o examinador deverá escolher uma sala calma, com iluminação e ventilação
Considerações gerais dé administração e cotação 33

adequadas. É im portante que este espaço seja ocupado apenas pelo sujeito e pelo
examinador. Excepdonalm ente, e com o único objective de facilitar a sessão
de avaliação, poderá perm itir-se que o adulto que acompanha a criança ou
o adolescente permaneça na sala, ainda que fora do alcance visual do sujeito
e mantendo-se em silêncio ao longo de toda a administração da Escala.

As condições físicas e m ateriais do local da avaliação são determinantes para


um a administração eficiente dá W ISC-III. Tanto o sujeito como o examinador
deverão sentar-se numa cadeira confortável e.adequada à sua estatura. A mesa
ou secretária deverá apresentar uma superfície lisa e ter uma largura suficiente
que perm ita ao sujeito m anipular facilm ente os m ateriais dos subtestes.
O examinador deverá sentar-se em frente do sujeito, uma vez que as ilustrações
do Manual e da Folha de Registo (como por exemplo, no caso do subteste
Cubos) partem deste pressuposto. Para além desta exigência, em teraios
de administração de alguns dos subtestes, esta posição permite ao examinador
observar o comportamento do sujeito durante a realização das tarefas. Se tal não
for possível, deverá posicionar-se de forma a poder observar o comportamento
do sujeito e a facilitar a cotação im ediata das respostas. A figura que se segue
sugere a disposição do sujeito e do m aterial para examinadores destros
e esquerdinos.

Figura 1. Sugestão de disposição do sujeito, examinador e do material

Crianga Criança

M anual —

Registo Registo
Examinador E xam inador.
Materia) Material
de Teste de Te ste

Para um examinador esquendino Para um axaminador destro

Manuseamento dos materiais de teste

A W EC -m é constituída pelos seguintes materiais:

E Manual;
■ Folha de Registo, que inclui folha de respostas para o subteste Código
(P artes A e B );

1 Caderno de Estím ulos, que incluí os itens para os subtestes Completamento


de Gravuras, Aritmética e Cubos;
n Caixa com 15 conjuntos de cartões, qué se destinam ao subteste Disposição
de Gravuras;
34 WISC-III

t» Cartão branco, para utilização no Item 3 do subteste Aritmética;


■ Cartões com problemas de aritm ética, para utilização nos Itens 17 a 24
do subteste Aritm ética;
K Caixa com 9 cubos;
B 6 Puzzles para o subteste Composição de Objectos;
* Cartão de apresentação do subteste Composição de O bjectos, também
designado como biombo: trata-se de um cartão que se coloca na posição
vertical e onde está im presso o modo estandardizado de apresentação
das peças de Composição de Objectos);
s Caderno de Pesquisa de Símbolos (Partes A e B); -
* Caderno dè Labirintos;
* Grelhas de correcção para o subteste Código;
* Grelhas de correcção para o subteste Pesquisa de Símbolos.

0 examinador deverá, ainda, dispor de dois lápis sem borracha e um cronómetro.

Para facilitar a sessão de avaliação apresentam -se, de seguida, algumas


sugestões relativas à organização e utilização dos materiais da W ISC-III.

1 A Folha de Registo e o Manual devem estar dispostos de modo que não


possam ser visualizados pelo sujeito. O cartão utilizado no subteste
Composição de Objectos poderá ser utilizado para evitar estas situações,
funcionando. como biombo. No caso da Folha de Registo, muitos exami­
nadores optam por prendê-la a um cartão com uma mola, sendo colocado
sobre o seu colo, fora do alcance visual do sujeito. ■,.

3 Uma das formas de facilitar a concentração do sujeito, na tarefa que Ihè


- é proposta, consiste em manter o m aterial de teste dentro da pasta, sobre uma
cadeira que esteja ao alcance do examinádor. Da mesma form a, recomenda-se
que o examinador guarde os materiais na pasta, quando estes já não são
necessários (por exemplo. Caderno de Estímulos ou os puzzles do subteste
Composição de Objectos).

I Em virtude da complexidade de adm inistração, determinados subtestes


colocam alguns problemas aos examinadores menos experientes. Por exemplo,
no subteste Composição de Objectos, as peças dos puzzles deverão ser colo­
cadas de acordo com o esquema que se encontra no verso do cartão/biombo,
que deverá ser posicionado de modo a evitar que o sujeito observe prematu­
ramente o alinhamento inicial das peças. Depois, num curto espaço de tempo,
o examinador' deverá remover o cartão, ler as instruções e accionar o cronó-.
metro. Quando o sujeito termina a construção do puzzle, deverá parar-se
o cronómetro, registar-se o número conecto de justaposições e o tempo
despendido na realização da tarefa, guardar as peças utilizadas na caixa
e retirar da pasta os m ateriais para o item seguinte. Todas estas etapas deverão
ser realizadas rapidamente, mas sem movimentos bruscos, para que o sujeito
Considerações gerais de administração e cotação 35

1não se distraia ou aborreça. É aconselhável que os examinadores treinem estas


sequências, para garantir qúe a administração das provas se processa a um
ritm o regular e sem interrupções.

! A manipulação do cronómetro exige, igualmente, algum treino. O cronómetro


deverá funcionar silenciosam ente e permanecer fora do alcance visual do
sujeito, podendo ser colocado, por exemplo, sobre o colo do examinador.
" Contudo, se esta disposição for considerada pouco prática, poder-se-á optar
por uma outra forma de utilização do cronómetro em que o examinador se
sinta mais confortável, desde que o faça de uma maneira aberta e tranquila.

O examinador poderá optar por uma organização diferente do local de aplicação


da Escala e dos m ateriais de teste, para além daquela qúe foi sugerida anterior-
mente. No entanto, deverá respeitar alguns aspectos, designadamente: ter um
fácil acesso aos m ateriais de teste; m anter os m ateriais (por exemplo,
á Folha de Registo, o Manual e/ou os itens) fora do alcance visual do sujeito, até
que sejam necessários para a administração do subteste em questão; e facultar
à criança ou ao adolescente uma cadeira e uma mesa que lhes permitam estar
confortavelm ente sentados e m anipular facilm ente os m ateriais de teste.
A posição do sujeito relativam ente ao examinador é um outro aspecto a ter
em consideração, uma vez que deverá, possibilitar ao examinador observar
as respostas e os comportamentos do sujeito.

Relação e motivação
O estabelecimento de uma boa relação entre o sujeito e o examinador é funda­
mental para que a sessão de avaliação decorra de uma forma 'positiva'.

Neste sentido, o examinador deverá iniciar a sessão colocando ao sujeito


algumas questões relacionadas com as suas actividades e áreas de interesse.
A identificação da forma m ais eficaz de estabelecer uma boa relação com cada
um dos sujeitos e o tempo necessário para o fazer variam consoante a idade
e os traços de personalidade dos mesmos. O examinador poderá, ainda, recorrer
à sua experiência profissional para identificar o modo mais eficaz de estabelecer
a relação desejada. .

Após este período de construção da relação, o examinador deverá fazei uma


breve apresentação da Escala, adaptando a linguagem à idade do sujeito.
For exemplo, o examinador poderá dizer ao sujeito que este irá realizar
algumas tarefas ou exercícios que, nòrmalmente, agradam a todas as pessoas
que fazem este teste. Poderá, também, referir que existem tarefas que ele(á)
considerará mais fáceis e outras m ais difíceis, mas que não se espera que-
ele(a) consiga responder correctamente- a todas as questões. Deve salientar-se
que apenas se pretende que ele(a) dê o seu melhor em cada um dos itens.
Se a criança ou adolescente revelar concepções erradas ou evidendar algum tipo
a

36 WISC-lll

de preocupação acerca do teste, ou perguntar porque é que a avaliação


é necess a, o exam inacj OT deverá abordar estas questões de forma sincera
e não m tim idatona. 1 - , ■>

Iniciada a aplicação Escala, o examinador deverá tentar manter um ritmo


ma e!T e:^ f ricia razoável na utilização de escalas de inteligência de
^ ,er' P0 -1”1 interagir com o sujeito e manter ao mesmo tempo uma
cadência a equa a na aplicação dos subtestes. O facto de estar fam iliarizado
com osporm enores e adm inistração e cotação {o que não corresponde a uma
comp m em orização destes aspectos), perm itirá que o examinador não se fixe
excessivamen no toaru^] e que registe as respostas da criança/adolescente
sem pausas esajustadas forma estará livre para prestar o máximo de
atenção ao sujeito.

Não obstante a im portãr^^ de um ritm o constante na aplicação dos subtestes,


no ecorrer a sess o de avaliação, o examinador deverá estar sempre atento
4 n0 um01"’ ^em como à colaboração do sujeito. Por vezes, introduzir
uma eve conversa^er^e subtestes pode reavivar o interesse no novo subteste
e re uzir a apreensao gera] de um sujeito mais ansioso em relação à situação
de ava açao. e a cnança QU ad0lescente parecer inquieto ou evidenciar sinais
de a ga, ever-se- deixá-lo(a) cam inhar pela sala ou dar-lhe um pequeno
interv o para que Possa descontrair-se. Para sujeitos mais novos, pode ser
necess o mais o que Um intervalo. Se o intervalo for indispensável, deve ser
feito no final e nao no decurso da aplicaça0 de ^ subteSte.

Em toda a avaliação, 0 examjnador deve transm itir entusiasmo e interesse


por aquilo ^ue o sujejtg está a fazer, elogiando-o e encorajando-o pelos
esforços eitos.^ o entanto, e excepto quando especificado pelas instruções
de administração, o e*uminador não deve indicar se uma resposta está correcta
ou não. or exemp o, 0 suj eito responde correctamente, o examinador
não ev er ou “Essa estava bem.". Se a criança ou adolescente
esta um aco Êsempenho num subteste e está consciente disso, o exami­
nador ever . Esse era difícil, mas vamos lá experimentar o próximo".

Nos casos em que a criança ou adolescente diz que não consegue resolver uma
a, ou que nao sabe jggponder a uma questão, dever-se-á encorajá-lo(a)
en o ett ou ApoS[0 ^ consegues jazer isto. Tenta de novo.". Se a
criança ou a o escerq^ pecje aj uda, deverá dizer-se qualquer coisa do tipo
consegues jazer s o z in h o ^
Alguns sujeitos,
os mais velhos, podem tentar controlar
a s i açao eav a?a<>. Neste caso, é possível deixar ao sujeito alguma liberdade
e acçao, o em vista a manutenção de um bom contacto. Porém,
o examina or eve assegurar um controlo perfeito da situação, para que
aaphcaçao d aE scalas» „ , ; , ,r ,
r * Qesenrole de forma adequada.
Considerações gerais de administração e cotação 37

I~ Administração a sujeitos que apresentam défices motores


I ou sertsoriais
Os-fracos desempenhos nos testes cognitivos, não devem ser sistematicamente

&
I
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atribuídos a com petências intelectuais reduzidas, uma vez que podem
ser devidos a dificuldades motoras ou sensoriais. Em função da natureza
das dificuldades e do teste administrado, estes sujeitos poderão estar em
desvantagem se o teste for administrado na sua forma estandardizada. Por

e s exemplo, é provável que um sujeito com défices motores sérios obtenha


resultados baixos nos subtestes de realização, na medida em que estes requerem
a manipulação dos m ateriais de teste dentro de um tempo limitado. Por outro
lado, um sujeito com défices auditivos pode estar em desvantagem nos subtestes
^ verbais.

I As advertências que são apresentadas de seguida não têm como objectivo


determinar um conjunto de prescrições para a aplicação desta Escala a sujeitos

I
& 9%
com problemas físicos, mas sim apresentar apenas algumas sugestões úteis para
a avaliação de tais sujeitos.

I Antes de avaliar uma criança ou adolescente com problemas físicos, o exami­


nador deverá fam iliarizar-se com as suas lim itações e com os seus modos
í j # de comunicação preferidos. Alguma flexibilidade poderá ser útil para conciliar
as necessidades do sujeito, com a exigência de manter as procedimentos
estandardizados. Por exemplo, quando o sujeito se encontra em desvantagem
nas tarefas que requerem manipulação manual, devido à presença de défices
visuais ou motores, o examinador deverá administrar apenas os subtestes

&]« verbais e utilizar os seus resultados como uma estimativa das competências
cognitivas do sujeito. Do mesmo modo, o examinador poderá optar por valo­
rizar sobretudo os subtestes de realização, como estimatíva das competências

&ij ^ cognitivas do sujeito com défices auditivos.

Não obstante a necessidade de serem feitos ajustamentos nos procedimentos


de adm inistração da Escala, convém recordar que a WISC-EK não ío :
estandardizada desta forma, pelo que todas as alterações introduzidas devem
ser anotadas na Folha de Registo. Por exemplo, se for necessária a utilização

e !9 da linguagem gestual ou uma ajuda visual para fornecer instruções s. um

j
sujeito com surdez, é importante reconhecer que tais alterações podem ter algum
impacto nós resultados dos subtestes. O examinador deverá recorrer à sua
experiência clínica para avaliar o im pacto de tais modificações. Não obstante
& ; ^ o facto de algumas alterações invalidarem a utilização das normas, muitas vezes
o desempenho do sujeito proporciona informações qualitativas e quantitativas
— .1 importantes, acerca das áreas fortes e menos fortes do sou funcionamento
£ I! % cognitivo.
38 WISC-lll

Para avaliar as competências da criança ou adolescente com problemas físicos,


devem ser utilizados, como complemento da W ISC-III, outros testes construídos
especificam ente para estas populações. É de salientar que a avaliação
do funcionamento cognitivo deve basear-se em várias fontes de informação,
incluindo as que dizem respeito à anamnese. Para discussões adicionais acerca
da avaliação de populações com problemas físicos ver Sattler (1992), Sullivan &
Burley (1990) e Kamphaus (1993).

Administração da WISC-III

Esta secção resume as regras gerais de administração dos subtestes da WISC-HL


Uma vez que alguns dos procedimentos diferem dos da W ISC e da W ISC-R,
é importante estudar estas regras antes de administrar a W ISC-III.

Sequência de apresentação dos súbtestes


Comparativamente à W ISC e à W ISC-R, a primeira diferença na administração
da W lSC-m refere-se à ordem de administração dos súbtestes. Na Tabela 15
apresenta-se a ordem recomendada para a sua administração.

Tríbeln 15. Ordem recomendada para a administração dos súbtestes

1 Compíetamento de Gravuras
2 Informação
3 Código
4 Semelhanças
5 Disposição de Gravuras
6 Aritmética
7 Cubos
8 Vocabulário
9 Composição de Objectos
10 Compreensão
11 Pesquisa de Símbolos (subteste de realização opcional)
12 Memória de Dígitos (subteste verbal opcional)
13 Labirintos (subteste de realização opcional)

À sequência de aplicação inicia-se com o subteste Compíetamento de Gravuras;


que introduz o conjunto da escala de maneira animada e não verbal, o que
parece agradar à maioria dos sujeitos. Os súbtestes verbais e de realização são
administrados alternadamente para tom ar a sessão de avaliação mais variada e
interessante. A maioria dos examinadores considerará conveniente administrar
os súbtestes por esta ordem, uma vez que o Manual e a Folha de Registo seguem
C o n s id e ra ç õ e s gerais d e a d m in istra çã o e c o ta ç ã o 39

1
Ç t u imè
esta sequência. No entanto, o examinador poderá modificar esta ordem, caso
as necessidades específicas de um sujeito assim o exijam. Caso o sujeito mani­
feste uma dificuldade particular face a um subteste ou se recuse a responder-lhe,
& ! a o examinador poderá prosseguir com o subteste seguinte e regressar mais tarde
ao subteste que está em falta.
i :
Çm • zmê
Critérios de início e de interrupção dos súbtestes
1 ^ Os critérios de início e as regras de interrupção dos súbtestes estão incluídos
G * ■ 'eaè nas instruções de administração específicas para cada subteste {ver Capítulo 6).
Estes aspectos também se encontram descritos, de forma abreviada, na Folha
1 ' de Registo e são resumidos de seguida.
é ; §
Nos súbtestes Semelhanças, Composição de Objectos, Compreensão e Memória
r i -a de Dígitos, todos os sujeitos começam com o Item 1. Nos súbtestes Código
e Pesquisa de Símbolos, as Formas A ou B são administradas dé acordo com
a idade da criança, não sendo considerado o nível estimado de competência
r i a do sujeito. Nos restantes súbtestes, três verbais e quatro de realização, os sujeitos
t o ■ -' ■• iniciam a tarefa em diferentes pontos da sequência, em função das suas idades.
No entanto, os sujeitos suspeitos de possuírem dificuldades cognitivas, ou com
1 ' outros síndromas clínicos, devem começar pelo Item 1.
6 ! .a
Os sete súbtestes cujos pontos de inído se baseiam na idade distribuem -ss por
1 dois grupos. 0 primeiro grupo indui os súbtestes Compíetamento de Gravuras,
c ! a Informação, Aritmética e Vocabulário. Nestes súbtestes, oe o sujeito obtém
a cotação máxima nos dois primeiros itens administrados, é-lhe atribuída'
1 ' a pontuação total dos itens precedentes que não foram aplicados. Caso o sujeito
â 1 fii não obtenha a cotação m áxima nos dois prim eiros itens adm inistrados,
V—' 1 w
o examinador deverá aplicar os itens precedentes, na sequência inversa, até que o
g. 1 a sujeito resolva correctamente dois itens consecutivos. As Figuras 2, 3 e 4
& ! $ ilustram este procedimento.
40 w r s c -m

Figura 2. Exemplo de aplicação na sequência inversa: o item de início e o item prece­


dente foram realizados com sucesso

2. Informação
Interromper após 5 insucessos consecutivos.
Para as Idades dos 8 aos 16 anos, em caso de insucesso em pelo menos um dos dois primeiros
itens administrados, aplicar a Regra de Retrocesso.

No exemplo da Figura 2, o sujeito obtêm cotação positiva no Item 8, item de


inído para o seu grupo etário, mas fracassa no Item 9, Assim , o examinador
adm inistra os itens em sentido inverso, e propõe o Item 7, no qual o sujeito
obtém sucesso. Uma vez que o sujeito obtém , consecutivam ente, a cotação po­
sitiva nos Itens 8 e 7, são-lhe creditados, autom aticam ente, os pontos dos seis
prim eiros itens. De seguida, o examinador deverá apresentar ao sujeito o Item
10. É de notar que na coluna direita o "número 1" não está inscrito nos itens que
não foram adm inistrados, sendo preferível registar "6" ao nível do Item 6.
Considerações gerais de administração e cotação 41

é j Figura 3. Exemplo de aplicação na sequência irmersa: o item de m íáo fo i rm ism o com


sucesso, mas houve fracasso no item seguinte e no precedente

( é • '3
2. Informação
Interromper após 5 insucessos consecutivos.
. Para as idades dos S aos 16 anos^em caso de insucesso em peto menos um d cs dois primeiros
itens administrados, aplicar a Regra de Retrocesso.

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6* ‘ ®
I
f e i I ií f c
No exemplo ilustrado na Figura 3, o sujeito obteve a cotação máxima no Item 8,
item de partida, mas falhou o Item 9 .0 examinador administrou, então, os itens
na sequência inversa e aplicou o Item 7, que o sujeito falhou. Assim, o exami­
| nador prossegue com a aplicação dos itens no sentido inverso e o sujeito obtém
€ *! ^ a cotação máxima nos Itens 6 e 5. Desta forma, os critérios foram alcançados,
pelo que se consideraram bein sucedidos os itens precendeníes (Itens 1 a. 4).
O examinador passou então à aplicação do Item 10.
42 WÍSC-llt

Figiim 4. Exemplo de aplicação na sequência inversa: houve fracasso no item de início

2. Informação
Interromper após 5 insucessos consecutivos.
Para as idades dos 8 aos 16 anos* etn caso de insucesso em pelo menos um dos dois primeiros
itens administrados, aplicar a Regra de Retrocesso,

No exemplo ilustrado na Figura 4, o sujeito não conseguiu realizar o item


proposto (Item 8). O examinador aplicou, então, os itens na sequênda inversa
e o sujeito obteve a cotação máxima nos Itens 6 e 7. Os critérios foram alcança­
dos pelo que se consideraram bem sucedidos os itens precendentes (Itens 1 a 5).
O examinador passou então à aplicação do Item 9.

Quanto ao segundo grupo de subtestes, cujos pontos de inído se baseiam na


idade do sujeito, este indui Disposição de Gravuras, Cubos e Labirintos. Nestes
subtestes, se o sujeito não obtém um resultado perfeito no primeiro item admi­
nistrado (com excepção das pontuações bonificadas do subteste Disposição de
Gravuras), é necessário voltar ao prim eiro item , ou ao item exemplo, e adminis­
trar os itens na sequência normal, até que seja alcançado o critério de interrupção.
a «* Considerações gerais de administração e cotação 43

a r■ O critério de interrupção para todos os subtestes, excepto Composição de

I
f it ■ li^
Objectos, Código e Pesquisa de Símbolos, corresponde a um número específico
de insucessos consecutivos. Para os subtestes que possuem um procedimento
de aplicação em sequência inversa, o critério de interrupção aplica-se aos itens

I
<& * §
administrados nessa sequência {quando se verifica um insucesso em um
dos dois itens de partida e nos itens seguintes). Se o procedimento de aplicação
diz respeito à sequência normal, o critério de interrupção é aplicado sobre
os itens respondidos pelo sujeito.

0 j 0 Seguem-se alguns dos termos referidos neste Manual:


■ Insucesso, significa sempre um resultado de zero. Quando são possíveis dois

0 # ensaios, como acontece nos subtestes Disposição de Gravuras, Cubos e para


todos os itens no subteste Memória de Dígitos, o insucesso (0 pontos) ocorre
apenas se o sujeito falha ambos os ensaios;
C i ■ id ■ Sucesso, significa crédito parcial num item , que apresenta m últiplas
pontuações;
| ■ Resultado perfeito, significa pontuação máxima, excluindo os pontos de boni­
Ç 1■ ^ ficação;

I
€ 5■ ^
■ Crédito total, significa o número máximo possível de pontos, incluindo
os pontos de bonificação.

Se o examinador não está seguro quanto à cotação de um determinado item

ç■a e não consegue determinar rapidamente se deve, ou não, interromper o subteste,


é aconselhável aplicar itens adicionais até que tenha a certeza ds que foi

C
| j i id
alcançado o critério de interrupção. Se, após a revisão das cotações, for evidente
que o subteste deveria ter sido interrompido mais cedo, o examinador não
deverá ter em consideração os itens administrados indevidamente e resolvidos
após o critério de interrupção ter sido alcançado,
|
€ j : ^ A Tabela 16 resume os critérios de início e de interrupção, e fornece informações
adicionais acerca da administração de cada um dos subtestes.

0 ; $ Cronometragem
O subteste Aritmética e todos os subtestes de realização têm lim ites de tempo e,
0 ■ 0 por esta razão, é necessária a utilização de um cronómetro. Em todos estes

0
|
1 ^
subtestes a resposta a cada item è cronometrada, com excepção dos subtestes
Código e Pesquisa de Símbolos, para os quais são concedidos 120 segundos.
A cronom etragem deve ser o m ais discreta possível, paxa não distrair
ou pressionar inadequadamente o sujeito. Os lim ites de tempo, para cada ran
| dos subtestes cronometrados, fazem parte das instruções no Capítulo 6 ,0 tempo
0 j ® utilizado para repetir uma questão ou precisar as instruções gerais deve ser
incluído no tempo total de desempenho nesse item.

0 0
44 WISC-lll .

Se o sujeito está prestes a completar um item quando termina o tempo lim ite,
o examinador deverá perm itir que este termine a tarefa, a fim de manter a sua
motivação. No entanto, deve cotar-se apenas o trabalho completado dentro
do tempo limite.

Para os subtestes que não têm um tempo lim ite estabelecido, um intervalo entre
15 a 20 segundos é, geralmente, o tempo necessário para que o sujeito comece
a responder. Este intervalo de tempo pode variar, em função do examinador
considerar, ou não, que o sujeito está a procurar activamente uma resposta.
Se o sujeito não começar a responder dentro de um intervalo de tempo razoável,
ou após a repetição da questão {quando tal é permitido), deve registar-se um
resultado de 0 e prosseguir com o item ou subteste seguinte (caso tenha sido
cumprido o critério de interrupção). Nestes casos pode ser útil a utilização
de uma frase de transição, tal como " Vamos experimentar a próxima tarefa" ou
" Vamos passar a outra coisa".
0 - 0 Considerações gerais de administração e cotação 45

0 [0 Tabela 16. Resumo dos critérios de adm inistração dos subtestes

% I' I
1. C o m p le ta m e n to d e G r a v u r a s

■ Critério de Início
i Com eçar com o Item Exerfiplo em todas as idades; depois continuar c o m o item cor­
respondente â idade do sujeito:
0 ! 0 6 - 7 anos; Item 1
8 - 9 anos; Item 5
ÍO -1 3 anos: Item 7
0 : 0 14 -1 6 anos: Item 11
■ Critério de Interrupção
Após 6 insucessos consecutivos,
0 : 0
« Entre os 8 e os 16 anos de idade, caso o sujeito não obtenha 1 ponto nos dois
primeiros Itens administrados, aplicar os itens precedentes na sequência inversa,
até que alcance sucesso em dois itens consecutivos.
€■: 0
• Te m p o m áxim o de resposta: 20 segundos para cada item.
■ É permitida a correcção das respostas no Item Exemplo, bem como nos Itens 1 e 2.
0 : 0
2 . in fo rm a ç ã o
■ Critério de Início
0 !■ 0 6 - 7 anos: Item 1
8 - 1 0 anos: Item 5
1 1 - 1 3 anos: Item 8
0 ; 0 1 4 - 1 6 anos: Item 11
■ Critério de Interrupção
Após 5 insucessos consecutivos.
0 ; 0 ■ Entre os 8 e os 16 anos de idade, caso o sujeito obtenha insucesso em qualquer um
dos dois primeiros itens administrados, aplicar os itens precedentes na sequência

€:> 0 inversa, até que alcance sucesso em dois itens consecutivos.


■ É permitida a correcção da resposta nú Item 1.

, 0 ..0 3. C ó d ig o

" Critério de Início


6 - 7 anos: Parte A
0 0 8 - 1 6 anos: Parte B
• Critério de Interrupção
Após 120 segundos..
€ “ •0 « Nos Itens Exemplo é permitida a correcção das respostas.
• Pontos de bonificação: apenas na Parte A.
~ 1

46 WI5C-I1I

Tabela 16. Resumo dos critérios de adm inistração dos subtestes (cont.)

4 . S e m e lh a n ç a s

■ Critério de Início
6 - 1 6 anos: Item Exemplo
■ Critério de Interrupção
Após 4 insucessos consecutivos.
■ Em caso de insucesso nos Itens 1 e 2, é permitido ao examinador fornecer
um exemplo de uma resposta de 1 ponto.
■ Se o sujeito der uma resposta de 1 ponto ao Item 6, fornecer um exemplo de uma
resposta de 2 pontos.

5. D is p o s iç ã o d e G ra v u ra s

■ Critério de Início
Com eçar com o Item Exemplo em todas as idades; depois continuar com o item cor­
respondente à idade do sujeito.
6 - 8 anos: Item 1
9 - 1 6 anos: Item 3
« Critério de Interrupção
Após 4 insucessos consecutivos.
■ Entre os 9 e os 16 anos de idade, caso. o sujeito obtenha insucesso no Item 3,
administrar os Itens 1 e 2.
■ É permitido rectificar a disposição dos cartões nos Itens 1 e 2.
■ Te m p o m áxim o de resposta: especifico para cada item.
« P ontos de bonificação: apenas para os Itens 3 a 14.

6 . A ritm é tic a
■ Critério de Inicio
6 anos: Item 1
7 - 8 anos: Item 6
9 - 1 2 anos: Item 12
1 3 - 1 6 anos: Item 14
■ Critério de Interrupção
Após 3 insucessos consecutivos.
1 Entre os 7 e os 16 anos de idade, caso o sujeito obtenha insucesso em qualquer um
dos dois primeiros itens administrados, aplicar os itens precedentes na sequência
inversa, até que alcance sucesso em dois itens consecutivos.
■ É permitida a correcção das respostas nos Itens 1 e 2.
■ Te m p o m áxim o de resposta: especifico para cada item.
■ P ontos de bonificação: apenas para os Itens 19 a 24.
Considerações gerais de administração e cotação 47

Ç t 1 ^ Tabela 16. Resumo dos critérios de adm inistração dos subtestes (coni.)

r 7. C u b o s

" Critério de Inicio


6 -7 anos: Item 1
8 - 16 anos: Item 3
G jfl 1 ^
■ Critério de Interrupção

r
e ^
Após 2 insucessos consecutivos.
* Entre os 8 e os 16 anos de idade, caso o sujeito obtenha Insucesso no ensaio 1
do Item 3, administrar o ensaio 2. Q uer passe ou não no ensaio 2, administrar os
Itens 1 e 2.

$ ■ Te m p o máxim o de resposta: especifico para cada item.


■ Pontos de bonificação: apenas para os Itens 4 a 12.

€* j 0 8 . V o c a b u lá rio
■ Critério de Inicio
6 - 8 anos: Item 1
9 - 10 anos: Item 3
1 1 - 1 3 anos: Item 5
14 - 16 anos: Item 7
■ Critério de Interrupção
Após 4 insucessos consecutivos.
■ Entre os 9 e os 16 anos de idade, caso o sujeito não obtenha 2 pontos
f« ' (o que corresponde a insucesso ou a crédito parcial) em qualquer um dos dois
primeiros itens administrados, aplicar os itens precedentes na sequência inversa até
que o sujeito alcance sucesso em dais itens consecutivos.
Gx i- rÃ
■ É permitida a correcção das respostas no Item 1.

€ i
$
t
9. C o m p o s iç ã o d e O b je c to s

■ Critério de Início
6 -1 6 anos: Item Exemplo
t íí
€• ■ Critério ds Interrupção
São administrados todos os itens.
* É permitida a correcção da composição no item 1.
f e j -0
■ Te m p o m áxim o de resposta: específico para cada item.

frj '3
■ Pontos de bonificação: para os Itens 1 a 5.

€* %
48 WISC-III

Tabela 26. Resumo ãos critérios de administração dos subtestes (cont.)

1 0. C o m p r e e n s ã o

■ Critério de Início
6 - 1 6 anos: Item 1
• Critério de Interrupção
Após 3 insucessos suoessivos.
■ É permitida a correcção das respostas no Item 1.

11. P e s q u is a d e S ím b o lo s

■ Critério de Início
6 -7 anos: Parte A
8 - 1 6 anos: Parte B
■ Critério de Interrupção
Após 120 segundos.
- É permitida a conecção das respostas nos [tens de treino.

1 2. M e m ó ria d e D íg ito s

■ Critério de Início
6 - 1 6 anos; Item 1 Dígitos em Sentido Directo
6 - 1 6 anos: Item Exemplo Dígitos em Serrtido Inverso
■ Critério de Interrupção
Após insucesso em ambos os ensaios de uma mesma série.
■ Administrar ambos os ensaios de cada item, quer o sujeito tenha ou não obtido
sucesso no primeiro ensaio.
■ Administrar os Dígitos em Sentido Inverso, ainda que a cotação em Dígitos
em Sentido Directo seja igual a 0.
• É permitida a correcção das respostas no Item Exemplo dos Dígitos
em Sentido Inverso.

1 3. L a b ir in to s

• Critério de Início
6 -7 anos: Labirinto Exemplo
8 - 1 6 anos: Labirinto 4
■ Critério de Interrupção
Após 2 insucessos consecutivos (excluindo a Labirinto 1).
■ Entre os 8 e os 16 anos de idade, caso o sujeito obtenha insucesso (0 pontos)
no Labirinto 4, aplicar o Item Exemplo e os Labirintos 1 a 3. na sequência normal;
Caso o sujeito obtenha crédito parcial (1. ponto) no Labirinto 4 administrar,
apenas, os Labirintos 1 a 3 na sequência normal.
■ É permitida a rectrficação dos traçados nos Labirintos 1 e 2.
■ Te m p o m áxim o de resposta: específico para cada item.
Considerações gerais de administração e cotação 49

Aprendizagem da tarefa
A maior parte dos subtestes da W ISC-IE iniciam -se com itens de exemplo ou
itens inidais, os quais permitem a aprendizagem da tarefa. Estes itens têm,
ainda, a função de eluddar o sujeito quanto à resposta correcta, quando este não
a encontra espontaneamente. A finalidade destes itens consiste em garantir que
o sujeito compreende correctamente a. tarefa e proporcionar-lhe instruções
adidonais, caso tenha obtido insucesso nos primeiros itens dos subtestes.

A aprendizagem da tarefa, após a obtenção de insucesso, não modifica


o resultado do sujeito no item em questão. A demonstração da resposta correcta
serve, simplesmente, para ajudar o sujeito a realizar o melhor possível os itens
subsequentes. Contudo, o treino e a correcção das respostas estão limitados
às situações especificadas nas instruções de cada subteste, uma vez que
as ajudas adidonais não especificadas constituiriam desvios aos procedimentos
de administração. Salienta-se, que quaisquer alterações destes procedimentos
estandardizados, podem produzir resultados imprecisos e uma avaliação
ilusória das aptidões do sujeito.

Repetição de itens e aprofundamento de respostas


O examinador pode repetir questões e instruções gerais, nos casos em que
o sujeito solidte a sua repetição ou pareça não ter compreendido a tarefa, a não
ser que as regras de administração o proíbam, como é o caso do subteste
Memória de Dígitos.

Por vezes, o sujeito poderá responder "Não sei" num item inicial e depois realizar
correctamente os itens mais difíceis do mesmo subteste. Se o examinador acre­
ditar que o sujeito poderá responder com sucesso a essa questão menos diSdl
deverá, posteriorm ente, adm inistrar novam ente o item e atribuir
a respectiva pontuação. No entanto, este procedimento é ínapropriado para itens
e subtestes cronometrados, assim como para o subteste Memória da Dígitos.

Se o sujeito se recusar a responder a um item dizendo "Não consigo fim r" ,


ou- interromper o desempenho num item antes de terminar o tempo lim ite,
o examinador deverá encorajá-lo a prosseguir utilizando frases do tipo, "Tenta
m ais um a vez", "Eu ach o que tu consegues e p od es fa z e r m elhor" cu "Tenta
con tin u ar um pou co m ais". Quando for oportuno e permitido, o examinador
poderá repetir o item após este encorajamento.

No que diz respeito aos itens verbais, devem ser questionadas todas as respostas
pouco claras ou ambíguas. O examinador deverá utilizar um tom de voz não
ameaçador e questionar através de perguntas neutras, como por exemplo "Ó que
é qu e qu eres d izer com isso?", "D iz-m e um p ou co m ais" ou "Explica-m e um
p ou co m e l h o r Por outro lado, é preferível não colocar questões directas, como
50 WISC-III

por exemplo, perguntar ao sujeito "Podes dizer-me mais alguma coisa sobre isso?",
uma vez que este tipo de questões suscita geralm ente um "não"..
As respostas que justificam de modo claro uma pontuação 0 não devem ser
objecto de aprofundamento.

Os subtestes Sem elhanças, Vocabulário e Compreensão incluem algumas


sugestões de respostas assinaladas com o símbolo (Q). Este (Q) indica que essa
resposta, ou qualquer resposta equivalente, d everáser questionada nos termos
atrás descritos. Este procedimento é essencial para clarificar a resposta do sujeito
e, sem ele, algumas respostas não são passíveis de ser cotadas. Quando
o examinador questiona uma resposta deverá assinalar, na Folha de Registo,
um (Q) e a resposta subsequente do sujeito. Esta prática indica que qualquer
adição à resposta do sujeito não foi espontânea.

O examinador não deverá questionar respostas claramente incoirectas, a não


ser que as instruções do item assim o digam. Os questionamentos inadequados '
podem fornecer sugestões ou pistas que indicarão ao sujeito a solução conecta
e, consequeniemente, contribuir para um resultado infladonado.

Na próxima secção serão apresentadas mais informações relativas ao questio-


namento.

Cotação das respostas na W1SC-IH ___________________

As instruções para registo e cotação do desempenho do sujeito em cada subteste,


são fornecidas no Capítulo 6 deste Manual. Para a maioria dós itens da WISC-IH,
os procedimentos de cotação são bastante objectives, deixando pouco ou
nenhum espaço à interpretação destes critérios.

Considerações relativas a cotações específicas


Utilização de exemplos de respostas
A cotação das respostas aos subtestes Semelhanças, Vocabulário e Compreensão,
bem como a alguns itens do subteste Informação, fazem apelo ao juízo pessoal
do examinador. O sistem a de cotação para estes subtestes baseia-se nas respostas
fornecidas pelos sujeitos da amostra de aferição. M uitas destas respostas estão
incluídas nas instruções específicas para os itens destes subtestes, a fim de ilus­
trar os vários tipos e níveis de respostas. M uitos dos exemplos de respostas
são respostas "lim ite", e não respostas obviamente correctas ou incorrectas, que
valem de modo claro 2, 1 ou 0 pontos. Com efeito, é provável que .sejam
as respostas "limite" a apresentar maiores dificuldades na cotação. Por exemplo,
muitas das respostas de 0 pontos indicam um entendimento muito pardal
do item, insufidente para lhe seja atribuído 1 ponto.
C o n s id e ra ç õ e s gerais d e a d m in istra çã o e c o r a ç ã o 51
T

J -* N estes subtestes, as respostas do sujeito são avaliadas de acordo com critérios

I~ de cotação específicos para cada item. Para os itens que são cotados com 1 e 0
pontos (por exemplo, ver os dnco primeiros itens do subteste Semelhanças)
€ ?! # é atribuído 1 ponto a qualquer resposta do mesmo nível ou superior aos
exemplos de respostas de 1 ponto e são atribuídos 0 pontos a qualquer resposta
equivalente ou inferior aos exemplos de respostas de 0 pontos. O mesmo
> f'Ã
princípio determina a atribuição de cotação aos itens com vários pontos

r (2, 1 e 0). N este caso, o examinador atribui 2 pontos sempre que a resposta
é de um nível idêntico, ou mesmo superior, aos exemplos propostos para
0 # as respostas de 2 pontos. Atribui 0 pontos se a resposta é equivalente ou inferior
aos exemplos de respostas de 0 pontos e concede 1 ponto se a resposta
é equivalente, na sua qualidade, aos exemplos de respostas de 1 ponto.
0 j 0
A qualidade de uma resposta é avaliada a partir do seu conteúdo, e não em
função do seu estilo ou extensão. O resultado de um sujeito num item verbal
^ ' " 0 nunca deve ser penalizado devido a um uso incorrecte da gramática ou a uma

Ç l 10
I pronúncia pobre.

Os critérios de cotação e os exem plos de respostas para os subtestes

6 *
I‘ '0
Semelhanças, Vocabulário e Compreensão são apresentados por item . Na Figura
5 é apresentado um exemplo do Item 6 do subteste Vocabulário, que ilustra
várias características im portantes para avaliar as respostas dos sujeitos.

0
I 5
Os exemplos de respostas estão registados de acordo com o nível de cotação.

Algumas listas de exemplos de respostas incluem a descrição de uma e.cçãc,


como por exemplo, "O sujeito recita ou canta a totalidade ou parte dc alfabeto".
N estes casos, o sujeito revela que compreendeu o item e, por isso, deverá
0 !0 receber a cotação de 1 ponto.

Algumas respostas induem várias palavras ou frases entre parênteses, oor


0 : 0 exemplo: "Escrevem os (soletramos) com ele,", "Letras numa certa ordem
(organização das letras)." Qualquer uma das palavras ou frases entre parênteses
pode substituir a prim eira palavra ou frase dada, e a resposta que daí resulta
è j # é igualmente aceitável para esse nível de cotação. "Escrevemos com ele."
e "Soletramos com ele," são respostas de 1 ponto igualmente aceitáveis, G sujeito
não precisa de dar todas as respostas entre parênteses para obter pontuação.
& 0
Algumas respostas são acompanhadas pelo símbolo (Q). Estas respostas, como
é o caso de "Têm sons diferentes (Q)." e "As letras (Q).", devem ser sempre
"0 1 . i
seguidas de um questionamento.
52 WISC-lll e
Figura 5. Exemplos de respostas a um item verbal e
6 * 0 que é 0 A L F A B E T O ?
&
2 pontos:
Abecedárlo.
Um código utilizado para escrever &
Sinais (símbolos) que significam (correspondentes aos) diferentes sons.
Letras numa determinada ordem, conseguimos fazer palavras com elas.
Todas as letras (empregues na ortografia).
e
24 letras (aceitar números entre 23 e 28).
Letras de A a Z. A s consoantes e as vogais.
A s letras de uma língua.
e
(O ) conjunto (grupo) das letras. O conjunto de letras.
A lista das letras. Nomes das letras.
e
Serve para saber (aprender) as letras.

1 ponto: e
e
(U m ) conjunto de letras (Q ).
Grupo inteiro de letras (Q ).
(As) letras (Q ).
A B C (“A B C s") (Q ).
Serve para (ajuda a) ler (escrever) (Q ). ,
Ajuda a aprender a escrever as palavras (Q ).
Temos que conhecer o alfabeto para podermos ler (escrever) (Q ).
Têm sons diferentes (Q ).
Letras numa certa ordem (Organização das letras).
É um grupo de letras.
Usamo-lo (serve) para fazer palavras.
A s letras para fazer palavras.
G k l
Escrevemos (soletramos) com ele. ™ i
( 0 sujeito recita ou canta a totalidade ou parte do alfabeto).
£ » !
0 p itos: ■ . j
Para aprendermos o A B C (Q ).
_ i
Aprendemo-lo na escala (Q ). I
Todas maiusculas (Q ).
w 1.
Está no nosso nome (Q ). •. w i
i
Algo que está no meu nome (Q ).
Sopa de letras (Q ).
Ajuda a aprender. (m !
Considerações gerais de administração e cotação 53

Respostas seguidas de quesfionamento


A cotação das respostas que implicam questionamento pode ser problemática e,
frequentemente, apela ao juízo do examinador. A regra geral define que o exami­
nador avalie a totalidade da resposta, isto é, a resposta espontânea, mas também
a resposta dada após o questionamento.

Para cotar este tipo de respostas, característico dos subtestes Semelhanças,


Vocabulário e Com preensão, o exam inador deverá ter em consideração
as seguintes regras:

I O exam inador deverá questionar o sujeito sempre que este fornecer


espontaneamente uma resposta de 1 ponto, que necessite de ser aprofundada
(Q). Se o sujeito não melhorar a sua resposta, o resultado de 1 ponto
m anter-se-á. Por exemplo, se ao Item 2 do subteste Vocabulário ("O que é um
CHAPÉU?"), o sujeito responde "Para a chuva" e após o questionamento
diz "Plástico" (uma resposta de 0 pontos), não se verifica qualquer aperfei­
çoamento da resposta e, por isso, mantém-se o resultado de 1 ponto. Em regra,
o sujeito não perde a pontuação atribuída à parte espontânea da resposta,
mesmo que a parte questionada não contribua para o seu melhoramento ou,
num segundo tempo, seja dada uma resposta de 0 pontos.

I No mesmo exemplo, -se o sujeito aperfeiçoar espontaneamente a resposta


dizendo "Para proteger da chuva, para não ficarmos molhados.", a cotação
é de 2 pontos, porque a totalidade da resposta é da mesma qualidade que
os exemplos de respostas de 2 pontos.

I As respostas de 0 pontos que são objecto de questionamento (Q), são avaliadas


da mesma maneira. O resultado pode manter-se nos 0 pontos, ou pode
aumentar para 1 ou .2 pontos, dependendo da qualidade da elaboração
da resposta por parte do sujeito.

Respostas "deterioradas”
A única excepção à regra de aprofundam ento, anteriorm ente descrita,
é a resposta "deteriorada”. Por vezes o aprofundamento pode ter como
consequência uma resposta de má qualidade. Nestes casos, o examinador
deverá saber distinguir, uma resposta "deteriorada" de uma resposta pobre.
Numa resposta "deteriorada", a elaboração da criança revela uma compreensão
totalmente errónea do item . Por exemplo, a resposta "6 um bicho." (ao Item 3
do subteste Vocabulário - "O que é uma ABELHA?") é uma resposta, de 1 ponto,
que deve ser questionada (Q). A elaboração do sujeito "É uma mosca" deteriora
a resposta, pois revela uma compreensão errónea acerca das abelhas. Esta
resposta, com este tipo de elaboração, é cotada com 0 pontos. Outro exemplo
desta deterioração diz respeito à resposta "É um protector" ao Item 29
do subteste Vocabulário ("O que significa MECENAS?"). Esta resposta, vale 1
ponto e deve ser seguida, de uma questão (Q). Se o sujeito acrescente "É um
mercenário", a sua resposta indica que não sabe o que é um mecenas.
54 WtSC-lll

A s respostas "deterioradas" fazem com que o sujeito obtenha insucesso


na totalidade da resposta. Unja resposta pobre é uma elaboração que não revela
uma compreensão totalm ente errónea acerca do item. Por esta razão, no caso
de uma resposta pobre, mantém-se a cotação original de 1 ponto.

Conceitos gerais dos Itens do subteste Compreensão


Alguns itens do subteste Compreensão requerem dois conceitos gerais para que
a resposta obtenha a cotação máxima (2 pontos). Estes itens são antecedidos por
um asterisco no Manual e na Folha de Registo. Se a resposta espontânea
do sujeito contempla apenas um conceito geral, o examinador deverá solicitar
uma segunda resposta.

Após este pedido, e caso a resposta questionada evidencie outro conceito geral,
a resposta combinada é cotada com 2 pontos. Se a resposta do sujeito exprime
o mesmo conceito geral que a resposta espontânea, ou é uma resposta de 0
pontos, a totalidade da resposta é cotada com 1 ponto. É igualmente possível que
0 sujeito "deteriore" a sua resposta (como foi descrito anteriormente). Neste caso,
esta é considerada como insucesso.

No- entanto, o examinador não deverá pedir uma segunda resposta quando
a primeira está daram ente incorrecta devendo, neste caso, considerar o item
como fracassado.

Respostas múHIplas
Por vezes, pode acontecer que o sujeito dê espontaneamente várias respostas
a um item. As regras propostas a seguir poderão ser úteis na'cotação deste tipo
■de respostas.

1 Se o sujeito dá uma segunda, ou mesmo uma terceira resposta, para substituir


a primeira, em termos de cotação deve considerar-se apenas a última resposta.
Para os itens cronometrados, é necessário cotar a última resposta dada dentro
do tempo lim ite.I

I Se o sujeito dá uma resposta corrects e uma resposta incorrecta a um mesmo


item e não se entende qual é a resposta mais valorizada, deve pedir-se
ao sujeito para escolher uma delas e cotar essa resposta,

I Se o sujeito deteriora uma resposta aceitável, atribuir 0 pon tos.

I Se sujeito dá várias respostas de qualidades distintas, sem que nenhuma,


das respostas deteriore as outras, cotar a melhor resposta ao item (ver
parágrafo acima "Respostas deterioradas"). Por exemplo, se o sujeito responde
"Têm osso e carne, são os dois partes do corpo e servem para movimentar
os membros." ao Item 6 do subteste Semelhanças ("Em que é que são seme­
lhantes o .COTOVELO e o JOELHO?11), a melhor resposta "Servem- para
movimentar os membros." é cotada. Neste caso, são atribuídos 2 pontos, ainda
que as outras partes da resposta sejam de 0 e 1 pontos, respectivamente. Para
Considerações gerais de administração e cotação 55

J:
■ te n

Ç t r y os itens do subteste Compreensão, em que o sujeito deve mencionar duas


ideias gerais mas acaba por dar várias respostas, apenas as duas melhores
respostas são consideradas para efeitos de cotação.
& r :r â

*í:
Preenchimento da Folha de Registo

A Folha de Registo da WISC-HI foi construída para facilitar ao máximo

r0
fa i ] S i
a administração e cotação dos subtestes. Esta folha dispõe de espaços reservados
para o registo e cotação das respostas do sujeito, bem como informações
relativas aos critérios de início e de interrupção, tempos lim ite e outros
€r, esclarecimentos que facilitam a concretização de uma administração apropriada
da Rarala,' como é o caso da indicação dos subtestes que necessitam de ser

e 1 ! »
cronometrados. A Folha de Registo inclui, ainda, uma folha destacável para
o subteste Código (Parte A e Parte B).

Na Folha de Registo, o examinador deverá anotar informações acerca do sujeito,


bem como os resultados obtidos por subteste. Nas suas páginas existem ainda
espaços que permitem calcular a idade do sujeito, registar os resultados brutos
dos subtestes e convertê-los em resultados padronizados, QIs e em índices
€ ■ ! *0 Factorials. Existe, também, um espaço para a construção de um perfil gráfico
de resultados, por subteste, Q I e índice Factorial. A Folha de Registo contém,
igualmente, um campo para registar observações acerca do comportamento
S r i
do sujeito.

€■
I 0
Cálculo da idade cronológica do sujeito
Para obter a idade exacta do sujeito, deve introduzir-se nos espaços apropriados
a data da avaliação e a data de nascimento (ver Figura 6). Se o sujeito completar
€■ j 0 a Escala em duas sessões, para efeitos de cálculo, deve considerar-se apenas
a data da primeira avaliação. Para calcular a idade cronológica do sujeito,
o examinador deverá subtrair a data de nascimento à data de avaliação.
6* j 0
Para estes cálculos, considera-se que todos os meses têm 30 dias. Os dias de
idade não são arredondados para o mês mais próximo. Por exemplo, a idade
& ! 0 de 6 anos, 1 mês e 26 dias não é arredondada para 6 anos e 2 meses; tal como
uma idade calculada de 8 anos, 11 meses e 29 dias não é arredondada para 9 anns
e 0 meses, ainda que a criança esteja muito próxima dessa idade1 .

t No exemplo d a figura é, □ número d e dias correspondentes à data de avaliação (23) é inferior ao


número de dias referentes ã data d e nascimento (27). Para podermos efectuara subtracção temos que
converter 1 mês d a data de avaliação em dias. Na data de avaliação (Içamos, deste m odo. com
£ ! 3 o mês 8 (em vez de 9) e o dia 53 (o que corresponde aos 23 dias Iniciais mais os 30 dias do mês que
convertemos em dias). Podemos ter q u e proceder a um a operação semelhante para os meses,
se o número de meses na data de avaliação for inferior a o número de meses na data d e nascimento.
Neste caso, subtraímos 1 ano à data d e avaliação e convertemo-lo em 12 meses, que somamos
£ : 0 ao número d e meses presentes nessa data.
56 WISC-III

Figura 6. Exemplo do cálculo da idade cronológica

Ano Mês D'a.:• .

8!
8!
Data de avaliação ,2002__ -J S .5 ?

ii
i
Data de nascimento 1992 07 . 27
idade 10 01 __ 2 6 .___

Registo das respostas e das pontuações


Ao longo da administração da W ISC-III, recomenda-se que o examinador faça
algum tipo de anotação na Folha de Registo, no que diz respeito aos itens
que o sujeito tenta resolver, distinguido-os, deste modo, dos itens omitidos.
A anotação poderá ser uma pontuação, uma indicação de sucesso ou insucesso
no item ou a própria resposta do sujeito.

Quando o examinador tem dúvidas na cotação de uma resposta, deverá registar


informações suficientes acerca da mesma, para que seja possível uma avaliação
posterior. Para os subtestes Semelhanças, Vocabulário e Compreensão é prefe­
rív el registar literalm ente todas as respostas do sujeito. Frequentemente, dá-se o
caso do examinador re-analisar as respostas com o objectivo de ajustar a cotação.

Por outro lado, a avaliação qualitativa das respostas pode proporcionar


inform ação clínica bastante ú til. Por exem plo, podem surgir indicações
de agressividade recorrentes ou exemplos dé pensamento desorganizado.
Da mesma forma, as respostas aos itens verbais podem informar o examinador
de que o-sujeito raram ente é capaz de melhorar as suas respostas, mesmo
quando estas são objecto de questianamento (Q).

As abreviaturas que se seguem poderão ser úteis no registo das respostas:

S (Sucesso) O sujeito desempenha correctam ente a tarefa


solicitada.

I (Insucesso) O sujeito desempenha incorrectamente a tarefa


solicitada.

Q (Questianamento) O examinador coloca uma questão para clarificar


a resposta do sujeito.

NSR (Não sabe responder) O sujeito diz "não sei" ou indica, de uma outra
form a, a sua incapacidade de responder ao item.

NR (Não responde) O sujeito não responde a um item , nem verbal,


nem gestualmente.
Considerações gerais de administração e cotação 57

INC (Incompleto) O sujeito não completa um item cronometrado,


dentro do lim ite de tempo especificado,

R (Rotação) Ver o subteste Cubos para uma descrição mais


detalhada.

O subteste Completamento de Gravuras sugere duas abreviaturas, AC e AI, que


podem ser utilizadas no registo das respostas aos seus itens.

AC (Apontar correctamente) O sujeito aponta para a parte ccnrecta da gravura.

A I (Apontar incorrectamente) O sujeito aponta para a parte incorrecta da gravura.

Para os subtestes cronometrados, a Folha de Registo inclui uma coluna onde


o examinador deverá anotar o tempo despendido pelo sujeito na realização
da tarefa. Será com base nèssa informação que o examinador decidirá se o sujeito
obteve sucesso ou insucesso num item , ou se lhe atribuirá algum tipo
de bonificação.

Para todos os subtestes, os resultados passíveis de serem obtidos por item


figuram na coluna "Cotação", da Folha de Registo. O examinador deverá
simplesmente assinalar no espaço apropriado, o número de pontos obtidos em
cada resposta. Para alguns subtestes, como por exemplo Cubos, são fornecidas
por item todas as cotações possíveis, de acordo com tempo despendido na tarefa.
A soma destes resultados corresponde ao resultado bruto para o subteste Cubos.

Cálculo dos resultados padronizados, QJs, índices Factoriais


e Idades-teste
Após a cotação das respostas de todos os subtestes, o examinador deverá
respeitar um conjunto de etapas que culminam com a conversão dos resultados
brutos em resultados padronizados. Estes resultados são, então, utilizados no
cálculo das subescalas Verbal, de Realização e Escala Completa. Os resultados
para os três índices Factoriais são, igualm ente, calculados a partir do somatório
dos resultados padronizados de alguns dos subtestes.

Conversão dos resultados brutos em resultados padronizados


A Figura 7 {p. 60) apresenta um exemplo da Página de Resumo, que consta da
Folha de Registo. Nestas páginas existem várias secções que se encontram
identificadas com letras (A, B, C, D , E, F e G), Os parágrafos que se seguem
fazem referência a estas secções.

Para converter ós resultados brutos em resultados padronizados, deverão


respeitar-se várias etapas. Esta conversão tem em consideração a idade
58 WISC-III

do sujeito (ver secção B). A idade cronológica, calculada em anos, meses e dias
determina qual a página da Tabela 36 (cf. Anexo A) que deverá ser utilizada.
Cada página deste Tabela fornece resultados padronizados para um intervalo
de 6 meses de idade. No topo de cada página encontra-se o grupo normativo
correspondente, por exemplo 6 Vz anos. Esta designação é acompanhada pelos
limites inferiores e superiores desse grupo normativo, por exemplo, 6 anos, 6
meses, 0 dias - 6 anos, 11 meses, 30 dias.

I Após o cálculo dos resultados brutos dé cada subteste, através dó somatório


dos resultados obtidos nos vários itens, deverão transferir-se esses valores
para a respectiva coluna da Página de Resumo. Os subtestes estão listados
de acordo com a ordem de administração (ver secção Q .

I De seguida, o examinador deverá consultar a Tabela 36 (pp. 259-280). Os sub­


testes estão ordenados de acordo com a sua respectiva subescala. Verbal ou de
Realização, O examinador deverá procurar na coluna correspondente a um
dado subteste o resultado bruto obtido pelo sujeito. Em seguida, fazendo uma
leitura horizontal, a partir deste ponto, até à coluna extrema, à esquerda ou
à direita, encontrar-se-á o resultado padronizado equivalente ao resultado
bruto em questão. Este resultado padronizado é inserido na Folha de Registo,
no espaço imediatamente à direita do resultado bruto registado anteriormente.

I Caso o examinador pretenda calcular os resultados para os três índices


Factorials, deverá inserir, também, os resultados padronizados nas respectivas
colunas. Por exemplo, o resultado padronizado do subteste Completamento
de Gravuras deverá ser introduzido na coluna da subescala de Realização
(Real.) e na coluna de Organização Perceptiva (OP).

Cálculo dos somatórios de resultados padronizados


O resultado da subescala Verbal corresponde ao somatório dos resultados
padronizados dos cinco subtestes verbais de aplicação obrigatória. Do mesmo
modo, o resultado da subescala de Realização corresponde ao somatório dos
resultados padronizados obtidos nos cinco subtestes de realização obrigatórios.
O resultado da Escala Complete corresponde ao somatório dos resultados
obtidos nas subescalas Verbal e de Realização, ou seja, é a soma dos resultados
padronizados dos dez subtestes obrigatórios. Da mesma forma, o resultado de
cada um dos três índices Factorials é obtido através do somatório dos resultados
padronizados dos subtestes que os constituem (ver secção C). O examinador
deverá l i m ia r todos estes somatórios e introduzi-los nos espaços correspon­
dentes (ver secção D).

Se todos os subtestes - os seis verbais e os sete de realização - forem adminis­


trados, os resultados padronizados dos subtestes Memória de Dígitos, Pesquisa
de Símbolos e Labirintos não devem ser utilizados nos cálculos do resultado das
subescalas Verbal e de Realização e da Escala Completa. No entanto, o subteste
Considerações gerais de administração e cotação 59

Pesquisa de Símbolos deverá ser administrado, caso o examinador pretenda


calcular o índice Factorial Velocidade de Processamento.

Acontece, por vezes, o examinador administrar um número de subtestes inferior


a cinco na subescala Verbal ou de Realização, seja porque tuna dificuldade
particular do sujeito toma a aplicação de um ou outro subteste pouco
recomendável, ou porque a cotação de um subteste é invalidada durante
a administração. Nestes casos, poder-se-á recorrer aos subtestes opdonais:
se um dos subtestes inutilizado pertence à subescala Verbal, o subteste Memória
de Dígitos pode ser administrado em substituição; se um dos subtestes
da subescala de Realização não puder ser utilizado, o subteste Labirintos poderá
ser incluído como um subteste de realização alternativo. O subteste Pesquisa
de Símbolos apenas pode substituir o subteste Código, no cálculo do resultado
da subescala de Realização.

Se apenas dispomos de resultados de quatro subtestes para a subescala. Verbal


ou de Realização, o respectivo somatório deverá ser calculado proporcio­
nalmente, para obter o resultado (Verbal ou de Realização) que será utilizado
no cálculo dos QIs. Este cálculo proporcional é feito multiplicando o somatório
dos quatro resultados padronizados (correspondentes aos 4 subtestes verbais
e/ou aos 4 subtestes de realização aplicados) por 5/4 (ou 1.25). Este resultado
deverá ser anotado no espaço respectivo da Folha de Registo, com a seguinte
anotação "PRO" (cálculo proporcional). Desta forma o examinador saberá que
apenas foram considerados quatro subtestes. A Tabela 43 (p. 288) facilita este
cálculo de proporcionalidade.

Cada um dos resultados das subescalas Verbal e de Realização deve basear-se,


pelo menos, em quatro subtestes. De salientar que o resultado da Escala
Completa nunca pode ser obtido átravés deste cálculo proporcional. O cálculo
dos somatórios dos resultados padronizados dos subtestes verbais e de reali­
zação deve ser estimado separadamente. Os resultados que daí resultam, podem,
ser somados para obter a pontuação da Escala Completa.
60 WISCMII

Figura 7. Exemplo de uma Página Resumo preenchida

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Considerações gerais de administração e cotação 61

Cálculo dos Qls e índices Factorials


As Tabelas 37-39 (pp. 281-284) apresentam as equivalências em QI, dos resulta­
dos das subescalas Verbal, de Realização e Escala Completa. As Tabelas 40-42
(pp. 285-287) devem ser utilizadas para converter os resultados de Compreensão
Verbal, Organização Perceptive e Velocidade de Processamento em índices
Factorials. Para além das informações relativas aos Qls e índices Factoriais, estas
tabelas apresentam ainda valores em percentis, bem como intervalos de confi­
ança. Os resultados acerca dos Qls, índices Factoriais, percentis e o intervalo
de confiança (90% ou 95%) devem ser inseridos no espaço à direita dos
somatórios dos resultados padronizados, previamente registados (ver Secção D).
Para informações mais detalhadas acerca dos intervalos de confiança consultar
o Capítulo 4.

H á que salientar, que o resultado do QI da Escala Completa não corresponde ac


somatório dos resultados do QI Verbal e do QI de Realização. O QI da Escala
Completa obtém-se adicionando os resultados padronizados dos dnco subtestes
Verbais e dos dnco subtestes de realização, e transformando essa somatório,
recorrendo à Tabela 39 (pp. 283-284), em QI da Escala Completa.

Todos os resultados referidos anteriormente - resultados padronizados per


subteste, QI Verbal, QI de Realização, QI da Escala Completa e índices Factoriais
- podem ser representados graficamente na Página de Resumo (ver secções E, F
eG ).

Note-se que os resultados do QI da Escala Completa, apresentados na Tabela 39,


não se estendem para além dos limites, inferior e superior, de 40 e 160. Qualquer
resultado que saia fora destes limites é difícil de interpretar, uma vez que não
se baseia numa evidência empírica, mas sim numa extrapolação. Se o resultado
do sujeito se situar fora dos limites de fiabilidade do teste, a sua interpretação
deverá ser efectuada com a maior precaução.

Se um sujeito obtém um somatório de resultados padronizados correspondente


a um QI inferior a 40 ou superior a 160, deve registar-se o resultado do QI como
"inferior a 40" ou "superior a 160". Este procedimento também poderá ser uti­
lizado com os índices factoriais.

Um resultado bruto de 0 pontos num subteste, não significa que o sujeito seja
completamente desprovido da aptidão medida por esse subteste, mas apenas
que a capacidade do sujeito não pode ser apreciada através da tarefa específica
deste subteste. Por exemplo, um sujeito pode pontuar 0 pontos no subteste
Vocabulário e, ainda assim, conhecer o significado de algumas palavras mais
simples. No entanto, para que seja possível calcular o QI Verbal, é necessário que
o sujeito obtenha resultados brutos superiores a 0, em pelo menos três subtestes
verbais. Este mesmo critério é aplicado à determinação do QI ds Realização.
62 WISC-lll

Assim, o QI da Escala Completa só poderá ser calculado se o sujeito alcançar


resultados brutos superiores a 0 pontos em pelo menos três subtestes verbais
e em pelo menos três subtestes de realização. .

Cálculo da Idade-tesíe
Por vezes, pode ser útil comparar os resultados obtidos na WISC-III com
as normas, por idade, de outras escalas. Assim, nesta secção serão descritos os
métodos para a obtenção da média e mediana da idade-teste. A Tabela 44
(p. 289) apresenta, para cada subteste, os resultados brutos equivalentes
a diversas idades-teste.

A Tabela 44 foi construída da seguinte forma: para cada faixa etária, o resultado
bruto correspondente ao resultado padronizado de 10 pontos representa
o desempenho médio dessa faixa etária. Para cada subteste, a tabela apresenta
esses resultados brutos para cada uma das idades-teste indicadas. Caso o mesmo
resultado bruto apareça em duas idades-teste sucessivas, deve atribuir-se
o resultado à idade inferior. Quando o mesmo resultado bruto surge em três
idades-teste sucessivas, atribui-se o seu valor à idade média. Na situações em
que um intervalo de resultados brutos â atribuído a mais do que uma faixa
etária, esta sobreposição deve ser dividida entre as idades-teste adjacentes.
As distribuições de alguns subtestes foram objecto de suavização.

A leitura desta tabela implica alguns passos que são descritos em seguida.
Procura-se o resultado bruto obtido num determinado subteste na coluna apro­
priada para esse subteste. Partindo deste resultado, o examinador deverá fazer
uma leitura horizontal até à coluna dá extremidade esquerda. Este procedimento
deve ser repetido para cada um dos subtestes. Se o resultado bruto obtido se
situar fora dos limites da tabela, o examinador deverá, atribuir, arbitrariamente,
uma idade-teste. Neste caso, deve assinalar-se como "inferior a 6 anos", caso o
resultado bruto se situe abaixo do limite inferior, ou "superior a 16 Vi anos", caso
o resultado bruto seja mais elevado que o limite superior.

Para obter uma idade teste média, somam-se as idades-teste correspondentes


aos diferentes subtestes e divíde-se o total pelo número de subtestes.

Para obter uma idade-teste mediana, ordenam-se por ordem crescente,


as idades-teste e procura-se o valor central.

Os subtestes Pesquisa de Símbolos, Memória de Dígitos e Labirintos não devem


ser utilizados no cálculo das idades-teste média e mediana.

Precisão no registo dos resultados


Apesar dos passos relativos à aplicação e cotação dos subtestes serem simples
e lógicos na sua essência, as imprecisões e os erros são comuns, podendo
Considerações gerais de administração e cotação é3

originar resultados falsos. As seguintes recomendações podem ssr úteis e ajudar


0 examinador a melhorar a precisão do registo fí.evenson, Golden-Seaduto,
Aiosa-Karpas & Ward, 1988; Ryan, Prifitera & Powers, 1983).

1 Registar, de modo exacto e legível, a pontuação de cada item administrado.

I Para os sujeitos mais velhos, que tenham iniciado os subtestes Ccmplsfemento


de Gravuras, Disposição de Gravuras, Cubos, Labirintos, Informação,
Aritmética e Vocabulário em itens mais avançados, o examinador deve
certificar-se de que foram atribuídos os pontos correspondentes aos primeiros
itens, não administrados,

I Quando são permitidas pontuações bonificadas em função do tempo


despendido na tarefa, o examinador deve certificar-se da sua inclusão
na pontuação do item.

i Verificar duas vezes a adição das pontuações dos itens, aquando do cálculo
dos resultados brutos dos subtestes.

I Transferir o resultado bruto de cada subteste para a coluna dos resultados


brutos das Páginas de Resumo e verificar a exactidão dessa transferência.

1 Verificar o cálculo da idade cronológica do sujeito, depois de ter conferido


a sua data de nascimento e a data de avaliação. Tal como já foi referido, este
passo deverá ter lugar antes de inidar a avaliação, mas a verificação ajudará
a detectar eventuais erros de cálculo,

S Para evitar erros na conversão dos resultados brutos em padronizados, assim


como dos somatórios dos resultados padronizados em QIs ou em índices
Factorials, o examinador deve repetir os passos precedentes, utilizando
as respectivas tabelas de conversão.
!
4s
i
CA PITU LO 6

Instruções para a
Administração e Cotação
€■

0 ■ #

fe
1. Completamento de Gravuras
e 3
M ateriais

e Os itens deste subteste encontram-se no Caderno de Estímulos (31 gravuras,


incluindo um exemplo);
Cronómetro.
e d D e s c riç ã o d o subteste

Em cada item deste subteste, solicita-se ao sujeito para observar a gravura


ۥ *3
e nomear ou apontar a parte importante que falta.

O tempo máximo de resposta para cada uma das gravuras é de 20 segundes.


0
O cronómetro é activado logo que o sujeito olha para a gravura.
«3
Se o sujeito não dá a resposta correcta durante esse período, considera-se que
falhou e é apresentada a gravura seguinte.

e Início

e As faixas etárias para os pontos de partida de todos os testes baseiam-se na idade


cronológica do sujeito, calculada em anos, meses e dias. Por exemplo, para ser
classificado na faixa dos 6-7 anos, o sujeito deverá ter mais de 6 anos e ainda não
ter completado os 8.
€■
Idades 6-7 anos: apresentaro exemplo seguido do Item 1
Idades 8-9 anos: apresentaro exemplo seguido do Item 5
0 Idades 10-13 anos: apresentar o exemplo seguido do Item 7
Idades 14-16 anos: apresentar o exemplo seguido do Item 11

§ m
114 WISC-III

I Permitir correcções nos dois primeiros itens em qualquer grupo etário.

I Se um sujeito com idade compreendida entre os 8 e os 16 anos. acertar os dois


primeiros itens que lhe são aplicados, atribuir os pontos correspondentes
a todos os itens anteriores ■ ' ,

R e g ra d e retrocesso
I Se o sujeito não responder correctamente a qualquer um dos dois primeiros
itens administrados, devem aplicar-se os itens precedentes em sentido
inverso até que obtenha êxito em dois itens consecutivos (incluindo o item
por onde se iniciou a administração, caso este tenha sido bem sucedido).

I Nos itens anteriores não são permitidas quaisquer correcções. Uma vez
alcançado este requisito, atribuir pontuação a todos os itens anteriores nao
administrados. De notar que devem ser sempre administrados os dois itens
iniciais, antes de se proceder à apresentação em sequência inversa.

In te rru p ç ã o
Após 6 insucessos consecutivos (itens classificados com 0 pontos).

Instruções
1 Antes de apresentar a primeira gravura ao sujeito, dizer.

"Vou mostrar-te uns desenhos. Em cada um deles falta uma parte.


Observa cada desenho com atenção e diz-me qual é a parte que Ute
falta."
I Colocar o bloco de Completamento de Gravuras diante do sujeito, abri-lo
no Item Exemplo e dizer:
"Agora, observa este desenho. Qual é a parte importante que lhe
falta?”
Começar a cronometrar. A duração máxima de exposição de cada gravura
é de 20 segundos.
I Se o sujeito responder correctamente, administrar o item inicial correspon­
dente à sua idade e dizer:

"E neste, o que é que lhe faltai”


Esta questão pode ser abreviada ou omitida, quando se verificar que
o sujeito compreende claramente a tarefa.
I Se a resposta verbal do sujeito for ambígua, dizer, apontando para o desenho:

"Sim, mas mostra-me qual é a parte que falta."


f e j
Ia 3 _CQmpletamento de Gravurm j f$

ei I Se o sujeito não indicar a parte que falta no primeiro exemplo, no intervalo


de 20 segundos, dizer, apontando para o desenho:

"Vês, falta o bico do lápis."

I Se p sujeito responde incorrectamente ou não responde dentro do t-muo


t h limite permitido para o Item 1 ou para o Item 2, atribuir 0 pontos £ dizer

I (para o Item 1):

"Vês, falta a orelha" (apontar),

ou (para o Item 2);

e ! j» "Vês, falta a tampa da caixa" (apontar).

é i '3 I Nos restantes itens não é dada qualquer ajuda. Se o sujeito não -onsezuir
indicar a parte omissa nos 20 segundos, quer seja nomeando-a ou apontando
para ela atabuir 0 pontos a esse item e apresentar c item seguinte
An i i â Se respoder incorrectamente, passar ao item seguinte, mesmo que os 20
segundos não tenham ainda sido esgotados. M

! Se necessário, podem fazer-se as seguintes recomendações, mas tendo


e j presente que cada uma delas só poderá ser feita uma vez no decurso
da administração do subteste.

© r j ' ^ rSUjeÍt° n° mear 0 ° ^ Bcto ^ « s e n t a d o na gravura e não a parte omissa,

"Sim, mas qual é a parte que fa lta i"


€ ? !r^
ii ' ■
1 UT PT qUC nã° aParece “ gravura (por exemplo,

fe[ *9 As pernas do hom em , no Item 6, ou "O corpo da mulher", no Item 141


anotar a resposta e dizer:

"Ê «o desenho que falta uma parte. O que é que falta?'1


' '

0>1 u i
I Se o sujeito indica uma parte não essencial ou acessória, por exemplo "A coisa
para segurarmos o balde da tinta" no Item 13 (Escadote), deve anotar-se
fr ^ L \ a resposta e dizer:

'Sim, mas qual é a parte m ais im portan te que falia?"

";a C o ta ç ã o

Atribuir 1 ponto a cada resposta correcta e a cada um dos itens não admúnis-
^ ' * hados antenores ao item inicial correspondente à idade do sujeito. Atribuir
0 pontos a um item se o sujeito responder incorrectamente ou não responder
durante os 20 segundos permitidos. P
< 5 ;: ■
m wisc-in

A maior parte dos sujeitos indica verbalmente a parte omissa. Por vezes,
o sujeito pode simplesmente apontaT. Se o sujeito apontar para o local correcto,
atribuir 1 ponto; porém, se apontar para d local correcto mas der uma resposta
verbal claramente incorrecta, atribuir 0 pontos. Por exemplo, no Item lè
(Banheira) o sujeito pode apontar para a banheira e dizer "Falta a água". No
mesmo sentido, no Item 17 (Lâmpada), o examinador deve certificar-se que
0 sujeito aponta claramente para o local onde se deveria encontrar o filamento
e não para a base da lâmpada.

Alguns sujeitos poderão não saber ou não se recordar do nome exacto da parte
que falta, utilizando um sinónimo ou descrevendo essa parte por palavras
próprias. Este tipo de respostas é considerado correcto. Por exemplo, no Item 10
(Cómoda), uma resposta do tipo "Uma coisa que se utiliza para puxar ou abrir"
é considerada correcta.

A secção "Administração dos itens" inclui uma lista de respostas e, entre


parênteses, exemplos de respostas dadas por sujeitos. Estas respostas são
igualmente aceitáveis e deverão ser classificadas com 1 ponto.

Antes de atribuir pontuação a um item, o examinador deve estar razoavelmente


seguro de que a resposta verbal do sujeito é realmente á resposta correcta. Como
já foi indicado atrás, quando houver qualquer dúvida em relação à resposta
do sujeito, dizer:

"Mostra-me qual é a parte importante que falta."

Isto é particularmente relevante nos seguintes casos:

1 quando o sujeito utiliza palavras imprecisas ou palavras inventadas para


a parte omissa. Por exemplo, "Barba" em vèz de "Bigodes" no Item 3 (Gato).I

I em itens, como o Item 27 (Telefone), em que a resposta dos sujeitos é frequen­


temente incompleta. Assim, a um sujeito que responde "O fio", deve pedir-se
que aponte a parte omissa a fim de se poder determinar se ele se refere ao fio
correcto; o item é fracassado se o sujeito aponta para o local incorrecto.
■I
Completa mento de Gravuras 117

€■ j $ A d m in is tra ç ã o d o s Itens

Item Respostas Aceitáveis


4 'râ

I
j§ Exemplo: Lápis ■ Bico (Ponta, extremidade do lápis).

Se o sujeito falhar este item, dizer, apontando:


"Olha, falta o bico".

é | ^ 1. Raposa ■ Orelha.

Se o sujeito falhar no Item 1, dizer, apontando:


"Olha, falta a orelha".

6j § 2. Caixa de cartão ■ Tampa.

Se o sujeito falhar no Item 2, dizer, apontando:


"Olha, falta a tampa da caixa de cartão"
ê j 9 3. Gato ■ Bigodes.

4. Mão ■ Unha (verniz) no dedo mindinho.


6 : 9
ANOS mm
€■ j $ 5. Elefante ■ Pata (Perna, pé).

6. Homem ■ Bracelete (pulseira, parte) do relógio.


fia ■

&
I
j ^ 7. Porta ■ Dobradiça.

é jê 8. Espelho ■ Reflexo da boneca (Boneca dentro do espelho).

Se o sujeito responder "A boneca", dizer:


"Mostra-me onde é que falta".

ê j 9 9. Relógio ■ Número 11 ( 0 1 ao pé, perto, a seguir, próximo,


ao lado do 1).

§ j 9 Se o sujeito responder "Um número", dizer:


"Mostra-me onde é que falta".

ê : 3 10. Cómoda ■ Puxador.


118 W1SC-IIÍ

Item Respostas Aceitáveis

11. Cinto ■ Buracos (Furos, orifícios, ilhós).


12. Folha ■ Nervuras (Veios),

13. Escadote ■ Degrau.

14. Rosto feminino ■ Pestanas (Maquilhagem).

Se o sujeito responder "A sobrancelha11, dizer


"Mostra-me onde é que falta".

15. Dados ■ 6a pinta no topo do dado direito.

Se o sujeito responder "A pinta", dizer:


"Mostra-me onde é que falta".

16. Banheira ■ Ralo (saída, furo) da banheira (Buraco por onde


sai a água).

17. Lâmpada ■ Filamento (Fios),

18. Apito ■ Abertura (Fenda, fresta, Tanhura, furo, orifício


buraco). '

19. Piano ■ Teclas pretas (Sustenidos, bemóis).

20. Tesoura ■ Parafuso.

21. Perfil masculino ■ Sobrancelha.

Se o sujeito responder "As pestanas", dizer:


"Mostra-me onde é que falta".

22. Termómetro ■ Mercúrio (álcool) no reservatório.

Se o sujeito responder "O mercúrio", "O álcool"


ou "Aquela coisa vermelha", dizer:
"Mostra-me onde é que falta".

23. Grade ■ Uma parte (bocado, secção, tábua) da grade


(do gradeamento).
; é v Item Respostas Aceitáveis

24. Laranja ■ Separação entre dois gomos (linha do gomo).


' fe 'h
- Se o sujeito responder "As sementes"
ou "Os caroços”, dizer:
"Diz-me qual é a outra parte que falta".
< à
Conceder 20 segundos suplementares.

€ s 3 25. Peixe ■ Guelras (Opérculos, aparelho respiratório).

26. Supermercado ■ Rótulos (etiquetas, autocolantes) nas latas.


fe ! . ^
27. Telefone • Fio que liga o auscultador à base do telefone.
T '
f r >5 Se o sujeito responder “O fio" ou "A corda", dizer:
-1 ' "Mostra-me onde é que falta".

28. Guarda-chuva ■ Varetas.

s 29. Casa ■ Sombra da árvore.


fe l fà Se o sujeito responder "A sombra", dizer:
"Mostra-me onde é que falta".
■i ^
f e i r< à 30. Sapatilha ■ Ilhó.

é j - 5

0 - j'

0 ! .3

0 1 r$

1
0 j 5* I

€ ? j 3

0 : 3
120

2. Informação

M ateriais
Os itens do subteste Informação encontram-se neste Manual.

D e s c riç ã o d o subteste

Este subteste compreende diversas questões de informação geral, às quais


o sujeito deve responder oralmente.

Início

Idades 6-7 anos: Item 1


Idades 8-10 anos: Item. 5
Idades 11-13 anos: Item 8
Idades 14-16 anos: Item 11

I Se um sujeito com idade compreendida entre os 8 e os 16 anos acertar os dois


primeiros itens que lhe são aplicados, atribuir os pontos correspondentes
a todos os itens anteriores.

Regra de retrocesso
I Se o sujeito não responder corréctamente a qualquer um dos dois primeiros
itens administrados, aplicar os itens precedentes em sentido inverso, até que
obtenha êxito em dois itens consecutivos (incluindo o item por onde se iniciou
a administração, caso este tenha sido acertado).

Uma vez realizado este procedimento, creditar os pontos correspondentes


aos itens anteriores que não foram aplicados. Seguidamente, prosseguir
a administração do subteste até ser alcançado o critério de interrupção
da prova.

In te rru p çã o

Após 5 insucessos consecutivos.


m :

I Instruções
Informação 121

I Dizer ao sujeito:

* i:
fit ■ ré
"Vou fazer-te algumas perguntas às quais gostaria que me
respondesses."

I Começar pelo item correspondente à idade do sujeito. Ler cada questão


exactamente como está formulada.

í l i I Se a resposta não for clara, é permitido dizer:

"Explica-me um pouco melhor" ou "E mais?"

No entanto, de modo algum se deve soletrar as palavras ou fazer perguntas


que orientem o sujeito.
I I
I Se o sujeito falhar no Item 1, apontar novamente para o nariz, dizendo:
"Isto é ò nariz."
0 l ê

0
I
1 ;d
I Encorajar o sujeito a verbalizar a resposta corrects. De seguida, proceder
à aplicação do Item 2, mas não dar mais ajuda ao sujeito, excepto a que já foi
indicada anteriormente ("Explica-me um pouco melhor").

I Para determinados itens, a resposta do sujeito pode indicar que entendeu


|
ou compreendeu mal o sentido exacto da questão. Repetir a questão se
0! 3 o sujeito a compreendeu mal.

I Utilizar as indicações suplementares apresentadas na secção "Administração


0 é dos itens".

C o ta ç ã o
0 £ }
Atribuir 1 ponto a cada resposta correcta e 0 pontos a cada resposta incoirecta.
Se, num determinado momento do subteste, o sujeito responder espontanea­
'9 > . mente a um item já administrado, aceitar essa resposta e atribuir 1 ponto, caso
esteja correcta.

Para todas as perguntas são indicadas as respostas aceitáveis. Em vários


itens existem diversas possibilidades de resposta (separadas por um ponto).
Porém, basta que o sujeito forneça uma dessas possibilidades de resposta
0 ' 9 - ou uma resposta equivalente - para que o item seja considerado correctamente
respondido.

ê ‘i . , 9
122 W1SC-IH

Adm inistração dos itens


Item Respostas Aceitáveis

W S S B Í3 S 3 I
1. "O que é isto?1' ■ Nariz.
(o examinador aponta
para o seu nariz.) Se o sujeito errar este item, apontar novamente
para o nariz e dizer:
"Isto é o nariz".

2. "Que animal nos ■ Vaca. Cabra. Chiba. Ovelha. A mãe (apenas


dá o leite?” se o sujeito se refere à amamentação).

Aceitar só animais do sexo feminino, se o sujeito


diz por exemplo "mémé", cotar com 0 pontos.

3. "Quantas pernas ■ Quatro.


tem um cão?"

4. "O que temos de fazer ■ Aquecê-la. Encher a cafeteira e ligá-la à corrente


para ferver a água?" à corrente (luz). Pô-la ao lume (fogo, fogão, micro-
-ondas). Acender o gás. Fazê-la atingir uma
temperatura de 100°C (ou qualquer resposta
que indique que a água tem que ser aquecida
ou exposta a uma fonte de calor).

Não aceitar a resposta "Pôr na panela",


mas questionar:
"E mais?"

5. "Quantas coisas * Duas.


tem um par?"
Se o sujeito perguntar "Um par de quê?", responder:
"Do que tu quiseres."

6. "Qual é o dia antes ■ Quarta-Feira.


de Quinta-Feira?"

7. "Quais são as quatro ■ Primavera, Verão, Outono, Inverno.


estações do ano?"
Não é necessário mencionar as estações nesta ordem.

Se o sujeito mencionar apenas, três, perguntar pela


quarta.
Inform ação 123

0 45 Item Respostas Aceitáveis

e im k iih lJ—

8. "Qual é o mês ■ Abril.


a seguir a Março?"
0 9. "Quantas horas ■ Vinte e quatro.
tem um dia?"
0 jfÁ
10. "Qual é o mês que ■ Fevereiro.
tem mais um dia
$ de 4 em 4 anos?"
fe
|;. t'4rTSÀ'NO
m *
0
11. "Diz-me o nome • O sujeito tem que mencionar 3 dos seguintes
de três oceanos." oceanos: Atlântico, Pacífico, índico, Árctico
0 & e Antárctico.

12. "Quem escreveu


0 Os Lusíadas?" .■ (Luís Vaz de) Camões.

13. "De onde vem ■ Do pinheiro (abeto, etc.).

0 ;£ Í
a resina?"
A sua origem deve ser indicada.

Questionar as respostas "Das árvores"


0 3 e "Da madeira".

14. "Para que serve " Digere (esmói, transforma, faz a digestão) a (da.
t i
€ ’ 47 o estômago?" os) comida (alimentos). Prepara a comida para
a digestão. Transforma a comida para a digestão.
Transforma a comida em líquido. Forma o quimo.
0 Dissolve (trata, mistura, processa, reduz, desfaz)
a comida (alimentos).

0 ‘9 Aceitar todas as respostas que refiram, uma noção


de transformação dos alimentos.

0 * 0
Questionar as respostas "Armazena (guarda)
a comida"; "Para receber a comida" e "Para passar
a comida para os intestinos".

0 :D Não aceitar "Para comer", "Para absorver os


nutrientes" ou "Separar a comida má da boa").
124 WISC-IU

Item Respostas Aceitáveis

15. "Em que continente ■ América (Americano). América do Sul (Latina),


fica o Brasil?"

16. "Como é que ■ Através das plantas (folhas, árvores, flores),


o oxigénio é lançado Através da fotossíntese.
na atmosfera?"
Não aceitar árvores ou plantas específicas, como por
exemplo "Pinheiro".

17. "Em que direcção .■ No oeste (Oddente, poente, ocaso),


se põe o Sol?"
Se o sujeito aponta mas não verbaliza, perguntar:
"Qual é o ponto cardeal?" ou "Mas que direcção
é essa?".

18. "Qual é o símbolo ■ Uma pomba.


da paz?"
Não aceitar a resposta "Bandeira branca", mas
questionar "E mais?"

19. "Quais são ■ A visão, a audição, o olfacto (ou cheiro), o gosto


os 5 sentidos?" (ou paladar) e o tacto.

Não considerar aceitáveis respostas como "Sabor".

20. "Qual é a capital ■ Atenas,


da Grécia?"

21. "Quem foi ■ Aceitar todas as respostas que indiquem que


Cristóvão Colombo?" Cristóvão Colombo foi um explorador ou que
"Descobriu" ou "Encontrou" a América.

Um navegador (descobridor, homem) que


descobriu a América. O homem enviado pelo Rei
Dom Fernando e pela Rainha Dona Isabel
de Espanha para estabelecer a rota do comércio
das especiarias. Um aventureiro que encontrou
o Novo Mundo. Um navegador que partiu para
descobrir a índia.

As respostas que indiquem apenas que se trata


de um navegador, um explorador, um descobridor,
um aventureiro ou um grande viajante devem ser
questionadas. Se o sujeito nada acrescentar, cotar
com zero.
1
~ ~

e= *3 Inform ação 125

A Item Respostas Aceitáveis

\» ' ."?1 22. "Qual é a compo- ■ Hidrogénio e Oxigénio


sição da água?"
Se o sujeito disser "HjO", perguntar:
"O que é que significa H20?".
& i

I 23. "Qual é o país


no mundo que tem
■ China.

f : $ maior número
de habitantes?"
Se o sujeito não compreender a palavra "habitantes",
reformular a pergunta, dizendo:

s
"Qual o país no mundo com mais pessoas?"

24. "Qual e a população. ■ Qualquer resposta de 9 a 11 milhões de habitantes.


A de Portugal?"
Se o sujeito não compreender a palavra "população"
reformular a pergunta, dizendo:
A "Quantas pessoas tem Portugal?"
e i 5? 25. "Qual é a matéria
1 0
prima utilizada no
fabrico do vidro?"
■ Areia. Sílica. Quartzo. Dióxido de sílica. Pedras
cristalinas. Feldspato.

Se o sujeito responder "Cal" ou "Soda" ou outro


*1 ingrediente não essencial, ou ainda "Materiais
tirados do solo" perguntar:
"Sim, mas qual é a matéria prima utilizada no fabrico
do vidro?"
g*-
* : í? 26. "O que é que
significam as
■ Organização das Nações Unidas.

â iniciais O.N.U., Não aceitar somente "Nações Unidas"


” :■ ONU?" mas questionar.
(o examinador

&| pronuncia as três


letras separadamente,
ligando-as em seguida)

e ■ 27, "O que é que faz


o ferro enferrujar?"
■ O oxigénio. A combinação {ou contacto) com o
oxigénio (ar húmido). Oxidação. Uma reacção

&! ■®
química.

Se o sujeito responder "Ar" ou "Água" ou "Humi­


dade do ar" perguntar:
è ! "Sim, mas o que é que existe no ar (água, humidade

1 do ar) que causa a ferrugem?"

0 í! 0
Se, depois de questionado, nada acrescentar, cotar
126 WISC-111

Item Respostas Aceitáveis

28. "A que invenção ■ À imprensa (máquina de imprimir, tipografia).


se associa o nome
de Guttenberg?"

29. "O que é um ■ Aparelho (instrumento) para medir a pressão


barómetro?" atmosférica. Indica (mede) a pressão atmosférica.
Indica qual a pressão do ar. Indica mudanças
(alterações) no tempo (atmosfera). Fornece
informações meteorológicas. Diz se vai chover.
Algo que serve para prever (indicar) mudanças
de tempo. Indica como está o tempo.

Não aceitar "Instrumento de medida" nem "Para


medir a pressão", mas questionar.

Em caso de dúvida, verificar se o sujeito está


a confundir com termómetro.

30. "Quem foi ■ Desenvolveu a Teoria da Evolução. Iniciou a


Charles Darwin?" questão acerca da evolução. Desenvolveu a Teoria
da Evolução das Espécies. Explicou a evolução
das espécies pela seíecção natural. Estudou
a evolução. Desenvolveu a teoria (escreveu
o livro) que defendia que o homem surgiu
do macaco. Falou acerca da Origem das Espécies.
Um naturalista. Um biólogo.

Para que a resposta seja pontuada positivamente,


deverá haver uma associação entre Darwin e a
evolução. Se o sujeito disser "Um cientista" ou "Um
escritor", perguntar:
"Mas ele foi mais famoso por que razão?"
3. Código
€■ í &
I M ateriais

€■ I 3m Folha de respostas (Parte A oti B) que faz parte da Folha de Registo;


2 lápis sem borracha;
Grelha de correcção;
q í a ia Cronómetro.

II D e s c riç ã o d o subfeste

Neste subteste, pede-se ao sujeito que copie símbolos que estão associados a
figuras geométricas (Código A) ou a números (Código B). Utilizando o modelo,
impresso na própria Folha de Respostas, o sujeito deverá desenhar, dentro
ê “ ^ de cada forma geométrica (Código A), ou por baixo de cada número (Código B),
o símbolo correspondente. A pontuação do sujeito é determinada pelo número
§ í $ de símbolos cofrectamente reproduzidos no tempo limite de 120 segundos.

1
& 3
Início

Aplicam-se todos ós itens do subteste Código correspondente à idade do sujeito.

Idades 6-7 anos: Itens Exemplo do Código A


& “ £J Idades 8-16 anos: Itens Exemplo do Código B
.3]'
ai —v._
£e > a * J ) T e m p o lim ite

120 segundos.

& ; '■? Instruções

\ Começar por destacar a Folha de Respostas para o subteste Código, da Folha


£ ■ 'J de Registo (Código A na frente e Código B no verso).

I A superfície da mesa de trabalho deve ser lisa, ou então deve colocar-se uma
£ % cartolina por baixo da folha de resposta. Devem manter-se sempre 2 lápis
(sem borracha) à mão, para o caso de se partir o bico de algum deles durante
a realização do subteste.
128 WiSC-lll

I Se o sujeito saltar um item ou começar a preencher apenas itens do mesmo


tipo, dizer:
"Faz por ordem, todos de seguida. Não saltes nenhum. *'

Chamar a atenção para o primeiro item que o sujeito deixou por preencher
e dizer.

"Faz este também."


I Não se dá mais ajuda, a não ser para recordar ao sujeito, se tal for necessário,
que deve continuar a trabalhar até que lhe digam para parar.

I Os Itens Exemplo não são cronometrados. Começar a cronometrar imedia­


tamente após terem sido dadas as instruções para o primeiro item. Conceder
12D segundos para cada um dos códigos A e B.

Código A (Idades 6-7 anos)


Colocar a Folha de Respostas do Código A diante do sujeito. Dar-lhe um lápis
sem borracha. Apontar para o modelo que se encontra no topo da folha de
resposta e dizer:
"Olhando para aqui vês uma estrela, uma bola, um triângulo
e outras coisas. Observa bèm: a estrela tem dentro uma linha
vertical, assim (apontar); a bola tem duas linhas horizontais, assim
(apontar); o triângulo tem uma linha horizontal, assim (apontar),
a cruz tem um pequeno círculo no meio (apontar) e o quadrado tem
duas linhas verticais (apontar)."

Apontar para os Itens Exemplo e para os itens do subteste e dizer.

"Agora olha para aqui (apontar). Vês bolas, estrelas, quadrados


! e outras coisas misturadas e sem nenhum sinal dentro. Vais pôr
; nesses desenhos os mesmos sinais que têm na linha de cima."
|
\ Apontar para o primeiro Item Exemplo e dizer.
"Faz-se assim: aqui está uma bola. V amos olhar para a linha de cima
e procurar a bola (apontar). Como vês, tem duas linhas nesta
! direcção, assim (apontar e fazer o gesto). Por isso, vais fazer duas
j linhas como essas nesta bola" (traçar as duas linhas na bola, com
. umlápis).

í
t
g-j 3 Código 129

Apontai para o segundo Item Exemplo e dizer:

-■ $ "A estrela tem uma linha vertical, por isso deves pôr o mesmo sinal
aqui" (traçar a linha na estrela).

■I "Agora faz os sinais nas outras figuras até chegares a esta linha"
(apontar para a linha que assinala o final dos exemplos).

Permitir que o sujeito trabalhe sozinho nos restantes itens de exemplo. Elogiam-

4 § se os seus êxitos em cada Item dizendo: "Sim" ou "Muito Bem" ou "Está Certo".

Se o sujeito cometer algum erro, alertá-lo imediatamente. Utilizar o Item


Exemplo em que o sujeito cometeu o erro ou manifestou dificuldades, e explicar
€t : ■!§
'I
ou demonstrar novamente, dizendo, por exemplo:

"Vês, isto é um triângulo que tem dentro uma linha horizontal.


6 > > § Por isso, o que vais fazer é pôr uma linha como esta aqui (apontar)"
^ I ou "Isto é uma cruz, que tem um círculo lá dentro, vais também pôr

€•j '? um círculo nesta cruz aqui (apontar)".

Durante a aplicação dos Itens Exemplo, pode notar-se que um sujeito que seja
canhoto tapa progressivamente o modelo do Código com a mão esquerda.
.Ê k .r j
Se isto ocorrer, colocar outra folha com o código A do lado direito da Folha de

C i i
I ^
Respostas do sujeito, de forma a que o modelo "extra" fique alinhado com aquele
que a mão do sujeito tapa. Insistir com o sujeito para que complete os Itens
Exemplo olhando para o modelo "extra", a fim de se habituar a fazê-lo quando

Ci i
J fk o subteste tiver início.

Só se deve iniciar o subteste, propriamente dito, quando ó sujeito tiver concluído

4 t a ik
I todos os exemplos e compreendido claramente a tarefa. Neste caso, dizer:

"Quando te disser para começares, vais preencher o resto das figuras."

€■
I >3
Apontar para o primeiro item e dizer:

"Começa aqui e tenta fazer o máxima de figuras que conseguires,


umas a seguir às outras sem saltar nenhuma. Continua até éu te man­
dar parar. Faz o mais depressa que conseguires, sem te enganares.
é> 0 Quando terminares Uma linha (percorrer com o dedo a primeira
linha), passas para a linha a seguir" (percorrer com o dedo a segunda
linha).
^ * 0

0 j «3
e o
130 wisc-in

Dizer:

"Podes começar."

Começai a cronometrar.

Se o sujeito omite um item ou começa a fazer apenas os de um determinado tipo


(ex., apenas os das estrelas) dizer:

"Faz por ordem, sem saltar nenhuma."

Apontar para o primeiro item que o sujeito omitiu e dizer:

“Faz este a seguir."

Não dar mais orientações, excepto, se for necessário, para recordar o sujeito que
deve continuar até que se lhe diga para parar.

Se o Sujeito terminar antes dos 120 segundos, registar o tempo na Folha


de Registo. É essendal cronometrar, com precisão, o tempo despendido pelo
sujeito, dado serem atribuídos pontos de bonificação se o Código A for realizado
de forma correcta e completa antes de terminado o tempo limite.

Quando terminarem os 120 segundos, dizer:

"Vamos parar aqui."

Código B (Idades 8-16 anos)


Colocar a Folha de Respostas do Código B diante do sujeito. Dar-lhe um lápis
sem borracha. Apontar para o modelo no topo da Folha de Respostas e dizer:

"Olha para estes quadrados. Como vês nos quadrados de cima está
um número {percorrer com o dedo os números) e nos quadrados
de baixo está um sinal (percorrer com o dedo os símbolos). Cada
número tem o seu sinal'1 (apontar para o número 1 e para o símbolo
correspondente, depois para o 2 e para o símbolo que lhe corres­
ponde).

Apontar para os Itens Exemplo e dizer:

"Agora olha para aqui. Os quadrados de cima têm um número mas


os quadrados de baixo estão vazios. Vais colocar, em cada um deles
(apontar para os primeiros itens de exemplo), o sinal que lhe
corresponde, assim."
1 Apontar para o primeiro Item Exemplo e dizer:
Código 131

"Aqui está um 2."


Apontar para o símbolo sob o 2 no modelo e dizer:
&. j $
"O 2 tem este sinal e por isso vais pôr um igual neste quadrado,
assim" (Desenhar o símbolo a lápis).
f e s -d
Apontar para o segundo Item Exemplo e dizer:
fi* ■ 1 $ "Aqui está um 1."

I Apontar para o símbolo sob o 1 no modelo e dizer:

"O 1 tem este sinal. Vais pôr um igual neste quadrado" (Desenhar

ejs
* 1 - o símbolo).

Apontar para o terceiro Item Exemplo e dizer:

"Este é o número 4."

Apontar pará o símbolo sob o número 4 no modelo e dizer:

és a "O 4 tem este sinal. Vais pôr um igual neste quadrado" (Desenhar
o símbolo).

€?' j £ Depois de se ter demonstrado os três primeiros Itens Exemplo, dizer:

"Agora preenche os restantes quadrados até esta linha grossa"


(Apontar para a linha).

£c .
i

,. ■*■»
-?
Elogiar com "Sim" ou "Muito Bem" ou "Está Certo” cada exemplo realizado
correctamente e, no final, dizer:

"Agora já sabes o que tens de fazer."


€? | *5
Se o sujeito cometer um erro num Item Exemplo, alertá-lo imediatamente
e demonstrar-lhe novamente como se utiliza o modelo. Se necessário, continuar
a ajudá-lo até que preencha correctamente os sete Itens Exemplo.
f . I %
Durante a aplicação dos Itens Exemplo, póde notar-se que um sujeito que seja
!■ canhoto tapa progressivamente o modelo do Código com a mão esquerda. Se

fc
1
!■ -1^
isto ocorrer, colocar outra folha com o código B do lado direito da Folha de
Respostas do sujeito, de forma a que o modelo "extra" fique alinhado com aquele
que a mão do sujeito tapa. Insistir com o sujeito para que complete os itens

1 Exemplo olhando para o modelo "extra", a fim de se habituar a fazê-lo quando o


subteste tiver início.
132 W1SC-III

Só se deve iniciar a administração do subteste, propriamente dito, quando


o sujeito compreender claramente a tarefa. Nesse momento, dizer:

"Quando te disser para começares, vais preencher o resto dos


quadrados."

Apontar para o primeiro item do subteste e dizer:

"Vais começar aqui e tentar preencher o máximo de quadrados que


conseguires, uns a seguir aos outros, sem saltar nenhum. Continua
até eu te mandar parar. Paz o mais depressa que conseguires, sem te
enganares. Quando terminares uma linha (percorrer com o dedo
a primeira linha), passas para a linha a seguir" (percorrer com o dedo
a segunda linha).

Dizer:

"Podes começar."

Começar a cronometrar.

Se o sujeito omitir um item ou começar a fazer apenas os de um determinado


tipo (ex., apenas os 3) dizer:

"Faz por ordem. Não saltes nenhum.”

Apontar para o primeiro item que o sujeito omitiu e dizer:

"Faz este a seguir."

Não fornecer mais orientações, excepto, se for necessário, para recordar o sujeito
que deve continuar até que se lhe diga para parar.
Quando terminarem os 120 segundos dizer:

"Vamos parar aqui."

C o ta ç ã o

Atribuir 1 ponto a cada símbolo correçtamente desenhado. Não atribuir


pontuação aos Itens Exemplo.

Para avaliar e contabilizar as respostas corrèctas dos sujeitos, utilizar a grelha


de correcção. Uma resposta é considerada correcta, mesmo que o símbolo esteja
desenhado de forma imperfeita, desde que seja claramente identificável com
o modelo. Por exemplo, um sujeito que, no código A, desenhe dentro do círculo
2 linhas aproximadamente paralelas, não deve ser penalizado, mesmo que essas
linhas interceptem o círculo ou não sejam exactamente paralelas ou do mesmo
comprimento.
'I
© | '3> Código 133

* j* Atribuir pontuação ao sujeito se ele, ao verificar que cometeu um erro num dado
desenho, o corrige espontaneamente, por cima ou ao lado da figura incorrecta.

g*j rJ* Cotação para o subteste Código A

Pará pontuar este subteste (parte A), é essencial um registe rigoroso da sua
G t ■

I duração. E conveniente usar a grelha de correcção para identificar o número


total de respostas correctas. Atribuir Um ponto por cada símbolo correctamente
desenhado.
# : $
Os sujeitos que completam a totalidade dos itens de forma correcta, dentro dos
G i ■ v ri 120 segundos, recebem para além dos 59 pontos correspondentes aos símbolos
bem desenhados, pontos de bonificação em função do tempo despendido (ver

IS f
o quadro que se segue).

Código A. Pontos de bonificação e pontuações totais, em função do tempo, para


execuções completas e correctas

Ç * ■ ■% T e m p o (em s e g u n d o s ) Pontos de bonificação

i
Pontuação total
0-85 +6 65
86-95 +5 64
€ ■ j <3 96-100 +4 63
101-105 +3 62

g. Í tj> 106-110
111-115
+2
+1
51
60
116-120 0 59

g>! s
0 *3

Cotação para o subteste Código B

Aconselha-se o uso da grelha de correcção para contabilizar o número total


^3
9 de respostas correctas. Atribuir 1 ponto por cada símbolo correctamente
desenhado. A pontuação total corresponde ao número de símbolos desenhados
de forma correcta. Nesta parte (B) não existem pontos de bonificação
suplementares.
9

■e j i
■3

9
134

4. Semelhanças_____________ __ _______________________ :

M aterials

Os itens do subteste Semelhanças encontram-se neste Manual;


Folha de Registo.

D e s c riç ã o d o subteste

Neste subteste pede-se ao sujeito que indique as semelhanças entre duas


palavras. Estas palavras representam objectos ou conceitos. Todos os itens são
apresentados oralmente. O sujeito também deve dar uma resposta verbal.

Início

Para todas as idades Item Exemplo

In te rru p çã o

Após 4 insucessos consecutivos.

Instruções
I Cada item deve ser enunciado pelo examinador de uma forma clara e pausada.

Para cada item, colocar a seguinte questão, utilizando as palavras apropriadas;

"Em que é que são semelhantes um(a)... e um(aj... ?*

! No caso de não haver resposta interrogar:

"Em que é que são iguais?"

I Se a resposta do sujeito for ambígua, pouco clara ou constar da lista de


exemplos de resposta seguida da letra (Q), dizer:

"Explica-me um pouco melhor" ou nE mais?"

I Se o sujeito facultar várias respostas aceitáveis, classificar a melhor resposta.

I Se o sujeito der simultaneamente respostas correctas e incorrectas (indicando,


por exemplo, diferenças entre as palavras), perguntar: "Então, qual é a tua
resposta?" e classificar de acordo com a decisão do sujeito. A indicação
espontânea de uma resposta mais correcta é facilmente reconhecível, pelo que,
neste caso, não é necessário interrogar o sujeito.
Semelhanças 135

&
1
í I Comentários adicionais feitos pelo sujeito, mas que não fazem partè
1 —

I
da resposta, não são tomados em consideração na cotação (ex.: "Um gato
e um rato têm ambos olhos, cauda, patas; o meu gato apanhou um rato").

C o ta ç ã o
i '
6 í !'• > Os Itens 1-5 são classificados com 1 ou 0 pontos. Os Itens 6-19 são classificados
com 2 ,1 ou 0 pontos.
j \ Para cada um dos itens é apresentada uma lista de exemplos de respostas a que
r I ^
são atribuídos diferentes níveis de classificação (ver secção "Administração
dos itens e exemplos de respostas"). Os exemplos são ilustrativos 8 não exaus­
f e : â tivos.

Para determinar a pontuação a atribuir às respostas aos Itens 6-19 utilizam-se,


& : 3 para além das listas de exemplos, os seguintes princípios gerais de cotação:

2 PONTOS exprime uma classificação geral pertinente, relativa a ambos


€• ■ 3 os membros do par. A resposta deverá descrever uma propriedade
universal de ambos os objectos ou conceitos ou uma categoria
comum a ambos (p.e. "Um círculo e um losango são ambos figuras
€■ 3 geométricas").

1 PONTO exprime uma propriedade ou função específica comum a ambos


€ * : 3 os objectos ou conceitos e que constitui uma semelhança relevante
entre ambos (p.e. "Um gato e um rato têm ambos pernas"). Atribuir
igualmente 1 ponto a classificações gerais correctas, mas menos
€ ■ 3 pertinentes.

0 PONTOS exprime uma propriedade específica de qualquer um dos membros


0C .« U
do par que não se aplica a ambos os membros; generalizações

I incorrectas ou irrelevantes; diferenças entre os membros do par


e respostas claramente incorrectas.
# j0
O grau de abstracção da resposta constitui um factor determinante na cotação
dos Itens 6-19. Por este motivo, as respostas que fazem referência a categorias
& j l3 gerais recebem 2 pontos, enquanto aquelas que nomeiam uma ou mais
propriedades ou funções dos membros do par (modo de resolução mais
concreto) recebem apenas 1 ponto. Assim, dizer que um cotovelo e um joelho (Item
& ! 0 6) são "Ambos articulações" (a sua categoria geral) recebe uma classificação
superior à da resposta "Ambos nos ajudam a mexer" (uma função principal

€*; 0 de cada um). Do mesmo modo, a resposta "Sentimentos" ou "Emoções", ao item


referente à tristeza e alegria (Item 10), é menos concreta do que a descrição
"Modos como nos sentimos", e merece, por isso, uma cotação superior.
136 WISC-III

Uma abordagem mesmo que relativamente concreta de resolução do problema


{por exemplo, Item 7, "Um telefone e um rádio têm ambos fichas") requer que
o sujeito abstraia algo de semelhante aos dois membros do par. Ora, alguns
sujeitos não conseguem atingir este nível de abstracção e, pòr isso, respondem
a cada membro separadamente e não ao par como um todo: por exemplo,
"O cotovelo está no braço, e o joelho na perna" (Item 6). Apesar desta resposta ser
verdadeira, é classificada com 0 pontos porque não identifica uma
semelhança entre os dois conceitos.

iÇ,Ç crtaçauvuiàj i mai33,; ppn fe s ií t»

A d m in is tra ç ã o d o s itens e e x e m p lo s d e respostas

Item Exemplo

Dizer ao sujeito:

Vou dizer duas palavras e quero que me digas em que é que se


assemelham ou são parecidas. Por exemplo, se te perguntar "Em que
é que são semelhantes o vermelho e o azul?", tu podes dizer: "São
ambos cores".

Passar ao Item 1.

Itens de 1 ponto e exemplos de respostas


1. Em que é que são semelhantes uma VELA e uma LÂMPADA?

1 ponto:
■ Ambos dão (produzem, emitem) luz.
■ Luz.
■ Iluminam (luzem, brilham). Tomam (Fazem) as coisas mais visíveis.
* Produzem calor.
* Queimam se tocarmos nelas.
* Utilizam-se à noite (quando está escuro).
■ São aparelhos de iluminação.
Ij $
Semelhanças 137

0 0 pontos:
» Acendem-se (Q).
■ Permitem que vejamos (Q).
0 *j 0 ■ Deixam ver (Q).
■ Ambos fazem sombras.
■ Direitas. Redondas.
0 j0 ■ Ambas têm fogo (chamas).
■ Eléctricas.
■ Ligam-se ou desligam-se.
0 0
Se o sujeito responde que não são semelhantes,, não responde ou dá uma
resposta errada, dizer:
&j0 "Pão ambas luz."

0 0 2. Em que é que são semelhantes um PIANO e uma GUITARRA? Em que


é que são parecidos?

Cm 1 S k No casò de não haver resposta interrogar:

I "Em que é que são iguais?"


0:0 1 ponto:
■ Ambos são instrumentos.
■ Instrumentos musicais (de corda).
■ Fazem música.
■ Servem para tocar (tocam-se).
0 I 0 ■ Ambos tocam (música, canções, notas). Dão música.
* Ambos têm cordas. As cordas.
■ Tocam-se com os dedos.
0 ! 0 ■ Têm que ser afinados. '
* Tocam ou fazem sons.

0 ! 0 0 pontos:
" Fazem barulho (Q).
■ Cantamos com eles (Q).
■ Conseguimos ouvi-los (escutá-los) (Q).
& . 0
■ Têm o mesmo som (as mesmas notas).
. * Feitos de madeira.
0 ' -0 ■ Numa banda.
■ Estão numa orquestra.
■ Têm fios (ficha).
■ São objectos.
€? [ : $ ■ Som.
138 WISC-lll

,Se o sujeito não responde ou dá uma resposta errada, dizer.

"São ambos instrumentos musicais e servem para tocar".

3, Em que é que são semelhantes uma CAMISOLA e umas CALÇAS?

1 ponto:
■ Ambos sãò peças (artigos) de vestuário (roupa).
■ Vestimo-los (enfiamo-las, metemo-las* vestem-se).
> São de vestir (usar).
■ Cobrimos o nosso corpo com elas.
* Protegem o nosso corpo. Mantêm-nos quentes.
* Ambos fazem parte do equipamento desportivo (futebol, desportos).
■ São de pano (tecido).

0 pontos:
■ Ambos se atam (abotoam). Têm furos (orifícios, casas, buracos, fecho,
botões).
■ Ambas custam dinheiro. Compram-se.
■ Nas mangas.
■ Põem-se os braços na camisa e o pé no sapato.
■ As mangas da camisola são parecidas com as pernas das calças.

4. Em que é qúe são semelhantes um GÀTO e um RATO?

1 ponto:
■ São animais (mamíferos, seres vivós, bichos, vertebrados, quadrúpedes,
irracionais, de sangue quente, domésticos, de estimação).
■ Ambos têm cauda (bigodes, pêlo, unhas, garras, olhos, quatro patas).
■ Ambos andam (movem-se, correm, fazem sons).
■ Ambos comem (bebem, dormem, arranham).
■ Conseguem ver no escuro.

0 pontos:
■ Comem o mesmo tipo de alimentos.
■ Caçam-se um ao outro. Os gatos caçam os ratos.
■ Não gostam um do outro.
■ O rato é mais pequeno.
■ Têm pêlo da mesma cor,
■ Ambos vivem dentro de casa.
■ Ambos roubam comida.
■ São carnívoros.
S r * ^
Semelhanças 139

& ! ■» 5. Em que é que são semelhantes o LEITE e a ÁGUA?

* 1 1 ponto:
Ç * • ■ Ambos são líquidos (fluídos).
■ São bebidas.
r ■ Bebemo-los. Algo que bebemos. Bebem-se.
£ * ■ * Saciam (matam) a sede.
■ São nutritivos (saudáveis). Fazem bem (à saúde).
r ■ Indispensáveis à nossa sobrevivência. Vitais para a saúde.
§ : r3

j
0 pontos:
■ Substâncias (Q).
* Ambos são comida (alimentos) (Q).
e *
■ Podemos derramá-los (entorná-los).
■ Ambos se vazam.
&j 0 ■ Escorrem.
■ Ambos são molhados.
■ Estão numa garrafa (jarra).
■ São as gotas.
e _•
■ São brancos.
■ Os dois têm sabor.
€■: ® Itens de 2 pontos e exemplos de respostas.

.■ íw I 6. Em que é que são semelhantes o COTOVELO e o JOEI.HO?

2 pontos: Uma resposta que indique que ambos são articulações ou que
constituem a parte média de um membro:
£ à I (Ã
■ São articulações.
■ São rótulas.
I
0 i :jji ■ Junta esférica.
■ Onde os ossos se juntam (articulam).
■ Ambos funcionam como uma dobradiça.
I
^ ■ râ ■ Ambos são locais onde se consegue dobrar um membro.
■ Ambos são a parte central de um membro.
■ Servem para movimentar os membros.
r
■ Mantém ambas as partes do braço ou da perna juntas.
& j 0
1 ponto:

&j0 ■ Têm ambos encaixes (Q).


■ Funcionam para cima e para baixo (Q).
■ Junções (dobras) (Q),
■ Dobras do corpo (Q).
6 j0 ■ Ambos dobram (permitem que nos possamos mover) (Q).
1 Ambos são partes do corpo (da anatomia).
■ Ambos são ossos (que mantêm outros ossos juntos).
e ■ Permitem que tenhamos um reflexo.
140 WISC-III

0 pontos:
■ Juntam (Q).
■ Ambos mexem (partem) (Q).
■ Membros (redondos, revestidos de pele, duros).
■ São curvos.
■ Têm uma pequena protuberância (um pequeno alto, pele áspera, músculo,
a mesma cor).
■ Têm osso e carne.

7. Em que é que são semelhantes um TELEFONE e um RÁDIO?

2 pontos: Uma resposta que os classifique como meios (vias, tecnologias)


de comunicação.

1 ponto:
■ Podemos escutar por ambos (falar através deles).
■ Podemos ouvir coisas (pessoas) em ambos.
■ Tem altifalantes (antenas).
* Ambos funcionam com electriddade.
■ São ambos fontes de informação (notícias).
■ Ambos informam. Dão notícias.
■ Ambos são modos de envio (recepção) de mensagens.
■ Ambos criados (inventados) pelo homem.
■ São os dois para ouvir e falar.
* Instrumentos de audição.

0 pontos:
■ Ouvimos (Q).
■ Têm a mesma função (Q).
■ São aparelhos (Q).
■ Ambos fazem barulho (sons, música).
■ Ambos são máquinas (utensílios, objectos).
* Brincamos (jogamos) cóm eles.
■ Têm números (fichas, fios, botões).
■ ligam -se e desligam-se.

8. Em que é que são semelhantes a LÃ e a SEDÀ?

2 pontos: O sujeito deve referir que são fibras de origem animal (tecidos
fabricados pelos animais; vêm dos animais e servem para fazer
vestuário).
- Semelhanças 14i

I
1 ponto:
■ São feitas pelos animais (Q).
■ Provêm de animais (Q).
; ; ■ São fibras naturais (Q).
■ São têxteis.
■ São teddos (panos).
£ r ■
■ São fios (linhas).
■ Servem para fazer camisolas.
r
■ Servem para coser (tricotar, tecer).
& |: 0 ■ Servem pára fazer vestuário (roupa).
■ Tipos de matéria prima para a roupa.
■ São materiais que servem para nos cobrirmos.

0 pontos:
■ São naturais (Q )..
& ■ § ■ São materiais (matérias primas, produtos primários).
* São vestuário.
■ Vestem-se.
^ 0 ■ Ambos são macios.

& j
| 0
■ São suaves.
■ Aquecem-nos.
■ Ambas são macias mas a seda escorrega mais.

9. Em que é que são semelhantes um CÍRCULO e um LOSANGO?


£ à i
2 pontos: Uma resposta afirmando que ambos são figuras geométricas ou
I formas geométricas.
Ç* j 0 1 ponto:
■ Formas.
0 ! 3 ■ Figuras.
■ São de geometria.
I 0 pontos:
© 0 ■ São redondos (sólidos, linhas).

10. Em que é que são semelhantes a TRISTEZA e a ALEGRIA?


0
2 pontos: Resposta que as classifique como emoções, sentimentos, reacções
emocionais ou estados de ânimo (humor):
0 1 0 ■ Ambas exprimem sentimentos (emoções).
■ São ambas tipos de sentimentos (emoções).
I ■ Estados emocionais.
& ! 0 ■ Reacções emocionais.
M2 WISC-lll

1 ponto:
■ Reacções (respostas, atitudes, expressões, sensações) (Q).
■ São coisas que se podem expèrienciar (experimentar, sentir) (Q).
■ Maneiras como nos sentimos (Q).
■ São variações de humor (Q).
■ São estados mentais (de espírito, de alma).
» São formas de ser (estar).
■ Exprimimos (demonstramos) ambas.
■ Podem expressar-se.
* Expressas no nosso rosto.
■ Vêem-se na cara.
■ Pode-se chorar em ambos os casos.

0 pontos:
■ São dois estados de uma pessoa.
■ São dois comportamentos.
■ Sinais. Acções.
■ Parte de nós (da nossa imagem),
■ Coisas que fazemos.
■' É humano.
■ Por vezes estamos zangados e outras vezes estamos felizes (umas vezes
está-se contente, outras irritado),
* A tristeza pode ser a chorar e a alegria é contente,
■ Opostos (são o contrário).
■ Fazer caretas.

11. Em que é que são semelhantes o GELO e o VAPOR?

2 pontos: Uma resposta indicando que ambos são uma forma ou um estado
da água, tendo subjacente a ideia de transformação:
■ São mudanças físicas da água.
■ Estados físicos da água.
■ São dois estados (fases) da água.
» É água sob duas formas diferentes.
■ É a água que se transforma (modifica).

.1 ponto:
■ Ambos são (provêm da) água (Q).
■ São derivados da água (Q).
■ A certa aitura já foram água (Q).
* (Fazem) parte do dclo da água (Q).
* São dois estados diferentes (Q).
■ São feitos (vêm) da água.
■ Ambos estados (condições) da matéria.
* É água no estado gasoso ou no estado sólido.
.■ Ambos podem transformar-se em líquido (liquefazer-se).
Semelhanças 143

"I I
e = $ 0 pontos:
■ Ambos podem tomar-se no outro (Q).
■ Ambos líquidos (gases).
Ç . - <B> ■ Ambos molhados.
■ Ambos são húmidos.
K ■ É quente e frio (gelado, derretido, fundido).
€f 2 ^ ■ Ambos emitem fumo (fazem vapor).
■ Condensação. Evaporação.
■ Temperaturas.
fe j 9 ■ Ambos são compostos de substândas químicas.

12. Em que é que são semelhantes uma PINTURA e uma ESCULTURA?


6 j §
2 pontos: Uma resposta que indique que são ambos obras, trabalhos, tipos,
peças, formas, géneros ou representações de arte:
■ Ambas são expressões artísticas.

^
\ ^Z ■ Ambas são arte (trabalhos criativos, trabalhos artísticos, artes plásticas).
■ Ambas são feitos (criados) por artistas.

1 ponto:
I ■ Símbolos (Q).
■ Artísticos (criativos) (Q).
. e ' = ®
» São obras (primas).
I ■ São trabalhos de artesanato (manuais).
■ Representam algo (pessoas, lugares, coisas).
■ Expressam ideias (emoções).
* São meios de expressão.
e i § “ São feitas por pessoas.
■ Encontram-se nos museus (nas exposições).

0 pontos:
e
■ Ambas são imagens (sentimentos, expressões) (Q).
1 * São feitas por um{a) senhor(a) (Q).
£ k ■ íâ a Podem transmitir-nos alguma coisa (Q).
* Ambas são objectos (esculturas, decorações).
I ■ Ambas formam (mostram, pintam) figuras.
e ■ Ambas captam coisas num determinado momento.
■ Pintamos (fazemos, construímos, desenhamos, olhamos para) ambas.
■ Pintam-se (desenham-se, observam-se).
e ■ 0 ■ Têm desenhos (formas, cores, figuras).
■ Podem ser o mesmo desenho.
i _ ■ São parecidos no modo como foram feitos.
144 WISC-III

13. Em que é que são semelhantes uma FAMÍLIA e uma TRIBO?

2 pontos: Resposta indicando que são ambos grupos de pessoas unidas por
fortes laços culturais e/ou de sangue: .<
■ Pessoas que têm o mesmo sangue (os mesmos antepassados).
■ Conjunto de pessoas ligadas entre si.
■ Ambos têm antepassados comuns.

1 ponto:
« São grupos (conjuntos) de pessoas (Q).
■ São grupos de várias pessoas unidas (juntas) (Q).
■ São pessoas juntas (Q).
■ São unidos (Q).
■ Parentes (Q).
■ Relações (Q).
■ São comunidades (Q).
■ Têm os seus próprios costumes (Q).
■ Ambos tomam conta (dependem, ajudam-se, têm um compromisso) uns
dos (aos, com os) outros (Q).
■ Pessoas unidas por laços.
• Ambos são compostos por membros (gerações).
• Vivem na (em) proximidade uns dos outros (juntos, em conjunto).
■ Estão relacionados (em relação).
• Partilham as coisas.
■ Em ambos existe um chefe.

0 pontos:
■ Pessoas (grupos) (Q).
• Ambos juntos (Q).
■ Têm (são compostos por) várias pessoas (Q).
■ Unidos (Q).
■ Ambos famílias (grupos étnicos).
■ São pessoas que se conhecem.
■ Têm o pai, a mãe, os irmãos, as irmãs.
■ São dois pequenos povos.
■ Antepassados.
■ Têm o mesmo nome.

14. Em que é que são semelhantes um PINHEIRO e uma BORBOLETA?

2 pontos: Uma resposta afirmando que ambos são seres vivos.

1 ponto:
• Porque nascem (crescem) os dois (Q).
• São (fazem parte) da natureza,
» Elementos da natureza.
•Semelhanças 145

■; 0 pontos:
■ Vivem no mesmo meio (na floresta).
■ As asas da borboleta são parecidas com folhas.
0 5 ■ O casulo é parecido com as pirihas.
■ A fagulha do pinheiro é parecida com o corpo da borboleta.

15. Em que é que são semelhantes uma MONTANHA e um LAGO?


I 2 pontos: Uma resposta indicando que são ambos configurações topográficas
ou geográficas da terra ou do meio ambiente:
■ Configurações do meio ambiente.
I
* Aspectos físicos (característícas) da Terra,
& = 0 ■ Formações da terra.
■ São dois tipos de relevo.
■ Pertencem à topografia da Terra.
0 Í 0 ■ Derivam de fenómenos geológicos,
■ São acidentes da crosta terrestre.

©I# 1 ponto:
■ Ambos natureza (Q).
I ■ Fazem parte da natureza (Q).
0 ; # ■ São duas coisas naturais (Q).
■ Podem ser utilizados como referências no terreno.

0! ■ São locais no mapa.


■ Ambos recursos naturais.
■ São locais turísticos.
- . 1 ■ Fazem parte da terra.
& ■ ■ Fazem parte da paisagem.
■ São termos geográficos.
■ São partes da superfície da Terra.
& s < $
0 pontos:
I ■ Locais de recreio (férias, campismo) (Q).
0 ■51 ■ Coisas para olharmos (Q).
■ Fazem parte do mundo (ambiente) (Q),
■ Lugares onde nos podemos divertir (brincar, escalar, nadar) ou locais
0 de divertimento (Q).
■ Podem ser grandes (bonitos, altos).
* Ambos têm água (terra, rochas, animais).
0 Ê ■ Ambos ao ar livre (no campo, na selva).
■ São duas coisas de altitude.
■ A montanha é muito alta, o lago é muito baixo.
0 3 ■ São na floresta.
146 WISC-ilf

16. Em que é que são semelhantes o SARA e o ANTÁRTICO?

2 pontos: Uma resposta indicando que são zonas desérticas:


■ São desertos.
■ São grandes extensões com temperaturas extremas.
■ São grandes espaços onde é difícil viver.'
■ No Antárctico e no Sara não vive lá ninguém, é só deserto.

1 ponto:
■ São zonas (lugares) geográfica(o)s (Q).
■ É difícil viver lá (Q).
» Nada se desenvolve lá (Q).
■ São grandes espaços (Q).
■ As temperaturas são extremas (Q).
■ Vivem lá muito poucas pessoas (Q).
■ São muito vastos, têm poucos habitantes (Q).
* São regiões inabitadas (Q).

0 pontos:
■ São países (regiões, continentes) (Q).
■ Temperatura (Q).
■ São grandes.
■ Faz muito calor ou muito fido.
■ São pobres.

17. Em que é que são semelhantes o PRIMEIRO e o ÚLTIMO?

2 pontos: Uma resposta indicando que são extremos, posições extremas ou


posições numa série:
» Ambos pontos opostos.
■ Cada um encontra-se na ponta de uma linha.
■ Pontos finais de uma sequência numérica.
■ Têm posições opostas.
> Está um em cada fim (lado, extremidade).
* Ambos fazem parte de uma sequência cronológica.
* Posições (lugares) numa série.
Semelhanças 147

1 ponto:
■ Ambos servem para limitar.
■ Estão numa sequência.
■ Pontos designados (no tempo).
■ Posto (categorias).
■ Qualificações (classificações, ordenações).
■ Fazem parte de uma ordem (lugar, fila, classe, disposição).
■ Ambos numa (parte de) escala (numérica).
■ Estão numa série (lista).
■ São opostos (inversos).
■ Um é o primeiro a contar do princípio e o outro o primeiro a contar do fim.
■ São os dois começo e fim,

0 pontos:
■ Lugares (pontos) (Q).
■ Ordem numérica (Q).
■ Tem a ver com tempo (Q).
■ Como uma fila (bicha) (Q).
■ Princípio e fim.
■ À frente e atrás.
■ Numa corrida podemos chegar em primeiro o u último.
« Ambos são números.
* E o oposto (inverso, contrário).
■ O primeiro ganhou, o último perdeu.
■ Números ordinais.
■ Contagens.

18. Em que é que são semelhantes os números nove (9) e vinte e cinco (25)?

2 pontos: Uma resposta indicando que são ambos quadrados perfeitos ou que
ambas as raízes quadradas são números ímpares:
■ São quadrados.
■ Quadrados perfeitos.
■ Têm uma raiz quadrada perfeita (inteira).
■ Raiz quadrada é ímpar.
■ Raiz quadrada é um número inteiro.
■ Números com expoente (potência) 2.

1 ponto:
■ Ambos números ímpares (Q).
■ Não são divisíveis por 2 (Q).
■ Ambos têm uma raiz quadrada.
■ São divisores de 225 (450, 675, etc.).
■ São múltiplos.
148 WISC-III

0 pontos:
■ Ambos são números (Q).
■ Referência a uma função matemática, pOT exemplo, juntos perfazem 34.
ou podem ser divididos.
■ Ambos são números primos (opostos, positivos, cardinais).
■ Utilizados para contar.
■ Podem dividir-se.

Se um sujeito facultar uma resposta de 1 ponto que levante dúvidas perguntar:

"De que outromodo são os números 9 e 25 semelhantes?"

19. Em que é que são semelhantes a UBERDADE e a JUSTIÇA?

2 pontos: Uma resposta classificando-as como ideias, ideais, valores sociais,


conceitos abstractos ou direitos humanos.

1 ponto:
■ Visam o bem de todos.
■ São direitos (civis).
■ São parte da democracia.
■ São sentimentos humanos.
■ São coisas essenciais para a civilização.
» Estão na constituição.

0 pontos:
■ Relacionam-se com as leis.
* São dois substantivos.
■ São coisas importantes.
■ Para haver liberdade tem que haver justiça.
■ A justiça pode dar liberdade às pessoas.
S. Disposição de Gravuras
Ç f ■ ^
M ateriais
I
^ 5 $ 15 conjuntos de cartões (incluindo um exemplo), acondicionados na caixa
"Disposição de Gravuras";
- Cronómetro.

Descrição d o subfeste
Neste súbteste são apresentados ao sujeito vários cartões que descrevem uma
^ ! §
pequena história, num formato similar ao da banda desenhada. Os cartões são
apresentados de forma desordenada e o sujeito é convidado a colocá-los numa
I
sequência correcta, de modo a contarem uma história que faça sentido.

çj § In ício

Idades
Idades
6-8 anos:
9-16 anos:
Demonstração seguida do Item 1
Demonstração seguida do Item 3
■ x«à
I Se um sujeito com idade compreendida entre os 9 e os 16 anos for bem
sucedido no primeiro item administrado, isto é, se obtiver um mínimo
I
£ ■ 'â de 2 pontos no Item 3, creditar os pontos correspondentes aos itens anteriores
(Itens 1 e 2).
I
£a m íb R e g ra d e retro cesso

I I Se um sujeito com idade compreendida entre os 9 e os 16 anos não obtiver 2


§ § ou mais pontos no primeiro item administrado, aplicar então os itens 1 e 2.

I Não fornecer a resposta correcta ao Item 3; no entanto, se p sujeito faihar nos


Itens 1 e 2, corrigi-lo, então, nesses itens.
6 : §

In te rru p çã o
€■ ■ §
Após 4 insucessos consecutivos (os itens 1 e 2 só são considerados fracassados
em caso de insucesso em ambos os Ensaios),
£ ■ « i§
S e g u n d o s Ensaios

Os Itens 1 e 2 compreendem dois Ensaios de 45 segundos cada. O segundo


Ensaio só é realizado quando o sujeito falha o primeiro. Atribuir 2 pontos
se houver êxito no primeiro Ensaio e 1 ponto se houver êxito no segundo Ensaio.

Tempo lim ite


Itens 1-11: 45 segundos
Itens 12-14: 60 segundos

Instruções

Para cada item, o examinador dispõe os cartões na ordem indicada no verso


de cada um.

Os padrões de pintas indicam a ordem pela qual vão ser dispostos pelo
examinador, da esquerda para a direita do sujeito. Pedir ao sujeito para dispor
as figuras de modo a construir uma história lógica.

Os números, impressos no verso dos cartões, no canto superior esquerdo,


representam a ordem correcta para efeitos de cotação.

I Cada cartão é identificado pela informação que consta no seu verso.

I O número localizado no centro corresponde ao número do item do subteste.

I Os padrões de pintas, no canto superior direito, indicam a ordem pela qual


os cartões são colocados à frente do sujeito.

I O número, no canto superior esquerdo, indica a ordem em que o sujeito deve


colocar os cartões.

Em relação a cada um dos itens (e para cada Ensaio dos Itens 1 e 2) registar
a ordem pela qual o sujeito dispõe os cartões na coluna "Ordem dos cartões",
da Folha de Registo, Registar, também, O tempo exacto que o sujeito.demora
a completar cada item (ou cada ensaio). Se exceder o. tempo limite, tomaT nota
da ocorrência na Folha de Registo, pedir ao sujeito para suspender a prova,
e passar ao item seguinte. Os tempos limite constam da Folha de Registo. Iniciar
a cronometragem de cada item quando for proferida a última palavra das
instruções. Nos Itens 3 a 14 é essencial um registo rigoroso do tempp ;
despendido, visto que se atribuem pontos de bonificação à rapidez da execução
correcta.

1 Se o sujeito ultrapassa o tempo limite autorizado, anotar na Folha de Registo,


interromper e passar ao item seguinte ou, no intuito de mantér o seu nível
de motivação, permitir que ele continue a tarefa. Em ambos os casos atribuir
0 pontos.
OiaposiçQÓ de Gravuras 151

I Registar a ordem pela qual o sujeito ordena os cartões em cada item (e para
cada Ensaio dos Itens 1 e 2), tendo em conta o número inscrito no canto
superior esquerdo dos cartões.

I Alguns sujeitos poderão, ocasionalmente, dispor os cartões da soa direita para


a esqu ^ " A história é, deste modo, inidada da direita para a esquerda.
Se isto ocorrer, perguntar ao sujeito:

"Onde começa a tua história?"

Se a sequência estiver correcta, de acordo com o ponto de início indicado,


atribuir cotação à resposta.

C o ta ç ã o

Itens 1-2
Registar 2 pontos se o sujeito passar no primeira ensaio e 1 ponto por passar no
segundo ensaio. Tanto no Item 1 como no Item 2, administrar o segundo ensaio
apenas se o sujeito não for bem sucedido no primeiro. Se o sujeito fracassar nos
dois ensaios dos itens 1 e 2, cotar com 0.

Item Te m po limite Cotação p o r resposta correcta


. (em segundos) Ensaio 1 E nsaio 2

1. 45 2 1
2, 45 2 1

Itens 3-14
Registar 2 pontos por uma disposição correcta dos cartões dentro do tempo
limite, mais um máximo de 3 pontos de bonificação para as respostas
rápidas. Nos Itens 3-14, interrompe-se a cronometragem quando o sujeito tiver
visivelmente terminado a tarefa, mesmo que não o assinale. O insucesso num
item pode dever-se quer a uma disposição incorrecta dos cartões, quer ao não
completamento do item no tempo limite.

C o ta ç ã o a lterna tiva

No Item 12, além da ordem 1 2 3 4 5 6, é considerada igualmente correcta


a ordem 4 5 6 1 2 3 que, por conseguinte, pode receber os mesmos pontos
de bonificação.

O Item 14 tem uma resposta alternativa, 6 5 4 3 2 1, qúe recebe só 1 ponte


e à qual não são atribuídos pontos de bonificação.
lj?2 WISC-IH

1234 16-45 11-15 6-10 1-5


3. 45
1234 21-45 16-20 11-15 1-10
4. 45
1 2 34 5 21-45 16-20 11-15 1-10
5. 45 1-10
1234 21-45 16-20 11-15
6. 45 1- 1.0
21-45 16-20 11-15
45 12 34 5
7. 21-45 16-20 11-15 1-10
45 1 2 34 5
8. 21-45 16-20 11-15 1-10
45 1 2345
9. 21-45 16-20 11-15 1-10
123 4
10 . 45
16-20 11-15 1-10
1 2 34 5 21-45
11, 45 1-10
26-60 16-25 11-15
123456
12. 60
OU456 1 2 3
26-60 16-25 11-15 1-10
60 123 4
13. 31-60 26-30 21-25 1-20
60 123456
14.
ou 6 5 4 3 2 1
= 1 ponto

A d m in is tra ç ã o

Item Exemplo

diante do sujeito e dizer:


«Estes desenhos contam a história de uma . « * * « * £ «
uma bebida. Os desenhos não estão na ordem ce,rta. Oft« « r a >mm
e vê bem como vou pô-los de modo a que contem uma históna qu
tenha sentido."

Depois d t estarem colocados n . ordem conecta (1-2-3), «pom r para cada carBo
e dizer:
«Primeiro, a mulher está a tirar dinheiro da carteira. Depois, p õ e
0 dinheiro dentro da máquina para comprar uma bebida. E, por
último, está a beber."
Dtaposição de Gravuras 153

Conceder cerca de 10 segundos para que o sujeito estude a disposição. Arrumar

ei s os cartões e prosseguir com o Item 1.

■I Item 1 - E n saio 1 (Tempo limite: 45 segundos)

Colocar os três cartões diante do sujeito (pela ordem, indicada através do padrão
de pintas). Dizer:
u * "Estes desenhos contam a história de uma menina que está a brincar.
Os desenhos estão numa ordem errada. Vê se consegues pô-los na
ordem certa, de modo a contarem uma história que tenha sentido."
e r ^
Começar a cronometrar e conceder 45 segundos. Se o sujeito coloca os cartões na
ordem correcta e dentro do tempo limite, passar para o Item 2.
. é s - ®
Se o sujeito não coloca os cartões na ordem correcta, administrar o Ensaio 2
do Item 1.
€* | ^
Item 1 - Ensaio 2 (Tempo limite: 45 segundos)

é ] ^ Colocar os cartões de forma desordenada, como de início. Dizer:

"Vê como é que eu faço."


e - - # Dispor os cartões pela ordem correcta em frente do sujeito. A seguir, apontar
para um cartão de cada vez e dizer:
€ * | § "Primeiro, a menina sobe para o ‘'escorrega'. A seguir, está nb cimo
do 'escorrega'. E, por último, está a escorregar."
íT , ! %
Depois de se terem colocado os cartões na ordem correcta, conceder 10 segundos
para que o sujeito estude a disposição. De seguida, colocar os cartões na sua
I forma desordenada, tal como anteriormente. Dizer:
£ * 1 ':%
"Gostava que tentasses outra vez. Põe os desenhos na ordem certa,
I de modo a que contem uma história que tenha sentido."
& 3
Começar á cronometrar novamente e conceder 45 segundos. Passar para
o Item 2, mesmo se o . sujeito não colocar os cartões na ordem correcta neste
segundo ensaio.

ê , :d
154 WISC-III

Item 2 - E nsaio 1 (Tempo limite: 45 segundos)

Colocar os cartões na ordem indicada pelas pintas e, ao mesmo tempo, dizer:

"Estes desenhos contam a história de um piquenique. Os desenhos


estão numa ordem errada. Coloca-oS na ordem certa, de modo a que
a história tenha sentido."

Começar a cronometrar e conceder 45 segundos. Se o sujeito coloca os cartões


na ordem correcta e dentro do tempo limite, aplicar o Item 3.

Se o sujeito não coloca os cartões na ordem certa, administrar o segundo ensaio


dó Item 2.

Item 2 - E nsaio 2 (Tempo limite: 45 segundos)

Dizer:

"Não é bem assim."

Voltar a colocar os cartões na ordem indicada pelas pintas. Retirar o segundo


cartão da fila e colocá-lo abaixo dos restantes dois, do lado esquerdo do sujeito.
Apontar e dizer:

"Este desenho é o primeiro da história; mostra um homem e uma


mulher a passearem e um cão que os segue. Agora, usa estes dois
cartões (apontar para os restantes dois cartões) para terminar a
história. Coloca-os na ordem certa, a seguir a este desenho, de modo
a que contem uma história que tenha sentido."

Utilizar estas palavras, ainda que o sujeito, no primeiro ensaio, tenha colocado
o segundo cartão na posição correcta. Começar a cronometrar novamente.
Depois de 45 segundos aplicar o Item 3 mesmo que, no segundo ensaio, o sujeito
não tenha colocado os cartões na ordem correcta.

Item 3 (Tempo limite: 45 segundos)

Antes de dispor os cartões para o Item 3, dizer:

"Aqui estão mais desenhos para tu pores por ordem. Não te esqueças
que eu vou apresentá-los sempre misturados."

Enquanto se dispõem os cartões diante do sujeito, dizer;

"Põe os desenhos na ordem certa, de modo a contarem uma história


que tenha sentido. Faz o mais depressa que conseguires. Diz-me
quando tiveres acabado."
Diaposlçâo de Gravuras 1 55

Começar a cronometrar e conceder 45 segundos para o Item 3.

Se um sujeito com idade compreendida entre os 9 e os 16 anos, não colocar


os cartões pela ordem correcta dentro do tempo limite, administrar os Itens 1
e l d
e 2 na sequência normal, antes de prosseguir com os itens subsequentes.
Se falhar no primeiro ensaio, quer do Item 1, quer do Item dar a ajuda
indicada para esses itens.

Neste item e nos seguintes, interromper a cronometragem quando o sujeito tiver


manifestamente terminado, mesmo que verbalmente não o assinale.
ê j ^
Itens 4-14
e j -9 Seguir um procedimento idêntico para os restantes itens.

Enquanto se dispõem os cartões para cada item, dizer:


e ! <$
"Agora põe estes desenhos na ordem certa, de modo a que contem
I uma história que tenha sentido. Faz o mais depressa que conse­
ê j ê guires. Diz-me quando tiveres acabado."

Estas instruções podem abreviar-se quando se verificar que o sujeito compre­


é : § ende o que lhe está a ser solicitado. Começar a cronometrar imediatamente
após terminadas as instruções. Conceder 45 segundos para os Itens 4-11 e 60
segundos para os Itens 12-14, tal como está atrás indicado.
156

6. Aritmética

M ateriais

Os itens do subteste Aritmética encontram-se neste Manual;


Figuras incluídas no Caderno de Estímulos (Itens 1-4);
Cartões com problemas de aritmética (Itens 17-24);
Cartão branco (Item 3);
Cronómetro.

Descrição cio subteste


N este subteste, solicita-se ao sujeito que resolva mentalmente um conjunto
de problemas aritméticos apresentados verbalmente. Não é permitido o uso
de papel e lápis. O sujeito deve responder oralmente dentro do tempo limite
estipulado.

I Nos Itens 1 4 , o examinador apresenta as figuras ao sujeito e lê, em voz alta,


os problemas correspondentes.

I Nos Itens 5-16, o sujeito resolve os problemas que o examinador lê em voz alta.

I Nos Itens 17-24, apresenta-se ao sujeito um cartão com o problema impresso.


O sujeito lê o problema em voz alta (excepto se tiver dificuldades de leitura).

In ício

Idades 6 anos: Item 1


Idades 7-8 anos: Item 6
Idades 9-12 anos: Item 12
Idades 13-16 anos: Item 14________ ■._________________________________

| Se um sujeito de 7 anos ou mais velho resolver correctamente os dois primeiros


itens que lhe são aplicados, atribuir os pontos correspondentes a todos os itens
precedentes.
Aritmética 157

€? 2
■I 3 R e g ra d e retrocesso

I Se o sujeito não alcançar a pontuação máxima, em qualquer um dos dois


primeiros itens administrados, aplicar os itens precedentes na sequência

■I inversa até que obtenha êxito em dois itens consecutivos. Uma v ez alcançado
este requisito, atribuir os pontos correspondentes aos itens anteriores não
administrados. Seguidamente, prosseguir a administração do subteste até que
se atinjam os critérios de interrupção.

In te rru p çã o

i ; Após 3 insucessos consecutivos.

€ ? | ^ Pontos d e b o n ific a ç ã o

Nos Itens 19-24 (últimos 6 itens), é atribuído 1 ponto de bonificação se o sujeito


comunicar a resposta corrects dentro de um limite de 1-10 segundos.

T e m p o lim ite

Itens 1-15: 30 segundos


Item 16: 45 segundos
§ i ^
Itens 17-24: 75 segundos
I
C m m :w $ Instruções

I Os Itens 1-16 são lidos ao sujeito. Os Itens 17-24 encontram-se impressos


I em Cartões, para que possam ser lidos em voz alta pelo sujeito. O examinador
^ ■ :â
deverá ler os problemas em voz alta, se o sujeito apresentar problemas visuais
ou dificuldades de leitura.
I
árai ■ :â I Existe um tempo limite para cada item. Começar a cronometrar imedia-
tamente após terminada a leitura do problema. Nos Itens 19-24 é essencial que
I o examinador registe, de forma rigorosa, o tempo despendido pelo sujeito,
€? * í visto serem atribuídos pontos de bonificação pela rapidez de respostas
correctas.

I O problema pode ser repetido uma vez, na íntegra, se o sujeito assim o pedir
& h

#
I
■ %
ou se aparentar não ter compreendido. Contudo, a cronometragem começa
sempre após a primeira leitura do problema.

■ Não é permitido o uso de papel e lápis na resolução dos problemas. Não se


deve, porém, desencorajar o sujeito se este quiser utilizar o dedo para
"escrever" na mesa.
158 W1SC-IH

I No caso do sujeito modificar espontaneamente uma resposta, cotar a segunda


resposta, desde que seja comunicada dentro do tempo limite. Se o sujerto não
indicar claramente qual das duas respostas é a definitiva, dizer:

“Disseste ... e ... . Das duas, qual é a que tu escolhes?"

Cotar em função da escolha final.

Cotação
Registar 1 ponto por cada resposta correcta e 0 por cada resposta incorrecta.
Se o sujeito modificar espontaneamente uma resposta incorrecta dentro
do tempo limite, cotar a última resposta. Nos Itens 19-24 atabmr 1 ponto
de bonificação por cada problema correctamente resolvido, dentro de 1-10
segundos.

Em qualquer problema, considerar a resposta correcta desde que o valor


numérico o seja, mesmo quando a respective unidade (por ex. Kg, Km) nao
é mencionada.

Cotação dos Itens 19-24 (incluindo pontos de bonificação)

Pontos por item


Item 2
1
Tempo despendido {em segundos)

19. 11-75 1-1°


11-75 1-10
20.
11-75 1-10
21.
11-75 1-10
22.
11-75 1-10
23.
11-75 1-10
24.

g§Catfçãô Álxima: -32-


1
e -s $ Aritmética 159

e | ? A d m in is tra ç ã o d os itens

I Para os Itens 1-4, utilizar o Caderno de Estímulos.

I Pará o Item 3, utilizar igualmente o cartão branco.


* r Tempo limite
e p Item Resposta
(ein segundos)

e j i
1. Colocar o Caderno de Estímulos diante do 30 Contar
c . ! sujeito, abri-lo no Item 1 e dizer: correctamente
"Conta estes passarinhos com o dedo. de 1 a 3
I Conta-os em voz alta para eu te poder
£ * - <% ouvir."

Se o sujeito contar os pássaros correctamente


I
de 1 a 3, passar para o Item 2. Se contar
e - ' 3 incorrectamente (mesmo que termine no
número 3), dizer:
"Vê como é que eu faço e escuta com
e - j § atenção."

C o n ta então os três pássaros em voz alta


# ! (à cadência de um por segundo), da esquerda
para a direita do sujeito, artes de passar para
* 1 o Item 2.

N.B.: U tiliza-se a m esm a im agem n os Iten s 2 e 3.


* : i
2. Com a página 2-4 diante do sujeito, dizer: 30 C on ta
"Conta estas árvores com o dedo. Conta-as correctamente
* 1 9
&j 9 em voz alta para eu te poder ouvir." de 1 a 12.

Se o sujeito contar as árvores correctamente de 1


a 12, passar ao Item 3. Se o sujeito responder
% j 9 incorrectamente (mesmo que termine em 12),
dizer:
"Vê como é que eu faço e escuta com
^ 1 f»
atenção."

] Contar as 12 árvores em voz alta, da esquerda


para a direita do sujeito, à cadência de um por
segundo.

6 Passar para o Item 3.


160 w ís c - iii

Tempo limite
Item Resposta
(em segundos)

3. Com a página 2-4 diante do sujeito, entregar-lhe 3° Deixar 4


o cartão brancó e dizer: - árvores
"Pega neste cartão e tapa todas as árvores descobertas.
menos 4. Deixa 4 árvores à mostra."

Se o sujeito não compreende o significado de


"tapar", explicar o conceito (sem utilizar os
cartões como demonstração). A seguir, repetir
o Item 3 e conceder mais 30 segundos.

4. Virar para a página 5. Apontar para os gelados 30 2


e dizer:
"Quantos gelados ficam se cada criança
(apontar para os sujeitos) comer um?"

Pôr de parte o Caderno de Estímulos.

Os Iten s 5-16 sã o lid o s, em v oz a lta , ao su jeito.

5. "O José tinha 5 bolos. Deu 1 ao Simão e outro 30 3


à Alice. Quantos bolos tem o José agora?"

6. "Tens 10 bocados de chocolate e comes 3. Com 30 7


quantos bocados ficas?

7. "Quantos são 2 lápis mais 7 lápis?" 30 9

8. "Se tiveres 3 réguas em cada mão, quantas 30 6


réguas tens ao todo?"

9. "O Jaime tinha 8 lápis de cera e comprou 30 17


mais 9. Quantos lápis de cera tem ele agora?"

10. "Um vendedor tinha 12 jornais e vendeu 5. 30 7


Com quantos jornais ficou?"

11. "Uma mesa pesa 8 Kg. Quanto pesam 3 mesas 30 24 Kg


iguais?"
Aritmética 161

Z K Tempo limite
Item Resposta
(em segundos)

■ € r p w ® m Ê E m

12. "Uma loja tinha 25 pacotes de leite e vendeu 30 11


14. Quantos pacotes ficaram?"

êj§ 13. "A família do Duarte consome 7 pães por dia.


Quantos pães consome em 6 dias?"
30 42

^ ! a
14. "A Leonor tem 24 selos para formar 3 colec- 30 8
I ções iguais. Com quantos selos fica cada
€ - p colecção?"

15. "Uma costureira faz 4 casacos por dia. 30 9


ç ! § Quantos dias são necessários para fazer 36
casacos iguais?"
I
16. "Se comprares 2 dúzias de canetas a 45 euros 45 10 €
@ : i9
a dúzia e deres 100 eurps para pagar, quanto
é que recebes de troco?"
C« j 0
Os Itens 17-24 são apresentados ao sujeito a partir de Cartões Estímulo.
Seleccionar o cartão correspondente ao Item 17, colocá-lo diante do sujeito
Ca» ■ í â e dizer:
" lê este problema em voz alta. Depois de o teres lido, resolve-o
| mentalmente. Dá-me a tua resposta quando terminares."
& i %
Para cada um dos Itens 18-24, dizer:
I "Agora lê este em voz alta e dá-me a tua resposta."
§ Começar a cronometrar quando o sujeito terminar de ler o problema em voz alta.
Nos casos em que o sujeito manifesta dificuldades acentuadas na leitura ou
apresenta défice visual evidente, o examinador deve assumir essa tarefa.
162 WISC-lll

Tempo limite
Resposta
Item (em segundos)

17. "A Maria tem o dobro do peso da Carolina. A 75 9.5 Kg


Maria pesa 19 Kgs. Quanto pesa a Carolina?"

18. "A Sofia tinha 32 discos e deu 1/4 à Rita. Com 75 24


quantos discos ficou?"

Se o sujeito perguntar11Qual das duas", "Fítfou,


quem?", responder:
"A Sofia."

19. "Para pintar 3 barcos são necessárias 5 latas 75 40


de tinta. Quantas latas são necessárias para
pintar 24 barcos iguais?"

20. "O Pedro tem 9 canetas azuis, 6 vermelhas 75 3 em 10,


ou 6 em 20,
e 5 pretas. Ele escolheu uma caneta sem olhar.
ou 30%.
Qual a probabilidade dele escolher uma
caneta vermelha?"

Atenção: se o sujeito responder "6 probabili­


dades", perguntar:
"6 probabilidades em quanto?"

Indicar, na Folha de Registo, a letra (Q) a seguir


à resposta do sujeito.

21. "A Beatriz demorou 22 minutos a chegar de 75 33 min.


casa à escola de bicicleta. Ela demorou 2/3 do
tempo que teria levado se fosse a pé. Quanto
tempo demoraria ela a chegar à escola a pé?"

22. "O Ricardo comprou material escolar no valor 75 12 €


de 80 euros e o vendedor fez-lhe um desconto
de 15%. De quanto foi o desconto?"

23. "Os pais da Sara foram dar um passeio de 75 85 Km/h


carro. Andaram 3 horas, pararam durante
1 hora para almoçar, e andaram durante mais
2 horas. Ao todo percorreram 425 km. Qual
a velocidade média que atingiram?"
f e - j :9 A ritm ética 163

é l$ Item Tempo limite


(em segundos) ReSP0sta
£ . ■
24. "O Miguel e o André começaram uma partida 75 8
de cartas, cada um com 27 moedas.
I Concordaram que, no fim de cada jogo, o que
ÍP j perdesse pagaria ao vencedor um terço do que
tivesse nesse momento, O Miguel vence os
três primeiros jogos. Quantas moedas tem
é j § o André ao começar o quarto jogo?"

0 ! *a

fe j 3

# ! A

I
e ! $

p 11

)i
p
7. Cubos

M ateriais

9 cubos, cada um com duas faces vermelhas, duas faces brancas, e duas faces
metade vermelha e metade branca;
Os Itens 1-2 encontram-se no Manual;
Os Itens 3-12 encontram-se no Caderno de Estímulos;
Cronómetro.

D e s c riç ã o d o subteste

Neste subteste, apresentam-se ao sujeito desenhos a duas cores, e pede-se-lhe


paTa reproduzir o que vê, utilizando cubos. Os desenhos são reproduzidos com
2 ,4 ou 9 cubos e dentro de um tempo limite.

Início

Idades 6-7 anos: Ite m l


Idades 8-16 anos; Item 3 __________________________________ __

| Se um sujeito, com uma idade compreendida entre os 8-16 anos, realizar com
sucesso o Ensaio 1 do Item 3, recebe a pontuação máxima em todos os itens
precedentes. De seguida, aplica-se o Item 4.

R e g ra d e Retrocesso

I Se um sujeito entre os 8-16 anos fracassar no Ensaio 1 do Item 3 administrar


o Ensaio 2, Quer passe ou não no Ensaio 2, administrar o Item 1 e 2. Prosseguir
a aplicação com o Item 4, até ser alcançado o critério de interrupção.

In te rru p çã o

Após 2 insucessos consecutivos. Os Itens 1, 2 e 3 só são considerados insucesso


quando o sujeito fracassa em ambos os ensaios.

S e g u n d o Ensaio

Os Itens 1 ,2 e 3 são compostos por dois ensaios. O segundo ensaio só é aplicado


quando o sujeito falha o primeiro.
Cubos 165

T e m p o lim ite

Item l: 30 segundos
Itens 2-5: 45 segundos
Itens 6-9: 75 segundos
Itens 10-12: 120 segundos

Instruções

I Nos Itens 1 e 2 o sujeito trabalha directamente a partir dos modelos construídos


pelo examinador. A partir do Item 3 utiliza como modelo os cartões impressos
no Caderno de Estímulos.

I Ao construir os modelos e apresentar os desenhos, certificar-se que os


desenhos estão orientados da forma corrects. Os desenhos que se encontram
no Caderno de Estímulos (Itens 3-12) são apresentados de modo a que o canto
numerado fique voltado para o sujeito.

E x a m in a d o r

Modelo ou
Caderno de Estímulos

| 18 cm

S u jeito

Ao construir os modelos para os Itens 1-2, deve respeitar-se a orientação


indicada na secção "Administração". Para evitar que o sujeito olhe para a parte
lateral do ajustamento dos cubos, construir um modelo, de forma a que
o sujeito olhe apenas para a sua parte superior.

Depois de dadas as instruções, o examinador coloca o modelo ou o Caderno


de Estímulos a uma distância aproximada de 18 cm da extremidade da mesa.
Se este utilizar melhor a mão direita, colocaT o modelo à esquerda de uma
linha perpendicular ao seu corpo; colocar o modelo um pouco à direita, se
o sujeito utilizar predominantemente a mão esquerda. É importante que
o sujeito esteja sentado paralelamente à extremidade da mesa.

I Ao colocar os cubos diante do sujeito, o examinador deve garantir uma


disposição tal que vários tipos de face (vermelha, branca, vermelha e branca)
fiquem virados para cima. Para os desenhos com 2 e 4 cubos, garantir que
apenas 1 dos cubos apresenta a face vermelha e branca voltada para dma;
para os desenhos de 9 cubos, apenas 2 cubos devem ficar com a face vermelha
e branca virada para cima.
166 WISC-III

I O tempo limite para cada item está indicado na Folha de Registo. A cronome-
tragem de cada ensaio começa quando é proferida a última palavra das
instruções. Parar o cronómetro quando for óbvio que o sujeito terminou,
mesmo que não o comunique verbalmente. Registar o tempo eXactó
despendido para completar cada desenho, se estiver dentro do tempo limite.
Anotar na Folha de Registo caso o sujeito ultrapasse o tempo limite. Um
registo rigoroso do tempo é essencial, sobretudo para os Itens 4-12, visto
serem atribuídos pontos de bonificação pela rapidez da execução conecta.
No primeiro ensaio dos Itens 1-3, se o tempo limite expirar antes do sujeito
terminar a tarefa, fazê-lo parar e permitir um segundo ensaio.

I Nos Itens 4-12, se o sujeito estiver prestes a completar a tarefa ao expirar


o tempo limite, pode ser recomendável deixá-lo prosseguir sem dizer nada,
tendo em vista garantir a motivação do sujeito e/ou a continuidade de uma
boa relação examinador-sujeito. Contudo, o desenho deverá ser considerado
como um insucesso.

I O insucesso num item pode ser devido a uma construção incorrecta (isto é,
umà construção que não reproduz exactamente o modelo), ou ao facto do
sujeito não terminar o desenho no tempo estipulado.

I Uma rotação iguál ou superior a 30° é considerada como insucesso (ver


exemplos na secção "Cotação"). A primeira vez que tal suceder, cotar
a resposta como insucesso, mas demonstrar ao sujeito o desenho correcto.
Ao rodar os cubos para a posição correcta, dizer:

"Olha bem, os cubos devem estar neste sentido."

I Esta correcção pode ser efectuada, apenas, uma única vez durante a adminis­
tração do subteste. Se a primeira rotação ocorrer no Ensaio 1 dos Itens 1,
2 ou 3, corrigir e pedir ao sujeito para refazer o desenho. Se a primeira rotação
ocorrer no Ensaio 2 dos Itens 1 ,2 ou 3, ou num desenho posterior, demonstrar
a disposição correcta, mas passar para o desenho seguinte.

É de notar que as instruções do Item 3 são diferentes consoante os sujeitos


comecem com o Item 1 ou com o Item 3.

C o ta ç ã o

Um ensaio ou item é cotado com 0 pontos por uma das seguintes razões:

1 construção incorrecta (o modelo não é reproduzido de forma exacta);

I rotação igual ou superior a 30 graus;

I execução correcta fora do tempo limite permitido.


e ? = - ^ Cubos 167

e r g . ® Não é atribuída qualquer pontuação a reproduções parcialmente correctas ou


incompletas. Na Folha de Registo, assinalar o sinal (S) em caso de êxito e o sinal

eg ^ (N) em caso de fracasso.

Seguem-se exemplos de rotações (desenhos rodados):

eg^ Êxito
fronteiriça
Fracassos

eg^
e g #

eg^e Itens 1-3

e gs Uma construção correcta de um desenho, dentro do tempo limite, no Ensaio 1,


e cotada com 2 pontos.

e - 0
Uma construção correcta de um desenho, dentro do tempo limite, no Ensaio 2
é cotada com 1 ponto. '

e - 0 Se, nestes itens o sujeito construir correctamente os desenhos dentro do tempo
limite no Ensaio 1, não administrar o Ensaio 2. Se o sujeito não conseguir
I construir os desenhos em nenhum dos ensaios, atribuir 0 pontos.

T e m p o Hmite p a r a os Itens J -3
el Item Tem po limite Cotação
(Ensaios 1 e 2) (em segundos)

*! 1. (2 cubos) 30
Ensaio 1

2
Ensaio 2

1
2. (4 cubos) 45 2 1
3, (4 cubos) 45 .2 í
• •
Registar o tempo exacto que o sujeito demora a completar cada um dos
desenhos. Se o sujeito exceder o tempo limite, anotar na Folha de Registo.
e ■ e
r
f c a. « Ô

eja 1
168 WISC-III

Itens 4-12
Atribuir 4 pontos a reproduções conectas do modelo dentro do tempo limite
permitido.
Tem po limite
Item (em segundos)

(4 cubos) 45
4.
(4 cubos) 45
5.
(4 cubos) 75
6.
(4 cubos) 75
7.
(4 cubos) 75
8.
(4 cubos) 75
9.
(9 cubos) 120
10.
(9 cubos) 120
11.
(9 cubos) 120
12.

P ontos d e b o n ific a ç ã o
Podem ser atribuídos 1 a 3 pontos de bonificação por item, em-função do tempo
despendido na sua conecta realização. O quadro seguinte indica o número total
de pontos por item, para 4 intervalos de tempo.

Tem po despendido (em segundos)

6-10 11-15 16-45


4 1-5
11-15 16-20 21-45
5. 1-10
11-15 16-20 21-75
6 . a 8. 1-10
11-15 16-25 26-75
9 1-10
26-30 31-40 41-120
10 . 1-25
.31-35 36-55 56-120
11. e 12. 1-30

Pontuação total 7 6 8 4
Cubos 16 9

A d m in is tra ç ã o

Item 1 - Ensaio 1 (Tempo Emite: 30 segundos)

_________ i
Examinador

Colocar dois cubos diante do sujeito e dizer:

"Vês estes cubos? São os dois iguais. Algumas faces são vermelhas,
outras brancas, e outras são metade vermelhas e metade brancas."

Girar os cubos para que o sujeito consiga ver as faces. Dizer:

"Vou juntá-los para fazer um desenho. Vê bem como é que eu faço."

Ajustar os cubos diante do sujeito aproximadamente a 18 cm da extremidade da


mesa, do lado dele. Dar-lhe, de seguida, dois cubos e dizer:

"Agora faz tu um igual ao meu."

Começar a cronometrar e conceder 30 segundos.

Se o sujeito tenta reproduzir as faces laterais do modelo realizado pelo exami­


nador (e não apenas as faces superiores), dizer-lhe que deve copiar somente a
parte de dma e não os lados.

Se o sujeito completar o desenho com êxito e dentro do tempo limite, passar para
o Item 2.

Se o sujeito falhar no Ensaio 1 do Item 1, administrar o Ensaio 2.

Item 1 - Ensaio 2 (Tempo limite: 30 segundos)


Dizer:

"Vê, mais uma vez, como é que eu faço.1


170 W1SC-IM

Deixar o modelo intacto e fazer uma segunda demonstração utilizando os cubos


do sujeito. Depois, voltar a misturar os cubos, e dizer:

"Agora, tenta tu outra vez e vê se fica exactamente igual ao meu.”

Começar a cronometrar novamente e conceder 30 segundos.

Passar para o Item 2, mesmo que o sujeito tenha falhado no Ensaio 2.

Item 2 - Ensaio 1 {Tempo limite: 45 segundos)

Examinador

Misturar os quatro cubos utilizados no Item 1 e dizer:

"Agora, vou utilizar 4 cubos para fazer outro desenho. Vê bem o que
É que eu faço."

Reunir os cubos diante do sujeito. Deixar o modelo intacto, dar ao sujeito outros
quatro cubos e dizer

"Agora, junta os teus cubos e faz um desenho igual ao meu."

Começar a cronometrar e conceder 45 segundos.

Se o sujeito completar com êxito o desenho dentro do tempo limite, passar para
o Item 3. Se falhar o Ensaio 1, administrar o Ensaio 2 do Item 2.

Item 2 - Ensaio 2 (Tempo limite: 45 segundos)

Dizer:

"Vê, mais uma vez, como é que eu faço."

Deixar o modelo intacto e fazer uma segunda demonstração utilizando os cubos


do sujeito. Depois, voltar a misturar os cubos, e dizer:

"Agora, tenta tu òutrá vez e vê se fica exactamente igual ao meu,"


Cubos 171

Começai' a cronometrar novamente e conceder 45 segundos.

Passar para o Item 3 mesmo que o sujeito tenha falhado o Ensaio 2, excepto s i
tiver sido atingido o critério de interrupção.

Item 3 - Ensaio 1 (Tempo limite: 45 segundos)

Misturar os quatro cubos do sujeito e retirar os cubos que serviram de modelo


ao Item 2. Colocar o Caderno de Estímulos diante do sujeito e abri-lo no Item 3
do subteste Cubos. Dizer:

"Desta vez, vamos colocar os cubos de modo a fazer este desenho


(apontar para o cartão do Item 3). Vê bem como é que eu faço."

Construir o desenho lentamente, utilizando os cubos do sujeito. Em seguida,


dizer:

"Estás a ver, estes cubos fazem um desenho igual a este."

Misturar os cubos utilizados na demonstração e dizer:

"Agora, olha bem para o desenho e faz um exactamente igual com


estes cubos. Podes começar."

Começar a cronometrar e conceder 45 segundos.

Se o sujeito construir correctamente o desenho dentro do tempo limite, passar


para o Item 4. Se não conseguir completar o desenho, administrar o Ensaio ?.
do Item 3. ..

Item 3 - E nsaio 2 (Tempo limite: 45 segundos)

Misturar os cubos e dizer:

"Vê mais uma vez como é que eu faço."

Construir de novo o modelo. Depois, misturar os cubos e dizer:

"Começa. Vê se consegues fazer um igual."

Conceder novamente 45 segundos.

Ignorar as instruções alternativas para o Item 3, mencionadas a seguir, e passar


directamante p a r a as instruções dos Itens 4-12, a menos Q u e tenha sido
a l c a n ç a d o o critério de i n t e r r u p ç ã o .
172 WISC-III

Note: Aos su jeitos, que in iciam o su bteste com o Item 3, devem ser d ad as
a s in struções que s e seguem .

Item 3 - E nsaio 1 (Tempo limite: 45 segundos)


Colocar quatro cubos diante do sujeito e dizer:

"Vês estes cubos? São todos iguais. Algumas faces são vermelhas,
outras são brancas e outras são metade vermelhas e metade brancas."

Girar os cubos para que o sujeito consiga ver as diferentes faces. Colocar
o Caderno de Estímulos diante do sujeito, abri-lo no Item 3 do subteste Cubos
e dizer:
"Podemos juntá-los para fazer um desenho igual a este que vem no
cartão. Vê bem como é que eu faço."

Construir o desenho lentamente. De seguida, misturar os cubos e dá-los ao


sujeito, dizendo:
"Agora, faz tu um igual a este. Podes começar."

Começar a cronometrar e conceder 45 segundos.

Se o sujeito obtiver êxito no Ensaio 1 do Item 3, atribuir 2 pontos a cada um


dos itens anteriores (Itens 1 e 2) e passar para o Item 4.

Se o sujeito falhar no Ensaio 1 do Item 3, administrar o Ensaio 2.

Item 3 - E n saio 2 (Tempo limite: 45 segundos)

Misturar os cubos e dizer;

"Vê outra vez como é que eu faço."

Fazer uma segunda demonstração, utilizando os cubos do sujeito. Depois,


misturar os cubos e dizer:

"Vamos ver se consegues. Podes começar."

Começar a cronometrar e conceder 45 segundos.

Se 0 sujeito só obtiver êxito no Ensaio 2 do Item 3, ou se falhar em ambos


os Ensaios, administrar os Itens 1 e 2.
Cubos 173

: r
G * ■ «m Utilizar as instruções anteríormente mencionadas para sujeitos mais novos
(idades 6-7), com uma excepção: no Item 1, começar com o parágrafo que diz:
I "Ajustar os cubos diante do sujeito..." (p. 169). Depois de administrado o Item 2,
P ■ ^ passar directamente para o Item 4, a menos que tenha sido alcançado o critério
de interrupção.
I
Itens 4-9
I Misturar os quatro cubos do sujeito. Com o Caderno de Estímulos aberto diante
& ■ ^ do sujeito no Item 4, dizer:

I "Agora, faz um igual a este. Tenta fazer o mais depressa que


conseguires. Diz-me quando tiveres acabado."
e : ^
Começar a cronometrar e conceder o número de segundos especificado para
Ç * a cada item.

Quando o sujeito já tiver terminado o desenho ou se já tiver expirado o tempo


A limite, misturar os cubos,
M ■
A partir do Item 4 não existem segundos ensaios e não se corrigem mais os erros
A do sujeito.
fia ■
Apresentar os restantes itens do mesmo modo e com as mesmas instruções
I (estas podem ser abreviadas quando o sujeito tiver compreendido a tarefa).
^ j# Conceder 45 segundos para cada um dos Itens 4 e 5, e 75 segundos para cada um
dos Itens 6 a 9.

Itens 10-12

Ao chegar ao Item 10, dar os cinco cubos restantes e dizer:

"Agora, faz um igual a este, utilizando os 9 cubos."


i3 |
Começar a cronometrar e conceder 120 segundos.
174

8. Vocabulário___________________________________________

Materiais
Os itens do subteste Vocabulário encontram-se neste Manual-

D e s c riç ã o d o subfeste
Neste subteste, o examinador lê uma palavra ao sujeito e pede-lhe que a defina
oralmente.

I n í c i o ____________ ________________ _________ ____


Idades 6-8 anos: Item 1
Idades 9-10 anos: Item 3
Idades 11-13 anos; Item 5
Idades 14-16 anos: Item 7 -

Se um suieito com idade compreendida entre os 9-16 anos obtiver a pontuação


máxima (2 pontos) nos dois primeiros itens administrados, atnbuir os pontos
correspondentes a todos os itens precedentes.

e g ra d e retro cesso
Se o suieito não obtiver a pontuação máxima (2 pontos) em qualquer um dos
doS S S S itens administrados, aplicar os itens precedentes em sentido
f n v e í ™ u e alcance a pontuação máxima em dois itens consecutivos.

Se o suieito obtiver a pontuação máxima nô primeiro item administrada este


écontabilizado na contagem de sucessos no sentido inverso. Uma vez atingi
e s te r e q u is ito , a tr ib u ir s i t u a ç ã o m iá x im a * ^ ^ Z
a d m in is tra d o s . S e g u id a m e n te , p r o s s e g u ir a a d m m is tr a ç a o d o s u b te s te , a té q u e

seia alcançado o critério de interrupção.

In te rru p çã o

A pós 4 insucessos consecutivos.


V o c a b u lá rio 175

c . — Instruções

■I
= 3
I Dizer ao sujeito:

"Vou dizer-te umas palavras. Escuta com atenção e diz-me o que


cada palavTa quer dizer."
c . 2 ^ I Apresentam-se as palavras pela ordem em que se encontram no Manual,
começando pelo item correspondente à idade do sujeito. Cada palavra é lida
I
em voz alta, devendo a sua pronúncia ser sempre clara. Neste sentido,
o examinador deve tentar adoptar a pronúncia da região do sujeito ou
a pronúncia que julga ser-lhe familiar. Para os sujeitos que compreendem
claramente as instruções, a questão formal poderá ser omitida após o terceiro
e - | $ item, apresentando-se então unicamente o vocábulo.

I Se um sujeito mais novo facultar uma resposta cotada com menos de 2 pontos
e | ■§ para o Item 1, dizer

"Um relógio é uma coisa que serve para ver as horas."

Não dar mais ajuda nos restantes itens, excepto as indicações mencionadas
a seguir.

e I Não se pontua uma resposta em que o sujeito aponte para o objecto (ex.,
relógio) ou em que apenas mime uma palavra ou verbo. Se isto suceder, dizer:

0 * ■ "Não, apontar não vale. Tens que me dizer por palavras o que
é um(a)... (o que quer dizer...)"
I
Se o sujeito responder incorrectamente por ter compreendido uma palavra
§ ■ ^ diferente (por exemplo, "impertinente" em vez de "pertinente", "competir" em
vez de "compelir"), dizer.
£ > ■
"Escuta com atenção. O que quer dizer...?"
| Não se deve, contudo, soletrar a palavra.
£ ? ■
J A cotação é sempre feita em relação à palavra da lista, independentemente
I da qualidade da resposta inicial.
0 1 I 0 )
I Por vezes, é difícil para o examinador concluir se o sujeito conhece ou não
o significado de uma palavra. Nesses casos, ê permitido dizer: "Explica-me
um pouco melhor", ou "E mais?" ou outra expressão neutra semelhante, que
É ? j não oriente a resposta do sujeito. Este tipo de questões adicionais justifica-se
quando as respostas são demasiado vagas ou pouco claras, ou quando
o sujeito fornece respostas marginais de 0 ou 1 pontos, que levem
0 i íO>
■ i o examinador a considerar que é possível obter uma resposta melhor. No caso
de uma resposta merecer, claramente, 0 ou 1 pontos, não deve ser feita esta

& : â
176 WISC-III

averiguação. Este tipo de questões só pode ser colocado uma vez em cada
item. Não Se deve recorrer a outro tipo de questão, susceptívd de orientar
a resposta do sujeito.

1 De um modo geral, são aceitáveis os significados reconhecidos pelos


dicionários correntes. Regionalismos e gíria que não se encontrem em
dicionários cotam-se com 0 pontos. Se surgir uma resposta deste tipo, ou se
existir alguma dúvida quanto à aceitabilidade da resposta, pedir ao sujeito
para dar uma outra definição.

C o ta ç ã o

Cada resposta é cotada com 2,1 ou 0 pontos, de acordo com os princípios gerais
de cotação e os exemplos de respostas que se seguem.

Como regra gerai, é aceitável todo o significado reconhecido da palavra,


independentemente da facilidade com que o sujeito se exprime e da precisão
da linguagem. No entanto, a pobreza de conteúdo é penalizada em certa
medida: se o sujeito revela apenas um conhecimento vago do significado
da palavra, não devem ser atribuídos 2 pontos à sua resposta.

Princípios gerais de cotação


2 pontos:

Esta resposta indica uma boa compreensão da pedaora num dos seguintes modos:

I Um bom sinónimo: "Alfabeto é o abecedário", "Valente é corajoso", "Tolerar


significa permitir", "Um disparate é uma asneira".

1 Um emprego principal: "Um chapéu protege-nos da chuva”, "Um relógio


ê uma coisa que nos permite ver as horas".

I Uma ou mais características principais ou determinantes do objecto: "Um


relógio tem ponteiros que andam à volta no mostrador".

I Uma categoria geral à qual pertence a palavra: "Uma baleia é um mamífero


marinho"; "Uma abelha é um insecto". Em determinadas circunstâncias, deve
acrescentar-se uma característica principal: "Uma abelha é um animal que vive
numa colmeia".

I Um emprego simbólico correcto da palavra: "Uma pessoa transparente é uma


pessoa que exprime o que sente, que não tem nada a esconder".

1 Várias características descritivas correctas e pouco determinantes, mas cuja


acumulação indique compreensão da palavra: "Polémica significa que dá
muito que falar, que há pessoas que estão contra, e faz-se um grande reboliço
sobre um só assunto", "Tolerar é respeitar os outros, ter paciência com as
outras pessoas". *
fe j 5» Vocabulário 177

fit m I Para os verbos, um exemplo probatório de acção ou de relação causai que nSc
recorra à palavra estímulo: "A esponja em contacto com a água puxa-a para
I dentro e armazena-a lá dentro".
£ - , * S
1 ponto:
I ,
J ^ De modo geral, é uma resposta que não é incorrecta, mas mostra pobreza de conteúdo,
num dos seguintes modos:

6 5 •$ I Um sinónimo vago ou menos pertinente: "Uma fábula é como um provérbio",


"Furioso quer dizer não estar contente".

e =«> ■
I Um emprego menor pouco preciso: "Um chapéu é uma coisa, que usamos em
festas", "Um relógio diz quando é manhã, tarde ou noite".

I Atributos que são correctos, mas menos determinantes ou não distintivos:


fi» ■ 0
"Um relógio tem ponteiros", " Um chapéu tem uma aba", "Uma. abelha é um
animal". *
1
# ■^ | Um exemplo empregando a própria palavra e pouco elaborado: "Uma esponja
I absorve água".

§ § I Um exemplo concreto da palavra, nada elaborado: "Como tirar uma farpa


do meu dedo e eu ser valente".

I Uma definição correcta de uma forma próxima da palavra proposta: definir


rival em vez de rivalidade.

*Este principio deve ser analisado e adaptado ao contexto de cada item, podendo,
% ■ '• ou não, ser aplicado em Ju n ção dessa análise. Por exemplo, no Item 7 (Ilha) se o
sujeito responde "Há água, palmeiras, areia e tem mar", apesar de se tratarem de
várias características pouco determinantes, atribui-se 0 pontos por se considerar
uma resposta pouco elaborada.

0 pontos:

A resposta é:

& d 1 Uma resposta obviamènte errada.

I Uma expressão corrente que contém a palavra, mas não demonstra uma real
% 8 compreensão do seu significado, mesmo após questionamento: "Um homem
valente", "Sopa de letras", "Umretrato de família", "A ilha do tesouro".
I
I Uma resposta não totalmente incorrecta, mas que, mesmo depois de
^ ! «5
averiguação suplementar, permanece muito vaga ou banal e/ou mostra
grande pobreza de conteúdo; "Uma abelha voa"
178 WISC-III

A fim de auxiliar a cotação, são indicadas a seguir respostas avaliadas com 2 ,1


e 0 pontos. Evidentemente, estas respostas representam apenas algumas das que
serão obtidas. De modo a exemplificar os princípios de cotação, são méncfo-
nadas, por vezes, respostas relativamente pobres, que não são as melhores nem
as ideais. Assim, entre as de 2 pontos incluem-se as que sendo pobres recebem
ainda, essa cotação. As respostas cotadas com 0 pontos incluem as consideradas
de valor marginal.

.CotaçM mãxInuíí60 :"panIfí!h. -•■

A d m in is tra ç ã o d o s itens e exempfos d e respostas

mmmmm
1 . 0 que é um RELÓGIO?

De/: Instrumento que marca o tempo (as horas, os minutos, etc.). Instrumento que mede
intervalos de tempo. Cronómetro.

2 pontos:
■ Para cronometrar algo. Marcar o tempo (as horas).
■ Para ver (saber, dar, mostrar, contar, apontar) as horas.
■ Aprendemos a dizer (ler) as horas com ele.
■ Tem ponteiros que andam à volta (giram sobre um mostrador).
■ Um objecto (relógio grande) que dá horas.

1 ponto:
■ Para as horas (Q).
■ São as horas (Q).
■ Tem horas (Q).
■ Tem a ver com tempo (Q).
■ Tem ponteiros (um mostrador, números) (Q).
■ Faz "tic-tac" (Q).
■ Dá as badaladas (Q).
* Diz.quando é manhã, tarde ou noite.
■ Diz-nos quando temos que ir para casa ou para a escola.
■ Um relógio de mesa (parede, pulso, bolso). Um despertador.
Um cronómetro.

0 pontos:
■ Pendura-se numa parede (Q).
■ Faz barulho (Q).
■ Acorda-nos.
■ Um brinquedo.
Vocabulário 179
' I "
€■ = $ 2. O que é um CHAPÉU?

De/; Cobertura para a cabeça geralmente form ada por copa e abas, de feitios vários e com
Ç> '■ ou sem adornos; parte superior do cogumelo; guarda-chuva.

2 pontos:
G» ■ ^ ■ Cobertura para a cabeça. Põe-se (usa-se) na cabeça.
■ Para pôr sobre a cabeça.
I ■ Colocamo-lo sobre a cabeça e não ficamos com calor (encharcados,
6 i § molhados).
■ Resguardo do sol ou da chuva.
K ■ Para proteger (abrigar, tapar) do sol. Para não apanhar sol.
■ Para abrigar (proteger) da chuva. Uma coisa que nos mantém secos
quando chove.
■ Para resguardar a cabeça do frio,
e | - d ■ Usa-se quando está muito sol (ou frio).
■ Guarda-chuva. Guarda-sol.

e j-s 1 ponto:
■ É um chapéu-de-chuva (Q).

e j-3 * Para ter sobre a cabeça (Q).


■ Uma peça de vestuário (Q).
■ Põe-se e tira-se (o sujeito fo z uma demonstração adequada).
■ Serve para quando chove (Q).
■ Para a chuva (o sol) (Q).

I ■ Mantém-nos secos (Q).


■ Usaino-lo para ficarmos mais bonitos (Q).
■ Algo que usamos em festas (Q).
# j §
■ É um boné (Q).
■ Tem uma aba.
“ ‘2* ■ E de palha (ou de pano, ou de feltro, etc,).

I 0 pontos:
$ ■ <■ n j ■. Para ficarmos mais bonitos (Q).
^ ?■ ^
■ Faz-nos parecer giros (Q).
■ Para os cowboys (Q).
■ Chapéu de cowboy (Q).
% ÍJ ^
■ Ir caminhar para a chuva (Q).
f c i - ■ Um utensílio. Plástico.
§ « ■ ■ Um chapéu preto.
180 WISC-III

3. Ó que é uma ABELHA?

D ef.: Insecto Mmenóptero, útil, da fam ília dos Apícleos, que vive em enxames e produz
m d ecera.

2 pontos:
■ Um animal que fabrica o mel.
■ Faz (dá) o mel.
■ Um insecto.
■ Animal que vive numa colmeia.

1 ponto:
■ Toma o mel nas flores (Q).
■ Põe (tira, deita) o mel (Q).
■ Pica e come mel (Q).
■ Animal que come mel (Q).
■ É um animal que vive em sociedade (Q).
■ É um bicho (animal) que pica (que voa) (Q).
■ Animal (Q).
■ É um bicho (Q).
■ Voa e pica (Q).
» Faz "zzz" e pica (Q).
■ É amarela e preta e tem asas (Q).
■ É como uma mosca (uma vespa) e pica (Q).
■ (Duas ou mais características menores que descrevam a abelha ou uma resposta
que associe a abelha ao mel, mas deform a imprecisa).

0 pontos:
■ Voa (Q).
■ Pica (Q).
■ Faz "zzz" (Q).
- É uma mosca (uma vespa) (Q).
■ (Uma característica que descreva a abelha).
Vocabulário 181
~ |
ff j 0 4. O que significa VALENTE?

D ef: Que possui valentia; intrépido; denodado; animoso; enérgico; vigoroso; robusto;
f f : # forte; rijo.

2 pontos:

§ j ^ ■ Corajoso. Forte. Destemido. Tenaz.


■ Pessoa com muita coragem.
■ Uma pessoa que tem força.
■ Uma pessoa que não tem medo (que não se assusta).
è j ^ ■ Fazer alguma coisa que nos assusta, mas que mesmo assim fazemos.
■ Defender (tomar partido por) algo em que se acredite.
■ Quando se faz algo para salvar uma pessoa em perigo ou em condições
adversas.
I ■ Disposto a arriscar a vida.
■ Uma pessoa que se distingue nas batalhas.

1 ponto:
% \ & ■ Enfrentar corajosamente (Q),
■ Arriscar (Q).

J
& 2 '* 3
* ■ Ousado. Audacioso. Aguerrido. Poderoso.
* Corpulento.
■ Conseguir ultrapassar obstáculos.
■ Que luta por aquilo que quer.
■ Trabalha muito.
■ Salvar pessoas.

I€ ? K ■ ■ Andar numa gruta escura.


■ Como tirar uma farpa (lasca) do meu dedo e eu ser valente.
■ Um homem que nunca se deixa vencer.
■ (Ser um) herói.
€■■ 0 ■ Um guerreiro.

J - , 0 pontos:
■ Quando se apanha um tiro (Q).
§■: 0
■ As pessoas são muito valentes (Q).
J V ■ Um homem valente. (Q).
& 5: 3 ■ Faz coisas boas para o povo.

I_ ■ Fazer tudo o que nos pedem.


■ Lutar. Ter uma luta.
■ Bom.
Ç ! ■«
182 WISC-IU

5. O que significa DISPARATE?

Def.: Acto ou efeito de disparatar, feita de propósito; tolice; absurdo; desatino; sem razão;
extravagância.

2 pontos:
■ Asneira. Desvario.
■ Aquilo que não tem (faz) sentido (tolice, insensatez).
■ Não é razoável (não é lógico, não é realista).
* Comportamento absurdo (imbecil, tolo, insensato, estúpido).
■ Uma coisa que não tem nexo (absurda).
■ Uma coisa que se diz sem raciocinar (pensar).
■ Uma coisa mal feita ou mal dita.
■ Algo que é estúpido e não deveria acontecer.

lp o n to :
■ Uma parvoíce (patetice, maluquice, doidice) (Q).
■ Tonto (parvo, maluco, estúpido) (Q).
■ Alguma coisa que não tem necessidade de ser feita (Q).
■ Ridículo.
» Baboseira.
- Como não ter senso (sentido) nenhum. Não dizer coisa com coisa.
■ Uma coisa sem pés nem cabeça.
■ Uma coisa mal dita (feita).
■ Uma coisa que não está certa. Uma coisa errada.
■ Uma coisa que não se deve fazer.
■ Quando fazemos algo mal. Portar-se mal.
■ Fazer desacatos (tolices, palhaçadas). Um desacato.
■ Ralhar.
■ Uma maldade.
■ Mentira. Coisa que não é verdadeira.
■ Difícil de acreditar.
■ Comportamento disparatado.
■ Uma coisa que dá vontade de rir. Algo engraçado.
■ Alguém que tenta ser engraçado.
■ Como Hi?pr que há um cão que fala, isso é um disparate.

■ * j!
Vocabulário 183

é | $ 0 pontos:
■ Uma coisa desnecessária (Q).
■ Não acreditar (Q).
e = * ■ Ser-se mau (Q).
■ Fazer mal (Q).
■ Disparatado.
€ ? p ■ Enganado.
• Discussão. Barulho.
■ Coisas más.
e p ■ A nossa mãe fica zangada.

6. O que é o ALFABETO?
& j 9
Def.: Conjunto das letras de uma língua na sua disposição usual; livro que contém
os primeiros rudimentos de leitura; abecedário; primeiras noções de qualquer ciência
& : § ou arte; sistema fonético de escrita em que cada sinal representa (por convenção) um som
ou uma palavra.

2 pontos:
■ Abecedário.
I
0 j .9 ■ Um código utilizado para escrever.
■ Sinais (símbolos) que significam (correspondentes aos) diferentes sons.
■ Letras numa determinada ordem, conseguimos fazer palavras com elas
■ Todas as letras (empregues na ortografia).
£ » : I ífik
■ 24 letras (aceitar números entre 23 e 28).
■ Letrás de A a Z. As consoantes e as vogais.
I
* As letras de uma língua.
& ! 9 ■ (O) conjunto (grupo) das letras. O conjunto de letras.
■ A lista das letras. Nomes das letras.
■ Serve para saber (aprender) as letras.
€’ j 9 1 ponto:
■ (Um) conjunto de letras (Q).
!9 ■ Grupo inteiro de letras (Q).
* (As) letras (Q).
■ ABC ("ABCs") (Q).
€'| 9 ■ Serve para (ajuda a) ler (escrever) (Q).
■ Ajuda a aprender a escrever as palavras (Q).
■ Têm sons diferentes (Q),
0 1 t! ' 3 ■ Letras numa certa ordem (Organização das letras).
1 • É um grupo de letras.
„ I — ■ Usamo-lo (serve) para fazer palavras.
■ j i
v , I —'■ ■ As letras para fazer palavras.
■ Escrevemos (soletramos) com ele.
~ i: ---- ■ (O sujeito recita ou canta a totalidade ou parte do aljabeto).
J tC*)
184 WISC-llt

0 pontos:
■ Para aprendermos o ABC (Q).
■ Aprendemo-lo na escola (Q).
■ Todas maiúsculas (Q).
■ Está no nosso nome (Q).
■ Algo que está no meu nome (Q).
■ Sopa de letras (Q).
■ Ajuda a aprender.:

7. O que é uma ILHA?

De/.; Porção de terra emersa rodeada de água, nos oceanos, mares e lagos. Grupo de
casas isolado de outras habitações e cercado de ruas por todos os lados; pátio, cercado
de vivendas pobres.

2 pontos;
■ (Noção de terra - vulcão, areia, montanha - rodeada por água).
■ Terra cercada (rodeada) de água.
■ Um bocado de terra no meio do mar (oceano).
• Uma montanha cercada de água.
■ Terra no oceano, feita por um vulcão.
• Uma terra sobre o mar.
■ Um lugar no oceano feito de terra e árvores.
■ Uma pequena superfície, tem palmeiras, está no mar.
■ Um pequeno terreno com palmeiras no mar.1

1 ponto:
■ Terra pequena protegida pelo mar (Q).
■ Terra no oceano (Q).
■ Um lugar no meio do oceano (mar) (Q).
■ Um local longe (afastado, separado) das terras (Q).
■ É cercado de água (Q).
• Como à Madeira (os Açores) (Q) .
■ Um pequeno continente separado dos outros.
Vocabulário 185

I . 0 pontos:
■ No meio do mar (Q).
I ■ Bocado de terra (Q),
- Terra (Q).
■ Um pequeno continente (Q).
1
■ Vai-se lá de barco (Q).
■ Levar um barco para uma ilha (Q).

I^ ■ Para onde se vai quando há um naufrágio (Q),


■ Um lugar perto de um rio (Q).
■ Algo que está deserto (Q).
■ A ilha do tesouro (Q).
■ Tem água, palmeiras e areia (Q).
f r ! § ■ Uma praia.
■ Areia à beira do mar.
■ ■ Está dentro da água.
■ Um oceano.
■ É um deserto.

:< 0 ç , g $
8. O que é um RETRATO?

D ef: Desenho ou pintura que representa a imagem de alguém. Fotografia. Cópia exacta
das feições de alguém ou alguma coisa. Pessoa muito parecida com outra no físico ou no
moral, sósia. Descrição oral ou escrita de pessoa ou coisa. Cópia fiel, reprodução exacta.
C 1 Imagem; carácter; exem plo; modelo.

2 pontos:
■ O desenho (a fotografia, a imagem, a pintura, o quadro) de uma pessoa.
é 5 ■ Representa a imagem de uma pessoa.
■ Reprodução de uma pessoa.
■ ■ A descrição de uma pessoa.
■ Uma fotografia.
* = * « Somos nós num desenho (fotografia, imagem, pintura, quadro).

1 ponto:
# s ^
■ O rosto de uma pessoa (Q).
J a ■ Uma caricatura.
■ O aspecto físico (fisionomia, figura) de alguém.
>& ™ * 9
■ Quando nos parecemos com alguém.
■ Fazer o desenho (cópia, pintura) de alguém.
186 WISC-lll

0 pontos:
* Um desenho (Q).
■ Uma pintura (Q). t
■ Uma imagem (Q).
■ Um quadro (Q).
* Uma descrição (Q).
■ A figura (Q).
■ Á identificação de uma pessoa. (Q).
■ Um retrato de família (Q).
■ Um quadro com personagens (Q).
■ Descrição (caracterização, representação) de algo (Q).
■ Uma pessoa.
* Para se recordar.
■ Para decorar.

9. O que significa FURIOSO?

De/j Que denota fú ria; colérico; irritado; violento; impetuoso; arrebatado; que tem fúria;
enraivecido.

2 pontos:
■ Irritado.
■ Enraivecido (com raiva).
■ Está-se encolerizado.
* Uma pessoa que está furibunda.
■ Está-se muito zangado.
■ Muito chateado.
■ Muito enervado.
■ Irascível e enervado.
■ Está-se enervado e grita-se.
■ Não se está contente e grita-se.

1 ponto:
■ Está-se enervado (zangado) (Q),
■ De muito mau humor (Q).
■ Chateado (Q).
■ Não está contente (Q).
- Gritar (Q).
Vocabulário 187

■ :
0 pantos:
■ Pessoa que está furiosa (Q).
i *
* Mau (Q).
■ Arrogante.
■ Orgulhoso. Vaidoso.
■ Altivo.
■ Não é gentil.
» Que gesticula.

1 0 .0 que é uma BALEIA?

Def.: Designação de cetáceos de algumas espécies que incluem, os animais actualmenie


€ f | . « de maior porte. M amífero marinho.

2 pontos:
■ Um cetáceo.
* Um mamífero marinho.
■ Um mamífero que vive na água (no mar, no oceano).
■ Uma baleia de guarda-chuva é uma longa haste de ferro que segura a tela.

1 ponto:
■ Animal mamífero (Q).

Íi! ■ Um mamífero (Q).


■ Um animal marinho (Q).
■ Um animal que vive na água (no mar, no oceano) (Q).

!* ■ Parece um peixe grande(Q).


* Uma baleia de guarda-chuva (Q).
■ Animal que expira água pelas costas.
■ É a prima do golfinho.

U 0 pontos:
* É muito grande, vive na água (Q).
1 É grande, é azul, vive no mar (Q).
* Um animal grande (Q).
■ Um peixe grande (Q),
■ Está dentro da água.
■ E como um tubarão.
■ Um golfinho.
!l*
188 WISC-ill

11. O que significa AFLIÇÃO?

D ef: Perturbação de espírito causada por grande sofrimento; angústia; ânsia; dor;
martírio.

2 pontos:
■ Perturbação de espírito ou física.
■ Angústia. Ânsia. Dor. Sofrimento.
■ Ansiedade. Inquietação.
■ Desassossego. Desespero.
■ Uma agonia.
■ Estar em sobressalto.
■ Muito assustado.
■ Muito nervoso.
■ Muito preocupado.
■ Que tem medo de qualquer coisa assustadora.
■ Uma pessoa está com medo que aconteça alguma coisa.
■ Atitude de desespero provocada por um sofrimento, como doença
ou incapacidade.
■ Quando alguém foi ferido no seu íntimo.
■ Falta de ar ou de força que dá, por vezes, às pessoas.
■ Uma espéde de doença.
■ Estado de espírito em que uma pessoa sé pode encontrar.
■ 'Pessoa que está aflita por uma notícia desagradável ou uma dor.

1 ponto:
■ É quando uma pessoa está com medo e assustada (Q).
■ Ter algo que nos perturba (Q).
■ Algo de mal sucedeu a alguém (Q).
■ Desgraça (Q).
■ Ficar magoado (aleijar-se) (Q).
■ Como uma paralisia (Q).
■ Medo,
■ Preocupação.
■ Nervoso. Assustado.
■ Atrapalhação.
» Em cuidado.
■ Cadilhos.
“ Quando estamos em perigo.
■ Um acidente (por exemplo, uma ferida, um braço partido).
■ Uma doença.
■ Uma coisa que dá à gente e cai no chão.
Vocabulário 189

I
e
i £ 0 pontos:
■ Quando uma pessoa não sabe o que ê que há-de fazer (Q).
* Pessoa que está aflita (com uma grande aflição) (Q).
e
i ■ Um momento desagradável (Q).
■ Um problema.
■ Coisa que calha mal.
&
i # ■ Algo de que não gostamos.
■ Fazer algo para incomodar (afligir) outra pessoa.
■ Magoar alguém. Causar dor (sofrimento).
€>
i $ ■ Pedir socorro.
■ Gritar.
■ Aflito.
e
i ■§
1 2 .0 que é uma FÁBULA?

i % Def.: Narração, conto tradicional, em que não raro é impossível discernir de modo certo
0 verdadeiro e o falso. Género de composição literária, em prosa ou verso, destinada a dar
representação concreta a uma ideia abstracta e, sobretudo, a uma verdade moral.
€■
i Narrativa imaginária destinada a divertir, instruir, moralizar, sob form a de alegoria.

2 pontos:

i
C otar com d ois p on tos resp ostas que fa ç a m referên cia sim ultan eam en te a ãu as
& ■§
das seguintes caractertsticàs: 1) n arrativ a (con to, h istória) e/ou d iálog o entre
an im ais; 2) qu e ten ha um fu n d o m oral (edu cativo); 3) referên cia a E sopo ou L a

i ■3
F ontaine.
■3
■ Uma história que não é vèrdadeira, mas que tem uma moral,
■ Conversa entre animais com um fundo moral.

i ■3 ■ Uma história (conto) que no final nos dá uma lição (ensinamento).


■ Uma história inventada por Esopo.

i
1 ponto:
#
“ Um conto em que as personagens são animais (Q).
■ Diálogo (história) entre animais (Q).
§•

6
i ■3

0
■ Uma lição (Q).
* Ficção (não è real) (Q).
■ Uma história de faz-de-conta.
* Um conto (lenda, história, mito, narrativa, alegoria).
■ A Raposa e as Uvas (ou o título de outra fábula).
190 W1SC-III

0 pontos: .
* Provérbio (Q).
■ É como uma rima (Q).
■ Um livro (Q).
‘ Uma fábula serve para ler (Q).
■ Uma coisa que está escrita.
■ Um filme (peça de teatro).
■ Uma anedota.
■ Como um cavaleiro a lutar com um dragão.

13. O que significa TRANSPARENTE?

De/: Que se deixa atravessar pela luz e perm ite distinguir os objectos através de si. Que
se percebe facilm ente; evidente; claro. Tecido ou qualquer outro material com que se
atenua a acção da luz.

2 pontos:
■ Claro. Límpido. Evidente. Óbvio.
■ Permite a passagem da luz.
* Permite ver através (de si).
■ Aquilo que se vê claramente.
■ Claramente entendido (compreendido).
■ Pessoa que exprime o que sente, que não tem nada a esconder.

1 ponto:
■ Permite ver para o outro lado (Q).
■ Visível (Q).
■ Ver de um lado para o outro.
■ Ver (olhar) para o outro lado.
■ Ver para além de.
■ Translúcido.
■ Não é opaco (o contrário de opaco).
■ Transparente como a água (vidro, janela).

0 pontos:
■ Pode ver-se (Q).
■ Invisível (Q),
■ Capaz de atravessar.
■ Incolor.
■ Como um espelho.
■ Remover.
Vocabulário 191

é |
■Í
§ 14. O que significa COMBUSTÍVEL?

D ef: Tudo o que arde ou serve para arder. Que tem a propriedade de se consumi? pela
e j s combustão.

2 pontos:
C otar com d ois p on tos resp ostas qu e fa ç a m referên cia: 1) à id eia prin cip al
d e qu e ard e ou serve p ara ard er ou 2) a duas d as segu in tes id eia s secun dárias:
a) exem plo concreto de com bu stível; b) exem plo con creto de fu n ção; c) in d icação
d e que se trata de um a fo n te de energia.
o j e ■ Que é inflamável.
■ Que pode arder (queimar-se, incendiar-se).
■ Que produz calor.
€ f - S 'd ■ Gasolina, algo que dá energia (faz funcionar alguma coisa).

€>j 0 ■ Gasolina que faz andar os carros.

1 ponto:
■ Para alimentar (fazer trabalhar, fazer funcionar) as máquinas (motores,
caldeiras, veículos, carros) (Q).
# j §
■ Uma coisa (que pode entrar) em combustão (Q).

ej§ ■ Fonte dé energia (Q).


■ Liberta energia (Q). .
■ Que pode explodir (queimar, incendiar) (Q),
■ Que se consome (Q).
■ Fazer andar os carros.
% j #
■ Um produto petrolífero.
■ A gasolina (o carvão, o petróleo).
é g S 0 pontos:
■ Serve de alimento a alguma coisa (Q).

& U ■ É para pôr nos camiões (carros, motas) (Q).


■ É onde se põe a gasolina (Q).
« Coino um gás perigoso (substância tóxica) (Q).
f r S .it ■ Que se come.
192 WISC-MI

15. O que significa ISOLAR?

Dê/!: Pôr sd; tom ar solitário; separar de outro ou outrem; pôr incomunicável; separar do
que o rodeia, deform a que não haja contacto nem comunicação; pôr (algum corpo) èih
condições de não transmitir ou de não receber calor ou electricidade. Afastar de todo e
qualquer convívio. Separar-se, afastar-se da sociedade.

2 pontos:
P ara se atribu ir d ois p on tos a resp osta deve in clu ir um a d e duas id eia s g erais:
1) a cção d elib erad a p ra ticad a p elo p róp rio ou p o r outrem de afastam en to ou
sep a ração ; 2) im pedir a s trocas, com u n icação ou lig ação com o exterior.
■ Separar duas substâncias.
■ Apartar uma coisa de um conjunto ou uma pessoa de um grupo.
■ Tirar o contacto com qualquer coisa.
■ Ficar separado de tudo sem comunicação.
■ Excluir. Pôr de parte.
■ Desligar-se do resto.
■ Afastar (-se).
* Ser posto só (sozinho).
■ Fechar-se sobre si próprio.
* Fechar-se num quarto sozinho,
■ Tomar-se solitário.
* Escondermo-nos de toda a gente.
■ Recobrir com uma substância isoladora.

1 ponto:
■ Estar (ficar, deixar) solitário (sozinho, só) (Q).
■ Apartar (Q).
* Retirar (-se) (Q).
* Não estar perto de muita gente (Q).
■ Proteger (Q).
* Tapar (Q). Os fios de electricidade é preciso isolá-los.
■ Cobrir ou enrolar (Q). Para isolar o fio.
* Separar.
■ Estar-se afastado (separado, distante de tudo).
■ É um jogador que passa a bola, e outro que está sozinho, isolado.
■ Estar longe de outras pessoas e de outras coisas.
■ Estar-se longe das pessoas.
■ Sermos nós próprios longe dos outros.
■ Fechar. Prender. Estar preso (fechado). Ser aprisionado.
■ Esconder. Encobrir.
Vocabulário 193

0 pontos:
■ Tapai (Q).
■ Cobrir (Q).
■ Deixá-los (Q).
■ Estar isolado (Q).
■ Deixar os outros de fora (Q).
■ Estar fora.
* Manter de fora.
■ Meter dentro.

1 6 .0 que significa DISCRETO?

D ef.: Que km ou revela discrição; circunspecto; modesto; reservado; diz-se da doença que
se manifesta por sinais externos separados; descontínuo. Reservado nos ectos e nas
palavras, que sabe guardar um segredo. Atento; prudente, ajuizado, judicioso, avisado,
entendido; recatado; retraído. Que favorece ou não ofende o recato, a modéstia, o mistério.
2 pontos:
■ Que é reservado.
■ Que sabe guardar um segredo.
■ Que não dá azo a que falem de si.
■ Que não se intromete nos assuntos dos outros.
■ Que não chama a atenção.
■ Que não se faz notar,
■ Que não se mostra muito.
■ Que tenta fazer-se ver o menos possível.
■ Fazer qualquer coisa sem o mostrar demasiado.
■ Pessoa que não gosta de dar nas vistas. Não quer dar muito nas vistas.
■ Consegue fazer coisas sem dar nas vistas.
■ Que não dá nas vistas.

1 ponto:
■ Que não se mostra (Q).
■ Fazer qualquer coisa sem que ninguém se aperceba (Q).
■ Que não se nota {sem se notar) (Q).
■ Não gosta que as pessoas o vejam.
■ Que não se manifesta. Que se oculta.
■ Que passa despercebido.
■ Que passa incógnito.
■ O contrário de vistoso (extravagante, expansivo).
■ Que não diz nada. Que é de poucas falas.
■ Não faz barulho (alarido).
■ Pessoa simples.
■ Tímido.
■ Guardar um segredo.
■ Passar discretamente.
194 WISC-IH

0 pontos:
■ Fazer-se insignificante (Q).
» Não se pode dizer qualquer coisa.
* Que não se escuta.
« Secreto.
■ Ser delicado.
• O mesmo que escrito.

1 7 .0 que significa ABSORVER?

Def.: Embeber, recolher em si, receber em seu seio. Sorver, chupar. Fazer desaparecer
total ou parcialmente; consumir, esgotar. Concentrar, aplicar ou ocupar a atenção ou o
espírito. Preocupar inteiramente. Receber em seu seio. Fazer a absorção de.

2 pontos:
■ Embeber. Impregnar.
■ Chupar. Sorver. Sugar.
■ Assimilar (compreender, captar) informação.
■ Atrair (captar, ocupar) toda a nossa atenção (interesse, tempo).

1 ponto:
■ Estar muito interessado (entusiasmado) num assunto (Q).
■ Estar com atenção (atento) (Q).
■ Concentrado (Q).
■ Quando olhamos para algo que nunca vimos e ficamos a saber tudo acerca
daquela coisa (Q).
. Recolher (água, informação) (Q).
* Puxar a água (Q).
* PuxaT para dentro de si.
■ Secar. Enxugar. Aspirar.
« Beber. Comer. Engolir.
■ Concentrar-se sobre algo.
* Reter uma ideia (substância).
. Uma toalha de papel absorve a água como uma esponja.
» Uma esponja absorve água.
■ Limpar com esponja.

0 pontos:
■ Absorver água (humidade) (Q).
■ Tirar (apanhar, reter) (Q).
*. Interessado (Q).
■ Puxar (para dentro) (Q).
- Humedecer. Molhar. Ensopar. Encharcar, Mergulhar.
■ Encher. Preencher.
■ Quando a água se evapora.
■ Passagem de alguma substância para alguma coisa.
Vocabulário 19S

e t s $ 1 8 .0 que significa HEREDITÁRIO?

D ef.: Que se transmite por reprodução (biologia), por direito de sucessão (herança) ou por
tradição (social, psicológica). Que se transmite dos pais aos filhos pela via da geração.
2 pontos:
C t-m « fi ■ Características (dons) que se transmitem de pais para filhos (de familiares

Ç m ■■
■z para familiares).
■ Objectos (bens, direitos, títulos) que se transmitem (passam) de geração
em geração. °
■ Que se transmite (passa) de geração em geração.
■ ■ Que se transmite (passa) de pais para filhos.
C . - A ■ Que é transmitido pelos cromossomas (genes).

1 ponto:
f c í § ■ De geração em geração (Q).
■ De pais para filhos (Q).
I ■ De um familiar para o outro (Q).
€• j • ■ Que vem dos pais (avós) (Q).
■ Eu pareço-me com a minha mãe, é a hereditariedade.
' ° filho tem a doença do seu pai, herdou a doença.
è j § • Quando os nossos pais morrem, se eles têm uma casa, nós herdamo-la.
■ Uma doença hereditária.

0 pontos:
fe ■ #
• Alguém morre e deixa algo a outra pessoa (Q).
I " Que se transmite de pessoa para pessoa (Q).
■ De família (Q).
é? ■ ^
• Herdar uma doença (casa) (Q).
" Alguém que herda (é herdeiro) (Q).
<5 ! ' 1 « Um património.

1 9 .0 que significa RIVALIDADE?


& j *3
D ef.: Qualidade de quem ou do que é rival; concorrência de duas ou mais pessoas que
pretendem a mesma coisa. Emolação; competição entre pessoas, pcmos ou instituições.
Desentendimento; oposição; ciúme; rixa.
& j J3
2 pontos:
0 i 0 ■ Competição. Concorrência.
■ Competir com algu ém p or algo.
■ Dois lados a concorrer para a mesma coisa.
■ Quando duas pessoas (escolas, clubes, partidos políticos) se tentam
6 ; '€ ?
superar (levar a melhor) uma à outra.
■ Luta pela supremacia em algo.
■ Uma disputa (contenda) prolongada.
19A WISC-m

1 ponto:
■ Competii (com alguém) (Q).
• Concorrer (Q).
■ Um duelo (Q).
■ Disputa (Q).
• Contenda (Q).
■ Duas pessoas que se opõem (Q).
. Uma pessoa estar contra outra (Q).
• Rixas entre irmãos c irmãs (Q).
« Tentar ser melhor que outra pessoa.
« Quando dois opositores (competidores) estão desejosos de vencer.
■ Como num concurso para ver quem ganha.
■ Um conflito (desafio, lutà, combate, rixa).
■ Lutas, como as que há entre famílias.
■ Adversário.
■ Ciúme. Inveja.

Opontos:
■ Rival (Q).
• Discussão com alguém (Q).
■ É como entre duas escolas (Q).
■ Inimizade (Q).
■ Inimigo (Q).
■ Não gostar de alguém.
• Cavalheirismo.
■ Maldade.
• Raivoso,
■ Guerra,

20. Ó que significa TOLERAR?


D ef, Suportar com indulgência; suportar: Permitir ta d ta m e n te(o q tu i
perigoso, merecedor ãe castigo, etc). Permitir por M Jcultos dos
considerada como do Estado). Admitir, permitir. Suportar, assimilar, digenr. Consentir,
deixar passar.

2 pontos:
• Suportar com indulgência (é-se indulgente).
■ Admitir. Suportar.
■ Não se está de acordo, mas deixa-se passar.
■ Respeitar (aceitar) a diferença.
' "cv7 Vocabulário 19 7

I -
ff ='*• 1 ponto:
■ Deixar fazer (passar) (Q).
■ Permitir (Q).
■ Consentir (Q).
■ Respeitar (Q).
■ Aceitar (Q).
■ Autorizar (Q).

é-j-.®
■ O contrário de proibir (Q).
■ Desculpar (perdoar) um erro (uma má acção) de outra pessoa..
■ Estar de acordo dentro de certos limites.
■ Ser compreensivo.
> Terpaciênda.
€■ 5 ^ > Aguentar.
■ Não ser demasiado severo,
■ Dar mais tempo (para completar uma tarefa).
c . - § ■ Uma pessoa que tolera uma coisa mal feita.
■ Quando nos portamos mal, a professora não o tolera e casiiga-nos.

0 pontos:
■ Desculpar (Q).
I ■ Perdoar (Q).
& ■ *3 « Não ligar (Q).
■ Tolerância zero (Q),
■ Tolerância de ponto (Q). É quando a escola está fechada.
% 10 ■ Estar de acordo.
■ Dizer "Sim".
I « Uma pessoa tolerante.
0 i ^
2 1 .0 que significa INICIATIVA?
I
& 1'3 De/.: Acção do que se propõe a empreender, ou que empreende pela prim eira vez uma
acção, uma ideia, etc.. Qualidade do que está disposto a inidar, a empreender; actividade;
diligência.
0 j (g
2 pontos:
■ Acção que somos os primeiros a propor (empreender, organizar).
tf"à Í J 0 ■ Acção que parte de nós próprios.
? * Resolver fazer alguma coisa por vontade própria.
■ Decisão de fazer algo inovador.
C*| 0 ■ Aquilo que decidimos fazer por nós, sem que ninguém o tenha dito.
?■ ■ Qualquer coisa que se empreende.
* Quando tomamos a dianteira.
-*J! 0 ■ Quando ousamos fazer algo (sozinhos).
■ Quando se tomam as coisas nas nossas mãos.
■ impulso (disposição) para começar algo.
198 WlSC-llt

1 ponto:
■ Uma decisão que se toma sozinho (Q).
■ Vontade própria (Q),
« Tomar a iniciativa de fazer (começar) âlgtuna coisa (Q).
• Ser o primeiro a fazer alguma coisa (a ter uma ideia).
■ Propor qualquer coisa.
■ Tomar uma decisão.
• Dar o primeiro passo.
■ Arriscar. Ter coragem.
■ Atira-se para a frente (num negócio).
• Tomar a iniciativa de seguir uma carreira.
■ Não se conhece uma palavra, toma-se a iniciativa de ir ver no dicionário.

0 pontos:
■ Começar (iniciar) qualquer coisa (Q).
• Ir à frente (Q).
■ Ser o primeiro (Q).
• Qualquer coisa que se faz sozinho (Q).
■ Não copiar (imitar) os outros (Q).
■ Encarregar-se.
• Responsabilizar-se por algo.
• Assumir um compromisso.
• Uma escolha.
■ Prometer fazer algo.

2 2 .0 que significa NÓMADA?

Def.: Nome por que são designadas as tribos, povos è raças humanas que não têm sede
fix a e vagueiam errantes (geralmente pastores ou caçadores). Que não tem habitaçãofix a;
errante, vagabundo. Pessoa que muda constantemente de residência.

2 pontos:
P ara se atrib u ir d ois p on tos, a resp osta deve in clu ir um a das segu in tes id eia s
g erais: 1) m o bilid a d e p lan ead a ou não o casion al (su bsistên cia, procura de
alim en tos, etc.); 2) in ex istên cia d e residên cia fix a .
• Que não tem habitação (domicílio, residência, local, lugar) fixa(o).
■ São pessoas que não vivem sempre no mesmo sítio, como os povos
recolectores da pré-história.
■ Que muda de região com as estações do ano.
■ Uma tribo nómada desloca-se de um local para o outro.
fe-s Vocabulário 1??
1 ■r^
1 ponto:
*1.1 ■ Pessoa que muda constantemente de residência (local, lugar, sítio) (Q)
■ Pessoa que não habita sempre no mesmo local (Q).
■ Pessoas que estão em deslocação contínua (Q).
■ Ciganos (Q).

3 * Como os homens pré-históricos (Q).


■ Nómada do deserto (Q).
■ O contrário de sedentário.

3 0 pontos:
■ Alguém que anda sempre em viagens (Q).
■ Que viaja muito (Q).
3 * Um homem que se desloca (Q).
* Que anda de um lado para o outro (Q).
■ Que anda no deserto (Q).
■ Viajante (Q).
* Feirante (Q).
■ Aquele que não tem casa.
-3 ■ Sem abrigo.
■ Que vive no deserto.

€? j 3 ■ Que vive separado da civilização.


■ Mendigo.
* Pedinte.
íjl 2 3 .0 que significa ÁRDUO?

fj De/: Diz-se do lugar íngreme, alcantilado ou escarpado. De difícil acesso; espinhoso,


difícil, trabalhoso, custoso.
* 2 pontos:
3 * Difícil. Duro. Severo.
■ Custoso. Trabalhoso. Espinhoso.
■ Pesado. Penoso. Esgotante. Desgastante. Extenuante.
■ ÍJ I
■ íngreme. Escarpado. Agreste.
* * Fisicamente exigente.
■ Que implica esforço (energia, tensão) excessivo(a).

* 0 1 ponto:
■ Trabalho intenso (Q).
.3 ■ Uma tarefa é árdua (Q).
' Que implica tensão (esforço).

£j 0 ■ Que causa stress.


■ Cansativo.
■ Complicado.

*
*00
200 WISC-lll

0 pontos:
■ (Muito) esforço (tensão) (Q).
■ Arriscado (Q).
■ Forte (Q).
■ Esmagador. Excessivo.
■ Causa dores nos músculos.

2 4 .0 que significa UNÂNIME?

Def.: Em concordância absoluta. Que não tem excepção. M anifestação sem discrepância.
De comum acordo. Proveniente de todos.

2 pontos:
■ Acordado por todos. De comum acordo.
■ Escolhido sem qualquer contestação (dúvida).
■ Sem oposição. Todos a favor.
■ Todos decidem o mesmo (da mesma maneira).
■ Todos partilham da mesma visão (perspectiva).
■ Todos querem o mesmo.
■ Consensual.

1 ponto:
■ O grupo inteiro com uma ideia (Q).
■ Sem objecções (contradições) (Q).
■ Geral (Q).
■ Comum (relativo) a todos (Q).
■ Um voto unânime (Q).
■ Por toda a gente (Q).
■ Concordar com algo. *

0 pontos:
■ Todos (Q).
■ Toda a gente (Q).
■ Total (Q).
; ■ Manifestamenté decidido (Q).
■ Unanimidade (Q).
■ Quase todos concordam (Q). .
• Uma d e c i s ã o de t o d o s e m q u e a m a i o r i a concoT d a.
■ VencedoT.
Vocabulário 201

2 5 .0 que significa APOGEU?

Def.: Auge, o mais alto grau, o ponto culminante.

2 pontos:
■ Auge. Apoteose. Zénite. Paroxismo.
■ O grau mais elevado de uma civilização.
■ O ponto (o momento) mais alto (máximo, culminante).
■ Quando se está no máximo.
■ Um momento alto da história.
■ O ponto mais afastado da Terra.

1 ponto:
■ O máximo (Q).
■ O melhor período (Q).
■ Momento de grandeza (glória, triunfo) (Q).
■ O apogeu de uma civilização (Q).
■ Cume. Topo. Ponto alto.

0 pontos: .
■ Um triunfo (Q).
■ Ficar grandioso (poderoso) (Q).
■ Extremo (Q). Último ponto (Q).
1 Período final.

2 6 .0 que significa PRECEDER?

D ef: Anteceder, adiantar-se, antepor-se. Vir antes de. Estar colocado imediaiamente
antes. Ir adiante de. Ter existido antes. Suceder antes de. Chegar antes de.

2 pontos:
■ Anteceder. Antecipar (-se).
* Estar (chegar, vir, fazer) antes.
■ Estar a chegar (vir) antes.
* Estar (andar) à frente.
■ Existir (produzir-se) antes.
■ O número 19 vem antes do 20.

1 ponto:
■ Antes (Q).
■ Qualquer coisa antes (Q).
■ Anterior (Q).
■ Passar à frente.
■ Eu sou o irmão mais velho, precedi os meus irmãos.
202 WISCMII

0 pontos:
■ Estar atrás de.
■ Estar a seguir a algo.
■ Depois de.
* Ser o melhor.

27. O que significa POLÉMICA?

D ef: Discussão na imprensa; discussão oral; controvérsia; disputa amigável mas


acalorada; questão.

2 pontos:
P ara se atribu ir d ois p on tos a resp osta deve incluir. 1) a id eia g era l de d ebate
(d iálog o, d iscu ssão, dispu ta) e 2) p elo m en os um a d as duas segu in tes id eias:
a) in ten sidade (envolvim ento); b) im p ortân cia (pertinên cia) d o tem a em debate.
* Controvérsia.
■ Diálogo aceso quando não se está de acordo.
■ Discussão violenta (arrebatada, exagerada).
■ Disputa verbal acalorada.
■ Guerra de palavras entre duas pessoas.

1 ponto:
« ■ Debate (Q).
* Discussão (Q).
■s » Disputa (Q).
* Divergência (Q).
■ Questão (Q ),.
■ Que levanta muitas críticas (Q).
■ Contestação (protesto),
■ O tema da liberalização das drogas gera polémica.

0 pontos:
p
■ Conflito (Q).
■ Contestado (Q).
■ Criticar (Q).
■ Dá que falar (Q).
■ É uma notícia que faz escândalo (Q).
■ Um tema polémico (Q).
■ Rivalidade.
■ Algo de muito injusto ou grave.
■ Quando há histórias entre as pessoas.
■ Um boato.
« f | « Vocabulário 203

e r | *> 2 8 .0 que significa PERTINENTE?

Def.: Que vem a propósito. Próprio para o fim a que se destina. Adequado. Oportuno.
€ í| ^ 2 pontos:
■ Que vem a propósito (no momento oportuno, na altura própria).
■ Oportuno. Questão ou iniciativa oportuna.
e | § ■ Observação inteligente (apropriada, bem colocada).
■ A palavra certa (no momento certo).

1 ponto:
■ Boa questão (comentário, observação) (Q).
■ Qualquer coisa que chega no momento certo (Q).
■ Qualquer coisa de bem pensado (Q).
■ Observação interessante (Q).
* Que não é desprovido de fundamento.
ۥ | $
■ Uma reflexão pertinente é uma reflexão razoável (justa).
■ Uma reflexão pertinente é uma forma de delinear bem o problema
■ Algo importante.

0 pontos:
6 ! $ ■ Que merece à nossa atenção (Q).
■ Contrário de impertinente (Q).
I ■ Interessante (Q).
■ Lógico.
e ” ■ Verdadeiro.
■ Questão indiscreta.
J
2 9 .0 que significa MECENAS?
, 1 s Def.: Protector, patrono de iniciativas de natureza social, cultural, ambiental, científica
ou tecnológica, educacional e desportiva.

I - 0
2 pontos:
■ Alguém que ajuda financeiramente os escritores (artistas, dentistas...).
■ Alguém que toma um artista sob a sua proteçção e encoraja o seu trabalho
com donativos financeiros.
• & -■ 0 ■ Ajuda financeira de um protector (patrono) das letras (ciências, artes...).
■ Pessoa ou organismo generoso(a) que ajuda os escritores (artistas,
I
cientistas,,.).
# ■ ® ■ Alguém que ajuda a investigação científica.

■ â

0 2
I *3
204 WISC-III

1 ponto:
■ Protector (Q).
■ Patrono (Q).
• Benfeitor (Q).
■ Pessoa que dá dinheiro para uma associação ou uma instituição (Q).
■ Alguém que protege as artes (Q).
■ Alguém que ajuda os desfavorecidos (Q).

0 pontos:
■ Alguém que ajuda (é generoso) (Q).
■ Espécie de patrocinador (Q).
■ Alguém que ama a música.
* Pessoa muito rica.
■ Mercenário.

3 0 .0 que significa COMPELIR?

D ef: Obrigar. Constranger (forçar) a fazer algum a coisa. Empurrar. Im pelir.


Impulsionar. Usar de meios compulsórios com.

2 pontos:
■ Forçar. Obrigar. Constranger. Impelir.
■ Levar alguém a fazer algo.
■ Fazer com que alguém se decida.

1 ponto:
A tribu ir um p on to a d efin ições de com pulsão.
■ Empurrar para fazer algo (Q).
■ Impulsionar. Incitar. Persuadir com insistência.
■ Estimular. Encorajar. Induzir. Motivar.
■ Apertar com alguém.
■ Fazer chantagem.
■ Sentirmo-nos obrigados a fazer algo.
■ Uma necessidade absoluta de fazer algo.
■ Um impulso que nós leva a querer fazer algo.
■ É como se escrever fosse uma força para mim, sinto-me compelido
a escrever.

0 pontos:
■ Insistir (Q).
■ Obrigação (Q).
• Querer fazer algo (Q).
■ Afastar (Q).
■ Ameaça.
■ Impedir que se faça algo.
■ Não deixar que algo se atravesse no nosso caminho.
feu 205


i
;
Ç * i -rm

9. Composição de Objectos
r z
0 ! '*
M ateriais

Ç * i 6 puzzles do subteste Composição de Objectos (incluindo um exemplo), que


w I ^ se encontram em caixas individuais;
Cartão de Composição de Objectos, que mostra a disposição inicial das peças
& . rm e que funciona como biombo ou écran;
Cronómetro.
v :
0 : '-5 Descrição do subteste
Para cada item, o sujeito deve reunir, dentro de um tempo limite, várias peças
i í i de tipo puzzle, de modo a construir um objecto familiar. As peças são-lhe
0 apresentadas de acordo com uma disposição pré-estabelecida.

in ício
0 : ^
Todas as idades: Item Exemplo seguido do Item 1

!r:
C u : *
In te rru p çã o

f a i :• Não se interrompe a prova. São administrados todos os itens.


— 1 "
. —
Instruções
0 ! ‘,5 I Utilizar o Cartão de Composição de Objectos como guia para dispor as peças
na forma indicada. Ao mesmo tempo, a disposição vertical do Cartão impede
que o sujeito observe o modo como o examinador dispõe as peças.
0 ! t?
I Os diagramas ilustram, quer a forma como as peças devem ser apresentadas
ao sujeito, quer a sua disposição correcta, sendo os pontos de justaposição
ta i rm
a '-w assinalados com um "X".

I O tempo limite para cada item encontra-se impresso, tanto na Folha de


# ; Registo, como nas secções "Cotação" e "Administração dos itens". Começa-se
a cronometrar cada item logo que seja pronunciada a última palavra
das instruções. Parar o cronómetro logo que tenha terminado o limite
0 '.’ de tempo ou assim que o sujeito tenha manifestamente terminado, mesmo
que não o exprima verbalmente.

u - :5
206 WISC-III

I Registar o tempo exacto que ò sujeito leva a completar cada item. Se o tempo
limite for excedido, anotar na Folha de Registo.

I É essencial um registo rigoroso do tempo que o sujeito despende em cada item,


já que são atribuídos pontos de bonificação às composições correctas,
executadas de forma rápida.

I Se o sujeito ainda estiver envolvido na tarefa e prestes a completá-la quando


o tempo limite terminar, pode ser aconselhável deixá-lo prosseguir sem
o interromper, tendo em vista garantir a motivação do sujeito e/ou a
continuidade de uma boa relação examinador-sujeito.

Neste caso, anotar quais as peças já reunidas no momento em que terminou


o tempo. Isto é importante uma vez que são atribuídas pontuações às
«MBVJ. ................ . •

composições parcialmente correctas.

I No caso de composições não totalmente correctas ou incompletas, registar


.

o número total de pontos de corte unidos de forma correcta.

I Dar ajuda somente no Item 1, tal como a seguir se indica.

I Se o sujeito volta uma peça ao contrário, colocá-la de novo, discretamente,


com a face certa virada para cima.

C o ta ç ã o

A cotação de cada item é determinada pelo número de cortes correctamente


j unidos e pelo tempo despendido na sua realização.

É importante estar familiarizado com o sistema de cotação, a fim de se poder


cotar cada item logo que o sujeito termine.

1 Para cotar um item, indicar na Folha de Registo, na coluna correspondente,


o número de pontos de corte correctamente justapostos (nos diagramas do
Manual, cada "corte" está marcado com um "X" no objecto, ou seja, encontra-se
■T
um "X" em cada um dos pontos onde se unem 2 peças adjacentes).
i
Registar, igualmente, numa outra coluna da Folha de Registo, o tempo que
i
o sujeito demora a completar cada composição.

No caso de composições incompletas, anotar na Folha de Registo o número


de cortes correctamente unidos. Esta informação fornece a base para a cotação
de cada item.

Considerar uma justaposição como correcta, mesmo que as peças reunidas-


estejam separadas do resto do objecto a compor. Por exemplo, no Item 5 (Face)
o sujeito poderá juntar vários pares de peças correctamente (o queixo e boca.
C o m p o s iç ã o d e O b je cto s 207

" r
as duas peças do cabelo, etc.), mas não as combinar de modo a construir uma
e j ^
face completa, como no exemplo abaixo indicado. Classificar cada ponto de corte
unido de forma correcta, independentemente da aparência global do puzzle
construído pelo sujeito. No exemplo abaixo, o sujeito recebe pontuação para três
justaposições correctas.

«? j 3

t - ; §

1 Na Folha de Registo encontram-se as pontuações correspondentes a vários


tempos de completamento de cada item. Os pontos de bonificação, atribuídos
a execuções rápidas e perfeitas, são também apresentados neste Manual
j : 1 Para cada item, contar o número de justaposições correctas e multiplicar pelo

^i:
# 5 ‘-9
factor indicado na última coluna do quadro que se segue. O Item Exemplo
(Maçã) não é cotado.

Item
T e m p o limite Núm ero de Multiplicar
(em segundos) justaposições por
c l _
1. Menina 120 6
# > ; :9
2. Carro 150 9 V

I . 3. Cavalo 150 5
4. Bola 180 7 1
5. Face 180 13 V
J
# j ■ * Se o resultado total for um número decimal, arredondar para o número inteiro superior.

Pontos d e b o n ific a ç ã o
€■ -! 3
Quando um item é completado dentro do limite de tempo, podem ser atribuídos
I pontos de bonificação, O Quadro que se segue indica as pontuações correspon­
■ 1* dentes a composições correctas, executadas em intervalos de tempo específicos.
Os números que figuram no quadro que se segue representam intervalos
i : de tempo em segundos, atè ao máximo permitido para cada item.
208 WISC-lll

Item Tem po despendido (em segundos)

1. 1-15 16-25 26-120


2. 1-20 21-25 26-35 36-150
3. 1-15 16-20 21-30 31-150
4. 1-25 26-35 36-60 61-180
5. 1-40 41-55 56-80 81-180

Nota total 10 9 8 7 6 5

A d m in is tra ç ã o d o s itens

Item Exemplo: Maçã


Dispor as peças atrás do Cartão de Composição de Objectos, de acordo com
o esquema, representado no próprio Cartão. De seguida, mostrar as peças
ao sujeito e dizer:
"Se juntares correctamente estas peças, elas formam o desenho
de uma maça. Vê como é que eu faço."

Reunir as peças, tal como indicado.

Permitir ao sujeito que observe a figura completa durante 10 segundos. A seguir,


retirar as peças e passar para o Item 1.

S U J E IT O

Número d e cortes = 5

E X A M IN A D O R
Composição de Objectos 209

e Item 1. M en in a (Tempo limite: 120 segundos)

Dispor as peças, atrás do Cartão de Composição de Objectos, de acordo com


o esquema indicado. Enquanto se dispõem as peças, dizer ao sujeito:

"Agora, vou pedir-te para juntares as peças de outros desenhos."

Expor as peças e dizer:

"Se juntares correctamente estas peças, elas formam o desenho


de uma menina. Tenta lá fazer. Diz-me quando tiveres acabado."

Começar a cronometrar e conceder 120 segundos.

Se a composição do sujeito não for perfeita, anotar o número de justaposições


| conectas realizadas em 120 segundos. De seguida, mostrar-lhe a composição
correcta e dizer:
€ ■ : §
"Vê como é que eu faço. É assim."

S U J E IT O

^j «
e §

€ * ; ■§

f c * .t i l

! ,
Número d e rwrtes = 6

i :
■ ím E X A M IN A D O R

I ' Passar para o Item 2. Não é permitido dar mais ajuda nos itens seguintes.

Para este e para os restantes itens do subteste Composição de Objectos, parar


de cronometrar assim que o sujeito tiver manifestamente terminado, mesmo que
não o indique verbalmente.
210 WISC-III

Item 2. C airo (Tempo limite: 150 segundos)

Dispor as peças atrás do Cartão de Composição de Objectos, de acordo com


o esquema indicado. De seguida, apresentar as peças e dizer:

"Se juntares correctamente estas peças, elas formam o desenho


de um automóvel. Junta-as o mais depressa que conseguires."

Começar a cronometrar e conceder 150 segundos.

S U J E IT O

E X A M IN A D O R

Item 3. C avalo (Tempo limite: 150 segundos)

Dispor as peças atrás do Cartão de Composição de Objectos, de acordo com


o esquema indicado. Apresentar as peças e dizer:

"Agora, junta estas peças o mais depressa que conseguires."

Começar a cronometrar e conceder 150 segundos. (Note-se que a partir deste


item, se deixa de mencionar o nome do objecto representado).

S U J E IT O

E X A M IN A D O R

A ten ção: a p eça correspon den te a o m eio d o corp o ã o ca v a lo p od e ser co locad a


nos 2 sen tid os, m as só o sen tid o aqu i p ro p osto è aceite.
Composição de Objectos 211

a - « Item 4. B o la (Tempo limite: 180 segundos)

Dispor as peças atrás do Cartão de Composição de Objectos, de acordo com


€• * o esquema indicado. Apresentar as peças e dizer:

frU "Agora, junta estas peças o mais depressa que conseguires."

Começar a cronometrar e conceder 180 segundos. (O nome do objecto não


é mencionado).
■ 1
è j '8 S U J E IT O

§ : 9

& 1
|
§ ! §

I
€■ 0 Item 5. Face (Tempo limite: 180 segundos)

Dispor as peças atrás do Cartão de Composição de Objectos, de accrdo com


e>! a o esquema indicado. Apresentar as peças e dizer:

"Agora, junta estas peças o mais depressa que conseguires."


I
(w ■ â
Começar a cronometrar e conceder 180 segundos. (O nome do objecto não
é mencionado).
I
e 0 S U J E IT O

0 j^
0 j S»
€? j 9

e i a E X A M IN A D O R
212 WISC-lll

10. Compreensão________________________________________

M aterials

Os itens do subteste Compreensão encontram-se neste Manual.

Descrição do subteste
O sujeito é solicitado a responder verbalmente a uma série de perguntas, rela­
tivas a problemas quotidianos ou à compreensão de regras e conceitos sociais.

Início

Todas as idades Item 1

In te rru p çã o

Após 3 insucessos consecutivos.

Instruções
I Ler, pausadamente, cada questão ao sujeito. Alguns sujeitos podem ter difi­
culdade em lembrar-se da totalidade da pergunta. Nesse caso, é permitido
repeti-la, mas sem a alterar ou abreviar. Como regra geral, é aconselhável repe­
tir a pergunta quando não se obtém resposta passados 10-15 segundos, mas não
são permitidos mais encorajamentos ou ajudas do que os abaixo indicados.

I Se o sujeito hesitar, deve-se encorajá-lo com observações como "Sim" ou


"Continua".
| Se a resposta for confusa ou ambígua, ou for seguida da letra (Q) nos
exemplos de resposta, podem colocar-se questões neutras do tipo:

"Explica-me um pouco melhor" ou "E mais?"

I Se o sujeito não der uma resposta de 2 pontos ao Item 1, dizer:

"Bem, uma coisa que se pode fázer é pôr um adesivo na ferida."

Esta ajuda só é permitida para o Item 1.


es Compreensão 213

$ I Este subteste compreende dois tipos de itens:

ei 0 ■ itens em que o sujeito deverá exprimir uma ideia geral para obter 2 pontos;

■ itens em que o sujeito deverá mencionar duas ideias gerais para obter 2

€>[ 0
pontos, atribuindo-se 1 ponto se for referida apenas uma ideia geral. Estes
itens estão assinalados com um asterisco na secção "Administração dos
itens" e na Folha de Registo. Nestes casos, se o sujeito dá uma primeira
resposta correcta, mas não fornece outra de modo espontâneo, solicita-se

0 uma segunda resposta, o que deverá ser assinalado na Folha de Registo com

ei (*). Por exemplo, no Item 3, dizer:

ê: 0 "Diz-me outra coisa que podemos fazer se virmos fumo a. sair


da janela da casa do vizinho."

€■ j 0 O examinador apenas poderá solicitar uma segunda resposta, uma única vez,
durante a administração de cada item deste tipo. Isto é, se a segunda resposta do
sujeito for incorrecta ou uma elaboração da primeira, reflectíndo, assim, o

0 mesmo conceito geral, o examinador não solicitará uma resposta adicional


Porém, se o sujeito fornecer espontaneamente duas ideias que traduzam o
mesmo conceito geral, o examinador deverá solicitar uma segunda resposta.

0 Este questionamento específico (*) é feito sem prejuízo do questionamenío gerai


referido anteriormente.

<?s Se a primeira resposta do sujeito for claramente incorrecta, não solicitar uma
segunda resposta.

% C o ta ç ã o

Cada resposta é cotada com 2 ,1 ou 0 pontos. Os princípios gerais de cotação

ê■%
e exemplos de respostas-tipo encontram-se na secção seguinte.

Co taçãottvâxi

0 0 Princípios gerais de cotação


As respostas são cotadas com 2,1 ou 0 pontos conforme a sua qualidade e o grau
0 de compreensão expresso. Algumas respostas são fáceis de cotar, enquanto
outras são difíceis. O examinador deverá comparar as respostas do sujeito corri,
os critérios e os exemplos mencionados. É claro que os sujeitos poderão dar
0 respostas que não correspondem a nenhum dos exemplos, já que não ss
procurou apresentar todas as respostas possíveis. Nesses casos, o examinador

£
deve recorrer ao seu próprio juízo. Muitos dos exemplos cotados com 0 pontos
0 são respostas tipicamente marginais.

Sempre que as respostas do sujeito evidenciem alguma compreensão da per­

e 0 gunta, o examinador deve questioná-lo de forma neutra, já descrita na secção


"Instruções", de modo a poder cotar a resposta com maior predsão.
214 WISC-m

Deve prestar-se particular atenção aos itens que requerem duas respostas
correctas, para se obter a pontuação máxima (assinalados com (*) antes do
respectivo número). Para serem atribuídos os 2 pontos, o sujeito tem que
expressar, se necessário após ser questionado, pelo menos duas das ideias gerais
indicadas. Se forem facultadas duas respostas, ambas expressando a mesma
ideia, atribuir apenas 1 ponto (por exemplo, se o sujeito no Item 11 disser que
a vantagem dos jornais em relação ao telejomal é que "Os jornais são mais
detalhados" e "Os jornais relatam mais factos").

A d m in is tra ç ã o d o s itens , prin cíp io s gerais d e c o t a ç ã o


e e x e m p lo s d e respostas

1 . 0 que devemos fazer quando nos cortamos num dedo?

Ideia geral: Exercer uma acção específica, dirècta ou imediata para tratar da ferida.

2 pontos:
■ Desinfectar.
■ Limpar. Lavar.
■ Pôr remédio (medicamento, álcool, água oxigenada, eosina, etc.).
■ Pôr um penso (adesivo, ligadura, compressa).
- Enrolar (atar) alguma coisa (lenço, etc.) à volta.
■ Fazer pressão sobre o corte.
■ Estancar o sangue.

Se o sujeito não der uma resposta de 2 pontos, antes de prosseguir facultar-lhe alguns
exemplos destas, tal corno indicado na secção "Instruções".

1 ponto:
■ Tratá-lo (Q).
■ Curá-lo (Q).
■ Pedir ajuda (Q).
■ Ir buscar a caixa de primeiros socorros (Q).
■ Passar por água.
■ Deixar ao ar para cicatrizar.
■ Dizer à mãe [pai, professor(a)] que me cortei.
■ Ir ao médico (hospital, farmácia, posto médico).
■ Levar pontos.

0 pontos:
■ Ir para casa (Q).
■ Dói. Grito. Choro.
■ Chupar o sangue.
■ Deixar sangrar.
e
1 9 C o m p re e n s ã o 21 j?

9 9 Z Porque é que se deve atravessar a rua na passadeira?

Ideia geral: Como medida de segurança ou uma expressão da ideia de obrigatoriedade


é 9 de paragem dos automóveis ou de prioridade aos peões.

2 pontos;

€> 9 ■ É mais seguro.


■ Para evitar acidentes.
* Porque os carros têm de dar prioridade aos peões na. passadeira.
9 9 ■ Porque os carros são obrigados a parar.
■ Para os carros saberem que têm que parar.
I ■ Para não sermos atropelados (morrermos).
9 j9 ■ Para não ficarmos debaixo dos carros
■ Para não sermos pisados (calcados) pelos carros.

1 ponto:
€ ■ 9
* É o sitio próprio para atravessar (Q).
■ É uma regra da estrada.

9- - ■ Porque é nas passadeiras que as pessoas podem (devem) atravessar,


* Para os carros saberem que alguém quer passar.
■ Porque os carros param e nós passamos.
9 j9 0 pontos:
■ Porque senão vem um carro (Q),
■ Por causa dos carros (Q).
& 19
* Porque tem semáforos (Q).
■ Para não sermos multados.
■ Para passar de um lado para o outro.
9 ' 9
I ■“ * 3 .0 que é que devemos fazer se virmos muito fumo a sair da janela da casa

9> 9 do vizinho?

], Ideia geral: Avisar os bombeiros ou a poliria,

9 9 ■ Telefonar aos bombeiros (e dizer onde há o incêndio).


■ Marcar (digitar) o 112 (e informar que há um incêndio).
■ Pedir à mãe ou ao pai para telefonarem aos bombeiros (polícia).
9; 9
-L
&*
& -8
216 wisc-m

Ideia geral: Executar uma acção até que cheguem os bombeiros. Fazer qualquer coisa
adaptada (adequada) à situação.

* Verificar se há realmente um incêndio.


■ Pedir ajuda a um adulto.
■ Dizer aos pais para irem ver o que se passa.
■ Avisar (prevenir) os vizinhos. _ .
■ Pedir (gritar, chamar) por ajuda (socorro). Gritar fogo
» Chamar uma ambulância. Telefonar para o hospital.
■ It buscar um extintor. Accionar o alarme de incêndio.
■ Ir acudir (socorrer, ajudar).
> Tentar (re)tirar as pessoas.
* Ficar longe para não nos magoarmos.
■ Sair de casa porque também pode pegar fogo.
■ Molhar as paredes da nossa casa.
< Desligar a electriádade (gás).

2 pontos:
. Uma resposta que indique as duas ideias gerais acima mencionadas.

1 ponto:
- Uma resposta que indique uma das ideias gerais acima indicadas.

0 pontos:
■ Gritar (Q).
■ Dizer à minha mãe (pai) (Q).
■ Ir ver o que se passa (Q).
■ Ajudar a apagar o fogo (Q).
* Ajudar os bombeiros (Q).
■ Contactar o telefonista (Q).
■ Ficar longe do incêndio (Q).
■ Ir à casa ao lado (Q).
■ Apagar o fogo (Q).
- Ir buscar água (Q).
■ Apagar com água.
* Esperar pelos bombeiros.

*Se a resposta do sujeito reflectir somente uma ideia geral, solicitar uma segunda
resposta. Pode alterar-se o enunciado, dizendo: (*) "Diz-me outra coisa a fazer
se virmos muito fumo a sair da janela da casa do vizinho."
<? = ■=> Compreensão 217

.© l - s 4. Porque é que se deve fazer a recuperação de garrafas vazias?

Ideia geral: Evitar a poluição ou perm itir a reciclagem.

2 pontos:
■ Para diminuir (evitar) a poluição. Para não poluir.
■ Para preservar (proteger) o ambiente.
e | § ■ Por razões de ordem ecológica.
■ Para proteger a Terra.
« u ! $ ‘ Para poder reciclá-las.
■ Para economizar (não desperdiçar, não gastar, poupar) matérias primas
(vidro, plástico).
■ Para aproveitamento do vidro (fazer vidro novo).
■ Para fazer outras garrafas (garrafas novas).
■ Para haver (fazer) menos lixo (resíduos).
■ Para a Terra ficar maís limpa.

* l 0 1 ponto:
■ Para economizar (não desperdiçar, não estragar) (Q).
" Para voltar a pôr líquido dentro (Q).
■ Para se encherem outra vez (Q).
€* ■ ^ ■ Para tomarem a servir (Q).
■ Para que haja menos lixo pelo chão (Q).
I ■ Para não se produzirem tantas garrafas novas.
€■j ê ■ Para poupar (não gastar) garrafas.
■ Para poupar dinheiro.

0 pontos:
€> ! § ■ Porque é sujo (Q).
I ■ Porque é perigoso.
■ Para pôr água (vinho, cerveja).
ê j è ■ Para não comprarmos mais garrafas.

6 -* 9
|
e 0

€?? 5»

& : •

e ^
2 ia wjsc-iii

5. Porque é que na lista telefónica os nomes estão colocados por ordem


alfabética?

Ideia geral: Consciência de que a organização tom ará o seu uso mats eficiente.

2 pontos:
■ Para localizar (encontrar, descobrir) os nomes mais facilmente
(rapidamente).
■ Para organizar e facilitar a consulta (pesquisa).
■ Para as pessoas se orientarem melhor na procura.
■ É mais fácil (simples) de procurar (consultar).
■ Se estivessem numa ordem qualquer, nunca mais se encontravam.
■ Para as pessoas não se enganarem quando forem procurar os nomes.
■ Para sabermos onde está o nome que procuramos.
■ Sabe-se onde procurar os nomes.
■ Para que não tenhamos de procurar no livro todo.

1 ponto:
■ Senão, demoraria muito tempo (Q).
■ Senão, era confuso (Q).
■ Está mais organizado (Q).
■ Porque senão estava tudo misturado (Q).
■ Senão, não se sabia em que página estavam (Q).
■ Encontra-se o número pelo último nome (Q).
■ Para encontrar (procurar) nomes (Q).
■ Saber onde procurar o número (Q).
■ É a ordem mais conhecida.
* Senão não encontrávamos os nomes.
■ Para as pessoas se orientarem melhor.
■ Se eu procuro por Silva, vou ver em S.

0 pontos:
■ Para que os nomes fiquem ordenados (Q).
■ Se nos esquecermos do número, podemos procurá-lo (Q).
■ Mais fácil (para ler) (Q). v
■ Para podermos encontrar alguém.
■ Para que as pessoas possam (consigam) telefonar para as outras.
■ Para sabermos o nome das pessoas.
9 Compreensão 219

9 *6. Porque é que os jogos têm regras?

Ideia geral: Para que os jogadores tenham a mesma compreensão do jogo; para que este
9 tenha um sentido; para regulamentar os aspectos relativos à cognição (compreensão
do jogo).

9 ■ Para que todos possam compreender (aprender) o jogo.


■ As regras são a base do jogo.
■ Para que todos joguem do mesmo modo.
9 ■ Sem regras, cada um jogaria à sua maneira.
■ Para não fazer as coisas de qualquer modo (maneira).
■ Para saber como jogar (começar, terminar).
9 ■ Senão, não teria sentido (lógica, interesse).
■ O jogo toma-se menos confuso.
■ Para explicar o jogo.
9 ■ Senão, não é um jogo.
■ Para saber quem ganha (perde).
■ Quando não se está de acordo seguem-se as regras.
9 ■ Para não fazermos tudo o que quisermos.
■ Para que as pessoas não façam batota.
■ Para que não haja conflitos (discussões, zangas).
9 ■ Senão, "era tudo à balda".

Ideia geral: Noção de justiça e respeito mútuo.


A
■ Para que seja justo para todos. Para que todos sejam justos.
■ É mais justo.

9 ■ Ninguém terá uma vantagem injusta.


■ Para que ninguém seja desfavorecido.

2 pontos;
9 ■ Uma resposta que reflicta as duas ideias gerais.

1 ponto:
9 ■ Uma resposta que reflicta uma das duas ideias gerais.

9
9
9
9
220 W1SC-III

0 pontos;
■ Para não fazer qualquer coisa (Q).
« Para que ninguém domine o jogo (Q).
■ Joga-se melhor (Q).
■ Senão, seria mais fácil ganhar (Q).
■ Para ninguém se magoar (Q).
« Para não haver violência (Q) .
■ As pessoas podem fazer coisas erradas nos jogos (Q).
■ Para as cumprir (obedecer, respeitar).
■ Para sabermos as regras do jogo.
■ Para serem mais divertidos.
■ Melhor competição.
■ Para jogar.

*Se a resposta do sujeito reflectir somente uma ideia geral, solicitar uma segunda
resposta. Pode alterar-se o enunciado, dizendo: {*) "Diz-me uma outra razão
porque os jogos têm regras."

*7 . Porque é que os carros têm que ter matrícula?

Ideia geral: Afeio de identificação do dono do automóvel.

■ Para saber quem é o proprietário.


» Em caso de um acidente, pode identificar-se o dono.
■ Para encontrar o dono (quando ele comete alguma infraeção).
■ Para que a polícia (através de um registo) possa encontrar o dono.
■ Para demonstrar que é nosso.

Ideia geral: M eio de identificação do veículo em si.

* Para identificar (o carro, a viatura).


■ Para reconhecermos (não confundirmos) os automóveis.
■ Para que a polícia saiba que automóvel procurar.
■ Para identificar os carros envolvidos num acidente,
■ Se for roubado, pode encontrar-se o automóvel pelo numero da matrícula.

Ideia geral: M eio de ter registos estatísticos. Permite jhzer estatísticas.

* Um meio utilizado pelo governo para manter um registo dos veículos.


■ Para que se possa saber quantos automóveis existem.
■ Para saber a idade do parque automóvel.
■ O governo fica ao corrente de todas as compras (vendas) de viaturas.
J * Compreensão 221

2 pontos:

eI$ i *
■ Uma resposta reflectindo pelo menos duas das ideias gerais.

1 ponto:
■ Uma resposta reflectindo somente uma das três ideias gerais.

e j $ 0 pontos:
■ Para que o possamos encontrar (Q).
■ Para que se possa ver o número (Q).
" é j # ■ Para os polícias verem (Q).
■ Se uma pessoa estiver a conduzir muito depressa (Q).
■ No caso de ser roubado (Q).
■ Para constar em caso de acidente (Q).
■ É a lei.
■ Porque é de lei.
e 0 ■ Para não ser multado.
■ Para se saber de quem é a culpa em caso de acidente.
■ Para vermos de que país são.
& * ■ Para sabermos a marca do cairo.
■ Para ver em que ano o carro foi comprado (Q).

& j ** *Se a resposta do sujeito reflectir somente uma ideia geral, solicitar uma segunda
resposta. Pode alterar-se o enunciado, dizendo: (*) "Diz-me uma outra razão
porque os carros têm que ter matrícula."
fig I « I
8. Para que é que existem museus?

•j; Ideia geral: São uma form a de divulgar ou de dar a conhecer o património cultural.

2 pontos:
■ Para permitir o acesso à cultura.
€ ? j í§
■ Para divulgar a cultura (arte, ciência, indústria, etc.).
■ Para aprendermos (adquirirmos conhecimentos).
■ Para nos instruir (informar, educar).
& 1 ^
■ Para conhecer melhor a história.
i ■ Para conhecer (saber) o que existia no passado (antigamente, numa
determinada época).
0 j $
■ Para sabermos mais dos nossos antepassados.
■ Para compreender como se vivia antigamente (compreender c passado).
0 » r ^ ■ Para dar a conhecer o que se faz actualmente em termos culturais.
■ Para dar a conhecer as tecnologias do futuro.
i -
0 0

& ■ s
222 WIS~C-.HI

1 ponto;
■ Para preservar (proteger, conservar) objectos antigos (raros, valiosos,
antiguidades, obras antigas) ou obras de arte (pinturas, esculturas,
objectos arqueológicos).
« Para expor (mostrar, admirar, ver) objectos antigos (raros, valiosos,
antiguidades, obras antigas) ou obras de arte (pinturas, esculturas,
objectos arqueológicos).
* Para ver coisas a utilizar no futuro (coisas da actualidade).
■ Para ver o que havia no passado (antigamente).
■ Para conhecer (ver) coisas antigas.
■ Para relembrar coisas do passado..

0 pontos:
■ Para guardar (meter, pôr, conter) obras (coisas antigas) (Q).
■ Para expor (exibir) coisas (Q).
■ Para ver (conhecer) coisas (bonitas, diferentes, importantes* desconhecidas,
■ novas) (Q).
■ Para ver o que existe noutros países (Q).
■ Para visitar.
* Para as pessoas verem.
■ Para comprar qu adros.
‘ Para as pessoas ganharem dinheiro.
■ Para dizer que há lá coisas antigas.

*9. Para que é que se enviam satélites para o espaço?

Ideia geral; Para a observação científica.

* Para conhecer melhor o Universo,


■ Para explorar (conhecer) o espaço.
■ Para obter imagens de outros planetas (fotografar o espaço).
■ Para ver (estudar) as estrelas (astros, planetas e Terra).
■ Para descobrir se existe vida noutros planetas.
■ Para ajudar os que estudam a meteorologia (os meteorologistas).
■ Para observar o Televo (a superfície terrestre).
■ Para ver se a Terra está em perigo (de colisão com meteoritos, de sofrer
os efeitos do buraco no ozono ou de chuvas ácidas).
Compreensão 223

e Ideia geral: Para as telecomunicações.

■ Para poder comunicar através das ondas.


■ Para comunicar mais facilmente (com outros países),
é ■ Para servir de apoio às telecomunicações (telefone, rádio, televisão, etc.).
■ Para as notícias (importantes) chegarem a iodo o mundo,
■ Para servir de apoio à navegação (localização por via aérea, marítima
fe e terrestre).

Ideia geral: Para espiar ou com fin s militares.


e ,3
■ Para que os militares possam vigiar o que os outros países fazem.
■ Para dirigir (detectar) a trajectória dos mísseis.
é * ■ Para obter informações acerca do que se passa noutros países.

2 pontos:
■ Uma resposta que inclua, pelo menos, duas destas ideias gerais.

e ] ' 1 ponto:
€ " ■? ■ Uma resposta que inclua uma destas ideias gerais.

0 pontos:
ê * £ ■ Para os astronautas (Q).
■ Para conhecer melhor (Q)-
■ Para se conhecerem novas coisas (Q).
& $ = Para ter contactes (Q).
' Para fazer a guerra (Q).
n Para ir à Lua.
%
*Se a resposta do sujeito reflectir somente uma ideia geral, solicitar uma segunda
resposta. Pode alterar-se o enunciado, dizendo: (*) "Diz-me uma outra razão
porque se enviam satélites para o espaço."
224 WISC-III

10. Porque é que é melhor que as eleições se realizem por voto secreto?

Ideia geral: Consciência de que uma pessoa pode votar como entender, sem receio do que
os outros possam pensar ou Jazer (sem temer a pressão pública).

2 pontos: Se o sujeito (espontaneamente ou após interrogação) aludir a uma


possível pressão pública ou repressão,
■ Para que as pessoas não nos forcem a votar em quem elas querem.
■ Para que não haja represálias (discriminações, pressões).
* Para que o candidato (partido) que perdeu não exerça retaliações contra
os que não votaram nele.
■ Para que as minorias não tenham receio de votar.
■ Haveria pessoas que poderiam agredir quem não votasse da mesma
maneira.
■ Para que as pessoas não se virem, contra nós por termos uma opinião
diferente.
■ Para que as pessoas não nos façam sentir mal por termos votado como
votámos.

1 pontos: Uma resposta reflectindo a ideia de que o voto secreto permite que
cada um vote em quem desejar ou uma ideia vaga de conflitualidade ou de
influência.
■ É o respeito pela liberdade de expressão (Q).
■ Para respeitar as ideias pessoais (Q).
■ Porque ê pessoal, cada um tem a sua opinião (Q),
■ As pessoas podem votar em quem quiserem (Q).
■ Para que não haja conflitos (discussões, zangas, lutas) entre as pessoas (Q).
* Senão, haveria mais desordem (confusão, confrontos) (Q).
■ Em quem votamos é um assunto que só a nós nos diz respeito (Q).
■ Para que os outros não saibam as nossas opiniões (em quem votamos) (Q).
■ Há pessoas que não querem dizer em quem votam diante de toda
a gente (Q).
■ As pessoas que são eleitas não ficam a saber quem não votou nelas (Q).
■ Para que não sejamos influenciados a votar o mesmo que os outros (Q).
■ Para que existam menos conflitos acerca de voto de cada um.
* Para evitar conflitos (confrontos) entre pessoas que têm opiniões
diferentes.

0 pontos:
■ Pela segurança das pessoas (Q).
■ Para que não se desfaçam amizades (Q).
* Para não criar aborrecimentos (Q).
■ É a maneira correcta (Q).
■ Para que as pessoas não façam batota (não haja fraude).
■ Para que ninguém possa votar duas vezes.
■ Para que as pessoas não copiem-umas pelas outras.
■ Porque se deve votar sempre em segredo
C o m p re e n s ã o 22S

i ;
fit ■ m *11. Quais são as vantagens de saber as notícias por um jornal em vez de ser
pelo telejomal?
I
£ ■ B Í Ideia geral: notícias são mais detalhadas nos artigos de um jornal.

I * O jornal conta-nos (explica) mais e melhor.


(5 * « ^ ■ O jornal é mais detalhado (elaborado, explícito, tem mais pormenores).
■ O jornal contém mais informação.
I ■ O telejomal é mais breve.

e j . - s Ideia geral: As notícias no jornal são mais diversificadas.

* Há mais artigos (notícias) num jornal.

r
& ■ ! a * No jornal há vários anúncios (de nascimentos, óbitos e casamentos).
■ Os jornais têm mais notícias regionais (locais).

j 0 Ideia geral: Vantagens de haver material impresso.

■ Pode ler-se (reler-se) à nossa vontade.


1 Podemos lê-lo em qualquer altura (sítio, ao nosso ritmo).
£ ! $
■ Se formos surdos podemos ler, em vez de vermos o telejomal com língua
gestual.
£ ! 0 ■. No jornal podemos guardar (arquivar) as notícias.

2 pontos:
e > : ã ■ Uma resposta reflectindo duas das três ideias gerais.

1 ponto:
I
■ Uma resposta reflectindo uma das três ideias gerais.
& ■ ^
0 pontos:
■ Obtêm-se outras notícias no jornal (Q) - banda desenhada.
■ Melhor cobertura (Q).
■ Os jornais saem mais cedo.
* O telejomal demora mais tempo.
& ■ * ■ O jornal é mais barato.
■ No jornal obtêm-se os factos (têm-se mais certezas).
■ Com o jornal praticamos a leitura.
& 1% * A televisão faz mal aos olhos.
■ Podemos não ter uma televisão.
■ Podemos reciclá-lo.
& j ^
*Se a resposta do sujeito reflectir somente urna ideia geral, solicita-se uma
segunda resposta. Pode álterar-se o enunciado, dizendo: (*) "Diz-me outra van­
% ! ^ tagem de saber as notícias por um jornal em vez de ser pelo telejomal."
226 WISC-lll

12. Forque é que se proíbe o doping n as competições desportivas?

Ideia geral: É contrário ã moral desportiva ou é perigoso para a saúde.

2 pontos:
■ Porque vai contra a moral desportiva.
• Porque a competição deve ser justa.
■ Para a competição não ser desleal (desonesta).
■ Porque as competições deixariam de ter sentido se as pessoas utilizassem
meios artificiais para ganhar.
■ Porque os resultados desportivos já não teriam qualquer valor.
■ É injusto porque coloca os outros em situação de desvantagem.
■ Para não haver desigualdade entre os atletas.
■ Prejudica a saúde. Porque é perigoso para a saúde. Porque faz mal à saúde.
■ Forque pode provocar a morte.

1 ponto:
■ Porque é perigoso (Q).
■ É droga.
- Porque dá mais forças (energias, velocidade, resistência).
• Senão, os jogadores não mostram as suas qualidades.
• Senão, não se veria o valor Teal do atleta.
■ Não é coirecto em relação aos outros.
• Porque, senão, já não é desporto.
■ Porque é fazer batota.

0 pontos:
■ Faz mal (Q).
• Pode estragar à vida das pessoas (Q).
■ É um remédio.
■ Porque é proibido (interdito).
- Para não estragar o doping.
■ Para fazer ginástica e emagrecer.
J, Compreensão 227

X *13- Porque é que a liberdade de expressão é importante numa democracia?

Ideia geral: Reconhecer o direito de todos as pessoas exprimirem as suas opiniões.

r
6 i «
■ Pode estar-se de acordo ou não com o governo.
* Permite manifestar o nosso acordo ou desacordo relativamente à política
do governo.
% ; * ■ Podemos manifestar-nos a favor ou contra uma determinada decisão

êU ■ Podem manifestar-se opiniões diferentes (divergentes).


■ Para que todas as opiniões possam ser ouvidas sobre um determinado
assunto.
■ Para se saber a opinião de cada um.

éj § ■ Pode dizer-se o que se pensa (sente).


■ Para que a voz de cada um se faça ouvir.
■ Pode criticar-se o governo sem se ser preso.

€?: ^ ■ Para que não opere a censura.


■ Numa ditadura não podemos dizer mal do regime.

Ideia geral: Reconhecer o direito de participar activamente no processo político ou


€>■ d a possibilidade de exercer um. ccmtra-poder.

■ Podemos manifestar apoio ou oposição a um candidato


€ ” ■j ^ (político, governante),
■ Permite dar informações aos representantes do governo.
■ Para as pessoas poderem dizer o que deve ser feito.
É*r “ ■ Para que o governo possa modificar o que está mal.
* Constitui uma forma de controlar 0 poder do governo.
■ Para que não sejam apenas pessoas importantes a decidir sozinhas.
§ !’ j “ *
2 pontos:
■ Uma resposta reflectindo ambas eis ideias gerais.
0 j ^
1 ponto:
■ Uma resposta reflectindo uma das ideias gerais.
(■ ■>
0 pontos:
■ Para votar (Q).
■ Podemos dizer (fazer) tudo o que quisermos (Q).
■ Para que se saiba o que as pessoas dizem (Q),
* Não ter medo de falar de outra pessoa (Q).
€»: ^ ■ Para melhorar o país (Q).
■ Sem a liberdade de expressão não seria uma democracia.
■ Para nos podermos exprimir livremente.
Ibííi â } ■ É a RepUblica.
V-yy

*Se a resposta do sujeito reflectir somente uma ideia geral, solicitar uma segunda
resposta. Pode alterar-se o enunciado, dizendo: (*) "Diz-me uma outra razão
porque a liberdade de expressão é importante numa democracia."
228 WI$C-M

14. Porque é que se deve manter uma promessa feita?

Ideia geral: Consciência de que uma promessa é a base da confiança reciproca ou tem
o estatuto de um contrato im plícito.
2 pontos: Uma resposta que é uma generalização corrects geralmente formu­
lada em termos abstractos, ou uma afirmação que põe ênfase na importância
de manter a confiança do outro.
. O nosso sistema social baseia-se na fé nas palavras (nos actos).
■ Para uma pessoa manter a sua dignidade (integridade). '
■ Para respeitar os compromissos tomados (as responsabilidades assumidas)
■ O acordo entre duas pessoas é uma espécie de um contrato que deve ser
honrado.
» Uma promessa é a nossa palavra de honra.
■ Uma promessa é como um juramento (que devemos respeitar).
■ Para ser uma pessoa honesta (honrada).
■ Para ser uma pessoa de palavra.
■ Senão, a nossa palavra nada valeria.
- Para que as pessoas possam confiar em nós.
■ É a base da confiança.
■ É um dever para com o outro.
1 ponto: Uma afirmação mais vaga, indicando uma vantagem específica,
geralmente para uma das pessoas, ou a ideia de provocar decepção no outro
« Por lealdade (Q).
■ E uma questão de moral (consciência, carácter) (Q).
■ Se não a cumprirmos, o outro deixa de acreditar em uós.
- Porque se alguém não mantém uma promessa, os outros não podem
acreditar nela. .
. As pessoas estão a contar connosco.
• Por respeito aos outros. •
■ Demos a nossa palavra.
■ Demonstra que estamos a falar com seriedade.
- Porque se desfizermos a promessa pode prejudicar outras pessoas.
- Para não magoar os sentimentos de outra pessoa.
■ Para não causar sofrimento (tristeza, ofensa).
■ Para não nos sentirmos mal connosco.
■ Pela boa reputação pessoal.
Compreensão 229

0 pontos:
■ Não estaria certo (Q).
• É a nossa palavra (Q).
■ O prometido é devido (Q).
■ Para não perdermos os nossos amigos.
■ Para as outras pessoas ficarem nossas amigas.
■ Porque é um dever (tem de se cumprir).
■ Alguém podia ficar zangado.
■ Senão mentimos.
■ Para nos portarmos bem.
■ Para não sermos castigados.
■ Para guardar o segredo.
■ Deus castiga.
■ Seria pecado.

*15. Para que é que temos deputados na Assembleia da República?

Ideia geral: Consciência de que os deputados participam no processo legislativo (isto


e, jazem as leis, votam projectos de lei, etc.), ou na discussão de assuntos com relevância
pctra o pais.

■ Para debater (discutir, votar) projectos de lei do governo


(partidos políticos).
■ Para discutir assuntos (problemas, direitos e deveres) da população
(do povo, do país).
■ Para que tomem decisões no tocante a leis.

Ideia geral: Consciência de que representam (agem) como porta-vozes do povo.

■ Representam-nos na Assembleia da República.


■ Representam os habitantes de um país.
■ Defendem (representam) os nossos interesses (direitos, ideias).
" As pessoas votaram neles para que ajudem a comunidade.
■ Se houver algo de errado no nosso distrito, podemos escrever-lhes.
■ Para que possamos dar a nossa opinião nalguns assuntos.
■ Falam por nós.

Ideia geral: Consciência de que exercem umafunção de moderação e equilíbrio e tomam


o governo responsável perante o povo.

■ É necessário que alguém fiscalize o governo.


‘ Para que as decisões importantes sejam tomadas por muitas pessoas, e não
apenas por uma.
■ Os Deputados impedem que o governo se tome demasiado poderoso
* Para que se possa mudar de Primeiro Ministro (governo) se este fizer algo
de errado. °
■ Para que o Primeiro Ministro não se torne num ditador.
230 WISC-lll

Ideia geral: Consciência de que representam todas as partes do país.

■ Para representar as pessoas das diferentes partes do país.


■ Paia que todos os distritos estejam representados. -

Ideia geral: Consciência de que a população é demasiado numerosa para se reunir toda.

* Para as pessoas não terem que votar de cada vez que se tem que tomar
uma decisão.
* Se tudo tivesse que ser submetido a referendo, nada se faria.

2 ponto:
■ Uma resposta reflectindo duas das ideias gerais.

1 ponto:
■ Uma resposta reflectindo uma das ideias gerais.

0 pontos:
■ Para as leis (Q).
* Para votarem (Q).
■ Discutir problemas (Q).
■ A população é demasiado grande (Q).
■ Ajudam a tomar decisões (administrar o país) (Q).
■ Para representar o país (a administração) (Q).
* Representam o país no estrangeiro (Q).
* Para decidir o que é melhor para o país (Q).
* Fazem com que o país seja um local melhor para se viver (Q).
■ Ajudam o Primeiro Ministro (Q).
* Para ajudar o Presidente a tomar decisões (Q).
■ Para defenderem a ideologia (projecto político, interesses) do seu partido.
■ Para governar o país.
■ Para resolver os problemas do país.
* Ajudam a manter ordem no país.

*Se a resposta do sujeito reflectir somente uma ideia geral, solicita-se uma
segunda resposta. Pode alterar-se o enunciado, dizendo: (*) "Diz-me uma outra
razão porque temos deputados na Assembleia da República."
Compreensão 231

16. Porque é que se deve registar a patente de uma invenção?

Ideia geral: Protecção dos direitos de propriedade do inventor.

2 pontos:
11 Para salvaguardar os direitos de autor.
■ Para que ninguém possa copiar e dizer que é o inventor.
■ Para mostrar bem (comprovar) que fomos nós que a inventámos.
■ Porque as pessoas são obrigadas a obter a nossa autorização antes de
a explorarem.
■ Para que não nos roubem a propriedade.

1 ponto:
■ Para saber quem a fez (Q).
■ Para saber que isso já foi inventado.
■ Para que ninguém possa copiar (imitar).
■ Para o Estado manter um registo dos inventos.
■ Para que seja oficializada.
■ Para não voltar a fazer.
■ Para vender a invenção.
■ Para ganhar dinheiro.

0 pontos:
■ Para não haver concorrência (Q).
■ Para ninguém poder usar (fabricar, vender, fazer) (Q).
■ Para se ter acesso a uma nova invenção.
* Para a tomar conhecida de todas as pessoas.
» Para ser célebre (conhecido).
■ Para a pessoa (invenção) ser conhecida.
» Para ficar marcada na História.
■ Para ver se ela é útil ao consumidor.
■ PaTa se saber como é que se faz.
* Para poder melhorar a invenção.
■ Para que nãò seja perigoso.
232 WISC-III

1 7 .0 que é que este provérbio significa; Ninguém é bom juiz em causa'


própria.

Ideia geral: Dificuldade em ser imparcial (óbjectívo) em. relação a si mesmo (condições,
situações, acontecimentos da sua vida).

2 pontos; Ideia abstracta ou generalização não baseada num único exemplo, ou


uma interpretação global e correcta do provérbio.
■ Ninguém ê justo (imparcial, objective, neutro) quando acontecem coisas
nas quais se está envolvido.
■ Não se consegue avaliar, correctamente, uma situação quando se está
implicado nela.
■ Ninguém consegue julgar-se a si mesmo com imparcialidade,
» É difícil avaliarmos com objectividade as nossas capacidades e limitações.

1 ponto: Afirmação vaga que indique compreensão do significado do provérbio;


uma vantagem particular (aproveitamento em benefício próprio); um exemplo
adequado e concreto.
■ Se nos julgarmos a nós mesmos podemos beneficiar-nos.
< Ninguém deve julgar aquilo que fez porque julga como mais lhe convém.
■ Ninguém deve julgar-se numa situação que ocorreu consigo.
■ As pessoas defendem-se a si próprias e pensam que têm sempre razão.
■ Ninguém se julga bem a si próprio quando a sua reputação está em jogo,

0 pontos:
* Ninguém se julga bem a si próprio (Q).
■ Ninguém é bom juiz para se defender a si próprio.
» Ninguém é bom juiz se for para resolver algum problema seu.
" Ninguém é bom juiz favorecendo o criminoso.
■ O juiz não condena as pessoas por sua livre vontade.
» Ninguém faz coisas em causas próprias.
■ Ninguém sabe o caso que outra pessoa tem.
■ Ninguém deve falar de si.
■ Porque não tirou o curso.
Compreensão 233

1 8 .0 que é que este provérbio significa: Mais vale uma palavra antes que duas
depois.

Ideia geral: Analisar e actuar atempadamente numa perspectiva de prevenção. É mais


adequado prevenir do que remediar (ou tentar amenizar as perdas, prejuízos, efeitos
negativos já causados).

2 pontos: Ideia abstracts ou generalização não baseada num único exemplo, ou


uma interpretação global e conecta do provérbio.
■ As pessoas devem dizer as coisas no momento certo (oportuno) e não
quando já não vale a pena.
■ Devemos falar na altura própria quando ainda há álgo a fazer.
■ Dar opinião antes de ser tomada uma decisão e não depois, uma vez que
já não se pode voltar atrás.
■ Prevenir a pessoa antes do problema surgir em vez de a confortar quando
já não há nada a fazer.
■ Mais vale prevenir do que remediar.
■ Mais vale a prevenção do que o arrependimento.

1 ponto: Afirmação vaga que indique compreensão do significado do provérbio;


um exemplo adequado.
■ Mais vale avisar do que justificar-se depois (Q).
■ Uma palavra antes sempre previne alguma coisa que possa acontecer
depois.
■ É melhor dar um conselho antes porque depois da pessoa fazer asneira já
não vale a pena.
■ É preferível dizer pouco e correcto, do que falar mais tarde mas já sem
efeito.
■ Mais vale um conselho antes do que um sermão depois.
" Mais vale avisar antes do que consolar (criticar, discutir) depois.
■ Mais vále uma palavra antes de fazermos um erro do que duas depois para
nos consolar.

0 pontos:
■ Porque depois já pode ser tarde demais para a dizer (Q).
■ Mais vale dizer uma palavra corrects do qúe duas incorrectas.
■ Mais vale dizer uma palavra mais cedo do que duas depois porque
podemos esquecer e assim já dissemos alguma coisa.
■; A primeira palavra é que conta.
* Uma palavra pode ter o significado de duas.
■ Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
* Mais vale pouco e bom do que muito e mau.
11. Pesquisa de Símbolos
(subteste de reollzaçao opcional)

M ateriais

Caderno de Pesquisa de Símbolos (contém as Partes A e B);


2 lápis sem borracha; . , .
Grelha de correcção para o subteste Pesquisa de Símbolos,
Cronómetro.

Descrição do subteste

Parte A
Para cada um dos itens, o sujeito deve decidir, assinalando no
S r a p o n d e n te , V f™ ) « ”*> ^ AO> “ » determ” d° »mbolo
isolado, numa série de três símbolos.

Pafte B
Para cada um dos itens, o sujeito deve decidir, assinalando no quadrado
correspondente, se encontra (SIM) ou não (NAO) um de dois símbolos isolados,
numa série de cinco símbolos.
Em cada uma das duas Partes, o sujeito deve responder ao maior número
possível de itens, dentro de um de tempo limite de 120 segundos.

Parte A _____ ___

=1= U ©

I_____ I I--------------■■ •
Sím bolo Série de símbolos
isolado

Parte B ______________________ __
^Ã O ]
© e ® i- < h

Série de sím bolos


Sím bolos
isolados
f" í~
Pesquisa de Símbolos 235

(. = *■■ Início

Idades 6-7 anos: Parte A


Idades 8-16 anos: Parte B
! > ■ §

I , In te rru p çã o

Interromper a prova ao fim de 120 segundos.

Cofação
Indicar na Folha de Registo se foi administrada a Parte A ou B, fazendo um sinal
6& m :m l no quadrado apropriado. Cronometrar o tempo despendido para completar
0 subteste (é permitido um tempo máximo de 120 segundos).

% 2 . $ Uma resposta é considerada incorrecta se ambos os quadrados 5IM e NÃO


forem assinalados. No entanto, se o sujeito indicar claramente a sua escolha final
I entre as duas alternativas, é esta última escolha que deve ser tida em conta.
$> m A Por exemplo, um sujeito pode escolher o quadrado NÃO, de seguida riscar a
cruz e escolher o quadrado SIM. Neste caso, considerar que a sua resposta é SIM.
I 1 Para analisar as respostas do sujeito, utilizar a grelha de correcção. Nesta,
£ - 0 começar por localizar a coluna correspondente à página do Caderno
de Símbolos. Ajustar o primeiro quadrado da grelha com o primeiro item
I da página.
& I í
I Registar o número de respostas correctas e incorrectas, na parte inferior
de cada página do Caderno, nos espaços assinalados com 'C (correcto)
% u e T (incorrécto).

1 Somar, separadamente, um subtotal para as respostas correctas e um subtotal


para as respostas incorrectas, e registar ambos os resultados na Folha de
^
Registo.
I
I Subtrair ao número total de respostas correctas, o número total de respostas
#ã * ^ incorrectas. A p on tu ação d este su bteste correspon de a o núm ero de resp ostas
correctas m enos o núm ero de resp o stas in correctas. Os iten s que n ão fo ra m
I
respon didos, ou porqu e o su jeito os om itiu, ou porqu e n ão os conseguiu
<e atin gir no tem po perm itido, não sã o in clu ídos na determ in ação da pon tu ação.

€? ! ©
H

236 W1SC-III___________________________ __ _________________________________________ _

■ :
A d m in is tra ç ã o d a Parte A (Id a d e s 6 -7 a n o s )

Itens Exemplo
« f S -S
Abrir o Caderno de Respostas na Parte A, diante do sujeito. Apontar para
o primeiro Item Exemplo e dizer
t ; : ? 1
"Olha bem para estes desenhos" (apontar, da esquerda para a direita
do sujeito, paTa todos os símbolos no Item Exemplo i).

Apontar para o símbolo isolado na coluna da esquerda e dizer:


* 1
"Podemos encontrar este desenho neste conjunto de desenhos aqui"
(apontar para a séne de três símbolos, da esquerda para a direita
do sujeito).

Apontar novamente para o símbolo na coluna da esquerda e dizer, e p


"Vês, este desenho aqui é igual a este desenho aqui (apontar para
m « i»
o símbolo correspondente na série de três símbolos). Então, o que temos
de fazer é pôr uma cruz neste quadrado que diz SIM.

Colocar uma cruz no quadrado SIM e dizer:


"Agora, olha bem para estes desenhos (apontar para todos os símbolos
I
^
1
II
no Item Exemplo ii). Este desenho (apontar para o símbolo isolado na jfia ii M Í
coluna da esquerda) não se encontra neste grupo aqui (apontar para
a série de três símbolos, da esquerda para a direita do sujeito). Então, desta
vez, faço uma cruz no quadrado que diz NAO.
^ i ^
Colocar uma cruz no quadrado NÃO e dizer: , j —
"Então, o que vais fazer é pôr uma cruz no quadrado que diz SIM , €?; ®
se o desenho (apontar para o símbolo isolado na coluna da esquerda)
„ |
for igual a algum destes desenhos aqui (apontar para a série de três
ç» i n i
símbolos). Vais pôr uma cruz no quadrado que diz NÃO, se não houver
nenhum desenho igual. Estás a perceber?"

Se o sujeito parecer confuso ou não compreender as instruções, fornecer V Í #


uma explicação adicional, demonstrando novamente a tarefa através dos Itens
Exemplo.
Çm i %

r jiim a t
Pesquiso de Símbolos 237

Itens Treino
Apontar para os dois Itens Treino e dizer:

"Agora, faz tu estes aqui. Podes começar."

(As respostas a estes itens são SIM e NÃO, respectivamente).

Elogia-se cada Item Treino correctamente executado dizendo, por exemplo


"Sim", "Está Certo" ou "Muito Bem". A seguir, dizer:

"Agora, já sabes como se faz."

Se o sujeito cometer um erro num Item Treino, interrompê-lo e explicar qual


é a resposta corrects.

I Por exemplo, se assinalar NÃO no primeiro Item Treino, quando, na verdade,


existe um símbolo correspondente, dizer: '

"Este não está muito bem. Olha aqui (apontar para o símbolo isolado na
coluna da esquerda). Vês este desenho? Agora, olha para aqui (apontar
para o símbolo correspondente na série de três símbolos). Aqui está
o mesmo desenho. Quando os desenhos são iguais, fazes uma cruz
no quadrado do SIM."

I Se o sujeito assinalar incorrectamente o SIM no segundo Item Treino, dizer:

"Este não está muito bem. Olha aqui (apontar para o símbolo isolado
na coluna da esquerda). Vês este desenho? Mas quando olhamos para
aqui (apontar para a série de símbolos) nenhum dos desenhos é igual
a este (apontar de novo para o símbolo isolado). Os desenhos não são
iguais, então vais fazer uma cruz no quadrado do NÃO,"

Não continuar até que o sujeito compreenda claramente a tarefa.

Itens Teste
Quando forem completados com êxito os Itens Treino, abrir o Caderno, de mode
a que as páginas do subteste fiquem expostas diante do sujeito. Dizer:

"Quando te disser para começares, vais fazer estes da mesma maneira.


Começas aqui (apontar para o primeiro Item Teste) e fazes o máximo que
conseguires. Quando acabares esta primeira página passas para a
segunda, e a seguir passas para a outra página (virar a página para
mostrar rapidamente a terceira página de itens ao sujeito). Continua
a trabalhar até eu te dizer para parares. Faz o mats depressa que
conseguires, sem te enganares. Faz sempre uns a seguir aos outros,
sem saltares nenhum. A maior parte das pessoas não os consegue fazer
todos. Há um limite de tempo, então faz tantos quantos conseguires, até
eu te dizer para parares. Queres perguntar alguma coisa?"
238 WI5C-III

Dar-uma explicação adicional, se necessário. Quando o sujeito estiver pronto,


dizer:

"Estás pronto(a)? Podes começar."

Começar a cronometrar. Se necessário, lembrar ao sujeito que tem de seguir


a ordem.

Não dar mais ajuda, excepto, se for necessário, para lembrar ao sujeito que deve
continuar até que lhe seja dito para parar,. Ao fim de 120 segundos, dizer:

"Vamos parar aqui."

A d m in is tra ç ã o d a P a rte B (Id a d e s 8 - 1 6 a n o s )

Itens Exemplo
Colocar o Caderno de Respostas diante do sujeito, aberto nos Itens Exemplo para
a Parte B. Apontar para o primeiro exemplo e dizer:

"Olha para estes desenhos (apontar para todos os símbolos no Item


Exemplo i, da esquerda para a direita do sujeito). Um destes desenhos
(apontar, da esquerda para a direita do sujeito, para os dois símbolos
isolados na coluna da esquerda) encontra-se neste grupo de desenhos
aqui" (apontar para a série de dnco símbolos, da esquerda para a direita
do sujeito).

Apontar para o símbolo da coluna da esquerda, que se repete na série de cinco


símbolos, e dizer:

"Vês, este desenho aqui é o mesmo que este desenho aqui (mostrar
o símbolo idêntico na série de cinco símbolos), Então, ponho uma cruz
no quadrado do SIM (colocar uma cruz na casa SIM), estás a ver?"

Apontar para todos os símbolos do Item Exemplo ii, da esquerda para a direita
do sujeito, e dizer:

"Agora, olha bem para estes desenhos. Nenhum destes dois desenhos
(apontar, da esquerda para a direita do sujeito, para os dois símbolos
isolados na coluna da esquerda) se encontra neste grupo aqui (mostrar
a série de cinco símbolos, da esquerda para a direita do sujeito). Então
ponho uma cruz no quadrado do NÃO (colocar uma cruz na casa NÀO),
estás a ver?"
6 r .-
1 ^
Pesquisa de Símbolos 239

i :
% * *•> Mostrar os dois símbolos isolados na coluna da esquerda e dizer:

j l "Tens que marcar no quadrado do SIM se houver um desenho aqui


(apontar para os símbolos isolados) que seja igual a qualquer um destes
aqui (mostrar a série de cinco símbolos) e marcar no quadrado do NÃO
U ' se nenhum deles fór igual. Estás a perceber?"
9
Se o sujeito parecer confuso ou não compreender as instruções, dar uma expli­
cação adicional, demonstrando novamente a tarefa através dos Itens Exemplo,

Itens Treino
Apontar para os dois Itens Treino e dizer:

"Agora, faz tu estes aqui. Podes começar."

(As respostas a estes itens são SIM e NÃO, respectivamente.)

Elogia-se cada Item Treino correctamente executado, dizendo, por exemplo,


H *
"Sim", "Está Certo" ou "Muito Bem". A seguir dizer:

: it
& : s
"Agora, já sabes como se faz."

Se o sujeito cometer um erro num Item Treino, interrompê-lo e explicar qual


é a resposta correcta.

I Por exemplo, se assinalar o NÃO no primeiro Item Treino, quando, na


verdade, existe um símbolo correspondente, dizer:

"Este não está muito bem. Olha aqui (apontar para o símbolo isolado na
€* ■ é » coluna da esquerda). Vês este desenho? Agora olha para aqui (apontar
para o símbolo correspondente na série de cinco símbolos). Aqui está
o mesmo desenho. Quando há dois desenhos iguais, deves fazer uma
€ ? : â cruz no quadrado do SIM."

i Se no segundo Item Treino, o sujeito assinalar o SIM, quando na verdade não


existe um símbolo correspondente, dizer:

"Este não está muito bem. Olha aqui (apontar para os símbolos isolados
na coluna da esquerda). Vês estes desenhos? Mas quando olhamos para
aqui (apontar para a série de símbolos), nenhum destes desenhos é igual
a qualquer um destes (apontar de novo para os símbolos isolados).
€?/ *> Os desenhos não são iguais, então deves fazer uma cruz no quadrado
do "NÃO"."

Não continuar até que o sujeito compreenda claramente a tarefa.


240 WISC-lll

Itens Teste
Quando o sujeito tiver terminado com êxito os Itens Treino, abrir o Caderno
de modo a que as páginas do subteste fiquem expostas diante dele. Dizer:

"Quando te disser para começares, vais fazer estes da mesma maneira.


Começas aqui (apontar para o primeiro Item Teste) e fazes o máximo
que conseguires. Quando acabares esta primeira página passas para
a segunda, e a seguir passas para a outra página (virar a página para
mostrar rapidamente a terceira página de itens ao sujeito). Continua
a trabalhar até eu te dizer para parares. Faz o mais depressa que
conseguires, sem te enganares. Faz sempre uns a seguir aos outros, sem
saltares nenhum. A maior parte das pessoas não os consegue fazer todos.
Há um lim ite de tempo, então faz tantos quantos conseguires, até eu te
dizer para parares. Queres perguntar alguma coisa?"

Dar uma explicação adidonal, se necessário. Quando o sujeito estiver pronto,


dizer:

"Estás pronto(a)? Podes começar."

Começar a cronometrar. Se necessário, lembrar ao sujeito que tem de seguir


a ordem.

Não dar mais ajuda, excepto, se for necessário, para lembrar ao sujeito que deve
continuar até que lhe seja dito para parar. Ao fim de 120 segundos, dizer:

"Vamos parar aqui."


12. Memória de Dígitos
i : (subteste verbal opcional]

£ j 51
M a teria is

Qk ■ n| Os itens para os Dígitos em Sentido Directo e em Sentido Inverso encontram-se


neste Manual.
I
Descrição d o s u b te ste

O examinador lê várias sequências de números ao sujeito e soliciía-lhe que repita


cada sequência, pela mesma ordem em que lhe foi apresentada (Dígitos em
Sentido Directo), ou peia ordem inversa (Dígitos em Sentido inverso). Cada
* 1 série é composta por dois ensaios contendo cada um deles o mesmo número
de dígitos, embora sejam utilizados dígitos diferentes.
€ f ! w
In ício
& j 5
Todas as idades Ensaio 1 do Item 1 dos Dígitos em Sentido Directo

# j 5 In te rru p ç ã o

Interromper os Dígitos em Sentido Directo após insucesso em ambos os ensaios


# 1 5> de uma mesma série. Passar então para os Dígitos em Sentido Inverso.
Suspender os Dígitos em/Sentido Inverso após insucesso em ambos os ensaios
de uma mesma série.
€? < 5
in stru çõ e s
i tn )
I As duas partes de Memória de Dígitos (em Sentido Directo e em Sentido
Inverso) são administradas separadamente. Adm inistram -se os D ígitos em
Sentido Inverso mesmo se o sujeito obtiver uma pontuação de 0 pontos nos
Ê 11 » D ígitos em Sentido Directo.

I Ler os dígitos à cadência de 1 por segundo, baixando ligeiramente a modu­


^ i « * lação da voz no último dígito da série. Depois de cada sequência, fazer uma
pausa para que o sujeito possa responder.

i nfl| f Administrar ambos os ensaios de cada item, quer o sujeito tenha sido bem
ou mal sucedido no primeiro ensaio.
242 WISC-III

Cotação
Cada item é cotado com 2 ,1 ou 0 pontos, do seguinte modo:

1 2 pontos se o sujeito passar em ambos os ensaios.

I 1 ponto se o sujeito passar somente num ensaio.

I 0 pontos se o sujeito falhar ambos os ensaios.

As cotações dos Dígitos em Sentido Directo e em Sentido Inverso são somadas


separadamente.

Para cada ensaio de um item, registar 1 ou 0 na coluna "Cotação" da Folha


de Registo. Para cada item, a pontuação é a soma dos dois ensaios e é registada
na coluna "Pontuação final 0 ,1 ou 2".

A pontuação total, para Dígitos em Sentido Directo, corresponde à soma


das pontuações dos itens. A pontuação total, para Dígitos em Sentido Inverso,
corresponde à soma das pontuações dos itens. A pontuação total, para o subteste
Memória de Dígitos, corresponde à soma das pontuações dos Dígitos em Sentido
Directo e Inverso.

‘ ^otatão-m áxim ã^ar^os D igi ySentidó

: Còfffçào máx j niy parg. ps. Difii t.D^tíySentidói t j n ^ r s o ^ R i ^ :

. C Ò fà ié ã d .m á jU ^ iV ^ f^ 'v-| u ^ Íc>stéi'30;p ò n td á t',r

A d m in is tra ç ã o - D ígitos e m S e n tid o D ire c to

,,(rffcAN0S.--

Começar com o Ensaio 1 do Item 1. Dizer:

"Vou dizer-te alguns números. Ouve com atenção e quando eu acabar


repete-os exactamente como eu disse."

Item Ensaio 1 ____________________Ensaio 2


1. 2 -9 4 -6
2. 3-8-6 6-1-2
3. 3 - 4 - 1 -7 6-1 - 5 - 8
4. 8-4 -2-3-9 5-2-1 -8-6
5. 3-8-9-1 -7-4 7-9-6-4-S-3
6. 5 .1 -7-4-2-3-8 9 - 8 -5 - 2 -1 -6-3
7. 1-6-4-5-9-7-6-3 2 - 9 - 7 - 6 - 3 - 1 -5
8. S-3-8-7-1-2-4-6-9 4 - 2 - 6- 9-1 - 7- 8
1
é? r| ^ M em ória de Dígitos 243

i _
á» m mi
A d m in is tra ç ã o - D ígitos e m S e n tid o In ve rso

á» * ^ m jm m m

Item Exemplo
' I
f e . S ' ® Começar os Dígitos em Sentido Inverso com o seguinte Item Exemplo. Dizer:

"Agora, vou dizer-te mais números, mas desta vez, quando eu parar,
è U quero que os digas em sentido contrário. Por exemplo, se eu disser 8-2,
o que é que tu dizes?"
i
Fazer uma pausa para que o sujeito possa responder.

Se o sujeito responder correctamente (2-8), dizer:

e: ^ "Muito bem. É isso mesmo."

e c- Passar para o Ensaio 1 do Item 1.

Se o sujeito falhar no Item Exemplo, dizer:

Não, devias dizer 2-8. Eú disse 8-2, por isso, para os dizeres em sentido
e * ^ contrário, devias dizer 2-8. Agora tenta com estes números. Lembra-te
que tens de dizer os números ao contrário: 5-6."
^ > *3
Quer o sujeito tenha sucesso ou não no segundo exemplo (5-6), passar para o
Ensaio 1 do Item 1, Não dar ajuda no segundo exemplo nem nos itens seguintes.
l _
fe j Itens Teste
Administrar ambos os ensaios de cada item, quer o sujeito tenha sido bem ou
é '! í 1 mal sucedido no primeiro ensaio.
■ / : ■ ■

Item t Ensaio 1 Ensaio 2
1. 2 -5 6 -3
2. 5-7-4 2-5-9
3. 7-2-9-6 8 - 4 - 9-3
4. 4 - 1- 3 - 5 - 7 9-7-8-S-2
. _ 5. 1-6-5-2-9-8 3-6-7- 1-8 4
iOJ} 6. 8-S-9-2-3-4-2 4-5-7-9-2-8-1
7. 6-9-1 -6 -3 -2-5-B . 3-1-7-B-5-4-8-2
éf& , I ÍKJ
w | ^

i m
244 WISC-III

13. Labirintos
(su bte ste d e re a liz a ç ã o o p c io n a l)

M a teria is

Caderno de Labirintos;
2 lápis sem borracha;
Cronómetro.

Descrição d o sub teste


Neste subteste, o sujeito é solicitado a resolver uma série de labirintos. Em cada
um deles, terá que traçar uma linha desde o centro até à saída, sem entrar em
nenhum caminho sem saída, nem passar através de paredes. A tarefa é crono­
metrada para determinar a rapidez com qué o sujeito resolve o labirinto, dentro
do limite de tempo permitido.

In ício

Idades 6-7 anos: Labirinto Exemplo seguido do Labirinto 1


Idades 8-16 anos: Labirinto 4 (não administrar o Labirinto Exemplo)

I Aos sujeitos, com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, que obtiverem


cotação máxima (2 pontos) no Labirinto 4, atribuir a cotação correspondente
aos Labirintos 1-3.

I Se um sujeito, com idade compreendida entre os 8 e os 16 anos, obtiver


uma cotação parcial (1 ponto) no Labirinto 4; administrar os Labirintos 1-3
na sequênda normal, antes de prosseguir o subteste.

I Se um sujeito com idade compreendida entre os 8 e os 16 anos obtiver cotação


nula (0 pontos) no Labirinto 4, fazer uma demonstração com o Labirinto
Exemplo e, em seguida, administrar os Labirintos 1-3 na sequência normal,
antes de prosseguir o subteste.

In te rru p ç ã o

Após 2 insucessos consecutivos, excluindo o Labirinto 1,

Se existir alguma dúvida quanto à cotação de um labirinto, o examinador


deverá prosseguir com a administração até. ter a certeza que o critério de
interrupção foi atingido.
I
Labirintos 245
feP
In struções

I É essencial dispor de uma superfície lisa para a realização deste subteste.


Se a superfície da mesa for irregular, colocar o Caderno de Respostas sobre
uma cartolina.

e U I Ter 2 lápis disponíveis para o caso de se danificar algum deles durante


o subteste.

I Dobrar sempre o Caderno de Labirintos de modo a que fique exposta somente


é p uma página.

I Colocar cada labirinto de modo a que a figura no quadrado central fique


e j « onentáda para o sujeito.

I O sujeito não deverá levantar o lápis do papel até que termine o traçado, regra
esta que o examinador lhe deverá recordar, sempre que necessário, dizendo:

j A "Lembra-te que não deves levantar o lápis do papel."

Não existe, porém, uma penalização por levantar o lápis do papel.


n :
0j9 I O tempo limite permitido, para cada labirinto, está indicado na tabela
da secção seguinte e na Folha de Registo. A cronometragem de cada labirinto
começa quando for pronunciada a última palavra das instruções. Regista-se
o tempo exacto que o sujeito demora a completar cada labirinto. Se o sujeito
p exceder o tempo, interrompê-lo, anotar na Folha de Registo e passar para
o item seguinte,

&& I Ã I Uma vez que a cotação de cada labirinto se baseia, igualmente, no número
de erros, estes devem ser registados na coluna apropriada da Folha de Registo.
* I Na secção de cotação da Folha de Registo, apresentam-se as cotações possíveis,
© j ■> de acordo com o número de erros em cada labirinto.

I As recomendações abaixo mencionadas, podem ser feitas, se necessário, uma


única vez ao longo do subteste. Não parar a cronometragem enquanto são
'£*■ j b * feitas as recomendações.

1. Se o sujeito começar num ponto exterior ao centro do labirinto, dizer:


é? * '
"Deves começar aqui" (apontar para a rapariga ou rapaz no quadrado
central).
é ? ! © ■
2. Se o sujeito iniciar a resolução do labirinto a partir da saída e começar
a trabalhar em direcçãp ao centro, apontar para o rapaz ou rapariga
no centro e dizer:

"Deves começar aqui."


246 WISC-III

3. Se o sujeito cruzar uma linha, dizer: e


"Não podes passar através de uma parede.”

4. Se, por qualquer razão, o sujeito pára de tentar resolver um labirinto antes
&
do limite de tempo permitido (ex., se o sujeito entra num beco sem saída
e pára, não se apercebendo de que pode inverter o sentido), dizer:

"Não pares. Continua até encontrares a saída. Podes voltar para trás."

5. Se, após cruzar uma linha ou entrar num "caminho sem saída”, o sujeito %
levanta o lápis e recomeça outra vez a partir do centro do labirinto, dizer:

"Não c o m e c e s o u t r a v e z . C o n t i n u a a p a T tir d a q u i ( a p o n t a r p a r a o p o n to
a tin g id o ) e t e n t a e n c o n t r a r o c a m in h o c e r to p a r a s a ír e s ."

6. Se o traço do sujeito não alcança completamente a saída do labirinto, dizer:


€?-
"Tens que ir mesmo até à saída."

I Embora o Labirinto 4 seja administrado a todos os sujeitos, as instruções para


os sujeitos que iniciam o subteste com o Labirinto 1 diferem das que são dadas
aos que 'iniciam o subteste com o Labirinto 4.
%
C o ta ç ã o

N ota: Para receber cotação, um labirinto tem que ser com pletado dentro do tempo limite.
Se assim não for, atribuir automaticam ente 0 pontos, inãepenâentem ente do número
de erros.

A cotação de cada labirinto é atribuída de acordo com diversos critérios:

I A cotação máxima é dada se o sujeito encontra a saída do labirinto dentro


do tempo limite e sem erros.

I A cotação pardal é dada se o sujeito encontra a saída do labirinto dentro


do tempo limite, mas com erros (sem exceder o número máximo de erros
permitido).

.1 A cotação nula é dada se o sujeito não encontra á saída do labirinto dentro


do tempo limite ou excede o número de erros permitido.

O quadro que se segue mostra os limites de tempo e o sistema de cotação de cada


labirinto.

Na Folha de Registo, indicar o número de erros, o tempo despendido na


resolução de cada um dos labirintos e fazer um círculo em redor da cotação
apropriada.
Labirintos 247

Pontuações nos labirintos em função do número de erros

. . T e m p o lim ite .,, '


La b. (segundos) N um ero de erros e cotação corresp onden te

2 ou + erros 1 erro 0 erros


1. 30 0 1 2
2 ou + erros 1 erro 0 erros
2. 30 0 1 2
2 ou -i- erros 1 erro 0 errosO
3. 30 0 1 2
2 ou + erros 1 erro 0 erros
4. 30 0 A
2
2 ou * erros 1 erro Q erras
5. 45 0 1 2
2 ou + erras 1 erro 0 erros
6. 60 0 1 3
3 ou + erros 2 ou <•erros 1 erro 0 SÍTOS
7. 120 0 1 2 3
. 4 ou + erros 3 erros 2 ou + erros 1 erro 0 errosO
8. 120 0 1 2 3 4
4 ou + erras 3 erros 2 ou + erros 1 erra 0 erros
9. 150 0 1 2 3 4
5 ou + erros 4 erros 3 erros 2 ou + erros 1 erro 0 erros
10. 150 0 1 2 3 4 5

Ei t o s : Entrada em "caminhos sem saída"


Basicamente, apenas se penaliza um tipo de erro: entrar num "caminho sem
saída", que ocorre sempre que o traçado cruza a linha imaginária da entrada
num "caminho sem saída". Não são penalizados traçados com afastamentos
ligeiros na direcção dá entrada de "caminhos sem saída".

No Exemplo 1, estão assinalados a tracejado algumas das entradas nos


"caminhos sem saída". Cada entrada num "caminho sem saída" constitui um
erro. No Exemplo 1, o sujeito cometeu dois erros, indicados pelas letras A e B.
A letra C designa uma secção do traçado onde não existe entrada num "caminho
sem saída" e, por isso, não é considerada erro.
248 WISC-MI

Exemplo 1. Entrada em 2 "caminhos sem saída": 2 erros

Todo o deambular por um "caminho sem saída" ou caminho errado é conside­


rado corno incluído no mesmo erro, não podendo ser classificado como um
segundo erro {ver o Exemplo 2).

Exemplo 2. Enfiar e deambular num "caminho sem saída": 1 erro

Se o traçado do sujeito abandonar o "caminho sem saída" voltar para o caminho


correcto e reentrar depois no mesmo "caminho sem saída", é registado um
segundo erro. O número máximo de vezes que se regista a enteada num mesmo
"caminho sem saída” é de 1, independentemente do número de vezes que
o sujeito cometa esse erro (ver o Exemplo 3i 4 erros no total, 2 erros em cada
um dos "caminhos sem saída").
Labirintos 249
*
'Qf'iiwt m à
Exemplo 3. Entrada num "caminho sem saída" 2 ou mais vezes

1 .
€HS 9
1
f e j ©

éj9

Qualquer traçado que não saia coirectamente do quadrado central - isto é, que
atravesse uma parede e entre num "caminho sem saída”, mas que a seguir passe
pelo exterior do ponto de partida, não omitindo qualquer porção do caminho
correcto, é cotado como um único erro. O erro consiste em transpor a linha
€ ’ ; 9 imaginária da entrada no "caminho sem saída" (ver Exemplo 4).

Exemplo 4. Traçado que não sai correctamente do quadrado central: 1 erro


& .' 9

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| T i ] MM

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250 WISC-III

Transposições
Transposições são ligeiros desvios do caminho conecto, o que inclui cortar
os cantos, traçar linhas pelo exterior de uma parede e cortar a parte final de uma
parede. As transposições não são penalizadas. Porém, se uma transposição
resultar na omissão de uma porção significativa do labirinto, a resposta é cotada
com 0 pontos (ver "Fracassos" nos exemplos que se seguem).

O Exemplo 5 ilustra vários tipos de transposições. Geralmente ocorrem nos


cantos e nas partes finais das paredes, mas podem também surgir num caminho
direito.

Por vezes, o sujeito entra ligeiramente num "caminho sem saída". Nesta situação,
e sempre que pareça tratar-se de um problema óbvio de precisão de traço,
considera-se este desvio como uma ligeira transposição e não se contabiliza
como erro.

Exemplo 5. Transposições: 0 raros

N ota: Se um sujeito andar para a fren te e para trás sotire um traçado correcto, não se
regista qualquer erro.
I

Labirintos 251
.

Fracassos
Registar um fracasso, ou atribuir uma cotação nula (0 pontos), em qualquer
um dos seguintes casos:

1. Exceder o tempo limite: o sujeito não completa o labirinto dentro do tempo


limite,

2. Exceder o número máximo de erros permitido.

3. Realizar o labirinto de forma incompleta: o sujeito começa o caminho am ais


de 2.5 cm do quadrado central (ver Exemplo 6). Apesar de, no Exemplo 7,
o sujeito não começar no centro, o traçado do caminho inicia-se a menos
de 2.5 cm do centro, o que já não é considerado um fracasso.

Exemplo 6. Realização incom pleta: fracasso

Exemplo 7. Realização completa: 0 fracassos


J K
É r 1" ^
252 WISC-lll

4 Realizar o labirinto de forma incompleta: o traçado do sujeito não atinge


III
o fim ou a saída (ver Exemplo 8). Se o caminho terminar a 2.5 cm da saída,
mesmo que não saia realmente do labirinto, ainda se atribui cotação (ver
Exemplo 9).

Exemplo 8. Realização incom pleta: fracasso

'* 1 |

|
Ê *

Exemplo 9. Realização completa: 0 fracassos £ j:#

I %

1. MIÉ

£ «?

ê*.

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BB

Labirintos 253

5. Elim inar um a porção significativa do labirinto: o traçado do sm dío


atravessa uma parede e elimina grande parte do labirinto antes do v o te r
para o caminho correcto (ver Exemplo 10). Por vezes, o traçado do stódto
nao regressa ao caminho correcto. J

Exemplo 10. Elim inação de uma grande porção do labirinto: fracasso

l
254 WISCMII h

A d m in is t r a ç ã o

'£%'■ m j á
Labirinto Exemplo
I
O Labirinto Exemplo encontra-se impresso na primeira página do Caderno de
Respostas. Colocar o Labirinto Exemplo diante do sujeito de modo a que a figura
central esteja correctamente orientada para ele. Demonstrar o Item Exemplo
apontando para a rapariga no centro do quadrado. Dizer: 0 ■
"Vês esta rapariga aqui no m eio? Ela quer sair para a rua (apontar). Vou I
mostrar-te como é que ela pode sair sem ficar presa. O lha como eu faço."

Fazer a demonstração, começando a partir de qualquer ponto no interior do


quadrado central. Ao chegar à entrada do primeiro "caminho sem saída", fazer
I
uma pausa (sem levantar o lápis), apontar para o "caminho sem saída", e dizer: € ? : %

"Não é por aqui. V ês, ficava presa se fosse por este caminho. O cam inho
não tem saída. Não podes atravessar a parede, pois não? (apontar). Por ç»' < ^
isso, tem que ir por este cam inho para sair."
]
Traçar o caminho correcto. Deve ter-se o cuidado de traçar a linha bem para além f r : *
da saída. Passar ao Labirinto 1.

Labirinto 1 (Tempo limite: 30 segundos)


Após a demonstração, dar o lápis ao sujeito. Abrir o Caderno de Respostas no
Labirinto 1 e dobrar as páginas para trás de modo a que fiqúe exposta apenas 1 ..S B
uma página. Apontar para o Labirinto 1 e dizer:

"Vamos ver se tu consegues sair deste."

Apontar para o rapaz no quadrado central e dizer:

"Começa aqui e traça com o lápis o cam inho que deves tomar, sem te 0 ii n»
enganares. Não levantes o lápis do papel antes de acabares. Podes
começar."
0 1 «
Começar a cronometrar, imediatamente, e conceder 30 segundos.
r :•
Se o sujeito completar o Labirinto 1 dentro do tempo limite sem cometer mais do
031 « I .
que 1 erro, passar para o Labirinto 2. Se o sujeito falhar no Labirinto 1 (cotação
igual a 0 pontos), fazer uma demonstração, traçando o caminho correcto, e pas­
sar para o Labirinto 2.
0 B3

0 ^
Labirintos 255

Labirinto 2 [Tempo limite: 30 segundos)

' S T ° <? d em ° * ^ P 08*38 ^ <*° « * * > com a» páginas d o t a d a , para


“ deTm“ do 3 9 “ f;9ue “ posta somente a página com o Labirinto 2. Apontar
para o Labm nto 2 e dizer: ^

"Agora, tenta fazer este."

Apontar para a rapariga no quadrado central e dizer:

"Começa aqu i e procura o cam inho de saída. Tem cuidado para não te
enganares. Podes começar." ^

Começar a cronometrar e conceder 30 segundos.

Se o sujeito completar o labirinto dentro do tempo limite e sem cometer mais do

,qZ ! T r 0' f T f Para ° J * b m ° 3- Se ° 5UjdÍ0 faIhaj " > lab irin to 2 (cotação
igual a 0 pontos), fazer a demonstração traçando o caminho correcto, e passar
para o Labm nto 3. r

Labirinto 3 (Tempo limite: 30 segundos]

teÍd T m o d ndaT f ReSP° StaS d Ím te d ° SUÍdt0' C° m 33 P ^ as b r a d a s para


has de modo a que fique exposta somente a página onde se encontra o Labirinto
3. Apontar para o Labirinto 3 e dizer:

"Agora, tenta fazer este."

Apontar para o rapaz no quadrado centred e dizer:

"Começa aqui onde está o rapaz e procura o cam inho de saída, sem te
enganares. Podes começar."

Começar a cronometrar e conceder 30 segundos.

Í S deTi ° 9UÍ Ste Se ° Sujeí ° falhar np Labirinto 3, tendo jâ falhado nos


L a ^ r COteÇâ° 'n“ "'a ^ 3.

Labirinto 4 (Tempo limite: 30 segundos)

Q a t a r o Caderno de Respostas diante do sujeito, com as páginas d o ta d a s para


" (V !3 T . Í Y * * “ P0813 son'“ te 3 « Rue se t m c o L ,
o Labmnto 4. Apontar para a rapariga no quadrado central e dizer:

"Começa aqui e procura o cam inho de saída. Podes começar."


I ^* Va
256 WtSC-HI

Começar a cronometrar e conceder 30 segundos. n

Prosseguir com os Labirintos 5-10 e ignorar as instruções do Labirinto 4 que se


seguem, a menos que tenha sido atingido o critério de interrupção da prova.

N ota: A s instruções do Labirinto 4 para su jeitos que começam com este item são as que
se seguem , pois diferem das instruções já dadas para os sujeitos mais novos.

Labirinto 4 (Tempo limite: 30 segundos)


Abrir o Caderno de Respostas na página do Labirinto 4 e dobrar as páginas para
trás de modo a que fique exposta somente esta página. Colocar o caderno diante
do sujeito de modo a que a figura central fique bem orientada para ele. Apontar
para o Labirinto 4 e dizer: mA

"Isto é um labirinto. Deves começar aqui (apontar para a rapariga)


e procurar o cam inho para sair por aqui (apontar para a saída), sem
passar por caminhos errados, nem cortar nenhum a linha. Faz o m elhor
que conseguires e não entres em "cam inhos sem saída". Não entres em
cam inhos fechados. Percebeste bem?"

Se o sujeito não tiver perguntas a fazer, dar-lhe o lápis e dizer:

"M uito bem. C om eças aqu i (apontar para a rapariga) e procuras p fl


o cam inho de saída. Não levantes o lápis do papel antes de teres
acabado. Podes começar." ___ _
(KB1 DM
Começar a cronometrar e conceder 30 segundos. w^

Se o sujeito obtiver a cotação máxima no Labirinto 4, atribuir a cotação máxima pi an


(2 pontos) nos Labirintos 1, 2 e 3, e passar ao Labirinto 5.

Se o sujeito obtiver cotação parcial (1 ponto) no Labirinto 4, administrar os


■ s’ a t
Labirintos 1, 2 e 3 como é indicado para os sujeitos mais novos. Passar depois
directamente para o Labirinto 5, a menos que tenha sido atingido o critério
de interrupção do teste.
a i] s á
Se o sujeito obtiver uma cotação de 0 pontos no Labirinto 4, íazex uma í. > .

demonstração com o Labirinto Exemplo e administrar de seguida os Labirintos


1-3, na sequência normal. Depois de aplicado o Labirinto 3, passar directamente (■ ■ ■ E r*
para o Labirinto 5, a menos que tenha sido atingido o critério de interrupção
do teste.
m
Labirintos 257

Labirinto 5-10

Em cada labirinto, apontar para a rapariga


e dizer: ° ou para o rapaz no quadrado central

"Agora começas aqui e procuras o cam inho de saída. Podes começar."

“ abreVW“ quand° ° ■ * * » i* compreendido

' C°nCeder ° n Ú m a° dC S6S™d» -Povoado p„a


Inbirinto 5: 45 segundos
Labirinto 6: 60 segundos
Labirintos 7-8: 120 segundos cada
Labirintos 9-10: 150 segundos cada
ff* ífí ft* ..Ah <i> < t <t* (t <i* flu d* <f* $ $

4i) (|) i|) l|) uf) ■(I) i|> (fti (f (f <i <i i$ i& (§ ( l (i)
Tabela 36. Conversão de Resultados Brutos em Resultados Padronizados - 6 Anos
SUBTESTES VERBAIS SUBTESTES DE REALIZAÇÃO
RESULT. Memória Compf. Dlsp, Comp. Pesq. de RESULT.
Infor- Seme- Arttmé- Vocabu* Compre- Labi­
PADRONI­ da da Código de Cubos de Slmbo- PADRONI­
ZADOS
maeio lhanças tlca lárlo eneSo
Gravuraa rintos*
Plgltos* Grnvuras Objectos los* ZADOS

1 _ _ . _ 0 0 0-7 _ _ 0 0 1
2 0 - 0 - 1 1 8-9 - 0 1 - 1 2
3 1 - 0 1 - 2 2 10-12 1 2 2 3
d 2 - 1 2 0 3 3 13-17 0 2 3-4 0 3-4 4
5 -. 0 2 3 1 4 4 18-21 1 3 5-6 1-2 5 5

S 3 - 3 4 - S S 22 -23 2 4 7 3 -4 6 S
7 *■ 1 4 5 2 6 8 24 -26 3 5-8 8-9 5-7 7 7
3 4 2 5 8 3 7 7-8 27-28 4-5 7-9 10-11 ; 5-11 8 8
e 5 3 S 7-8 4 8 9 29-33 8-8 10-12 12-14 12-13 9-1 0 9
'1 0 4 9-1 0 5 8 10-11 34-38 9 13-15 15-16 14-15 11-12 10

S 7 11 . 10 12 37-41 10-11 18-19 17-19 18-17 13- 11


'12 - 5 - 12 S - ' 13 42-48 12-13 20 -24 20-22 18-20 14 - 12
13 7 - 8 13 - 11 14 4 7 -50 14-15 25 -27 23 -24 21 -22 15 -18 13
14 - 5 - 14 7 15 51-54 16-17 28-31 25 23-25 17-13 14
IS B 7 9 15 - 12 16 55-58 18-13 32-34 26-28 2 8 -27 19 ■ 15
15 S - ' - 16 3 13 17 59-80 20. 35-38 £9-30 26-29 2C 18
1? 10 6 10 17 '3 ' 14 18 61-82 21 39-40 31 30-32 21 17
15 ** 3 11 13 10 16 IS S3 22 -23 41 -42 32-33 33-34 22 18
.13 11-30 10-33 12-30 13-30 •11-33 16-30 1 20-30 64-65 24 -84 43-89 34-44 35-4-5 .23-28 19
* Subtestes opcionais
259
Tabela 36. C onversão de Resultados Brutos em Resu ltados Padronizados - 7 A n o s

7 Anos, 0 Meses e 0 Dias - 7 Anos, 5 Meses e 30 Dias


S U B T E S T E S V E R B A IS S U B T E S T E S D E R E A L IZ A Ç Ã O

RESULT. Memária Compl. Dlsp. Comp. Pesq. de RESULT.


Infor­ Seme­ Aritmé­ Vocabu­ Compre­ Labi­
PADRONI­ de de Código de Cubos de Símbo­ PADRONI­
mação lhanças tica lário ensão rintos*
ZADOS Digítos* Gravuras Gravuras Objectos los* ZADOS

1 0 0 0 .. 0-2 0-3 0-12 0 - 0 0 0-3 1


2 1 - 1 1 - 3-4 4 13-17 1 0 1 1-3 4 2
3 2 - 2-3 2 0 5 5 18-22 2 1 2-3 4-6 .5 3
4 3 0 4 3 1 6 6 23-24 3 2 4-6 7-10 6 4
5 4 - 5 4 2 - 7 25-26 4-5 3-4 7-8 11-12 - 5

6 1 6 5 3 7 8 27-31 6 5 9-10 13 7 6
7 5 2 7 6-7 4 - 9 32-33 7 6-10 11-12 14-15 8-9 7
8 6 3 8 8-9 5 8 10-11 34-36 8-10 11-15 13-14 16-17 10 8
9 7 4 - 10-11 6 9. 12 37-40 11-13 16-18 15-17 18-19 11-12 9
10 a 5 9 12 - 1.0 13 41-44 14-16 19-21 18-20 20-22 13 10

11 _ 6 _ 13 7 11 14 45-50 17-18 22-26 21-22 23-24 14-15 11


12 8 10 14 8 - 15 51-55 19-20 27-30 23-25 25-26 16-17 12
13 10 7 - 15-16 9 12 16 56-58 21 31-32 26-27 27-28 18 13
14 - 8 - 17-18 10 13 17 5 ^6 0 22-23 33-35 28 29 19-20 14
15 11 - 11 19 11 14 18 61-62 24-25 36-41 29 30-31' 21-22 15

16 12 g 12 _ . 15 19 63 26-30 42-46 30 32-35 23 16


17 - 10 - 20 12 20 64 31-32 47-49 31 36-39 24 17
18 13 11 13 21 13 16 21 65 33-34 50-51 32-33 40-42 25 18
19 14-30 12-33 14-30 22430 14-36 : “ 17-30 22-30 - 35-64 52-69 34-44 43-45 26-28 19

* Subtestes opcionais

nanai
0
%

0
0 1
€?

■: Tf? 'e r ■, iç? TJJ T J) ■fPp


0 :

!
I

1
■ 9 Tabela 37. Conversão da soma dos resultados padronizados
em Ql: Subescala Verbal _

Som ados Intervalo de Som adas ísáeraalio -sis


Per- confiança resultadas PST- «K lífclíiçs
resultados
. padroni­
Q1 centll padroni­
Q!
OMltc!
90% 95% 39 %
zados zados
è 5 46 < 0 .1 44 -56 43 -57 51 101 53 95-107 84-108
6 47 < 0 .1 45 -57 44-58 52 102 55 96-100 95-109
7 : 47 < 0 .1 4 5 -57 4 4 -58 53 104 61 98-110 97-111
8 48 < 0 .1 46 -58 .44 -59 54' 105 63 99-111 97-112
9 49 <0 .1 46-59 45-80 55 106 55 99-112 98-113
10 50 < 0 .1 4 7 -60 46-61 56 108 70 101-114 100-115
11 51 0.1 4 8 - 61 47- 6 2 57 109 73 10 2- 1114
QM 13
12 52 0.1 4 9 - 61 48- 6 3 58 110 75 103- 102-117
115
13 53 0.1 50 -62 49 -63 59 111 77 104116 103-1.17
14 54 0.1 51-63 50-64 60 112 79 105-117 104-118
■15 56 0.2 53-65 52-66 61 113 81 106-118 105-119
16 57 0.2 54-66 53-67 62 115 84 108-120 107-121
17 58 0.3 55-67 54-68 63 116 86 109-121 108-122
18 59 0.3 56- 68 5 5 - 69 64 117 87 110-122 100-123
■ S 19 60 0.4 57- 69 56- 70 65 116 88 111-123 110-124
20 61 0.5 58-70 57-71 66 120 91 113-125 111-126
21 62 0.6 59-71 57-72 67 121 92 113-126 112-127
22 63 0.7 59-72 58-73 68 122 93 114-127 113-128
23 64 0.8 60-73 59-74 69 124 94 116-128 115-130
24 65 1 : 61-74 60-75 70 125 95 117-129 116-130
25 66 1 62-74 61-76 71 126 96 118- 130 117-131
* 3 26 66 1 62-74 61-76 72 127 96 119- 131 1 ia -1 3 2
27 67 1 63-75 62-77 73 129 97 121-133 120-134
28 68 2 64-76 63-77 74 130 98 122-134 121-135
29 69 2 65-77 64-78 75 131 98 123-135 122-138
ô
30 70 2 66-78 65-79 76 133 99 125-137 123-138
31 72 3 66-80 67-81 77 135 90 126-139 125-140
32 73 4 69-81 68-82 78 137 99.3 128-141 127-142
33 75 5 71 -83 70 -84 79 138 99,4 129-141 128-143
34 76 6 72-84 70 -85 80 139 99.5 130-142 129-143
35 78 7 73 -86 7 2 -87 81 141 99.6 132-144 131-145
36 80 9 75 -88 74 -89 82 142 99.7 133-145 132-14S
37 81 10 76-88 75 -90 83 143 99.8 134-146 133-147
38 82 12 77-89 76-90 84 144 99.8 135-147 134-148
39 84 14 79-91 78-92 85 145 99.9 138-148 135-148
40 86 18 81-93 80 -94 86 146 99.9 137-149 136-150
41 87 19 82-94 81-95 87 147 99.9 138-150 137-151
'— . 42 89 23 84-96 83-97 88 148 99.9 139-151 137-152
43 91 27 86-98 84-99 89 149 99.9 139-152 138-153
44 92 30 66-99 85-100 90 150 > 9 9 .9 140-153 139-154
45 93 32 87-100 86-101 01 151 > 9 9 .9 141-154 140-155
' 46 94 34 88-101 87 -102 92 152 > 9 9 .9 14 2 - 154
141- 155
s 47 96 39 90-102 89-103 93 153 > 9 9 .9 143- 14
153
2- 158
48 97 42 91-103 90-104 94 154 > 9 9 .9 144-153 143-157
._ 49 99 47 93-105 92 -106 95 155 > 9 9 .9 ■145-157 144-158
50 100 50 94-106 93-107

Í2ST
Tabela 38. Conversão da soma dos resultados padronizados
em Ql: Subescala de Realização
S o m a dos Intervalo da S om a dos lntarvalo ds
. resultados gj Pe r- confiança resultados g| Per­ confiança
padroni­ cantil padroni­ cent!!
90% 95 % 90%
zados zados HV
5 46 < 0 .1 45 -60 44-61 51 101 53 93-108 92 -110
6 47 < 0 .1 46-61 4482 52 102 55 94 -109 93-111
7 48 < 0 .1 47 -62 4583 53 103 58 95-110 94 -112
8 49 < 0 .1 48 -63 4684 54 105 63 97-112 95 -113
9 50 < 0 .1 48 -64 4785 55 108 65 98-113 96 -114
10 51 0.1 49 -64 4 8 -66 ■ 56 108 70 100-115 98 -116
11 52 0.1 50-65 4 9 -67 57 109 72 100-115 99 -117
12 53 0.1 51-66 5088 58 111 77 102-117 101-119
13 54 0.1 52-67 5188 59 112 79 103-118 102-120
14 55 0.1 53-68 51-69 60 113 81 104-119 102-120
15 56 0.2 54-69 52-70 61 115 84 106-121 104-122
16 57 0.2 55-70 53-71 62 117 67 107-123 106-124
17 58 0.3 56-71 54-72 63 - 118 88 108-123 107-125
18 59 0.3 56-71 55-73 64 119 90 109-124 108-126
19 60 0.4 57-72 56-74 65 121 92 111-126 110-127
20 61 0.5 58-73 57-75 66 123. 94 113-128 111-129
21 62 0.6 59-74 58-76 67 124 94 114-129 112-130
22 63 0.7 60-75 58-76 68 126 96 115-130 114-132
23 64 0.8 61-76 59-77 69 128 97 117-132 116-134
24 65 1 62-77 6 0 -78 70 130 98 119-134 117-135
25 66 1 63-78 6 1 -79 71 132 98 .121-136 119-137
26 67 1 63 -79 6 2 -80 72 133 99 122-137 120-138
27 68 2 64 -79 63-81 73 135 99 123-138 122-140
26 69 2 65 -80 6482 74 136 99 124-139 123-141
29 70 2 66-81 6 5 -83 75 137 99.3 125-140 124-142
30 72 3 68-83 6684 76 138 99.4 126-141 124-142
31 73 4 69 -84 6 7 -85 77 139 99.5 127-142 125-143
32 74 4 70-85 6886 ■ 78 140 99.6 128-143 126-144
33 75 5 70 -86 6987 79 141 99.7 129-144 127-145
34 76 6 71-86 7 0 -88 80 142 99.7 129-145 128-146
35 77 6 72 -87 7189 81 143 99.8 130-145 129-147
36 78 7 73-88 72-90 82 144 99.8 131-146 130-148
37 79 8 74-89 73-90 83 145 99.9 132-147 131-149
38 80 9 75 -90 73-91 84 146 99.9 133-148 132-149
39 82 11 77-92 75-93 85 . 147 99.9 134-149 132-150
40 84 14 78-93 77-95 86 148 99.9 135-150 133-151
41 66 18 80-95 79-97 87 : 149 99.9 136-151 13+452
42 87 19 81-96 80-98 B8 150 > 9 9 .9 136-152 135-153
43 89 23 83-98 81-99 89 151 > 9 9 .9 137-152 136-154
44 90 25 64-99 82-100 90 152 > 9 9 .9 136-153 137-155
45 92 30 85-101 8 4 -102 91 153 > 9 9 .9 139-154 136-155
46 93 32 86-101 85-103 92 154 > 9 9 .9 140-155 139-156
47 95 37 88-103 87 -105 93 155 > 9 9 .9 141-156 1 3 9 -1 5 7 .
4B 96 39 89 -104 88-105 94 155 > 9 9 .9 141-156 139-157
49 98 45 91-106 89-107 95 155 > 9 9 .9 141-156 139-157
50 99 47 92 -107 90 -1 0B

2821
Tabela 39. Conversão da soma dos resultados padronizados
em Ql: Escala Completa
S om a dos Intervalo de S om a dos Tntervalo de *
resultados Per- confiança resultados P a r- confianca
Ql Ql
padroni­ centil padroni­ eentil
90% 95 % 90% 95%
zados zados
% 10 40 < 0 .1 39-54 36-55 56 64 0.8 61-75 59-77
11 41 < 0 .1 4 0 -55 39-56 57 65 1 62 -76 60-78
12 42 < 0 .1 41-56 40 -57 58 65 1 62-76 60-76
13 43 < 0.1 4 2 -57 41-58 59 66 1 62-77 61-78
& 14’ 44 < 0 .1 43 -57 4 1 -59 60 66 1 6 2 -77 61-78
15 45 < 0 .1 44 -58 4 2 -60 61 67 1 63-78 62-79
16 46 < 0 .1 45 -59 43-61 62 67 1 63-78 62-79
# 17 47 < 0 .1 46-6Ò 44-62 63 68 2 64 -79 6380
18 47 < 0 .1 46-60 4 4 -62 64 68 2 34-79 6380
19 47 < 0 .1 46-60 44-62 65 69 2 6 5 -80 ' 8481
20 48 < 0 .1 46-61 45 -82 66 69 2 65-80 8481
e* 21 48 < 0 .1 46-61 4 5 -6 2 67 71 3 67-81 8583
22 49 < 0 .1 4 7 -62 46 -63 68 72 3 88-32 6684
23 50 <0.1 48-63 4 7 -6 4 69 73 4 69-83 6785
& 24 51 0.1 4 9 -64 48-65 70 . 74 4 70-84 6888
25 51 0.1 49-64 4 8 -65 71 75 5 7 0 -85 39-86
26 52 0.1 50 -65 4 9 -66 72 75 5 70-85 6986
27 52 0.1 50-65 4 9 -66 73 76 6 71-86 70-87
é 28 53 0.1 51-65 4 9 -67 74 77 6 72-87 7188
29 53 0.1 51-65 4 9 -67 75 77 6 72-87 7188
I 54 0.1 52-66 50-68 76 78 7 7388
30 7289
fih i im
31 54 0.1 52-66 5068 77 79 8 7489 73-90
32 54 0.1 52-66 5068 78 79 B 7489 7380
j : 33 55 0.1 53-67 5169 79 80 9 75 -00 74-91
34 55 0.1 53-67 5169 . B0 81 10 7880 7482
35 55 0.1 53-67 5169 81 82 12 77-91 7583
36 56 0.2 54-68 52-70 82 83 13 7882 76-94
* i : 37 56 0.2- 54-68 52-70 83 84 14 7883 77-94
& ! «9 38 56 0.2 54-68 52-70 84 85 13 7984 78 95
39 57 ' 0.2 54-69 53-70 85 85 16 7984 78-95
40 57 0.2 54-69 53-70 86 B6 18 8085 79 -95
41 57 0.2 54-69 53-70 87 87 19 81-96 80-97
€> ] «9 42 5B 0.3 55-70 54-71 88 86 21 82-07 81-98
43 58 0.3 55-70 54-71 89 89 23 83-98 5289
44 59 0.3 56-71 55-72 90 90 25 8488 82-100
§ ? j < $
45 60 0.4 5 7 -7 2 56-73 91 90 25 8488 82-100
46 61 0.5 58-73 57-74 92 91 2.7 8589 83-101
47 61 0.5 58-73 57-74 93 92 30 36-100 84-102
tfÕ I líâ 48 62 0.6. 59-73 57-75 94 93 32 86-101 85-102

| 49
50
51
62
62
63
0.6
0.6
0.7
59-73
59-73
60 -74
57-75
57-75
58-76
95
96
97
94
95
96
34
37
39
87-102
88-103
89-104
88103
87-104
88-105
C j j .0 . 52 63 0.7 60-74 58-76 98 97 42 90-105 89-108
53 63 0.7 60-74 58 -76 . 99 98 45 91-103 90-107
54 64 0.8 6 1 -7 5 59 -77 100 99 47 92-108 90-108
£ j i ií«| 55 64 0.8 61-75 59-77 101 ioo 50 93-107 91-109

[283
Tabela 39. Conversão da soma dos resultados padronizados
em Ql: Escala Completa (cont.)
Intervalo de Som ados Intervalo de
Som a dos
Per- confiança resultados Por- confiança
resultados Ql Ql
cantil padroni­ cantil
padroni­ 90% 95 % 90% 95%. .
zados zados
50 93-107 91-109 147 139 99.5 127-142 126-143
102 100
53 94 -108 92 -110 148 140 99.6 128-143 127-144
103 101
55 94 -109 93 -110 149 14Í 99.7 129-144 128-145
104 102
55 94-109 93-110 150 142 99.7 130-145 129-146
105 102
56 95 -110 94-111 151 1-42— 99.7 130-145 129-146
106 103
61 96-111 95-112 152 143 99.8 131-146 130-147
107 104
63 97-112 96-113 153 143 99.8 131-146 130-147
108 105
63 9 7 -112 96 -113 154 144 99.8 132-146 130-148
109 105
65 98-113 97 -114 155 144 99.6 132-146 130-148
110 106
68 99-114 96-115 156 145 99.9 133-147 131-149
111 107
70 100-114 98 -116 157 146 99.9 134-148 132-150
112 108
72 101-115 99 -117 158 147 99.9 135-149 133-151
113 109
102-116 100-118 • 159 147 99.9 135-149 133-151
114 110 75
102-116 100-118 160 148 99.9 135-150 134-151
115 110 75
102-117 101-118 161 148 99.9 135-150 134-151
116 111 77
103-118 102-119 162 149 99.9 136-151 135-152
117 112 79
104-119 . 103-120 163 150 99.9 137-152 136-153
118 113 81
105-120 104-121 164 150 > 9 9 .9 137-152 136-153
119 114 82
82 105-120 104-121 165 151 > 9 9 .9 138-153 137-154
120 114
106-121 105-122 166 152 > 9 9 .9 139-154 138-155
121 115 84
106-123 167 152 > 9 9 .9 139-154 138-155
177 116 86 107-122
108-122 106-124 168 153 > 9 9 .9 140-154 138-156
123 117 87
87 108-122 106-124 169 154 > 9 9 .9 141-155 139-157
124 117
109-123 107-125 170 154 > 9 9 .9 141-155 139-157
125 118 88
110-124 108-126 171 155 > 9 9 .9 142-156 140-158
126 119 90
111-125 109^127 172 155 > 9 9 .9 142-156 140-158
127 120 91
111-125 109-127 173 156 > 9 9 .9 143-157 141-159
128 120 91
111-126 110-127 174 156 > 99.9’ 143-157 141-159
129 121 92
112-127 111-128 175 157 > 9 9 .9 143-158 142-159
130 122 93
113-128 112-129 176 157 > 9 9 .9 143-158 142-159
131 173 94
114-129 113-130 177 158 > 9 9 .9 144-159 143-160
132 124 94
115-130 114-131 178 158 > 9 9 .9 144-159 143-160
133 125 95
115-130 114-131 179 159 > 9 9 .9 145-160 144-161
134 125 95
116-130 114-132 180 159 > 9 9 .9 145-160 144-161
135 126 96
117-131 115-133 181 160 > 9 9 .9 146-161 145-162
136 127 96
118-132 116-134 182 >180 > 99.9 147-162 146-163
137 128 97
119-133 117-135 183 >160 > 9 9 .9 147-162 146-163
138 129 97
119-134 118-135 184 >160 > 9 9 .9 147-162 146-163
139 130 98
120-135 119-136 185 >160 > 9 9 .9 147-162 146-163
140 131 98
121-136 120-137 186 >160 > 9 9 .9 147-162 146-163
141 132 98
123-138 122-139 187 >160 > 9 9 .9 147-162 146-163
142 134 99
124-138 122-140 188 . >160 > 9 9 .9 147-162 146-163 '
143 135 99
125-139 123-141 189 >160 > 9 9 .9 147-162 1 4 6 -1 6 3 .
144 136 99.2
126-140 124-142 190 >160 > 9 9 .9 147-162 146-163 "
145 137 99.3
146 138 99.4 127-141 125-143

2841
é js Tabela 40. Conversão da soma dos ir&syifàadcís padronizados
em índice Factorial: Compreensão ¥©ffel
e j » S o m a dos In te rv a lo d e S om a doe !íiíerva3c> dia
re s u lta d o s P e r- c o n fia n ç a resultados
ín d ic e ín d ic a ____fionf!®nçs?
p a d ro n i­ ca n til p a d ro n i­
90 % 95% 30% 95%
zado s zado s
fin ■ m t 4 48 ■<■0.1 46 -59 .45-61 40 100 50 93-107 92-108
5 49 < 0 .1 4 7 -60 46 -62 41 102 55 95-109 94-110
i : 6 50 < 0 .1 48-61 47 -63 42 103 58 96-110 95-111
Ç k ■ * * 7- 51 0.1 49 -62 47-63 43 105 63 98-111 37-113

I 1-
e 52 0.1 50-63 4 8 -64 44 106 65 99-112 97-113
9 53 0.1 50 -64 49-65 45 108 70 100-114 99-115
10 54 0.1 51-65 50-66 46 109 72 101-115
fil I KM 1 0 0-11S
11 56 0.2 5 3 -67 52-68 47 110 75 102-116 101-117
12 57 0.2 , 54-68 53-69 48 111 77 103-117 102-118
* 1 : 13 58 0.3 5669 54-70 49 113 81 105-119 104-120
O n i aot 14 59 0.3 56-69 55-71 50 114 82 106-120 105-121
15 60 0.4 57-70 56-72 51 118 86 108-121 107-123
16 61 0.5 58-71 57-73 52 118 86 110-123 108-124
* i : 17 63 0.7 6 0 -73 58-74 53 119 90 1 1 IM 2 4 109-125
0 1 s 18 64 0.8 6 0 -74 59-75 54 121 92 112-126 111-127
19 65 1 61-75 60-76 55 122 93 113-127 112-128
20 66 1 62-76 6 1 -77 56 124 94 ■ 115-129 114-130
£ k i m l 21 68 2 64-76 63-79 57 125 95 116-130 115-131
22 70 2 66-80 65-81 58 126 93 117-130 116-132
23 71 3 67-80 66-82 59 128 97 119-132 117-133
24 72 3 68-81 67-83 60 129 97 120-133" 118-134
£ ã i arai
25 74 4 70-83 68-84 61 131 98 121-135 120-133
26 76 6 71 -85 70-86
? i ■:?
62 132 98 122-138 121-137
27 78 7 7367 72-B8 63 134 99 124-138 123-133
28 80 9 75-69 74-90
0 29
64 136 99.2 126-140 1 2 5-14 1
82 12 77-90 76-92 65 138 99.4 128-141 12M 43"
30 83 13 7B-91 77-93 66 140 99.6 130-143 128-144
31 85 16 60-93 78-94 67 141 99.7
na 131-144 129-145
32 87 19 81-95 80-96 68 142 99.7 131-145 130-146
33 88 21 82-96 81-97 69 143 99.8 132-1*6 131-147
34 90 25 84-98 83-99 70 144 9 9 .8 ' 133-147 132-148
35 92 30 86-100 85-101 71 145 99.9 13H48 133-149
36 94 34 88-101 87-103 72 146 99.9 135-149 134-150
37 95 37 89-102 87-103 73 147 99.9 136-150 136-151
38 97 42 90 -104 89-105 74 99.9 137-150 1 3 6 -1 5 ?
148
€• ! *• 39 99 47 92 -106 9 1 -1 0 7 . 75 149 99.9 138-151 137-153
i ■. 76 150 > 99.9 139-152 130-154

fass .,■■4 '.


'W ■■■ [285
Tabela 41. Conversão da soma dos resultados padronizados
em índice Factorial: Organização Perceptiva
Somados Intervalo de Soma dos Intervalo de.
resultados índice Per- confiança resultados índice Per- . confiança
padroni­ centil padroni­ centil
90% 96% zados 90% 96%
zados
4 50 <0.1 49-64 47-63 ■ 40 100 50 92-108 91-109'
5 51 0.1 50-65 48-67 41 101 53 93-109 92-110
6 52 0.1 50-66 49-67 42 103 58 95-110 93-112
7 53 0.1 51-67 5068 43 104 61 96-111 94-113
8 54 0.1 52-68 51-69 44 106 65 97-113 96-114
9 55 0.1 53-69 . 52-70 ■ 45 107 68 98-114 97-115
10 56 0.2 54-70 53-71 46 109 72 100-116 99-117
11 57 0.2 55-70 53-72 47 111 77 102-117 100-119
12 58 0.3 56-71 54-73 48 113 81 104-119 102-121
13 59 0.3 57-72 55-74 49 114 82 104-120 103-121
14 60 0.4 57-73 56-74 50 116 86 106-122 105-123
15 61 0.5 58-74 57-75 61: 117 87 107-123 106-124
16 62 0.6 59-75 58-76 52 118 88 108-123 106-125
17 63 0.7 60-76 59-77 53 120 91 110-125 108-127
18 64 0.8 61-76 59-78 54 123 94 112-128 111-129 .
19 66 1 63-78 61-80 55 125 95 114-130 113-131
20 68 2 64-80 63-81 56 127 96 116-131 114-133
21 69 2 65-81 64-82 57 129 97 117-133 116-134
22 70 2 66-82 65-63 58 132 98 120-136 119-137
23 72 3 68-83 66-65 59 134 99 122-137 120-139
24 73 4 69-84 67-86 60 135 99 123-138 121-140
25 74 4 70-85 68-87 61 136 99.2 124-139 122-141
26 75 5 70-86 69-87 62 138 99.4 125-141 124-142
27 77 6 72-88 71-89 63 . 139 99.5 126-142 125-143
28 78 7 73-89 72-90 64 141 99.7 128-143 126-145
29 81 10 76-91 74-93 65 142 99.7 129-144 127-146
30 83 13 77-93 76-94 66 143 99.8 130-145 128-147
31 84 14 78-94 77-95 67 144 99.8 130-146 129-147
32 86 18 80-96 79-97 68 144 99.8 130-146 129-147
33 88 21 82-97 80-99 69 145 99.9 131-147 130-148
34 89 23 83-98 81-100 70 146 99.9 132-148 131-149
35 91 27 84-100 83-101 .71 147 99.9 133-149 132-150
36 93 32 86-102 85-103 72 148 99.9 134-150 133-151
37 94 34 67-103 86-104 73 149 99.9 135-150 133-152
38 96 39 89-104 87-106 74 150 >99.9 136-151 134-153
39 98 45 90-106 89-107 75 150 >99.9 136-151 134-153
76 150 >99.9 136-151 134-153

28 ól
I .
0 I "3 Tabela 42. Conversão da soma dos resultados padronizados

j j Soma dos Intervalo da


resultados' Inrii™. Par- confiança
padroni- cental ___ _ "
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0 j rJ* zados
2
3
50 < 0 .1 52-70 50-72
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4 53 0.1 54-72 53-74
fir: j r rrii 5 54 0.1 55-73 53-75
6 57 02 57-76 56-77
I 7 59 0.3 59-77 57-79
8 63 . 0.7 62-80 60-82
9 67 1 65-83 63-85
10 71 3 68-86 67-88
11 74 4 71-89 69-91
12 77 6 73-91
fe j â 81 10
71-93
13 76-94 74-96
14 84 14 78-97 77-9B
15 85 18 80-98 78-100
0 : ô 16 _ 69 23 82-101 81-102
17 92 30 85-103 83-105
18 95 37 87-105 85-107
fiiriret 19 97 42 89-107 87-106
20 100 50 91-109 89-111
I 21 103 58 93-111 92-113
22 106 65 96-114 94-115 ~
0 ! “3 23 109 72 98-116 96-118
24 112 79 100-118 99-120
25 114 82 102-120 100-122
0 j "3 26 117 87 104-122 102-124
27 119 SO 106-124 104-126
26 122 93 108-126 106-128
29 125 95 111-129 109-130
0 <3 30 128 97 113-131 111-133
31 131 98 115-133 113-135
32 134 99 117-136 116-137
0 ! 3 33 137 99.3 120-138 118-140
34 141 99.7 123-141 121-143
35 145 99.9 126-144 124-148
36 147 99.9 128-146 126-148
0 ‘ «3 37 149 99.9 129-147 127-149
38 150 >99.9 130-148 128-150
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Tabela 43. Cálculo proporcional das som as dos resultados
padronizados para as subescalas Verbal
e de Realização
Resultado Resultado
Soma de 4 resultados proporcional para 5 Soma de 4 resultados proporcional para 6
padronizados padronizados subtestes*'
subtestes*
41 51
42 53
5 43 54
4
6 44 55
5
8 45 56
6
9 46 58
7
10 47 59
8
11 48 60
9
13 49 61
10
50 63
11 14
15 51 64
12
52 65
13 16
18 53 66
14
54 68
15 19
55 69
16 20
56 70
17 21
23 57 71
. 18 73
24 58
19 74
25 59
20
60 75
21 26
61 76
22 28
62 78
23 29
63 79
24 30
. 64 80
25 31
65 81
26 33
66 83
27 34
67 84
28 35
36 68 85
29
38 69 86
30
70 88
31 39
71 89
32 40
72 90
33 41
73 91
34 43
44 74 93
35
75 94
36 45
76 95
37 46
38 48
39 49
40 50
* Para determinar o resultado proporcionai p u iu w m w *------------
quatro subtestes, multiplicar a soma dos resultados padronizados obtidos nos quatro subtestes por .
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