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ANÁLISE DE RISCOS I

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS

Análise de Riscos I 1
• Retrospectiva
• Técnicas de Análise de Riscos
• Avaliações Qualitativas e Quantitativas dos Riscos
• Referências

» SUMÁRIO DA AULA

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i) Série de Riscos (SR) – consiste na relação de todos os riscos
capazes de contribuir para o aparecimento de danos.
Risco inicial – originário, figura no início da série.
Risco principal – pode causar sinistros ou perdas, a saber:
morte, lesão, degradação da capacidade funcional dos
trabalhadores, danos a equipamentos, veículos, estruturas,
perda de materiais, etc.
Riscos contribuintes – todos os outros riscos que compõem
a série.

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RISCOS

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Obs. 1: uma vez obtida a série, cada risco é analisado no
sentido de se tentar inibi-lo ou eliminá-lo.
Obs. 2: entenda-se sistema como tudo aquilo que compõe o
ambiente de trabalho, com exceção das pessoas (recursos
humanos).
Exemplo: análise de riscos em sistemas sujeitos à ação
das intempéries ou desgastes naturais de utilização.

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RISCOS

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Análise de Riscos I prof. Antônio 6
Obs.
“and” (e), ou por “or” (ou). Usa-se “and” quando são
necessários dois fatores, atuando em conjunto para a
produção do evento indesejável. Usa-se “or” quando o
evento indesejável pode ser produzido por um ou outro
fator (em outras palavras, não é necessário que os fatores
estejam presentes ao mesmo tempo, bastando um deles
para que o evento se realize).

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ii) Análise Preliminar de Riscos (APR) – consiste no estudo
realizado na fase de concepção ou desenvolvimento (projeto)
de um novo sistema, com o objetivo de se revelar os riscos
que poderão estar presentes na fase de funcionamento do
sistema.
No sentido de se priorizar as ações destinadas à prevenção e
estando implícita na APR, temos a categorização dos riscos,
sintetizada pela ordem crescente de priorização, através do
quadro a seguir.
Exemplo: análise preliminar de riscos para a elaboração
do PCMAT – exemplo prático no slide a seguir.
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Categoria Nome Características

Não degrada o sistema nem o seu


I desprezível funcionamento. Não ameaça os
recursos humanos.

Degradação moderada do sistema


com danos menores. Não causa
II Marginal/limítrofe lesões nos recursos humanos. É
compensável (financeiramente) ou
controlável.

Degradação crítica do sistema.


Causa lesões nos recursos humanos.
III Crítica
Necessita de ações
preventivas/corretivas imediatas.

Grave degradação do sistema com


IV Catastrófica perda deste, morte e lesões graves
nos recursos humanos.
Exemplo: análise preliminar de riscos para a
elaboração do PCMAT – exemplo prático no
slide a seguir.

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RISCOS

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• Etapas do PCMAT (objetivos)
Análise de projetos → conhecer quais serão os métodos
construtivos, instalações e equipamentos que farão parte da
execução da obra.
Vistoria do local → complementar a análise de projetos além
de fornecer informações sobre as condições de trabalho que
efetivamente serão encontradas na execução da obra.
Reconhecimento e avaliação dos riscos → diagnosticar,
através de avaliações qualitativa e quantitativa, as condições
de trabalho encontradas no local da obra.
Elaboração do documento base → demonstrar quais serão
as técnicas e instalações para o controle dos riscos.
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Desenvolvimento do programa → transformar todo o
– EXEMPLO
material PCMAT
escrito e detalhado no programa em situações
práticas de campo, pois de nada adianta possuir um PCMAT
“engavetado”.

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iii) Análise e Revisão de Critérios (ARC) – trata-se da revisão
de todos os documentos com informações de segurança,
envolvidas em um processo ou produto, tais como:
especificações, normas, códigos, regulamentos de segurança,
a partir dos quais podem ser elaborados checklists.
Como procedimento de revisão dos riscos inerentes aos
processos, temos o checklist, que se destina a produzir:
a) Obtenção de uma quantidade abrangente de riscos;
b) Consenso entre as áreas de atuação, a saber: produção,
processo e segurança;
c) Relatório de fácil entendimento que também deve servir
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como DE ANÁLISE DE
material de treinamento.
RISCOS

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iv) Análise da Missão (AM) – trata-se da análise de todas
as atividades de um sistema já em operação, levando em
conta os fatores com potencial de causar danos.
v) Diagramas de Análise de Fluxo (DAF) – essas análises
por diagramas são úteis, principalmente para eventos
seqüenciais. Exemplo: fiação em mal estado de conservação
(ressecada) levando a curto-circuito, que leva a um princípio
de incêndio, que pode levar a um incêndio de graves
proporções.
vi) Mapeamento (M) – técnica útil na delimitação de áreas
perigosas. Exemplo: mapa de risco biológico, físico, etc.
vii) Análise do Ambiente (AA) – trata-se da análise
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completa DE ANÁLISE
do ambiente, DE abarcando higiene
de maneira geral,
industrial, climatologia, etc.
RISCOS
Exemplos: respectivamente – análise de riscos das
atividades típicas de um ramo, análise de eventos
interligados, áreas riscos e riscos ambientais.
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viii) Análise de Modo de Falha e Efeito (AMFE) – permite
verificar como podem falhar os componentes de um
equipamento ou sistema, determinar os efeitos provenientes e
estabelecer as mudanças a serem efetuadas para diminuir a
probabilidade de falha (que poderá levar ao acidente) do
sistema.
Exemplo: AMFE sobre um sistema de certa
complexidade que tem influência sobre outros.

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Efeitos sobre No
Modo de Métodos de Ações
Componente outros subsiste- Risco
falha detecção corretivas
componentes ma
Excesso de
água pelo
Válvula de Observar saída
ladrão;
Falha em entrada abre – do ladrão;
Flutuador (bóia) Não II reparar ou
flutuar recipiente pode ir consumo
substituir
ao nível máximo excessivo.
bóia; cortar
suprimento.
Excesso de
água pelo
ladrão;
reparar ou
Emperra Flutuador fica Observar saída
substituir
Válvula de aberta – submerso; do ladrão;
Não II bóia; cortar
Entrada quando o nível recipiente pode ir consumo
suprimento.
de água sobe. ao nível máximo. excessivo.
Reparar ou
substituir
válvula; cortar
suprimento.
Umidade,
infiltração,
Cortar
Destruição; danos choque nos
Recipiente (caixa Rachadura, Suprimento suprimento,
materiais; lesões; IV registros
d’água) colapso. cessa. reparar ou
mortes. (disparo) e
substituir.
consumo

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