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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CAMPUS BALSAS
CURSO DE AGRONOMIA

Cultivo de Alfaces sob recipientes de diferentes capacidades


Iniciação a Agronomia – Docente: Profª. Drª. Adriana Diniz
Introdução
A alface (Lactuca sativa L.) é uma planta anual, originária de clima
temperado, pertencente à família Asteracea, a mesma se faz como
uma das hortaliças mais populares e consumidas no Brasil e no
mundo.

Praticamente todas as cultivares de alface desenvolvem-se bem


em climas amenos, principalmente no período de crescimento
vegetativo.

A ocorrência de temperaturas mais elevadas acelera o ciclo


cultural e, dependendo do genótipo, pode resultar em plantas
menores porque o pendoamento ocorre mais precocemente.
Objetivos

Avaliar o crescimento e produção de alface cultivada em


diferentes tamanhos de recipientes, com 75% de solo e 25%
de adubo orgânico, no sentido de descobrir como se dá o
desenvolvimento da alface em diferentes recipientes e
substratos.
METODOLOGIA O trabalho foi conduzido no município de Balsas-MA a 07º
31’ 57” S de latitude e 46º 02’ 08” W longitude, no período de
março a junho de 2023, para realizar o cultivo foram utilizadas
sementes de alface crespa verde (Lactuca sativa L).

Figura 1 : Semeadura de sementes de alface

As sementes foram semeadas em recipientes de


capacidade de 1 litro, 2 litros, 3 litros e 4 litros,
cada recipiente contendo uma proporção de 75%
de solo e 25% de adubação orgânica e duas
repetições). As sementes semeadas foram
regadas regularmente durante os períodos da
manhã e tarde.
Materiais e métodos
Figura 2: Mudas nas instalações da UEMA
Figura 3: Alfaces na estufa para secagem

Após um mês e dois dias de semeio, as mudas de alface


foram levadas para as instalações da Universidade
Estadual do Maranhão,para realizar avaliações e coletas
de dados. Foram colhidas as medidas de altura das Posteriormente as mudas de alface foram embaladas em sacos
plantas, logo após foram retiradas dos recipientes lavadas de papel e levadas para realizar a secagem em uma estufa
em água corrente e pesadas para retirada de massa
fresca da raiz e parte aérea.
durante o período de 48 horas a uma temperatura de 65°C.
Figura 4: Pesagem de massa seca da parte aérea.

Após a secagem o material foi levado para retirada dos dados referentes à massa seca da raiz
e parte aérea das alfaces.
Resultados e
Discussões:
Durante os experimentos, o cultivo do Alface foi vistoriado e
avaliado semanalmente de acordo com os seguintes tópicos:

 Altura da planta (AP);


 Número de folha (NF);
 Diâmetro do caule (DCL);
 Diâmetro da copa (DC);
 Massa fresca da parte aérea (MFPA);
 Massa fresca da raiz (MFR);
 Massa seca da parte aérea (MSPA);
 Massa seca da parte aérea (MSPA);
 Comprimento da raiz e relação raiz/parte aérea.
O grupo realizou o cultivo com duas repetições, fazendo uso da mesma semente, do mesmo solo e seguindo o
roteiro de medida dos recipientes. Na primeira repetição, o cultivo das Alfaces germinou ao 8º dia, porém não foi
realizado o processo de retirada de medidas ao longo das semanas, sendo assim, tal repetição não possui medidas que
comprovem o seu desenvolvimento.

Na segunda repetição, o cultivo das Alfaces germinou ao 6º dia, sendo obtidos os seguintes dados de altura das
plântulas:

Recipiente com capacidade de 1 Litro: 1 cm.

Recipiente com capacidade de 2 Litros: 0,5 cm.

Recipiente com capacidade de 3 Litros: 1,5 cm.

Recipiente com capacidade de 4 Litros: 0,7cm.

Nas semanas seguintes, a segunda repetição sofreu ataques de pardais, sendo danificada de maneira irreparável,
portanto, os dados da segunda repetição de limitam a primeira e única semana de cultivo.
Ao fim do ciclo de cultivo foi realizada a retirada das cultivares para as respectivas avaliações
necessárias para a conclusão referente aos resultados obtidos, ao fim das pesagens e avaliações,
foram obtidos os seguintes dados, dispostos na tabela:

Figura 1: Dados obtidos da primeira repetição após o 28º dia de cultivo:

Após a análise dos resultados, conclui-se que a cultura se desenvolveu bem, em destaque, o cultivo realizado no
recipiente de 2L , ligado, principalmente a receptividade de nutrientes pela planta, pois, tanto a falta, como o espaço
em excesso, dificulta a coleta de nutrientes e sais minerais por parte da raiz da planta, sendo então, necessário que a
quantidade de espaço oferecida a planta seja equilibrada, propiciando o pleno desenvolvimento estrutural da mesma.
(BORSOI et al., 2010).

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