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CONCURSO PARA O

BANCO DO NORDESTE
- BNB - 2009 -

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AULA - 0
• Apresentação do Curso
• Análise do Edital
• Termos Técnicos do SFN

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Prof. Antônio Cláudio da Silva
• Graduação em Licenciatura Plena em Matemática – UESPI
(PI);

• Graduando em Direito – 9o. Período - FAECE (CE);

• M.B.A. Formação para Altos Executivos – Fundação Dom


Cabral (MG);

• Pós-Graduação em Gestão de Negócios – Fundação Dom


Cabral (MG), Pós-Graduação em Administração Hoteleira –
UESPI (PI), Pós-Graduação Matemática e Estatística –
UFLA (MG), Pós-Graduação em Ensino da Matemática –
UESPI (PI), Pós-Graduando Direito Internacional –
UNIFOR (CE); Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 3
• Atuou como professor de Cursos de Graduação da
UESPI, CEFET-PI, FAR, AESPI , FACID, em Teresina
(PI) e FAC SENAC, em Brasília (DF). Professor de
Cursos de Pós-Graduação do CESVALE e da FAR;

• Gerente Regional de Risco de Crédito em Fortaleza (CE),


da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL;

• Professor Exclusivo do Curso Athenas, em Fortaleza


(CE) e do VIP Cursos, em Teresina (PI).

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As três regras de ouro para aprovação
em concursos públicos
1. HUMILDADE – Nunca sabemos tudo. Sempre
teremos o que aprender. Sempre devemos ensinar.
O conhecimento é democrático.

2. PACIÊNCIA – Tudo tem o seu tempo. A cada não


aprovação significa que estamos mais perto da
aprovação.

3. PERSEVERANÇA – O nosso futuro é moldado


conforme cada ação que promovemos no nosso
presente.
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Edital do Concurso de 2007 para o Maranhão

1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

• Instituições do Sistema Financeiro


Nacional - tipos, finalidades e atuação.

• Banco Central do Brasil e Conselho


Monetário Nacional - funções e
atividades.

• Instituições Financeiras Oficiais


Federais - papel e atuação.
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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO

• Cadastro de pessoas físicas e jurídicas:

a) tipos e constituição das pessoas;

b) composição Societária/Acionária;

c) forma de tributação;

d) mandatos e procurações.

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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO

• Fundamentos do crédito:

a) conceito de crédito;

b) elementos do crédito;

c) requisitos do crédito.

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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO

• Riscos da atividade bancária:

a) de crédito;

b) de mercado;

c) operacional;

d) sistêmico;

e) de liquidez.
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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO

• Principais variáveis relacionadas ao


risco de crédito:

a) clientes;

b) operação.

• Tipos de operações de crédito bancário


(empréstimos, descontos,
financiamentos e adiantamentos).
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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO

• Operações de Crédito Geral:

a) crédito pessoal e crédito direto ao


consumidor;

b) desconto de duplicatas, notas


promissórias e cheques pré-datados;

c) contas garantidas;

d) capital de giro.
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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO

• Operações de Crédito Especializado:

a) Crédito Rural:

i) conceito, beneficiários, preceitos e funções


básicas;

ii) finalidades: operações de investimento, custeio


e comercialização;

iii) PRONAF: base legal, finalidades, beneficiários,


destinação, condições.
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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO
• Operações de Crédito Especializado:

b) Crédito industrial, agroindustrial, para o


comércio e para a prestação de
serviços:

I. conceito, finalidades (investimento fixo


e capital de giro associado),
beneficiários.

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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO
• Operações de Crédito Especializado:
c) Fontes de Financiamento:

I. FNE: base legal, finalidades, regras,


administração;
II. BNDES/FINAME: base legal, finalidade, regras,
forma de atuação;
III. FAT: base legal, finalidades, regras, forma de
atuação.

• Microfinanças: base legal, finalidade, forma de


atuação. Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 14
3. SERVIÇOS BANCÁRIOS E FINANCEIROS

• Conta corrente: abertura, manutenção,


encerramento, pagamento, devolução de
cheques e cadastro de emitentes de
cheques sem fundos – CCF.
• Depósitos à vista.
• Depósitos a prazo (CDB e RDB).
• Fundos de Investimentos.
• Caderneta de poupança.

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3. SERVIÇOS BANCÁRIOS E FINANCEIROS

• Títulos de capitalização.
• Planos de aposentadoria e de previdência
privados.
• Seguros.
• Recebimentos e pagamentos.
• Serviço de Compensação de Cheques.
• Cobrança.
• Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
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4. ASPECTOS JURÍDICOS
• Noções de Direito aplicadas às operações
de crédito:
a) Sujeito e Objeto do Direito;
b) Fato e ato jurídico;
c) Contratos: conceito de contrato,
requisitos dos contratos, classificação
dos contratos; contratos nominados,
contratos de compra e venda,
empréstimo, sociedade, fiança, contratos
formais e informais.
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4. ASPECTOS JURÍDICOS

• Instrumentos de formalização das


operações de crédito:

a) contratos por instrumento público e


particular;

b) cédulas e notas de crédito.

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4. ASPECTOS JURÍDICOS

• Garantias

a) Fidejussórias: fiança e aval;

b) Reais: hipoteca e penhor;

c) Alienação fiduciária de bens móveis.

• Títulos de Crédito - nota promissória,


duplicata, cheque.
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SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

TERMOS TÉCNICOS UTILIZADOS


NO MERCADO FINANCEIRO

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É o ganho do Banco
nas operações de
crédito. É a diferença
SPREAD entre a taxa da
BANCÁRIO captação de recursos e
a sua aplicação
através de um
empréstimo.

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É o número de dias
que um recurso
financeiro fica a
FLOAT disposição do Banco
para aplicação como
recurso livre.

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É a possibilidade contratual de
se efetuar uma troca de taxa de
juros e/ou indexador de um
contrato, como forma de
SWAP
reduzir um grande lucro ou
atenuar uma grande perda,
decorrente das alterações do
mercado.

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É o recurso que
FUNDING poderá ser aplicado
em um projeto.

É um seguro. É uma
HEDGE proteção para evitar
perdas.

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Empresas de grande
porte. Normalmente
CORPORATE com faturamento anual
acima de 100
milhões/ano.

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Empresa comercial que
compra crédito (cheques
ou títulos de crédito, em
FACTORING especial, duplicatas.)
Não é empresa financeira.
Não é fiscalizada pelo
BACEN.

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Garantia originária do
Direito Anglo-Saxão, em
CONVENANTS
que o credor tem o direito
de acompanhar o
processo de gestão do
devedor.

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AULA - 1
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL - SFN
Estruturação
Estruturação

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• Histórico;
• Autoridades Monetárias;
• Autoridades de Apoio;
• Instituições Financeiras Monetárias e Não
Monetárias;
• Instituições Auxiliares do Mercado
Financeiro;
• Bancos Múltiplos;

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• Sistema Financeiro de Habitação –
SFH;
• Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP
• Secretaria de Previdência
Complementar - SPC;
• Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP;
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MARCO LEGAL DO SFN

Norma Jurídica Objetivo


Lei 4.357/64 - A lei instituiu normas para a
Lei da indexação de débitos fiscais,
Correção títulos públicos federais com
Monetária cláusula de correção monetária
(ORTN) – destinados a antecipar
receitas, cobrir déficit público e
promover investimentos.
Lei 4.380/64 - Foi criado o BNH, como órgão
Lei do Plano gestor do também criado SISTEMA
Nacional da BRASILEIRO DE POUPANÇA E
Habitação EMPRÉSTIMO (SBPE).
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MARCO LEGAL DO SFN

Norma Jurídica Objetivo


Lei 4.595/64 -- Lei Criação do CMN e do
da Reforma do BACEN.
Sistema Financeiro
Nacional
Lei 4.728/65 - Lei Foram estabelecidas as
do Mercado de normas e regulamentos
Capitais básicos para estruturação
do Mercado de Capitais.

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MARCO LEGAL DO SFN

Norma Jurídica Objetivo


Lei 6.385/76 - Criação da CVM (Comissão de
Lei da CVM Valores Nobiliários).
Lei 6.404/76 - Estabeleceu as regras de
Lei das S.A organização e funcionamento das
Sociedades Anônimas.
Lei 10.303/01 - Atualização da Lei 6.404/76.
Nova Lei das
S.A
Resolução Atualizou as regras para
CMN 3.040/02 constituição de instituições
financeiras.
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MARCO LEGAL DO SFN

Norma Jurídica Objetivo


Lei 11.638/07 Estende às sociedades de grande
– Atualização porte disposições relativas à
da Lei elaboração e divulgação de
6.404/76 demonstrações financeiras,
independentemente de ser
constituída sob a forma de
sociedade por ações.

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Autoridades Monetárias

•CMN - Conselho Monetário Nacional

•BACEN – Banco Central do Brasil

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Instituição Tipo Finalidade Atuação

Fixar as
diretrizes da
Órgão política
Autoridade máximo do monetária,
CMN -
Monetária – Sistema creditícia e
Conselho
Não tem Financeiro cambial do
Monetário
personalidade Nacional. País. CMN
Nacional
jurídica. Tem a função atua como um
NORMATIVA. Conselho de
Política
Econômica.

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Instituição Tipo Finalidade Atuação

Autoridade Cumprir e fazer


Monetária cumprir as
Regulamentar
BACEN – – É uma e executar as
disposições
autarquia que regulam o
Banco decisões do
vinculada funcionamento
Central CMN. Tem a
ao do sistema e
do Brasil Ministério função
as normas
EXECUTIVA.
da expedidas pelo
Fazenda. CMN.

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Autoridades de Apoio

• CVM - Comissão de Valores Mobiliários;


• BB - Banco do Brasil S.A;
• BNDES - Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social;
• CAIXA ou CEF - Caixa Econômica Federal;
• CRSFN - Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional.

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INSTITUIÇÃO TIPO FINALIDADE ATUAÇÃO
Órgão
NORMATIVO do
Mercado de
Autoridade Capitais. Voltado
de Apoio – especificamente No
CVM – é uma para o mercado de
Comissão de Autarquia, desenvolvimento , capitais,
Valores ligada ao a disciplina e a em todo o
Mobiliários Ministério fiscalização do território
da mercado de brasileiro.
Fazenda. valores
mobiliários -
mercado de ações
e de debêntures.
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INSTITUIÇÃO TIPO FINALIDADE ATUAÇÃO
É um Atua nas
conglomerado áreas
Autoridade financeiro Comercial,
de Apoio – (conjunto de de
É uma várias empresas Habitação,
Sociedade dentro do Exportação,
de mercado Rural e de
BB –
Economia financeiro), que Desenvolvim
Banco do
Mista, atua como banco ento (FCO
Brasil S.A
vinculada múltiplo, na Região
ao preservando Centro
Ministério ainda, algumas Oeste) em
da prerrogativas de todo o
Fazenda. agente financeiro território
do Governo brasileiro.
Federal.
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INSTITUIÇÃO TIPO FINALIDADE ATUAÇÃO
Apoiar os Atua nas áreas
Autoridade empreendimentos Comercial, de
de Apoio – que contribuam Investimentos,
É uma para o de Exportação,
BNDES –
Empresa desenvolvimento Rural e de
Banco
Pública do país, com a Desenvolvimen
Nacional de
ligada ao finalidade de to, com
Desenvolvi
Ministério melhorar a operações de
mento
do competitividade infra-estrutura
Econômico da economia
Desenvolvi e de longo
e Social brasileira e a
mento, prazo.
Indústria e elevação da
Comércio. qualidade de vida
da população.

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INSTITUIÇÃO TIPO FINALIDADE ATUAÇÃO
Atua nas áreas
Comercial, de
Habitação, de
Exportação,
Autoridade
Saneamento
de Apoio – É o
Básico, Infra-
É uma Principal
CAIXA – Estrutura,
Empresa agente de
Caixa Prestação de
Pública políticas
Econômica Serviços,
ligada ao públicas do
Federal. Pagamento de
Ministério Governo
FGTS, PIS,
da Federal.
SEGURO
Fazenda.
DESEMPREGO e
beneficiários de
programas sociais
e LOTERIAS.
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INSTITUIÇÃO TIPO FINALIDADE ATUAÇÃO
Criado pelo Decreto Atua no
91.152, de 15/03/85, Mercado
como órgão integrante Financeiro,
do Ministério da
Autoridade Fazenda, para julgar, Mercado de
de Apoio – em segunda e última Capitais e
CRSFN – nas
Não tem instância, os recursos
Conselho Exportações.
personalid e interpostos das
de decisões relativas à
ade
Recursos aplicação de
jurídica. É penalidades
do Sistema
ligado ao administrativas pelo
Financeiro
Ministério Banco Central do
Nacional
da Brasil (BACEN),
Fazenda. Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) e
pela Secretaria de
Comércio Exterior
Copyrating (SECEX).
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AULA - 2
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL - SFN
Instituições Financeiras
Instituições Financeiras
Monetárias
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Instituições Financeiras Monetárias ou
Bancárias – São aquelas que geram
moeda escritural. Podem captar
depósito a vista e depósitos a prazo e
usá-los para a realização de
empréstimos.

Instituições Financeiras Não


Monetárias ou Não Bancárias – São
aquelas que não podem captar
depósitos a vista.
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Instituições Financeiras Monetárias ou
Bancárias

• Bancos Comerciais - BC
• Caixas Econômicas - CE
• Bancos Cooperativos - BCo
• Cooperativas de Crédito - CC

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Instituições Financeiras Não Monetárias ou
Não Bancárias

• Bancos de Desenvolvimento - BD
• Bancos de Investimento - BI
• Sociedades de Crédito, Financiamento e
Investimento – Financeiras
• Sociedade de Crédito ao Microempreendedor –
SCM
• Companhias Hipotecárias-CH
• Sociedades de Crédito Imobiliário-SCI
• Associações de Poupança e Empréstimo-APE

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Instituições Financeiras Auxiliares do Mercado Financeiro

• CTVM - Sociedades Corretoras de títulos e Valores


Mobiliários;
• DTVM - Sociedades Distribuidores de Títulos e Valores
Mobiliários;
• Leasing - Sociedades de Arrendamento Mercantil;
• AF - Agências de Fomento ou de Desenvolvimento;
• II - Investidores Institucionais:

1. Fundos Mútuos de Investimento


2. Entidades Abertas ou Fechadas de Previdência Privada
3. Seguradoras

• Banco Múltiplo
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• Sistema Financeiro de Habitação –
SFH;
• Conselho Nacional de Seguros
Privados - CNSP
• Superintendência de Seguros
Privados – SUSEP;
• Secretaria de Previdência
Complementar - SPC;
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Instituições Financeiras Monetárias ou
Bancárias

• Bancos Comerciais - BC
• Caixas Econômicas - CE
• Bancos Cooperativos - BCo
• Cooperativas de Crédito - CC

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FINALIDADE BANCOS COMERCIAIS

Proporcionar o suprimento oportuno e


adequado dos recursos necessários para
financiar, a curto e a médio prazos, o
comércio, a indústria, as empresas
prestadoras de serviços e as pessoas físicas

São intermediários financeiros que recebem


recursos de quem tem e os distribuem através
ATUAÇÃO

do crédito seletivo a quem necessita de


recursos, naturalmente criando moeda através
do efeito multiplicador do crédito. Podem
delegar atividades para os
CORRESPONDENTES BANCÁRIOS.
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BANCOS COMERCIAIS
Competências dos Bancos Comerciais – BC

Descontar títulos;
ATUAÇÃO

Realizar operações de abertura de créditos simples

ou em conta corrente (contas garantidas);


Realizar operações especiais, inclusive de crédito

rural, de câmbio e comércio internacional;


Captar depósitos à vista e a prazo fixo; obter

recursos junto às instituições oficiais para repasse


aos clientes;
Obter recursos externos para repasse;

Efetuar a prestação de serviços, inclusive mediante

convênio com outras instituições.

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CAIXAS ECONÔMICAS
Integram o Sistema Brasileiro de Poupança e
FINALIDADE
Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da
Habitação (SFH), sendo, juntamente com os
bancos comerciais, as mais antigas
instituições do Sistema Financeiro Nacional. O
seu único representante é a CEF, resultado da
unificação, pelo Decreto-Lei 759, de 12/08/69,
das 23 Caixas Econômicas Federais.
ATUAÇÃO

Equiparam-se aos Bancos Comerciais e ainda


tem a competência para a administração de
loterias.

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BANCOS COOPERATIVOS
Autorizado através da Resolução BACEN
2.193, de 31.08.95, a constituição de
FINALIDADE
bancos comerciais na forma de S.A. de
capital fechado, com participação
exclusiva de cooperativas de crédito
singulares. Deverão estar enquadradas
nas regras do Acordo de Basiléia. Não
podem participar no capital social de
instituições financeiras autorizadas a
funcionar pelo BACEN, nem realizar
operações de SWAP por conta de
terceiros.
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BANCOS COOPERATIVOS
Podem fazer tudo o que qualquer
outro banco comercial faz. A
Resolução BACEN 2.788, de
ATUAÇÃO

30.11.2000, renovou as regras para a


constituição dos bancos cooperativos,
cuja atuação deve observar no cálculo
do PR (Patrimônio de Referência)
exigido os mesmos fatores e
parâmetros estabelecidos pela
regulamentação em vigor para os
bancos comerciais e múltiplos.
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COOPERATIVAS DE CRÉDITO
A Resolução BACEN 3.106, de
25/06/2003, e a Resolução BACEN 3.140,
estabelecem as exigências e
FINALIDADE

procedimentos que permitam as


cooperativas de crédito e centrais de
cooperativas de crédito a se constituírem
e funcionarem como instituições
financeiras. As cooperativas de crédito
singulares podem ser constituídas com
os seguintes tipos de associados:

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As cooperativas de crédito singulares podem ser
constituídas com os seguintes tipos de associados:

 Empregados servidores e pessoas físicas


prestadores de serviço em caráter não eventual,
de uma ou mais pessoas jurídicas, públicas ou
privadas, definidas no estatuto, cujas atividades
sejam afins, complementares ou correlatas, ou
pertencentes a um mesmo conglomerado
econômico;

 Profissionais e trabalhadores dedicados a uma ou


mais profissões e atividades, definidas no
estatuto, cujos objetos sejam afins,
complementares e correlatos;
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As cooperativas de crédito singulares podem ser
constituídas com os seguintes tipos de associados:

 Pequenos empresários, microempresários ou


micro-empreendedores, responsáveis por
negócios de natureza industrial, comercial ou de
prestação de serviços, incluídas as atividades da
área rural;

 Pessoas que desenvolvam, na área de atuação da


cooperativa, de forma efetiva e predominante,
atividades agrícolas, pecuárias ou extrativas, ou
se dediquem a operações de captura e
transformação d pescado;
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As cooperativas de crédito singulares podem ser
constituídas com os seguintes tipos de associados:

 Livre admissão de associados;

 Empresários participantes de empresas


vinculadas diretamente a um mesmo
sindicato patronal, direta ou indiretamente à
associação patronal de grau superior.

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COOPERATIVAS DE CRÉDITO

 Captar depósitos somente de associados,


sem emissão de certificados;
ATUAÇÃO

 Obter empréstimos ou repasses de


instituições financeiras nacionais ou
estrangeiras;

 Receber recursos de fundos oficiais;

 Conceder empréstimos e prestar garantias,


inclusive crédito rural;
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COOPERATIVAS DE CRÉDITO

 Aplicar recursos no mercado financeiro,


inclusive em depósitos a vista e a prazo com
ou sem emissão de certificados;
ATUAÇÃO

 Prestar serviços de cobrança, custódia, de


recebimentos e pagamentos de contas sob
convênio com instituições públicas ou
privadas;

 Prestar serviços de CORRESPONDENTE


BANCÁRIO.
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COOPERATIVAS DE CRÉDITO
 Prestar serviços de administração de
recursos de terceiros em favor de
cooperativas singulares filiais, bem como
serviços técnicos a ouras cooperativas de
ATUAÇÃO

crédito centrais e singulares filiadas ou não;

 Proceder à contratação de serviços com


objetivo de viabilizar a compensação de
cheques, e as transferências de recursos no
sistema financeiro, além de prover as
necessidades de funcionamento da
instituição ou de complementar os serviços
prestados pela cooperativa aos associados.
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AULA - 3
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL - SFN
Instituições Financeiras Não
Instituições Financeiras Não
Monetárias
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Instituições Financeiras Não Monetárias ou Não
Bancárias – São aquelas que não podem captar
depósitos a vista.

• Bancos de Desenvolvimento - BD
• Bancos de Investimento - BI
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento
– Financeiras
• Sociedade de Crédito ao Microempreendedor – SCM
• Companhias Hipotecárias-CH
• Sociedades de Crédito Imobiliário-SCI
• Associações de Poupança e Empréstimo-APE
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BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
Conceder financiamentos de médio e longo
prazos aos setores primário, secundário e
terciário da economia.
FINALIDADE

O BNDES é o banco de desenvolvimento do


governo federal.

As principais instituições regionais de


fomento (estímulo ao desenvolvimento) são:

Banco do Nordeste – BNB


Banco da Amazônia – BASA.
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BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
Os bancos estaduais de
desenvolvimento incluem-se em um
conjunto de instituições financeiras
controladas pelos governos estaduais e
ATUAÇÃO

destinados ao fornecimento de crédito


de médio e longo prazos às empresas
localizadas nos respectivos estados.

Normalmente operam com repasses de


órgãos financeiros do Governo Federal.
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BANCOS DE INVESTIMENTO (BI)

Canalizar recursos de médio e longo


prazo para suprimento de capital fixo
FINALIDADE

(Investimentos) e de giro das empresas.


Seu objetivo maior é o de dilatar o prazo
das operações de empréstimos e
financiamentos, sobretudo para
fortalecer o processo de capitalização
das empresas, através da compra de
máquinas e equipamentos e as
subscrição de debêntures e ações.
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BANCOS DE INVESTIMENTO (BI)

 Não podem manter contas correntes;

Captam recursos pela emissão de CDBs e


ATUAÇÃO

RDBs , da captação e repasses de recursos de


origem interna ou externa ou pela venda de
cotas de fundos de investimento por eles
administradas.

Não podem destinar recursos a


empreendimentos imobiliários.

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SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO – FINANCEIRAS

Financiar bens de consumo duráveis


FINALIDADADE

por meio de popularmente conhecido


“crediário”ou crédito direto ao
consumidor (CDC) e Créditos
Consignados em Folha de Pagamento.

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SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO – FINANCEIRAS

 Não podem manter contas correntes;


ATUAÇÃO

 Os seus instrumentos de captação


restringem-se à colocação de letras de
câmbio (LC);

 Na esfera das financeiras, giram as


chamadas promotoras de vendas, servindo
de elo entre o consumidor final, o lojista e a
financeira.
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SOCIEDADE DE CRÉDITO AO
MICROEMPREENDEDOR - SCM

 Prover um modelo de financiamento


FINALIDADE

sem assistencialismo, que atenda com


um mínimo de burocracia a grande
parcela da população que não tem
acesso ao sistema bancário
tradicional. Regulamenta pela
Resolução BACEN 2.874, de
26.07.2001.

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SOCIEDADE DE CRÉDITO AO
MICROEMPREENDEDOR - SCM
 São constituídas na forma de companhias

fechadas nos termos da Lei 6.404/76, ou na


forma de sociedades por quotas de
responsabilidade limitada, sendo vedado ao
ATUAÇÃO

setor público a participação societária ou


indireta em seu capital.

 Podem conceder financiamentos e prestar


garantias a pessoas físicas, com objetivo de
viabilizar empreendimentos de natureza
profissional, comercial ou industrial, de
pequeno porte, e a pessoa jurídicas
classificadas como
Copyrating microempresas.
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COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS

Atuar no mercado imobiliário de contratos


com garantias de hipotecas. São constituídas
FINALIDADE

sob a forma de sociedades anônimas. A


constituição e o funcionamento depende de
autorização do BACEN. Resolução BACEN
2.122, de 30.11.94. Às CHs não se aplicam as
normas do SFH (Sistema Financeiro de
Habitação) e é vedada a sua transformação em
banco múltiplo.

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COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS
Conceder financiamentos destinados a produção,
reforma ou comercialização de imóveis residenciais
ou comerciais e lotes urbanos;
ATUAÇÃO

Comprar, vender e refinanciar créditos


hipotecários próprios ou de terceiros;
Administrar créditos hipotecários próprios ou de

terceiros;
Administrar fundos de investimento imobiliário,

desde que autorizada pela Comissão de Valores


Mobiliários;
Repassar recursos destinados ao financiamento da

produção ou da aquisição de imóveis residenciais.

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SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO -SCI

São instituições financeiras integrantes


FINALIDADE

do SFH (Sistema Financeiro de


Habitação) especializadas em operações
de financiamentos imobiliário e
constituídas sob a forma de sociedades
anônimas.

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SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO -SCI
As Sociedades de Crédito Imobiliário podem
empregar em suas atividades, além de recursos
próprios, os provenientes de:
Depósitos em Poupança;
ATUAÇÃO

Letras Hipotecárias;

Letras Imobiliárias;

Repasses e refinanciamento contraídos no País,

inclusive os provenientes de repasses e


refinanciamentos de recursos externos;
Depósitos interfinanceiros, nos termos da
regulamentação em vigor;
Outras formas de captação de recursos
autorizadas pelo BACEN.
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APE – ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E
EMPRÉSTIMO
Financiar a construção ou aquisição da casa
FINALIDADE

própria sem a finalidade de lucro. Integram o


Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
(SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação
(SFH) e foram criadas
cri pela Lei 4.380/64,
obrigatoriamente sob a forma de sociedades
civis, restritas a determinadas regiões, sendo
de propriedade comum de seus associados.
ATUAÇÃO

Operações ativas - Financiamentos imobiliários.


Operações passivas – Caderneta de Poupança.

Em 01/01/2009 existia uma única APE: POUPEX

administrada pelo BB.


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AULA - 4
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL - SFN
Instituições Financeiras
Instituições Financeiras
Auxiliares e Banco Múltiplo
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Instituições Financeiras Auxiliares do Mercado
Financeiro

• CTVM - Sociedades Corretoras de títulos e Valores Mobiliários;


• DTVM - Sociedades Distribuidores de Títulos e Valores Mobiliários;
• Leasing - Sociedades de Arrendamento Mercantil;
• AF - Agências de Fomento ou de Desenvolvimento;
• II - Investidores Institucionais:

1. Fundos Mútuos de Investimento


2. Entidades Abertas ou Fechadas de Previdência Privada
3. Seguradoras

• Banco Múltiplo, SELIC e CETIP

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CTVM – SOCIEDADES CORRETORAS DE
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Atuar no mercado acionário, operando


com compra, venda e distribuição de
FINALIDADE

títulos e valores mobiliários (inclusive


ouro) por conta de terceiros. Elas fazem
a intermediação com as bolsas de
valores e de mercadorias. Sua
constituição depende de autorização do
BACEN e o exercício de sua atividade
depende de autorização da CVM.

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CTVM – SOCIEDADES CORRETORAS DE
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Operar nos recintos das bolsas de valores e


de mercadorias;
ATUAÇÃO

Efetuar o lançamento público de ações;

Administrar carteiras e custodiar valores


mobiliários;
Instituir, organizar e Administrar fundos de

investimento;
Operar no mercado aberto;

Intermediar operações de câmbio.

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DTVM – SOCIEDADES DISTRIBUIDRA DE
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Atuar no mercado acionário, operando
com compra, venda e distribuição de
FINALIDADE

títulos e valores mobiliários (inclusive


ouro) por conta de terceiros. Elas NÃO
PODEM OPERAR NA BOLSA DE
VALORES E NA BOLSA DE
MERCADOIA. Sua constituição depende
de autorização do BACEN e o exercício
de sua atividade depende de autorização
da CVM.
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DTVM – SOCIEDADES DISTRIBUIDRA DE
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Subscrição isolada ou em consórcio de
emissão de títulos e valores mobiliários para a
revenda;
ATUAÇÃO

Intermediação da colocação de emissões de


capital em mercado;

Operações no mercado aberto, desde que


satisfaçam as condições exigidas pelo
BACEN.

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LEASING – SOCIEDADE DE ARRENDAMENTO
MERCANTIL

Tais sociedades nasceram do reconhecimento


FINALIDADE

de que o lucro de uma atividade produtiva pode


advir da simples utilização do equipamento e
não da sua propriedade. A operação de leasing
se assemelha a uma locação, tendo o cliente,
ao final do contrato, a opção de renová-lo,
adquirir o bem pagando o valor residual de
garantia (VRG) ou devolvê-lo à empresa.

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LEASING – SOCIEDADE DE ARRENDAMENTO
MERCANTIL

Captar recursos de longo prazo, através


ATUAÇÃO

da emissão de debêntures, corrigidas


através de diversos índices, inclusive
com cláusula de variação cambial e
realizar operações de sob a forma de
arrendamento mercantil (aluguel).

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AF – AGÊNCIAS DE FOMENTO ou DESENVOLVIMENTO

Conceder financiamento de capital fixo


FINALIDADE

(Investimento) e capital de giro associado a de


investimento no País. As agências de fomento
são constituídas sob o controle acionário de
uma unidade da Federação. Resolução BACEN
2.828, de 30.03.2001.

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AF – AGÊNCIAS DE FOMENTO ou DESENVOLVIMENTO
Realizar operações de financiamento de
capital fixo e de capital de giro
associado;
ATUAÇÃO

Prestar garantias;

Prestar serviços de consultoria e de


agente financeiro;

Prestar serviços de administrador de


fundos de desenvolvimento. 87
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INVESTIDORES INSTITUCIONAIS
Não constituem uma instituição
financeira em si, mas constituem um tipo
de investidor que por gerenciar recursos
FINALIDADE

de terceiros e/ou para garantir suas


obrigações constratuais com terceiros,
deve aplicar os recursos de que disõem
de acordo com regras previamente
definidas pela entidade fiscalizadora do
seu segmento de atividade.

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INVESTIDORES INSTITUCIONAIS

Podem ser agrupados em:


FINALIDADE

 Fundos Mútuos de Investimento;

Entidades Abertas e Fechadas de Previdencia


Complementar;

 Seguradoras.

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INVESTIDORES INSTITUCIONAIS – FUNDOS MÚTUOS
DE INVESTIMENTO

São constituídos na forma de condomínios


abertos ou fechados e representam reunião de
recursos de poupança, destinados à aplicação
ATUAÇÃO

em carteira diversificada de títulos e valores


mobiliários, com o objetivo de propiciar a seus
condôminos valorização de cotas, a um custo
global mais baixo, ao mesmo tempo que tais
recursos se constituem em fonte de recursos
para investimento em capital permanente das
empresas.

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INVESTIDORES INSTITUCIONAIS – ENTIDADES
ABERTAS E FECHADAS DE PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR

São instituições restritas a determinado


ATUAÇÃO

grupo, contribuintes ou não, com o


objetivo de valorização de seu
patrimônio, para garantir a
complementação da aposentadoria e,
por esta razão orientadas, a aplicar parte
de suas reservas técnicas no mercado
financeiro e de capitais.

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INVESTIDORES INSTITUCIONAIS – SEGURADORAS

A lei da reforma bancária 4595/64 enquadrou as


seguradores como instituições financeiras,
subordinando-as as novas disposições legais,
ATUAÇÃO

sem contudo, introduzir modificações de


profundidade na legislação específica aplicável
à atividade de SEGUROS. As seguradoras são
orientadas pelo BACEN quanto aos limites de
aplicação de suas reservas técnicas nos
mercados de renda fixa e renda variável.

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BANCOS MÚLTIPLOS
Surgiram a partir da Resolução 1524/88 do
BACEN, com objetivo de reduzir os custos
operacionais das instituições.
FINALIDADE

São carteiras do Banco Múltiplo:

Comercial;
Investimento;

Crédito Imobiliário;

De Aceite de Títulos (Financeira);

Desenvolvimento;

Leasing.

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BANCOS MÚLTIPLOS

Para ser caracterizado como Banco


ATUAÇÃO

Múltiplo, a instituição deverá possuir, no


mínimo, duas das carteiras acima,
sendo OBRIGATORIAMENTE, uma delas
Comercial ou de Investimento.

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SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA -
FINALIDADE SELIC

É um sistema informatizado criado em 1979


destinado ao registro, custódia e liquidação de
títulos públicos federais, bem como de títulos
públicos estaduais e municipais emitidos até
1992.

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SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA -
SELIC

Somente as instituições financeiras


ATUAÇÃO

credenciadas no mercado financeiro têm


acesso ao SELIC, o qual opera em tempo
real, permitindo que os negócios tenham
liquidação imediata.

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SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA -
SELIC

Os operadores das instituições envolvidas em


uma transação com esses títulos, após
ATUAÇÃO

acertarem os negócios, transferem estas


operações, via terminal, ao SELIC. O sistema
imediatamente transfere o registro do título
para o comprador e faz o crédito na conta do
vendedor do título. Ambas as partes têm
certeza da validade da operação efetuada.

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CENTRAL DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA E DE
CUSTÓDIA DE TÍTULOS - CETIP
FINALIDADE

É o local onde se custodiam, registram e


liquidam financeiramente as operações feitas
com todos os papéis privados (CDB, RDB,
Contratos, etc) e os títulos estaduais e
municipais que ficaram de fora das regras de
rolagem (emitidos após 01/92).

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CENTRAL DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA E DE
CUSTÓDIA DE TÍTULOS - CETIP

É a entidade escolhida pela FEBRABAN para


ATUAÇÃO

prestar serviços da Câmara Interbancária de


Pagamentos – CIP (Clearing de Pagamentos),
constituída para adaptar o fluxo de
pagamentos no sistema bancário às normas do
SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro.
Brasileiro

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AULA - 5
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL - SFN
SFH, Seguro, Previdência e
Instituições Não Financeiras.
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SFH – SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO

Gerar condições para a intermediação de


recursos financeiros no específico setor da
construção de habitações e
FINALIDADE

urbanização/saneamento, tendo em vista o


violento crescimento populacional urbano.

Ao ser decretada a extinção do BNH ( Decreto


Lei 2.291, de 21/11/86) a CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL assumiu a sua gestão.

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SFH – SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO

Instituições Integrantes do SFH:


FINALIDADE

 Sociedades de Crédito Imobiliário – SCI;


 Associações de Poupança e Empréstimos -
APEs;
 Carteiras Imobiliárias da Caixas Estaduais;
 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL;
 Bancos Múltiplos com carteira de crédito
imobiliário.

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SFH – SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO

 Orientar, disciplinar e controlar o SFH;

 Disciplinar o acesso das instituições de crédito


ATUAÇÃO

imobiliário no mercado nacional de capitais;

 Manter os serviços de redesconto e de seguro


para garantia das aplicações do SFH e dos
recursos a ele entregues assegurando a liquidez
do sistema;

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SFH – SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO

 Estabelecer as condições gerais a que deverão


satisfazer as aplicações do SFH quanto a limites
de risco, prazo, condições de pagamento, juros e
ATUAÇÃO

garantias;

 Fixar limites mínimos de diversificação das


aplicações e limites de emissão e as condições
de colocação e vencimento das letras
imobiliárias;

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SFH – SISTEMA FINANCEIRO DE HABITAÇÃO

 Prestar garantias em financiamento no País ou


fora dele, pelas instituições integrantes do SFH;
ATUAÇÃO

 Estimular o planejamento e a realização de obras


de infra-estrutura urbana e comunitária;

 Estimular a implantação de novos pólos


econômicos de penetração no espaço territorial
do País e de colonização.

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CNSP – CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS
PRIVADOS

É o órgão normativo das atividades de


FINALIDADE

SEGUROS no Brasil.

Foi criado pelo Decreto-Lei nº 73,


21.09.66, diploma que
institucionalizou, também, o Sistema
Nacional de Seguros Privados, do qual
o CNPS é o órgão de cúpula.

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CNSP – CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS
PRIVADOS

A principal atribuição do CNSP, na época da


sua criação, era fixar as diretrizes e normas da
ATUAÇÃO

política governamental para os segmentos de


Seguros Privados e Capitalização, tendo
posteriormente, com o advento da Lei nº 6.435,
de 15.07.77, as suas atribuições se estenderam
à Previdência Privada, no âmbito das entidades
abertas.

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CNSP – CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS
PRIVADOS
Composição Atual (Lei 10.190, 14.02.2001) :

Ministro de Estado da Fazenda ou seu


ATUAÇÃO

representante, na qualidade de Presidente;


 Superintendente da Superintendência de Seguros
Privados- SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente;
 Representante do Ministério da Justiça;
 Representante do Banco Central do Brasil ;
 Representante do Ministério da Previdência e
Assistência Social;
 Representante da Comissão de Valores Mobiliários.

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SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS
PRIVADOS

É o órgão responsável pelo controle e


FINALIDADE

fiscalização dos mercados de seguros,


previdência privada aberta, capitalização
e resseguros no Brasil.

É uma autarquia vinculada ao Ministério


da Fazenda.

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SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS
PRIVADOS

 Fiscalizar a constituição, organização,


funcionamento e operação das Sociedades
Seguradoras, de Previdência Aberta e de
ATUAÇÃO

Capitalização, na qualidade de executora da


política traçada pelo CNSP;

 Proteger a captação de poupança popular que


se efetua a partir das operações de seguros,
previdência privada aberta e capitalização;

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SUSEP – SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS
PRIVADOS

 Zelar pela defesa dos interesses dos


consumidores desse mercado;
ATUAÇÃO

 Promover o aperfeiçoamento das instituições


e dos instrumentos operacionais a eles
vinculados, com vista a maior eficiência do
SNSP e do Sistema Nacional de Capitalização;

 Promover a estabilidade dos mercados sob


sua jurisdição, assegurando sua expansão e o
funcionamento das entidades que neles
operam.
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IRB – Brasil Resseguros S.A
Concentrar nas empresas nacionais o
resseguro do país, através da própria empresa
ATUAÇÃO FINALIDADE

e de sua política de retrocessão. IRB - Brasil


Resseguros S.A. é a atual razão social do
antigo Instituto de Resseguros do Brasil.

É uma sociedade de economia mista.

Regula o COSSEGURO e o RESSEGURO.

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Instituições NÃO-FINANCEIRAS, mas participantes
do mercado financeiro

 Empresas de Factoring;

 Empresas Administradoras de Cartões de


Crédito;

 Empresas de Consórcios.

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Instituições ligadas aos Sistemas de Previdência e
Seguro

 Entidades Abertas de Previdência Complementar;

 Entidades Fechadas de Previdência


Complementar;

 Seguradoras;

 Sociedade de Capitalização;

 Sociedade Administradoras de Seguro Saúde.


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AULA - 6
CMN – Conselho
Monetário Nacional
BACEN – Banco Central
do Brasil
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 115
Conselho Monetário Nacional - CMN

Órgão NORMATIVO,
NORMATIVO por excelência, não
lhe cabe funções executivas, sendo o
responsável pela fixação das diretrizes da
política monetária, creditícia e cambial do
País. Pelo envolvimento destas políticas
no cenário econômico nacional, o CMN se
transforma em um Conselho de Política
Econômica.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 116
Conselho Monetário Nacional – CMN - Número de Membros

Governo Participantes
Castelo Branco 6
Costa e Silva 4
Médici 10
Geisel 8
Figueiredo 8
Sarney 15
Collor 11
Itamar 13
FHC até os dias de hoje 3
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 117
CMN – Integrantes atuais – A MP 542, de
06/94, que criou o Plano Real, determinou
que o CMN fosse composto pelos
seguintes membros:

• Ministro da Fazenda (Presidente);


• Ministro de Planejamento, Orçamento e
Gestão;
• Presidente do Banco Central.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 118


Competências do CMN:

 Adaptar o volume dos meios de pagamentos às


reais necessidades da economia nacional;

 Regular o valor interno da moeda;

 Regular o valor externo da moeda;

 Orientar a aplicação dos recursos das


instituições financeiras públicas e privadas;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 119
Competências do CMN:
 Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e
dos instrumentos financeiros;

 Zelar pela liquidez e solvência das instituições


financeiras;

 Coordenar as políticas monetária, creditícia,


orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e
externa;

 Estabelecer meta de2009inflação.


Copyrating @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 120
Atribuições Específicas do CMN:

 Autorizar as emissões de moeda papel;

 Aprovar os orçamentos monetários preparados


pelo BACEN;

 Fixar diretrizes e normas da política cambial;

 Disciplinar o crédito em suas modalidades e as


formas de operações creditícias;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 121
Atribuições Específicas do CMN:

 Estabelecer limites para a remuneração das


operações e serviços bancários;

 Determinar as taxas de recolhimento compulsório


das instituições financeiras;

 Regulamentar as operações de redesconto de


liquidez;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 122


Atribuições Específicas do CMN:

 Outorgar ao BACEN o monopólio de operações


de câmbio quando o balanço de pagamento
exigir;

 Estabelecer normas a serem seguidas pelo


BACEN nas transações com títulos públicos;

 Regular a constituição, o funcionamento e a


fiscalização de todas as instituições financeiras
que operam no País.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 123
BACEN – Banco Central do Brasil

Órgão EXECUTIVO central do sistema financeiro,


cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e
fazer cumprir as disposições que regulam o
funcionamento do sistema e as normas
expedidas pelo CMN.

Está sediado em Brasília, possuindo


representações regionais em Belém, Belo
Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio
de Janeiro e São Paulo.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 124
Competência Privativa do BACEN

 Emitir papel moeda e moeda metálica nas


condições e limites autorizados pelo CMN;

 Executar os serviços do meio circulante;

 Receber os recolhimentos compulsórios dos


Bancos Comerciais e os depósitos voluntários
das instituições financeiras e bancárias que
operam no País;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 125
Competência Privativa do BACEN
 Realizar as operações de redesconto e
empréstimo às instituições financeiras dentro
de um enfoque de política econômica do
Governo ou como socorro a problemas de
liquidez;

 Regular a execução dos serviços de


compensação de cheques e outros papéis;

 Efetuar, como instrumento de política


monetária, operações de compra e venda de
títulos públicos federais;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 126
Competência Privativa do BACEN

 Emitir títulos de responsabilidade própria,


de acordo com as condições estabelecidas
pelo CMN;

 Exercer o controle do Crédito sob todas as


suas formas;

 Exercer a fiscalização das instituições


financeiras, punindo-as quando necessário;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 127


Competência Privativa do BACEN

 Autorizar o funcionamento, estabelecendo a


dinâmica operacional, de todas as
instituições financeiras;

 Estabelecer condições para o exercício de


quaisquer cargos de direção nas instituições
financeiras privadas;

 Vigiar a interferência de outras empresas


nos mercados financeiros e de capitais;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 128
Competência Privativa do BACEN

 Controlar o fluxo de capitais estrangeiros,


garantindo o correto funcionamento do
mercado cambial, operando, inclusiva, via
ouro, moeda ou operações de crédito, no
exterior;

 Determinar, via COPOM, a taxa de juros de


referência para as operações de um dia – A
TAXA SELIC ( Mar/2009 – 11,25% a.a.).

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Demais denominações mercadológicas do BACEN

Denominação Atribuição
 Depósitos Compulsórios;
Banco dos Bancos
 Redesconto de Liquidez.

 Normas/Autorizações/
Gestor do SFN
Fiscalização/Intervenção

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Demais denominações mercadológicas do BACEN

Denominação Atribuição
 Determinação da Taxa Selic;

 Controle dos meios de


Executor da pagamento (Liquidez do
Política Mercado);
Monetária  Orçamento

monetário/Instrumentos de
política monetária;
 Emissão do meio circulante;
Banco
Emissor  Saneamento do meio circulante.

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Demais denominações mercadológicas do BACEN

Denominação Atribuição
 Financiamento ao Tesouro
Nacional;
 Administração da Dívida Pública

Interna e Externa;
Banqueiro
 Gestor e fiel depositário das
do Governo
reservas internacionais do País;
 Representante junto às
instituições financeiras
internacionais do SFN;

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Demais denominações mercadológicas do BACEN

Denominação Atribuição
Centralizador  Normas/Autorizações/

do Fluxo Registros/Fiscalização/
Cambial Intervenção

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AULA - 7
CVM, BANCO DO
BRASIL, BNDES,
CAIXA e CRSFN

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CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Órgão NORMATIVO do sistema financeiro


especificamente voltado para o
desenvolvimento , a disciplina e a
fiscalização do mercado de valores
mobiliários não emitidos pelo sistema
financeiro e pelo Tesouro Nacional,
basicamente o mercado de ações e de
debêntures (Mercado de Capitais).

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CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Sob a disciplina e a fiscalização da CVM estão


consolidadas as seguintes atividades:

 Emissão e distribuição de valores mobiliários no


mercado;
 Negociação e intermediação no mercado de valores
mobiliários;
 Negociação e intermediação no mercado de
derivativos;
 Organização, funcionamento e operação das Bolsas de
Valores;

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CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Sob a disciplina e a fiscalização da CVM estão


consolidadas as seguintes atividades:

 Organização, funcionamento e operações das Bolsas


de Mercadorias e Futuros;
 Administração de carteiras e custódia de valores
mobiliários;
 Auditoria das companhias abertas;
 Serviços de consultor e analista de valores mobiliários.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 137


CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Objetivos fundamentais (competências) da CVM:

 Estimular a aplicação de poupança no mercado


acionário;

 Garantir o funcionamento eficiente e regular das


bolsas de valores e instituições auxiliares que
operem no mercado;

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CVM - Comissão de Valores Mobiliários

Objetivos fundamentais (competências) da CVM:

 Proteger os titulares de valores mobiliários


contra emissões irregulares e outros tipos de
atos ilegais que manipulem preços de valores
mobiliários nos mercados primários e
secundários de ações;

 Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e


a negociação de títulos emitidos pelas
sociedades anônimas de capital aberto.

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BB – BANCO DO BRASIL S.A

Instituição que teve uma função típica de


autoridade monetária até janeiro de 1986,
quando, por decisão do CMN, foi suprimida a
conta movimento.

Hoje é um conglomerado financeiro, que atua


como banco múltiplo, preservando ainda,
algumas prerrogativas de agente financeiro do
Governo Federal.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 140


BB – BANCO DO BRASIL S.A

Competências do BB:

 Administrar a Câmara de Compensação de


Cheques e Outros Papéis;

 Efetuar os pagamentos e suprimentos


necessários à execução do Orçamento Geral
da União;

 Adquirir e financiar os estoques de produção


exportável;

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BB – BANCO DO BRASIL S.A

Competências do BB:
 Agenciar os pagamentos e recebimentos fora
do País;
 Operar os fundos de investimento setorial como
Pesca e Reflorestamento;
 Captar os depósitos de poupança direcionadas
ao crédito rural (Poupança Verde);
 Operar o FCO;
 Executar a política de preços mínimos para os
produtos agro-pastoris;
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BB – BANCO DO BRASIL S.A
Competências do BB:

 Executar o serviço da dívida pública


consolidada;
 Realizar por conta própria, operações de
compra e venda de moeda estrangeira, ou por
conta do BACEN, nas condições estabelecidas
pelo CMN

 Receber a crédito do Tesouro Nacional, as


importâncias provenientes da arrecadação de
tributos e rendas federais;
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BB – BANCO DO BRASIL S.A

Competências do BB:

 Receber em depósito, com exclusividade, as


disponibilidades de quaisquer entidades
federais, compreendendo as repartições de
todos os ministérios civis e militares,
instituições de previdência e outras autarquias,
comissões, departamentos, entidades em
regime especial de administração e quaisquer
pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por
adiantamentos.

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BNDES- BANCO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e


Social - BNDES, ex-autarquia federal criada pela
Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952, foi
enquadrado como uma empresa pública federal,
com personalidade jurídica de direito privado e
patrimônio próprio, pela Lei nº 5.662, de 21 de
junho de 1971. O BNDES é um órgão vinculado ao
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA
E COMÉRCIO EXTERIOR.

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BNDES- BANCO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Tem como objetivo apoiar empreendimentos que


contribuam para o desenvolvimento do país. Desta ação
resultam a melhoria da competitividade da economia
brasileira e a elevação da qualidade de vida da sua
população. 

O BNDES vem financiando os grandes empreendimentos


industriais e de infra-estrutura tendo marcante posição no
apoio aos investimentos na agricultura, no comércio e
serviço e nas micro, pequenas e médias empresas, e aos
investimentos sociais, direcionados para a educação e
saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental
e transporte coletivo de massa. 
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BNDES- BANCO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Suas linhas de apoio contemplam financiamentos


de longo prazo e custos competitivos, para o
desenvolvimento de projetos de investimentos e
para a comercialização de máquinas e
equipamentos novos, fabricados no país, bem
como para o incremento das exportações
brasileiras. Contribui, também, para o
fortalecimento da estrutura de capital das
empresas privadas e desenvolvimento do
mercado de capitais.

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BNDES- BANCO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

O BNDES conta com duas subsidiárias integrais:

• FINAME (Agência Especial de Financiamento


Industrial) – Com o objetivo de financiar a
comercialização de máquinas e equipamentos
novos;

• BNDESPAR (BNDES Participações) – Com o


objetivo de possibilitar a subscrição de valores
mobiliários no mercado de capitais brasileiro.
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148
BNDES- BANCO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Competência do BNDES:

 Impulsionar o desenvolvimento econômico e


social do País;
 Fortalecer o setor empresarial nacional;
 Atenuar os desequilíbrios regionais, criando
novos pólos de produção;
 Promover o desenvolvimento integrado das
atividades agrícolas, industriais e de serviços;

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BNDES- BANCO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

Competência do BNDES:

 Promover o crescimento e a diversificação das


exportações;
 Durante os governos Collor, Itamar e FHC foi
responsabilidade do BNDES gerir todo o processo de
privatização das estatais.

A parceria com instituições financeiras (BB, CAIXA,


BNB, BRADESCO, UNIBANCO, etc) com agências
estabelecidas em todo o país, permite a
disseminação do crédito, possibilitando um maior
acesso aos recursos do BNDES.
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CAIXA – Caixa Econômica Federal

Instituição financeira responsável pela


operacionalização das políticas do Governo
Federal para habitação popular, saneamento
básico e infra-estrutura social, caracterizando-se
cada vez mais como o banco de apoio ao
trabalhador de baixa renda.

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CAIXA – Caixa Econômica Federal

Competências da Caixa:

• Captar recursos em cadernetas de poupança;


• Captar recursos em depósitos judiciais;
• Recolher e administrar os recursos do FGTS;
• Administrar as Loterias;

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CAIXA – Caixa Econômica Federal

Competências da Caixa:

• Administrar o Fundo de Compensação de


Variações Salariais – FCVS;
• Administrar o Programa de Integração Social -
PIS;
• Administrar o Fundo de Apoio ao
Desenvolvimento Social – FAS;
• Administrar o Fundo de Desenvolvimento
Social – FDS.

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CRSFN – Conselho de Recursos do SFN

Criado pelo Decreto 91.152, de 15/03/85,


como órgão integrante do Ministério da
Fazenda, para julgar, em segunda e última
instância, os recursos e interpostos das
decisões relativas à aplicação de
penalidades administrativas pelo Banco
Central do Brasil (BACEN), Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e pela
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX).

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SRSFN – Sistema de Recursos do SFN

É integrado por oito Consenheiros especializados em


assuntos relativos aos mercados financeiros e de
capitais. É composto pelos seguintes participantes:

• 01 representante do Ministério da Fazenda;


• 01 representante do Banco Central;
• 01 representante da Secretaria de Comércio Exterior do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio;
• 01 representante da Comissão de Valores Mobiliários;
• 04 representantes de entidades de classe, dos mercados
financeiro e de capitais, por elas indicados em lista tríplice,
por solicitação do Ministro da Fazenda.

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Resumo das Instituições do SFN, em segmentos,
segundo as suas funções de crédito

Funções de Crédito INSTITUIÇÕES


Bancos Comerciais;

 Caixas Econômicas;

Instituições de  Bancos

Crédito a Curto Prazo Cooperativos/Cooperativas


de Crédito;
 Bancos Múltiplos com

Carteira Comercial.

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Resumo das Instituições do SFN, em segmentos,
segundo as suas funções de crédito

Funções de Crédito INSTITUIÇÕES


 Bancos de Desenvolvimento;

 Bancos de Investimento;

 Caixa Econômica;

Instituições de Crédito  Bancos Múltiplos com


de Médio e Longo Prazo Carteira de Investimento e de
Desenvolvimento;
 Sociedade de Crédito ao

Microempreendedor;
 Agências de Fomento.

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Resumo das Instituições do SFN, em segmentos,
segundo as suas funções de crédito

Funções de Crédito INSTITUIÇÕES


 Sociedades de Crédito,

Instituições de Crédito Financiamento e Investimento


e Financiamento de – Financeiras;
Bens de Consumo  Caixa Econômica;

Duráveis  Bancos Múltiplos com Carteira

de Aceite (Financeira).

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Resumo das Instituições do SFN, em segmentos,
segundo as suas funções de crédito

Funções de Crédito INSTITUIÇÕES


 Caixa Econômica Federal;

 Associações de Poupança

e Empréstimos;
 Sociedades de Crédito
Instituições de
Crédito Imobiliário Imobiliário;
 Companhias Hipotecárias;

 Bancos Múltiplos com

Carteira Imobiliária.
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Resumo das Instituições do SFN, em segmentos,
segundo as suas funções de crédito

Funções de Crédito INSTITUIÇÕES


 Sociedades Corretoras –

CTVM;
 Sociedades Distribuidoras
Instituições de
Intermediação no – DTVM;
Mercado de Capitais  Bancos de Investimento;
 Bancos Múltiplos com

Carteira de Investimentos.

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Resumo das Instituições do SFN, em segmentos,
segundo as suas funções de crédito

Funções de Crédito INSTITUIÇÕES


 Seguradoras;

 Corretoras de Seguros;

Instituições de  Entidades Abertas e

Seguros e Fechadas de Previdência


Capitalizações Complementar;
 Sociedades de

Capitalização.

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Resumo das Instituições do SFN, em segmentos,
segundo as suas funções de crédito

Funções de Crédito INSTITUIÇÕES


 Sociedades de
Instituições de Arrendamento Mercantil;
Arrendamento  Bancos Múltiplos com
Mercantil – Carteira de
LEASING Arrendamento Mercantil.

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AULA - 8
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO

Cadastro de PF e PJ
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CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

INFORMAÇÕES CADASTRAIS

É a compilação de informações que tem por objetivo a


qualificação das pessoas em qualquer nível de atividade,
seja comercial, industrial, escolar etc.

Trata-se de uma coletânea de dados sobre as pessoas


físicas e jurídicas, ordenados de maneira que possam ser
acessados via arquivo físico, fitas magnéticas e
microfilmagens para diferentes objetivos.

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CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

Os cadastros se dividem em:

 CADASTROS DE PESSOAS FÍSICAS – Ou pessoa natural


é o homem, no sentido lato, isto é compreendendo o
indivíduo do sexo masculino ou feminino.

 CADASTROS DE PESSOAS JURÍDICAS (EMPRESÁRIO


INDIVIDUAL OU SOCIEDADE) – A pessoa jurídica é uma
criação do homem, representativa de grupo, que a lei
reconhece personalidade. É um sujeito de direito que só
existe for força de lei. Segundo a doutrina, é uma ficção
jurídica.
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CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

Cadastro de Pessoas Físicas

A realização do cadastro de pessoas físicas exige


a análise dos seguintes grupos de documentos:

 Documentos de identificação pessoal;


 Documento de regularidade com a Fazenda
Pública - CPF;
 Documentos de comprovação de domicílio;
 Documentos de comprovação de renda.
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CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

São considerados documentos de identificação pessoal:

• Carteira de Identidade emitida pelos Estados (RG);


• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
• Carteira de Identificação emitida pelas entidades de
Classe (CRC, CRA, CRN, OAB, etc.);
• Carteira Nacional de Habilitação com foto;
• Carteira de Identidade de Estrangeiro;
• Passaporte;
• Carteira de identificação emitida pelas forças armadas.
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CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

São considerados documentos de comprovação


de domicílio da Pessoa Física:

 Contas de Água, Luz, Gás Canalizado ou


Telefone;
 Envelope de correspondência recebida via
correio, cujo carimbo permita identificar a data;
 Entrega de mercadorias com Nota Fiscal;
 Contrato de Locação;
 Escritura de Imóvel.
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CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS

São considerados documentos de comprovação


de Renda da Pessoa Física:

 Contra-cheques e hollerith;
 A CTPS com as anotações salariais;
 Declaração de Imposto de Renda;
 DECORE (Declaração de Comprovação de
Rendimentos).

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CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS
Cadastro de Pessoas Jurídicas

O nome comercial é a designação sob a qual uma


pessoa ou um grupo de pessoas exerce suas
atividades e se obriga nos atos a ela inerentes. A
pessoa jurídica representa uma firma ou uma razão
social.
Deverá ser juridicamente constituída, de acordo com
os preceitos legais e devidamente registrada nos
órgãos competentes (Junta Comercial ou Cartório de
Registro de Pessoas Jurídicas), conforme suas
atribuições específicas.

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COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ACIONÁRIA

O código civil, prevê, dentre outras, as seguintes


formas de pessoas jurídicas:

• Empresário Individual;
• Sociedade Simples;
• Sociedade Empresária;
• Sociedade em nome coletivo;
• Sociedade em quotas de responsabilidade limitada;
• Sociedade por Ações.

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COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ACIONÁRIA

Empresário Individual - Considera-se empresário


quem exerce em nome próprio,
profissionalmente, atividade econômica
organizada para a PRODUÇÃO ou a
CIRCULAÇÃO de bens e serviços.

Sociedade Simples – É aquela cujo objeto social


não representa atividade empresarial.
Normalmente é uma sociedade entre
profissionais liberais.

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COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ACIONÁRIA

Sociedade Empresária – É aquela cujo objeto


social representa uma atividade típica
empresarial, sendo vedada atividades
intelectuais, científicas, artísticas ou literária.

Sociedade em nome coletivo – Todos os sócios


terão responsabilidade ilimitada em relação as
atividades desenvolvidas pela sociedade. O nome
empresarial será composto pelo sobrenome de
todos ou apenas de um seguido da expressão
&Cia;
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COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ACIONÁRIA

Sociedade em quotas de responsabilidade limitada – A


responsabilidade dos sócios é limitada até o percentual de
integralização do capital. No seu nome deverá vir a
expressão LTDA.
Quando constar o nome de apenas um dos sócios, dever-
se completar com a expressão & Cia Ltda.

Sociedade por Ações – É a sociedade cujo capital é


dividido em ações. Poderá ser de capital fechado ou de
capital aberto (ações negociadas em Bolsas de Valores).
Em seu nome obrigatoriamente deverá vir a expressão S.A
ou CIA.
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COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ACIONÁRIA

Documentos exigidos para comprovação da


regularidade da pessoa jurídica

 Cópia do Contrato Social e todos os seus aditivos


(no caso de sociedades), devidamente registrados
na Junta Comercial (Sociedade Empresária) ou no
Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas (No caso
de Sociedade Simples);

 Cópia dos Estatutos e Regimento interno


devidamente inscritos no Cartório de Registro de
Pessoas Jurídicas, no caso de instituições sem fins
lucrativos.
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COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ACIONÁRIA

Documentos exigidos para comprovação da regularidade


da pessoa jurídica

 Cartão do CNPJ;

 Relação de Faturamento dos últimos 12 meses


ou projeção;

 Documentos pessoais dos sócios e/ou


dirigentes ( Os mesmos para o cadastro de
pessoas físicas)

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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

 SIMPLES - Sistema Integrado de Pagamento de


Impostos e Contribuições das Microempresas e das
Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.317/96 e Lei
Complementar nº 123/06);

 Lucro PRESUMIDO;

 Lucro REAL;

 Lucro ARBITRADO.

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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

SIMPLES - Sistema Integrado de Pagamento de


Impostos e Contribuições das Microempresas e
das Empresas de Pequeno Porte ( Lei nº 9.317/96 e
Lei Complementar nº 123/06) –

Só podem optar por este sistema as ME com


receita bruta anual de até R$ 240 mil e as EPP com
renda bruta anual de R$ 240 mil até R$ 2.400 mil.
As alíquotas tributárias variam entre 3% a 12,6%.

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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

O LUCRO PRESUMIDO é uma forma de tributação


simplificada para determinação da base de cálculo
do imposto de renda e da CSLL das pessoas
jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-
calendário, à apuração do lucro real.
O imposto de renda é devido trimestralmente. 

Podem optar pela tributação com base no lucro


presumido as pessoas jurídicas que, não estando
obrigadas ao regime de tributação pelo lucro real,
tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita
total igual ou inferior a R$ 24.000.000,00 (vinte e
quatro milhões de reais).
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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

As alíquotas do LUCRO PRESUMIDO são:

a) 1,6% (um inteiro e seis décimos por cento) sobre a


receita bruta mensal auferida na revenda, para
consumo, de combustível derivado de petróleo,
álcool etílico carburante e gás natural;

b) 8% (oito por cento) sobre a receita bruta mensal da


venda de produtos de fabricação própria, da venda
de mercadorias adquiridas para revenda e da
industrialização de produtos em que a matéria-prima;

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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

As alíquotas do LUCRO PRESUMIDO são:

c) 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta mensal


auferida pela prestação de serviços de transporte, exceto
o de cargas;

d) 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta


mensal auferida com as atividades de:
prestação de serviços, pelas sociedades civis,
intermediação de negócios, administração, locação ou
cessão de bens imóveis, móveis ou direitos de qualquer
natureza, construção por administração ou por
empreitada unicamente de mão-de-obra, prestação de
qualquer outra espécie de serviço não mencionada.
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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS

LUCRO REAL

É a sistemática de apuração tributária em que os


impostos são calculados com base no lucro real da
empresa, apurado considerando-se todas as
receitas, menos todos os custos e despesas da
empresa, de acordo com o regulamento do imposto
de renda.

A base de cálculo do imposto sobre a renda é


apurada segundo registros contábeis e fiscais
efetuados sistematicamente de acordo com as leis
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AULA - 9
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO
Da Representação, Mandato e
da Procuração
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Representação, Mandato e Procurações

Os poderes de representação conferem-se por lei


(Representação Legal) ou pelo representado
(Representação Voluntária).

A manifestação de vontade pelo representante,


nos limites de seus poderes, produz efeitos em
relação ao representado.

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Representação, Mandato e Procurações

Salvo se a lei ou o representado permitir, É


ANULÁVEL o negócio jurídico (Agente capaz –
objeto lícito, possível, determinado ou
determinável – forma prescrita ou não defesa em
lei) que o representante, no seu interesse ou por
conta de outrem, celebrar consigo mesmo.

Parágrafo Único. Para esse efeito, tem-se como


celebrado pelo representante o negócio realizado
por aquele em quem os poderes houverem sido
subestabelecido.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 185
Representação, Mandato e Procurações

O representante é obrigado a provar às pessoas, com


quem tratar em nome do representado, a sua qualidade
e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o
fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.

É ANULÁVEL o negócio concluído pelo representante


em conflito de interesses com o representado, se tal fato
era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele
tratou.
Parágrafo Único. É de 180 dias , a contar da conclusão
do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de
decadência para pleitear-se a ANULAÇÃO prevista
neste artigo.
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Representação, Mandato e Procurações

Ocorre o mandato quando alguém recebe de outrem


poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar
interesses. A PROCURAÇÃO É O INSTRUMENTO DO
MANDATO.
 
Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração
mediante instrumento particular, que valerá desde que
tenha a assinatura do outorgante.

O INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROCURAÇÃO deve


conter a indicação do lugar onde foi passado, a
qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o
objetivo da outorga com a designação e a extensão dos
poderes conferidos.

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Representação, Mandato e Procurações

Ainda quando se outorgue mandato por instrumento


público de procuração (confeccionado pelo cartório),
pode substabelecer-se mediante instrumento
particular de procuração (confeccionado pelo
particular).

O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou


escrito.
 
A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por
lei para o ato a ser praticado. Não se admite mandato
verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 188
Representação, Mandato e Procurações

 O mandato presume-se gratuito quando não


houver sido estipulada retribuição, exceto se o
seu objeto corresponder ao daqueles que o
mandatário trata por ofício ou profissão lucrativa.

Se o mandato for oneroso, caberá ao mandatário


a retribuição prevista em lei ou no contrato.
Sendo estes omissos, será ela determinada pelos
usos do lugar, ou, na falta destes, por
arbitramento.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 189


Representação, Mandato e Procurações

A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do


começo de execução.
 
O mandato pode ser especial a um ou mais negócios
determinadamente, ou geral a todos os do mandante.

O mandato em termos gerais só confere poderes de


administração. Para alienar, hipotecar, transigir, ou
praticar outros quaisquer atos que exorbitem da
administração ordinária, depende a procuração de
poderes especiais e expressos.

O poder de transigir não importa o de firmar


compromisso.
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Representação, Mandato e Procurações

Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o


tenha sem poderes suficientes, são ineficazes (SÃO
ANULÁVEIS) em relação àquele em cujo nome foram
praticados, salvo se este os ratificar.

A ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato


inequívoco, e retroagirá à data do ato.

Sempre que o mandatário estipular negócios


expressamente em nome do mandante, será este o único
responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente
obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o
negócio seja de conta do mandante.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 191


Representação, Mandato e Procurações

É a pessoa que recebe a


procuração

O mandatário que exceder os poderes do


mandato, ou proceder contra eles, será
considerado mero gestor de negócios, enquanto
o mandante lhe não ratificar os atos.

É a pessoa que emite a


procuração

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 192


Representação, Mandato e Procurações

O maior de dezesseis e menor de dezoito anos


não emancipado (menor púbere) pode ser
mandatário, mas o mandante não tem ação
contra ele senão de conformidade com as
regras gerais, aplicáveis às obrigações
contraídas por menores. O NEGÓCIO JURÍDICO
É ANULÁVEL.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 193


Representação, Mandato e Procurações

O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência


habitual na execução do mandato, e a indenizar
qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele
a quem substabelecer, sem autorização, poderes que
devia exercer pessoalmente.

Se, não obstante proibição do mandante, o


mandatário se fizer substituir na execução do
mandato, responderá ao seu constituinte pelos
prejuízos ocorridos sob a gerência do substituto,
embora provenientes de caso fortuito, salvo
provando que o caso teria sobrevindo, ainda que não
tivesse havido substabelecimento.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 194
Representação, Mandato e Procurações

O mandatário é obrigado a dar contas de sua


gerência ao mandante, transferindo-lhe as
vantagens provenientes do mandato, por
qualquer título que seja.

O mandatário não pode compensar os prejuízos


a que deu causa com os proveitos que, por
outro lado, tenha conquistado para o seu
constituinte.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 195


Representação, Mandato e Procurações

Pelos valores que devia entregar ao mandante


ou recebeu para despesa, mas empregou em
proveito seu, pagará o mandatário juros, desde
o momento em que o utilizou indevidamente.
 
Se o mandatário, tendo fundos ou crédito do
mandante, comprar, em nome próprio, algo que
devera comprar para o mandante, por ter sido
expressamente designado no mandato, terá este
ação para obrigá-lo à entrega da coisa
comprada.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 196


Representação, Mandato e Procurações

Sendo dois ou mais os mandatários nomeados


no mesmo instrumento, qualquer deles poderá
exercer os poderes outorgados, se não forem
expressamente declarados conjuntos, nem
especificamente designados para atos
diferentes, ou subordinados a atos sucessivos.
Se os mandatários forem declarados conjuntos,
não terá eficácia o ato praticado sem
interferência de todos, salvo havendo
ratificação, que retroagirá à data do ato.

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Representação, Mandato e Procurações

O terceiro que, depois de conhecer os poderes do


mandatário, com ele celebrar negócio jurídico
exorbitante do mandato, não tem ação contra o
mandatário, salvo se este lhe prometeu ratificação do
mandante ou se responsabilizou pessoalmente.

 
Embora ciente da morte, interdição ou mudança de
estado do mandante, deve o mandatário concluir o
negócio já começado, se houver perigo na demora.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 198


Representação, Mandato e Procurações

O mandante é obrigado a satisfazer todas as obrigações


contraídas pelo mandatário, na conformidade do
mandato conferido, e adiantar a importância das
despesas necessárias à execução dele, quando o
mandatário lho pedir.

É obrigado o mandante a pagar ao mandatário a


remuneração ajustada e as despesas da execução do
mandato, ainda que o negócio não surta o esperado
efeito, salvo tendo o mandatário culpa.

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Representação, Mandato e Procurações

As somas adiantadas pelo mandatário, para a execução


do mandato, vencem juros desde a data do desembolso.

É igualmente obrigado o mandante a ressarcir ao


mandatário as perdas que este sofrer com a execução
do mandato, sempre que não resultem de culpa sua ou
de excesso de poderes.

Ainda que o mandatário contrarie as instruções do


mandante, se não exceder os limites do mandato, ficará
o mandante obrigado para com aqueles com quem o seu
procurador contratou; mas terá contra esse ação pelas
perdas e danos resultantes da inobservância das
instruções.
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Representação, Mandato e Procurações

Se o mandato for outorgado por duas ou mais pessoas,


e para negócio comum, cada uma ficará solidariamente
responsável ao mandatário por todos os compromissos
e efeitos do mandato, salvo direito regressivo, pelas
quantias que pagar, contra os outros mandantes.
 

O mandatário tem sobre a coisa de que tenha a posse


em virtude do mandato, direito de retenção, até se
reembolsar do que no desempenho do encargo
despendeu.

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Representação, Mandato e Procurações

Cessa o mandato:

I. pela revogação ou pela renúncia;


II. pela morte ou interdição de uma das partes;
III. pela mudança de estado que inabilite o mandante a
conferir os poderes, ou o mandatário para os exercer;
IV. pelo término do prazo ou pela conclusão do negócio.

Quando o mandato contiver a cláusula de


irrevogabilidade e o mandante o revogar, pagará
perdas e danos.

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Representação, Mandato e Procurações

Quando a cláusula de irrevogabilidade for


condição de um negócio bilateral, ou tiver sido
estipulada no exclusivo interesse do mandatário,
a revogação do mandato será ineficaz.

Conferido o mandato com a cláusula "em causa


própria", a sua revogação não terá eficácia, nem
se extinguirá pela morte de qualquer das partes,
ficando o mandatário dispensado de prestar
contas, e podendo transferir para si os bens
móveis ou imóveis objeto do mandato,
obedecidas as formalidades legais.
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Representação, Mandato e Procurações

A revogação do mandato, notificada somente ao


mandatário, não se pode opor aos terceiros que,
ignorando-a, de boa-fé com ele trataram; mas
ficam salvas ao constituinte as ações que no
caso lhe possam caber contra o procurador.

É irrevogável o mandato que contenha poderes


de cumprimento ou confirmação de negócios
encetados, aos quais se ache vinculado.

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Representação, Mandato e Procurações

Tanto que for comunicada ao mandatário a


nomeação de outro, para o mesmo negócio,
considerar-se-á revogado o mandato anterior.

A renúncia do mandato será comunicada ao


mandante, que, se for prejudicado pela sua
inoportunidade, ou pela falta de tempo, a fim de
prover à substituição do procurador, será
indenizado pelo mandatário, salvo se este
provar que não podia continuar no mandato sem
prejuízo considerável, e que não lhe era dado
substabelecer.
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Representação, Mandato e Procurações

São válidos, a respeito dos contratantes de boa-


fé, os atos com estes ajustados em nome do
mandante pelo mandatário, enquanto este
ignorar a morte daquele ou a extinção do
mandato, por qualquer outra causa.

Se falecer o mandatário, pendente o negócio a


ele cometido, os herdeiros, tendo ciência do
mandato, avisarão o mandante, e providenciarão
a bem dele, como as circunstâncias exigirem.

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Representação, Mandato e Procurações

Os herdeiros, no caso do artigo antecedente,


devem limitar-se às medidas conservatórias, ou
continuar os negócios pendentes que se não
possam demorar sem perigo, regulando-se os
seus serviços dentro desse limite, pelas
mesmas normas a que os do mandatário estão
sujeitos.

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AULA - 10
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO

Fundamentos do Crédito
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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

A palavra crédito deriva do latim credere que


significa “acreditar, confiar”.

Em finanças crédito é definido como a modalidade


de financiamento destinada a possibilitar a
realização de transações comerciais entre empresas
e seus clientes.

Crédito pode ser então todo ato de cessão


temporária de parte do patrimônio a um terceiro com
a expectativa de que está parcela volte a sua posse
integralmente, após decorrido o tempo estipulado.

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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

Elementos do Crédito: Confiança e Prazo

A base do crédito é a confiança que o credor


deposita na pessoa a quem concede o crédito
de que a mesma lhe restituirá o capital
mutuado.

Esta confiança tem de ser entendida sob os


pontos de vista subjetivo e objetivo.

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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

 Do ponto de vista subjetivo – A CONFIANÇA significa


que o devedor merece fé, ou melhor, possui os
requisitos morais básicos que fazem a pessoa do
credor ter a certeza de que ele aplicará a sua
capacidade econômica no cumprimento de sua
obrigação, correspondente à devolução da quantia
que lhe foi mutuada.

 Do ponto de vista objetivo – A CONFIANÇA


compreende a certeza que o credor tem de que o
devedor é economicamente capaz de liquidar o
débito que assumiu.

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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO
 
O prazo é outro elemento deve ser ressaltado.

O tempo, que corresponde ao período que


decorre entre a prestação atual por parte de
quem concede o crédito e a prestação futura a
ser cumprida por quem dele se beneficiou e
consistente na sua devolução.

Assim, para alguns o crédito consiste em uma


troca de um valor presente por um valor futuro,
enquanto para outros seria a permissão de usar
o capital de outrem.
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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

Requisitos do Crédito - Sendo a confiança um pilar básico


na concessão de crédito, ela também se baseia em dois
elementos fundamentais: a) vontade de o tomador
cumprir o estabelecido no contrato de crédito; e b) a
habilidade do tomador em fazê-lo. As informações sobre
o cliente são importantíssimas e requisito fundamental
para a análise subjetiva do risco do crédito, essas
informações são tradicionalmente conhecidas como os
5Cs do crédito:

 Caráter;
 Capacidade de Pagamento;
 Capital;
 Condições;
 Colateral.
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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

Caráter – É o ”C” de crédito mais importante, tendo em


vista que independente do montante emprestado, este
se refere à capacidade que o tomador tem em repagar o
empréstimo. É aqui se constrói a ficha cadastral, peça
deveras importante na análise da capacidade de
pagamento do tomador, quando bem elaborada é uma
fonte preciosa de informações sobre o tomador. Para tal
são utilizados os bancos de dados de proteção ao
crédito para se avaliar o histórico do tomador de
recursos, sua capacidade de pagamento, se há cheques
devolvidos, protestos falência. A ficha cadastral deve
preencher todos os requisitos para uma boa análise da
capacidade do tomador.

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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

Capacidade de Pagamento – A capacidade se


refere à habilidade de pagar. A globalização
trouxe uma aceleração ainda maior no sistema
econômico e as mudanças tornaram-se cada
vez mais rápidas, radicais e freqüentes. Toda
essa complexidade tem dado um peso maior à
capacidade de mutação das empresas, sendo
que se uma empresa demonstra capacidade de
se administrar seu negócio, fazendo-o
prosperar, assim já está demonstrando sua
capacidade de pagamento.

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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

Capital - Se refere na conversão de negócios em


renda. Se as linhas de crédito disponíveis e os
recursos próprios da empresa forem
insuficientes, é bem provável que o insucesso da
empresa seja grande. Esse é um sinal claro de
falta de recursos e muito provavelmente a
empresa não conseguirá honrar compromissos
assumidos.

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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

Condições - As condições dizem respeito ao


cenário micro e macroeconômico em que o
tomador, no caso a empresa, está inserido. As
variáveis como risco país, taxa de juros,
atividade econômica, estão correlacionados.

Toda a negociação de crédito com empresas


devem levar em conta o contexto atual e as
perspectivas futuras da economia. É certo que os
emprestadores de recursos tendem a ser mais
liberais em momentos de recuperação econômica
e mais cautelosos em momentos recessivos.
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FUNDAMENTOS DO CRÉDITO

Colateral - É grafada como em inglês e o seu


significado é garantia, também chamado garantia
acessória. Refere-se à riqueza patrimonial das
empresas. Sua importância é para atenuar o risco, é
uma tentativa de diminuir a inadimplência.

O ideal é nunca relacionar o colateral com os pontos


fracos dentro do elemento caráter, pois incluirá
riscos que não devem ser assumidos pelo banco, e
sim aos elementos capital, capacidade e condições
para minimizar os pontos fracos do tomador de
recursos para estes elementos.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

O risco se refere a tudo que pode ocorrer fora do


que foi previsto anteriormente. Cada pessoa
possui uma atitude frente ao risco e isso permite
se dizer que alguém é mais arrojado, moderado
ou conservador.

O risco não pode ser confundido com incerteza.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

Em finanças risco e incerteza têm conceitos


diferentes:

Risco: existe e pode ser mensurado a partir de


dados históricos do tomador, assim a concessão
do crédito se faz a partir de premissas
conhecidas e aceitáveis;

Incerteza: é quando a decisão de crédito é feita de


forma subjetiva, pois os dados históricos não
estão disponíveis.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

Risco é a probabilidade de perda. O risco de


crédito é a probabilidade do tomador não honrar
seus compromissos no vencimento.

O risco de crédito é diferente do risco da


operação, mas mantém um relacionamento direto
com a operação que deu origem ao crédito.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

Se houver erro na forma da contratação, da


garantia recebida e outras variáveis que são
utilizadas na decisão de se deferir o crédito.
Todavia não se decide pensando que o tomador
não vai honrar seus compromissos.

Toda vez que uma instituição financeira vende um


crédito está automaticamente comprando um
risco com todos os efeitos bons e ruins que a
transação envolve.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

A maior preocupação que uma instituição


financeira tem é a inadimplência, por isso, a
análise dos cenários macroeconômicos.
Acontecimentos externos, recessão, aumento da
taxa de juros, refletem-se na capacidade de
pagamento da empresa por gerarem fluxos de
caixas menores.

Fatores internos e externos contribuem


diretamente para o aumento do risco.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

Os fatores internos em geral são de natureza


administrativa, como exemplo:

a) Profissionais desqualificados;
b) Controles inadequados;
c) Concentração de crédito em clientes de alto
risco;
d) Falta de modelagem estatística;
e) Política estratégica de crédito da instituição.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

Os fatores externos são os de natureza


macroeconômicas e por isso se relacionam
diretamente com a liquidez.

O monitoramento da situação macroeconômica é


fundamental para a adequada gestão do risco,
além de disso, o credor tem que conhecer a quem
pertence à empresa, o setor da atividade
econômica que atua. A inflação, a taxa de juros,
flutuações cambiais, concorrência, e outros
fatores devem ser usados em modelagens
estatísticas que permitam prever o risco.

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

Toda a análise de crédito é baseada na Teoria de


Precificação de Ativos Financeiros e todo investimento
financeiro é sujeito a diversas fontes de risco. Os
principais tipos de risco de investimentos financeiros
são:

 Risco de Inadimplência ou de Crédito;


 Risco de Mercado;
 Risco de Liquidez;
 Risco Operacional;
 Risco Sistêmico.
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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

 Risco de Inadimplência ou de Crédito: decorre


da possibilidade de uma empresa não poder
honrar seus compromissos;

 Risco de Mercado: refere-se a mudanças e


expectativas do mercado;

 Risco de Liquidez: decorre de deságios e


comissões de venda de ativos com pouca
liquidez;

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RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

 Risco Operacional: está relacionado a possíveis


perdas como resultado de sistemas e/ou
controles inadequados, falhas de gerenciamento
e erros humanos.

 Risco Sistêmico: É a ocorrência de


desequilíbrios, onde não há um ajuste de
mercado espontâneo, resultante de
comportamento individual racional, que possa
reverter a situação macroeconômica precária do
sistema, e que portanto, podem se converter em
situações perigosas para os sistemas
econômicos. Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 228
RISCO DA ATIVIDADE BANCÁRIA

O modelo do credit scoring, definindo RATING, para


clientes e operações, propicia agilizar a decisão na
concessão do crédito. Embora a utilização desses
conhecimentos seja prática nas Instituições
Financeiras, há limitações para o seu uso:

a) O ajuste adequado dos modelos de risco na avaliação


de ativos para carteiras de crédito;
b) As informações imperfeitas fornecidas pelo cliente,
que visam “melhorar” a capacidade de obtenção de
crédito;
c) A volatilidade do risco país e suas conseqüências na
economia;
d) A ausência de informações sobre o cliente em todo o
mercado de crédito.
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AULA - 11
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO
Variáveis do Risco de Crédito e
Tipos de Operações de Crédito
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VARIÁVEIS RELACIONADAS AO RISCO DE CRÉDITO

Confirme a Resolução BACEN 2682/99, cabe as instituições


financeiras classificar as operações de crédito, em ordem
crescente de risco, nos seguintes níveis:

Níveis de Níveis de
Risco Risco
AA E
A F
B G
C H
D
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VARIÁVEIS RELACIONADAS AO RISCO DE CRÉDITO

I - Em relação ao devedor e seus garantidores:


Situação econômico- Pontualidade e atrasos
financeira; nos pagamentos;

Grau de endividamento; Contingências;


Capacidade de geração Setor de atividade
232
de resultados; econômica;
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VARIÁVEIS RELACIONADAS AO RISCO DE CRÉDITO

A classificação da operação no
nível de risco correspondente é de
responsabilidade da instituição
detentora do crédito e deve ser
efetuada com base em critérios
consistentes e verificáveis,
amparada por informações internas
e externas, contemplando, pelo
menos, os seguintes aspectos:

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VARIÁVEIS RELACIONADAS AO RISCO DE CRÉDITO

II – Em relação à Operação de Crédito:


Natureza e finalidade da
Valor;
transação;
Características das garantias, particularmente
quanto à suficiência e liquidez.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

As instituições financeira fazem o repasse dos


recursos captados dos agentes econômicos
superavitários (que têm sobra de recursos
disponíveis) aos agentes econômicos
deficitários (que necessitam de recursos).

Estes repasses podem ser realizados em quatro


modalidades: empréstimos, financiamentos,
descontos e adiantamentos.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Empréstimos – É a oferta de recursos para


uso sem uma destinação específica. O
tomador poderá gastá-lo em qualquer
atividade.

Financiamentos – É a oferta de recursos


com destinação específica. O tomador só
poderá usar o recurso para adquirir o bem
especificado na operação de crédito.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Descontos – É o repasse de recursos para


o tomador, porém deduzindo
antecipadamente os juros da operação.

Adiantamentos – É a antecipação integral


de recursos para o tomador, com base uma
garantia, normalmente um título de crédito.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

As principais operações de Crédito Geral são:


 Crédito Direto ao Consumidor (CDC);
 Desconto de Títulos
(NP/Duplicatas/Cheques/Fatura de Cartão de
Crédito);
 Capital de Giro;
 Contas Garantidas/Cheques Especiais;
 Hot Money;
 Crédito Rotativo.
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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)
Crédito Direto ao Consumidor - CDC

É o financiamento concedido por uma financeira


para aquisição de bens e serviços por seus
clientes pessoas físicas, como também, a
concessão de empréstimos em dinheiro para uso
não definido.
Sua utilização é maior para aquisição de veículos
e eletroeletrônicos.
O prazo dos CDC varia de três a 120 meses e,
geralmente, financia até 100% do valor do bem,
nos casos de compra sem entrada.
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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Crédito Direto ao Consumidor – CDC pode ser


classificado em:

• CDCI – CDC com Interveniência – São os empréstimos


concedidos às empresas clientes especiais dos bancos,
normalmente empresas comerciais, que passam a ser
intervenientes ( responsáveis), para repasse aos seus
clientes, nos financiamentos de compras e serviços.

• CD – Crédito Diretíssimo – O Banco assume a carteira


dos lojistas e fica com os riscos da concessão do
crédito.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Empréstimo em Consignação em Folha de


Pagamento

O empréstimo em consignação em folha de


pagamento é um tipo especial de CDC. Foi
regulamentado por meio da Lei 10.820, de
17/12/2003. O empréstimo tem a vantagem de
oferecer taxas de juros mais baixas, já que o
pagamento é feito diretamente pela empresa.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)
Descontos de Títulos

É um ADIANTAMENTO de recursos aos clientes,


feito pelo banco, sobre os valores referenciados
em duplicatas de cobrança, notas promissórias,
cheques pré-datados e faturas de cartão de
crédito de forma a antecipar o fluxo de caixa do
cliente.

O cliente transfere o risco do recebimento de suas


vendas a prazo ao banco e garante o recebimento
imediato dos recursos que, teoricamente, só teria
disponível no futuro.
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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Descontos de Títulos

A operação de desconto dá ao banco o DIREITO


DE REGRESSO, ou seja, no vencimento, caso o
título (pro soluto) não seja pago pelo sacado, o
cedente assume a responsabilidade do
pagamento, incluindo multa e/ou juros de mora
pelo atraso.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Empréstimos de Capital de Giro

São as operações tradicionais de empréstimos vinculadas


a um contrato específico que estabeleça prazo, taxas,
valores e garantias necessárias e que atendem às
necessidades de capital de giro das empresas.

O plano de amortização é estabelecido de acordo com os


interesses e necessidades das partes e, normalmente,
envolve prazo de até 2 anos.

Esse tipo de empréstimo normalmente é garantido por


duplicatas em geral numa relação de 120 a 150% do
principal emprestado.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Contas Garantidas/Cheques Especiais

É um valor-limite que normalmente é


movimentada diretamente pelos cheques
emitidos pelo cliente, desde que não haja saldo
disponível na conta corrente de movimentação.
À medida que, nessa última, existam valores
disponíveis, estes são transferidos de volta,
para cobrir o saldo devedor da conta garantida.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

HOT MONEY

É o empréstimo de curtíssimo prazo,


normalmente por um dia, ou um pouco mais,
no máximo em 10 dias.
Por ser uma operação de curto prazo, o hot
money tem a vantagem de permitir uma rápida
mudança de posição no caso de uma mudança
brusca para baixo das taxas de juros.

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TIPOS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (Operações Ativas)

Crédito Rotativo

São linhas de crédito abertas com um


determinado limite e que a empresa utiliza à
medida de suas necessidades, ou mediante
apresentação de garantias em duplicatas.
Os encargos (juros e IOF) são cobrados de
acordo com a utilização dos recursos, da
mesma forma que nas contas garantidas.

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AULA - 12
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO
Crédito Rural e
PRONAF
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CRÉDITO RURAL

É a modalidade de recursos financeiros para


aplicação exclusiva nas atividades
agropecuárias, desenvolvidas por produtores
rurais. Seus objetivos são:
 Estimular os investimentos rurais feitos por
produtores e suas associações, tais como
cooperativas;
 Permitir o custeio da produção, seu
armazenamento e sua posterior
comercialização, de forma oportuna e eficiente;

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CRÉDITO RURAL

 Fortalecer, de um modo geral, o setor


rural, aumentando a sua competitividade;

 Incentivar o aperfeiçoamento dos


métodos de produção, aumentando a
produtividade rural e melhorando o
padrão de vida dos envolvidos nas
atividades rurais, e o uso racional dos
recursos naturais.

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CRÉDITO RURAL

Apenas os bancos, comerciais e múltiplos com carteira


comercial, compulsoriamente, operam neste segmento
através de recursos próprios, oriundos de 25% dos
volumes médios dos depósitos à vista e outros recursos
de terceiros, conforme a exigibilidade periodicamente
apurada. Os bancos podem optar por terem os recursos
dessa exigibilidade depositados no BC sem qualquer
remuneração.

As taxas praticadas no crédito rural com os recursos


obrigatórios e controlados são em torno de 8,75% a.a. As
taxas de recursos não controlados são livremente
pactuadas entre as partes.
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CRÉDITO RURAL

Muitos bancos privados que atuam na área


urbana têm preferido cumprir a exigibilidade da
aplicação obrigatória, através de repasses de
recursos no interbancário para o Banco do
Brasil, via Depósito interbancário vinculado ao
Crédito Rural - DIR, com prazo mínimo de 60
dias.
Não são consideradas atividades agropecuárias
elegíveis para esta linha de crédito as empresas
e/ou pessoas físicas que tenham explorações
sem caráter produtivo, além da criação de
cavalos.
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CRÉDITO RURAL

As modalidades de crédito rural são:

 Custeio agrícola e pecuário;


 Investimento agrícola e pecuário;
 Comercialização agrícola e pecuária.

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CRÉDITO RURAL

Custeio Agrícola e Pecuário

Tem como objetivo prover recursos para o ciclo


operacional produtivo dessas atividades, tendo
como prazo máximo de financiamento o período
de 02 anos para o custeio agrícola e 01 ano para
o custeio pecuário. O crédito para custeio de
beneficiamento ou industrialização concedido
isoladamente, ou como extensão dos anteriores,
tem prazo máximo de 02 anos.

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CRÉDITO RURAL

Investimento Agrícola e Pecuário

Tem como objetivo prover recursos que se


estendam por vários ciclos produtivos, seja para
os investimentos semi-fixos (Ex: Tratores e
Colheitadeiras), tendo como prazo máximo de
financiamento o período de 06 anos, seja para os
investimentos fixos (Ex: armazéns, açudes e
estábulos), com prazo máximo de financiamento
de 12 anos. O valor de financiamento de
investimento, com recurso controlado, está
limitado por beneficiário em cada ano-safra a R$
60.000,00.
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CRÉDITO RURAL

Comercialização agrícola e pecuária

Tem como objetivo prover os recursos necessários à


comercialização dos produtos e envolve:

 A pré-comercialização (prazo máximo de 240 dias);


 O desconto de novas promissórias e/ou duplicatas
rurais;
 Empréstimos do Governo Federal – EGF;
 Empréstimos a cooperativas para adiantamentos a
cooperados por conta do preço de produtos entregues
para a venda;
 Linha Especial de Crédito – LEC.
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CRÉDITO RURAL

Comercialização Agrícola e Pecuária

Os prazos e o cronograma de pagamento dos


financiamentos são estabelecidos em função da
capacidade de pagamento do financiado e
estruturados de forma a fazer os vencimentos
coincidirem com os períodos de recebimento de
recursos pelo produtor rural, pela
comercialização de seus produtos.

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Regido pela Resolução 2.629, de 10.08.99, o


Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar, foi criado pelo Governo
Federal em 1995, para atender o pequeno
produtor rural, de forma diferenciada, mediante
apoio financeiro ao desenvolvimento de suas
atividades agropecuárias e não agropecuárias
exploradas com a força de seu trabalho e de sua
família.

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Beneficiários (Lei 11.326, de 24.07.2006)

Agricultor Familiar ou Empreendedor Familiar – É


aquele que:

 Não detenha, a qualquer título, área maior do


que 4 (quatro) módulos fiscais;

 Utilize predominantemente mão-de-obra da


própria família nas atividades econômicas do
seu estabelecimento ou empreendimento

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Beneficiários (Lei 11.326, de 24.07.2006)

Agricultor Familiar ou Empreendedor Familiar – É


aquele que:

 Tenha renda familiar predominantemente


originada de atividades econômicas vinculadas
ao próprio estabelecimento ou
empreendimento;

 Dirija seu estabelecimento ou empreendimento


com sua família.
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

 Pescador Artesanal – que exerça atividade


pesqueira artesanalmente;

 Extrativista – que exerça atividade


artesanalmente no meio rural, excluídos os
garimpeiros e faiscadores;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

 Silvicultor – que cultivem as florestas nativas ou


exóticas e que promovam o manejo sustentável
daquelas ambientes;

 Aquicultor – que explore reservatório hídricos


com superfície total de até 2 há (dois hectares)
ou ocupem até 500 m3 (quinhentos metros
cúbicos) de água, quando a exploração se
efetivar em tanques-redes.

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

São beneficiários do PRONAF os produtores rurais que se


enquadrem nos grupos a seguir especificados,
comprovados mediante declaração de aptidão ao
Programa:
Grupo "A"
- agricultores familiares:
a) assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária
que não contrataram operação de investimento no limite
individual permitido pelo Programa de Crédito Especial
para a Reforma Agrária (Procera);
b) amparados pelo Fundo de Terras e da Reforma Agrária -
Banco da Terra.
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "B"
Agricultores familiares, inclusive remanescentes
de quilombos, trabalhadores rurais e indígenas
que:
a) explorem parcela de terra na condição de
proprietário, posseiro, arrendatário ou parceiro;
b) residam na propriedade ou em local próximo;
c) não disponham, a qualquer titulo, de área
superior a quatro módulos fiscais, quantificados
segundo a legislação em vigor;
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "B"
d) obtenham renda familiar oriunda da exploração
agropecuária ou não-agropecuária do
estabelecimento;
e) tenham o trabalho familiar como base na
exploração do estabelecimento;
f) obtenham renda bruta anual familiar até R$
1.500,00, excluídos os proventos vinculados a
benefícios previdenciários decorrentes de
atividades rurais.
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "C"
Agricultores familiares e trabalhadores rurais
que:
a) explorem parcela de terra na condição de
proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou
concessionário do Programa Nacional de
Reforma Agrária;
b) residam na propriedade ou em local próximo;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "C"
c) não disponham, a qualquer título, de área
superior a quatro módulos fiscais, quantificados
segundo a legislação em vigor;

d) obtenham, no mínimo, 80% da renda familiar da


exploração agropecuária e não-agropecuária do
estabelecimento;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "C"

e) tenham o trabalho familiar como


predominante na exploração do
estabelecimento, utilizando apenas
eventualmente o trabalho assalariado, de
acordo com as exigências sazonais da
atividade agropecuária;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "C“

f) obtenham renda bruta anual familiar acima de


R$ 1.500,00 e até R$ 10.000,00 , excluídos os
proventos vinculados a benefícios
previdenciários decorrentes de atividades rurais;

g) sejam egressos do Grupo "A" ou do Procera e


detenham renda dentro dos limites
estabelecidos para este Grupo.
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "D"

Agricultores familiares e trabalhadores rurais


que:
a) explorem parcela de terra na condição de
proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou
concessionário do Programa Nacional de
Reforma Agrária;
b) residam na propriedade ou em local próximo;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "D"

c) não disponham, a qualquer título, de área


superior a quatro módulos fiscais, quantificados
segundo a legislação em vigor;

d) obtenham, no mínimo, 80% da renda familiar da


exploração agropecuária e não-agropecuária do
estabelecimento;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "D“

e) tenham o trabalho familiar como predominante


na exploração do estabelecimento, podendo
manter até 2 empregados permanentes, sendo
admitido ainda o recurso eventual à ajuda de
terceiros, quando a natureza sazonal da
atividade o exigir;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Grupo "D"

f) obtenham renda bruta anual familiar acima de


R$ 10.000,00 e até R$ 30.000,00 excluídos os
proventos vinculados a benefícios
previdenciários decorrentes de atividades rurais;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

São também beneficiários e se enquadram nos


grupos a seguir indicados, de acordo com a
renda e a caracterização da mão-de-obra
utilizada:

I - Grupos "B", "C" e "D" :


 
Pescadores artesanais que:

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

a) se dediquem a pesca artesanal, com fins


comerciais, explorando a atividade como
autônomos, com meios de produção
próprios ou em regime de parceria com
outros pescadores igualmente artesanais
b) formalizem contrato de garantia de
compra do pescado com cooperativas,
colônias de pescadores ou empresas que
beneficiem o produto.
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

• Extrativistas que se dediquem à


exploração extrativista vegetal
ecologicamente sustentável;
• Silvicultores que cultivem florestas
nativas ou exóticas e que promovam o
manejo sustentável daqueles ambientes;
• Aqüiculturas que:

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

a) se dediquem ao cultivo de organismos que


tenham na água seu normal ou mais freqüente
meio de vida;

b) explorem área não superior a dois hectares de


lamina d'água ou ocupem ate 500 m3
(quinhentos metros cúbicos) de água, quando
a exploração se efetivar em tanque-rede.

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

II - Grupos "C" e "D":

Agricultores, familiares que sejam egressos


do Grupo "A" do Pronaf ou do Procera e
detenham renda dentro dos limites
estabelecidos para aqueles grupos,
observado que:

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

a) quando se tratar de mutuários de


mutuários do Grupo "A", tenham
recebido financiamentos de investimento
naquele Grupo;

b) a existência de saldo devedor em


operações do Grupo "A" ou do Procera
não impede a classificação do produtor
como grupo "C" ou "D".
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

DECLARAÇÃO DE APTIDÃO DO PRONAF será


elaborada:

a) para a unidade familiar de produção;;


b) preferencialmente para a mulher ou
companheira, no caso do Grupo "B";
c) segundo normas estabelecidas pelo Ministério
de Desenvolvimento Agrário..

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Os créditos podem destinar-se a:

• Custeio;

• Investimento individualizado;

• Investimento Integrado Coletivo, com


ou sem capital de giro associado;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Custeio

Financiamento de atividades
agropecuárias e não-agropecuárias de
beneficiários enquadrados nos Grupos
"C" e "D", de acordo com a proposta de
financiamento ou o projeto especifico;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Investimento Individual

Financiamento da implantação, ampliação


e modernização da infra-estrutura de
produção e serviços agropecuários e
não-agropecuários no estabelecimento
rural ou em áreas comunitárias rurais
próximas, de acordo com projetos
específicos.
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Investimento Integrado Coletivo

Investimento integrado coletivo, com ou sem


capital de giro associado, destinam-se às
associações, às cooperativas ou às outras
pessoas jurídicas compostas exclusivamente
por beneficiários enquadrados nos Grupos
"C" e "D" e direcionam-se ao (à):

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Investimento Integrado Coletivo

• financiamento da implantação, da
ampliação e da modernização de infra-estrutura
de produção e de serviços agropecuários e não-
agropecuários;
• operacionalização de atividades no curto
prazo, de acordo com projeto especifico
em que esteja demonstrada a viabilidade
técnica, econômica e financeira do
empreendimento.
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

A concessão de créditos é vedada nos


seguintes casos:

- aquisição de animais destinados à


pecuária bovina de corte;
- atividades relacionadas com a produção
de fumo em regime de parceria ou
integração com indústrias fumageiras.
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AULA - 13
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO
PRONAF – Operações
de Crédito
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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Custeio

Os créditos de custeio destinam-se aos


grupos "C" e "D" e estão sujeitos às
seguintes condições gerais:

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Crédito de Custeio - Grupo "C"


- Taxa de juros: 4% a.a.
- Prazo de reembolso: até 2 anos, observado o
ciclo de cada empreendimento
- Limites: mínimo de R$ 500,00 e máximo de R$
2.000,00 por mutuário, em uma única operação
em cada safra, compreendendo em um mesmo
instrumento de crédito todas as lavouras ou
atividades que estão sendo objeto de
financiamento.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 289
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Crédito de Custeio - Grupo "C"


- Observações:

1) É devido desconto no valor de R$ 200,00 por


mutuário em cada operação, no ato do
pagamento da última parcela ou da liquidação
antecipada do financiamento.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 290


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Crédito de Custeio - Grupo "C"

2) O limite do crédito de custeio para o Grupo


"C" pode ser elevado em até 50% quando os
recursos forem destinados a:
- bovinocultura de leite, fruticultura, olericultura
e ovinocaprinocultura;
- avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do
regime de parceria ou integração com
agroindústrias;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 291
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Crédito de Custeio - Grupo "C"

- agricultores que estão em fase de transição


para a agricultura orgânica, mediante a
apresentação de documento fornecido por
empresa credenciada conforme normas
definidas pelas Secretarias de Agricultura
Familiar, do Ministério do Desenvolvimento
Agrário, e de Defesa Agropecuária, do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 292
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Crédito de Custeio - Grupo "C"

- sistemas agroecológicos de produção, cujos


produtos sejam certificados com observância
das normas estabelecidas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 293


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Crédito de Custeio - Grupo "C"

- famílias que apresentarem propostas de crédito


específicas para projetos de jovens maiores
de 16 (dezesseis) anos, que tenham concluído
ou estejam cursando o último ano em centros
familiares de formação por alternância ou em
escolas técnicas agrícolas de nível médio, que
atendam à legislação em vigor para
instituições de ensino.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 294


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Crédito de Custeio - Grupo "D“

- Taxa de juros: 4% a.a.


- Prazo de reembolso: até 2 anos, observado o
ciclo de cada empreendimento
- Limites: até R$ 5.000,00 por mutuário, em cada
safra

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 295


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo "A"


- Taxa de juros: 1,15% a.a.
- Prazo de reembolso: até 10 anos, aí incluídos
os seguintes prazos máximos de carência:
a) 5 anos, quando a atividade assistida requerer
esse prazo e o projeto técnico comprovar a
sua necessidade;
b) 3 anos, nos demais casos.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 296


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo "A“

- Benefícios: desconto de 40% sobre o


principal, no ato de cada amortização ou da
liquidação.

- Limites: projetos de estruturação inicial: em até


duas operações, de valores entre R$ 4.000,00
e R$ 9.500,00, deduzidos os valores já
concedidos a titulo de adiantamento de
custeio associado, observado que:
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 297
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo "A“

a) o valor total dos créditos concedidos


pode ser elevado para até R$ 12.000,00,
quando a atividade assistida requerer
esse aumento e o projeto técnico
comprovar a sua necessidade;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 298


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo "A“

b) a segunda operação somente poderá


ser formalizada se o projeto apresentar
capacidade de pagamento, se a primeira
operação se encontrar em situação de
normalidade e se não houver decorridos
mais de 3 (três) anos da data de
formalização da primeira operação;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 299
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo "A“

c) o somatório dos créditos concedidos não


pode exceder R$ 9.500,00 ou R$ 12.000,00,
conforme o caso.

Obs.: Estão incluídos, nesses limites, os


recursos para custeio associado, os quais não
podem exceder 35% do valor do projeto.

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo "B“

- Taxa de juros: 1% a.a.


- Prazo de reembolso: até 1 ano, aí
incluído o prazo máximo de 6 meses de
carência, podendo o reembolso
estender-se em até 2 anos quando o
cronograma da atividade assim o exigir.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 301


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo "B"

- Benefícios: desconto de 40% sobre


cada parcela paga até a data de seu
vencimento;

- Limites: R$ 500,00, podendo ser


concedidos até 3 empréstimos
consecutivos e não-cumulativos.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 302
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

- Taxa de juros: 4% a.a.


- Prazo de reembolso: até 8 anos, aí incluídos os
seguintes prazos máximos de carência:
a) 5 anos, quando a atividade assistida requerer
esse prazo e o projeto técnico comprovar a
sua necessidade;
b) 3 anos, nos demais casos.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 303


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

- Benefícios:
a) bônus de adimplência de 25% na taxa de
juros, para cada parcela da dívida paga até a
data de seu respectivo vencimento;

b) desconto, no valor de R$ 700,00 por


beneficiário, distribuído uniformemente entre
as parcelas de amortização do financiamento.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 304
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

- Limites:
a) individual: mínimo de R$ 1.500,00 e
máximo de R$ 4.000,00 por operação,
admitida a obtenção de até 3 créditos da
espécie por beneficiário, consecutivos
ou não, em todo o Sistema Nacional de
Crédito Rural (SNCR).
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 305
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

- Limites:
b) coletivo ou grupal: R$ 40.000,00, observado o
limite individual por beneficiário e as demais
condições estabelecidas acima.
Observações:
1) Estão incluídos, nesses limites, os recursos
para custeio associado, os quais não podem
exceder 30 % do valor do projeto;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 306


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

Observações:
2) Os limites do crédito de investimento para o
Grupo "C" podem ser elevados em até 50%
quando os recursos forem destinados a:
a) bovinocultura de leite, fruticultura, olericultura
e ovinocaprinocultura;
b) avicultura e suinocultura desenvolvidas fora
do regime de parceria ou integração com
agroindústrias;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 307
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

Observações:
c) agricultores que estão em fase de transição
para a agricultura orgânica, mediante a
apresentação de documento fornecido por
empresa credenciada conforme normas
definidas pelas Secretarias de Agricultura
Familiar, do Ministério do Desenvolvimento
Agrário, e de Defesa Agropecuária, do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 308
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

Observações:

d) sistemas agroecológicos de produção, cujos


produtos sejam certificados com observância
das normas estabelecidas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 309


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “C"

Observações:
e) famílias que apresentarem propostas de
crédito específicas para projetos de jovens
maiores de 16 (dezesseis) anos, que tenham
concluído ou estejam cursando o último ano
em centros familiares de formação por
alternância ou em escolas técnicas agrícolas
de nível médio, que atendam à legislação em
vigor para instituições de ensino.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 310


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “D"

- Taxa de juros: 4% a.a.


- Prazo de reembolso: até 8 anos, aí incluídos os
seguintes prazos máximos de carência:
a) 5 anos, quando a atividade assistida requerer
esse prazo e o projeto técnico comprovar a
sua necessidade;
b) 3 anos, nos demais casos.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 311


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “D"

- Benefícios: bônus de adimplência de 25% na


taxa de juros, para cada parcela da dívida
paga até a data de seu respectivo vencimento
- Limites:
a) individual: R$ 15.000,00 por beneficiário
b) coletivo ou grupal: R$ 75.000,00, observado o
limite individual por beneficiário

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 312


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “D"

Observações: 
1) Estão incluídos, nesses limites, os
recursos para custeio associado, os
quais não podem exceder 30 % do valor
do projeto;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 313


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de Investimento - Grupo “D"

2) Os limites do crédito de investimento para o


Grupo "D" podem ser elevados em até 20%
quando os recursos forem destinados a
famílias que apresentarem propostas de crédito
específicas para projetos de jovens maiores de
16 (dezesseis) anos, que tenham concluído ou
estejam cursando o último ano em centros
familiares de formação por alternância ou em
escolas técnicas agrícolas de nível médio, que
atendam à legislação em vigor para instituições
de ensino. Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 314
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de investimento Integrado Coletivo

Os créditos destinados a investimento integrado


coletivo, com ou sem capital de giro
associado, sujeitam-se às seguintes
condições gerais:

- Beneficiários: cooperativas, associações ou


outras pessoas jurídicas, observado que:

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 315


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de investimento Integrado Coletivo

a) a pessoa jurídica deve ser formada


exclusivamente por agricultores familiares;

b) o projeto técnico deve demonstrar a


viabilidade econômico-financeira do
empreendimento coletivo, assim como o
objetivo de integrar os diversos sistemas
produtivos das unidades familiares.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 316
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de investimento Integrado Coletivo

- Taxa de juros: 4% a.a.


- Prazo de reembolso: até 8 anos, aí incluídos os
seguintes prazos máximos de carência:
a) 5 anos, quando a atividade assistida requerer
esse prazo e o projeto técnico comprovar a
sua necessidade;
b) 3 anos, nos demais casos.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 317


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Créditos de investimento Integrado Coletivo

- Benefícios: bônus de adimplência de 25% na


taxa de juros, para cada parcela da dívida
paga até a data de seu respectivo vencimento
- Limites: R$ 200.000,00, observado que:
a) o limite individual por beneficiário participante
do projeto é de R$ 5.000,00;
b) eventuais recursos para capital de giro
associado não podem representar mais que
35% do valor do financiamento.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 318
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

Os créditos ao amparo da Linha de Credito de


Investimento para Agregação de Renda à
Atividade Rural (Agregar) sujeitam-se às
seguintes condições gerais especiais:

- Beneficiários: Grupos "C" e "D";

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 319


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

- Finalidades: investimentos, inclusive em infra-


estrutura, que visem o beneficiamento,
processamento e comercialização da
produção agropecuária ou de produtos
artesanais e a exploração de turismo e lazer
rural, incluindo-se:

a) a implantação de pequenas e médias


agroindústrias, isoladas ou em forma de rede;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 320
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

b) a implantação de unidades centrais de apoio


gerencial, nos casos de projetos de
agroindústrias em rede, para a prestação de
serviços de controle de qualidade do
processamento, de marketing, de aquisição,
de distribuição e de comercialização da
produção.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 321


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

- Taxa de juros: 4% a.a.


- Prazo de reembolso: até 8 anos, aí incluídos os
seguintes prazos máximos de carência:
a) 5 anos, quando a atividade assistida requerer
esse prazo e o projeto técnico comprovar a
sua necessidade;
b) 3 anos de carência, nos demais casos.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 322


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

- Benefícios: bônus de adimplência de 25% na


taxa de juros, para cada parcela da dívida
paga até a data de seu respectivo vencimento.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 323


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

- Limites: independentemente dos limites


definidos para outros investimentos ao
amparo do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf):

a) individual: R$ 15.000,00, por beneficiário;


b) coletivo ou grupal: R$ 600.000,00, observado
o limite individual por beneficiário;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 324
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

c) 30% do valor do financiamento para


investimento na produção agropecuária
objeto de beneficiamento, processamento ou
comercialização;

d) 30% do valor do financiamento para capital de


giro;

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 325


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Agregar

e) 15% do valor do financiamento de cada


unidade agro-industrial para a unidade central
de apoio gerencial, no caso de projetos de
agroindústrias em rede.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 326


PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Pronaf-Floresta

Os créditos ao amparo da Linha de Crédito de


Investimento para Silvicultura e Sistemas
Agroflorestais (Pronaf-Floresta), sujeitam-se
às seguintes condições gerais especiais: 

- Beneficiários: Grupos "C" e "D";

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Pronaf-Floresta

- Finalidades: investimentos em projetos de


silvicultura e sistemas agroflorestais,
incluindo-se os custos relativos à
implantação e manutenção do
empreendimento;

- Taxa de juros: 4% a. a;

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Pronaf-Floresta

- Prazo de reembolso: até 12 anos, contando


com a carência do principal até a data do
primeiro corte, acrescida de 6 meses, limitada
a 8 anos;

- Benefícios: bônus de adimplência de 25% na


taxa de juros, para cada parcela da dívida
paga até a data de seu respectivo vencimento;
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 329
PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar

Programa Pronaf-Floresta

- Limites: até R$ 6.000,00 para beneficiários do


Grupo "C" e até R$ 4.000,00 para beneficiários
do Grupo "D", independentes dos limites
definidos para outros investimentos ao
amparo do Pronaf

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PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar
Programas Especiais do BNB para Grupos de
Empreendedores

 PRONAF JOVEM;
 PRONAF MULHER;
 PRONAF AGROINDÚSTRIA;
 PRONAF SEMI-ÁRIDO;
 PRONAF AGROECOLOGIA;
 PRONAF AGRINF - CUSTEIO DE AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES;
 PRONAF FLORESTA;
 PRONAF ECO;
 PRONAF MAIS ALIMENTOS.
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AULA - 14
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO
Crédito Industrial, Agroindustrial,
Comercial e de Prestação de Serviço e
Fontes de Recursos
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CRÉDITO INDUSTRIAL

Objetivo - Apoio à implantação, expansão


e modernização de empresas do setor industrial.

Finalidade - Construção e ampliação de benfeitorias e


instalações, aquisição de máquinas, equipamentos e
veículos e capital de giro associado ao investimento
fixo, observadas as restrições normativas para o
programa quanto ao não financiamento de
determinados itens e atividades, a exemplo de
aquisições de terrenos, transferências de edificações,
veículos de passeio ou importados, produção de açúcar
e álcool, armas e munições, dentre outras. 

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CRÉDITO INDUSTRIAL

Beneficiários - Empresas privadas


industriais pessoas jurídicas, inclusive
empresários registrados na junta
comercial.

Garantias - As garantias serão,


cumulativa, ou alternativamente,
compostas por garantias reais e
fidejussórias.
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CRÉDITO AGROINDUSTRIAL

Objetivo - Fomentar a implantação,


ampliação, modernização e relocalização
de unidades agroindustriais no Nordeste,
visando elevar a competitividade,
aumentar as oportunidades de emprego,
promover uma melhor distribuição de
renda e induzir a interiorização do
desenvolvimento. 

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CRÉDITO AGROINDUSTRIAL

Finalidade - Investimentos em construção, ampliação e


reforma de benfeitorias e instalações, aquisição de
máquinas, equipamentos, veículos utilitários nacionais
com capacidade mínima de 4 toneladas e capital de
giro, associado ao investimento. Excluem-se de serem
financiadas, a aquisição de terrenos, veículos de
passeios e veículos importados, bem como os
empreeendimentos de beneficiamento ou
industrialização de fumo, soja transgênica e
beneficiamento de madeiras nativas sem plano de
manejo sustentável e não licenciados, dentre outros
itens e atividades não financiáveis.

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CRÉDITO AGROINDUSTRIAL

Beneficiários - Empresas e usinas agroindustriais


privadas constituídas sob a forma de pessoas jurídicas,
inclusive empresários registrados na junta comercial,
reunidos ou não em cooperativas e associações. No
caso de cooperativas e associações o crédito será
deferido diretamente ao cooperado/associado. 

Garantias - As garantias serão cumulativa ou


alternativamente compostas por garantias reais e
fidejussórias, em função do prazo, valor e pontuação
obtida na avaliação de risco do cliente e do projeto.

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CRÉDITO COMERCIAL E PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Objetivo - Implantação, expansão, modernização e


relocalização de empreendimentos do setor comercial e do
setor de prestação de serviços.

Finalidade - Benfeitorias e instalações, máquinas e


equipamentos, capital de giro associado ao investimento
fixo e demais itens necessários à atividade operacional do
empreendimento, observadas as restrições normativas do
programa quanto ao não financiamento de determinados
itens e atividades, a exemplo da exclusão do
financiamento de terrenos, transferências de edificações,
veículos de passeio, veículos importados, intermediação
financeira, jogos de azar, motéis, saunas, dentre outros.

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CRÉDITO COMERCIAL E PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Beneficiários - Empresas privadas pessoas


jurídicas, inclusive empresários individuais
registrados na junta comercial.

Garantias - As garantias serão cumulativa ou


alternativamente compostas por garantias reais
e fidejussórias, em função do prazo, valor e
pontuação obtida na avaliação de risco do
cliente e do projeto.

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FNE – Fundos Constitucional de Financiamento do NE

O FNE foi criado em 1988, pela Constituição da


República Federativa do Brasil (artigo 159, inciso
I, alínea "c" e artigo 34 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias) e legalmente
regulamentado em 1989, (Lei nº 7.827, de
27/09/1989), o Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste - FNE objetiva
“contribuir para o desenvolvimento econômico e
social do Nordeste, através da execução de
programas de financiamento aos setores
produtivos, em consonância com o plano regional
de desenvolvimento”.

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FNE – Fundos Constitucional de Financiamento do NE

Seus recursos destinam-se ao financiamento dos


investimentos – ou seja, são aplicados preferencialmente
no longo prazo - sendo utilizados para capital de giro ou
custeio quando estes complementam o aumento da
capacidade produtiva regional. A Lei nº 7.827 definiu
como produtivos os setores agropecuário, de mineração,
indústria e agroindústria regionais. Posteriormente, a
legislação veio a contemplar também o turismo e, mais
recentemente (Lei nº 10.177, de 12/01/2001, que
convalidou a Medida Provisória 2.035 e suas
antecessoras), o setor de serviços. Podem ser
beneficiários do FNE os produtores, as empresas e as
associações e cooperativas de produção.

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FNE – Fundos Constitucional de Financiamento do NE

O objetivo do Fundo deve ser atingido


respeitando-se as diretrizes legais de destinação
de pelo menos metade dos recursos para o semi-
árido; ação integrada com as instituições
federais sediadas na Região; tratamento
preferencial aos mini e pequenos
empreendedores; preservação do meio
ambiente; conjugação do crédito com a
assistência técnica; democratização do acesso
ao crédito e apoio às atividades inovadoras.

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FNE – Fundos Constitucional de Financiamento do NE

Essas diretrizes representam grandes desafios à gestão


do Fundo, uma vez que as leis de mercado têm sido
incapazes de proporcionar as transformações desejáveis
a um processo de desenvolvimento sustentável na
Região. Por esse motivo, a qualidade da intervenção de
política pública através do financiamento às atividades
produtivas deve ser avaliada pelas modificações
estruturais na economia, observando aspectos como: a
sustentabilidade dos empregos gerados em ambientes
de alta competitividade; o desenvolvimento do capital
social na Região, o qual fortalece as micro e pequena
empresas; e a preparação para o ingresso no comércio
internacional, com ênfase na melhoria da qualidade dos
produtos e na cultura empreendedora.

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FNE – Fundos Constitucional de Financiamento do NE

Como principal gestor, o BNB submete,


anualmente, ao Ministério da Integração Nacional
a proposta de Programação do Fundo
Constitucional de Financiamento do Nordeste –
FNE, para aplicação no próximo exercício, a qual
compreende, dentre outros dados, as estratégias
de ação e as bases e condições dos
financiamentos com recursos do citado Fundo.

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FNE – Fundos Constitucional de Financiamento do NE

Constituem fontes de recursos do FNO, FNE e FCO:

I. 3% do IRPF e IPI;
II. Os retornos e resultados de suas aplicações;
III. O resultado da remuneração dos recursos
momentaneamente não aplicados, calculado com
base em indexador oficial;
IV. Contribuições, doações, financiamentos e recursos
de outras origens, concedidos por entidades de
direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras;
V. Dotações orçamentárias ou outros recursos previstos
em lei.
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FNE – Fundos Constitucional de Financiamento do NE

Distribuição de Recursos por Fundo


Constitucional:

I - 0,6% para o FNO - Fundo Constitucional de


Financiamento do Norte;
II - 1,8% para o FNE - Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste;
III - 0,6% para o FCO - Fundo Constitucional de
Financiamento do Centro-Oeste.

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BNDES

As políticas operacionais do BNDES visam à


melhoria da qualidade de vida da população
brasileira, através do apoio a investimentos que
têm por objetivos:

 O fortalecimento da competitividade da
economia brasileira;
 A geração de emprego e melhoria da qualidade
dos postos de trabalho;
 A atenuação das desigualdades regionais;
 A preservação do meio ambiente.
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BNDES

Os recursos utilizados para o alcance das


políticas operacionais provêm de:

 Fundo de Amparo do Trabalhador - FAT;


 PIS-PASEP;
 BNDES – Recursos Próprios;
 Recursos Externos por empréstimos de
instituições multilaterais de crédito ou captação
de bônus;
 Orçamento Geral da União.
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BNDES

Os tipos de operação para onde são direcionados os


recursos:

 Financiamento de Longo Prazo;


 Crédito Produtivo Popular;
 Operações de Valores Mobiliários;
 Prestação de Garantias Financeiras;
 Leasing de Equipamentos;
 Financiamento à exportação de bens e serviços.

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BNDES

Os tipos de empreendimentos apoiados:

 Implantação, expansão e modernização de


atividades produtivas e da infra-estrutura;
 Comercialização de produtos e serviços no
Brasil e no exterior;
 Capacitação Tecnológica;
 Treinamento de pessoal, formação e
qualificação profissional;
 Reestruturação industrial e empresarial.
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BNDES

Prioridades para investimentos:

 Ativos fixos de qualquer natureza, exceto


terrenos, benfeitorias já existentes e
equipamentos usados;
 Capital de Giro: associado ao investimento
fixo; para exportação de produtos e
serviços e para as operações de Crédito
Produtivo Popular;
 Despesas Pré-Operacionais.
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BNDES

Linhas de Financiamento:

 BNDES Automático;
 Finame;
 Finame Agrícola;
 Finame Leasing;
 BNDES – EXIM;
 Cartão BNDES;
 FINEM;
 Programas Específicos.
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BNDES

FGPC – Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade

Também conhecido como Fundo de Aval, foi instituído pela Lei


9.531, de 10.12.1997, passando a vigorar com a nova
regulamentação em 06.07.1999, através do Decreto 3.113.

Trata-se de um fundo criado com recursos do Tesouro Nacional,


administrado pelo BNDES.

Tem como finalidade garantir parte do risco de crédito das


instituições financeiras nas operações de micro e pequenas
empresas, e de médias empresas exportadoras, que venham a
utilizar as linhas de financiamento do BNDES, especificamente
BNDES Automático, FINAME, BNDES-Exim e FINEM.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

O Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT é um


fundo especial, de natureza contábil-financeira,
vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego -
MTE, destinado ao custeio do Programa do
Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao
financiamento de Programas de
Desenvolvimento Econômico.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

A principal fonte de recursos do FAT é


composta pelas contribuições para o Programa
de Integração Social - PIS, criado por meio da
Lei Complementar 07, de 07 de setembro de
1970, e para o Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público - PASEP,
instituído pela Lei Complementar 08, de 03 de
dezembro de 1970.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Através da Lei Complementar 19, de 25 de junho


de 1974, as arrecadações relativas aos referidos
Programas passaram a figurar como fonte de
recursos para o BNDES. A partir da Lei
Complementar 26, de 11 de setembro de 1975,
estes Programas foram unificados, hoje sob
denominação Fundo PIS- PASEP.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Posteriormente, com a promulgação da


Constituição Federal de 1988, nos termos do
que determina o seu art. 239, alterou-se a
destinação dos recursos provenientes da
arrecadação das contribuições para o PIS e para
o PASEP, que deixaram de ser direcionados a
este Fundo, passando a ser alocados ao FAT,
direcionados ao custeio do Programa do
Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e, pelo
menos quarenta por cento, ao financiamento de
Programas de Desenvolvimento Econômico,
esses últimos a cargo do BNDES.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

A regulamentação do Programa do
Seguro-Desemprego e do abono a que se
refere o art. 239 da Constituição ocorreu
com a publicação Lei 7.998, de 11 de
janeiro de 1990. Essa lei também instituiu
o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT
e o Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo do Trabalhador – CODEFAT.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

O FAT é gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de


Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, órgão colegiado, de
caráter tripartite e paritário, composto por
representantes dos trabalhadores, dos empregadores e
do governo, que atua como gestor do FAT. Dentre as
funções mais importantes do órgão, estão as de
elaborar diretrizes para programas e para alocação de
recursos, de acompanhar e avaliar seu impacto social e
de propor o aperfeiçoamento da legislação referente às
políticas públicas de emprego e renda, bem como de
fiscalização da administração do FAT.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

As principais ações de emprego financiadas com


recursos do FAT estão estruturadas em torno de dois
programas:

Programa do Seguro-Desemprego - ações de pagamento


do benefício do seguro-desemprego, de qualificação e
requalificação profissional e de orientação e
intermediação de mão-de-obra);

Programa de Geração de Emprego e Renda - com a


execução de programas de estímulo à geração de
empregos e fortalecimento de micro e pequenos
empreendimentos), cujos recursos são alocados por
meio dos depósitos especiais.
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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR
Programas de Geração de Emprego e Renda

Os Programas de Geração de Emprego e Renda -


voltados em sua maioria para micro e pequenos
empresários, cooperativas e para o setor informal da
economia - associam crédito e capacitação para que se
gere emprego e renda.

Os recursos financeiros do FAT podem ser alocados


sob a forma de depósitos especiais, depositados junto
às instituições oficiais federais que funcionam como
agentes financeiros dos programas (Banco do Brasil
S/A, Banco do Nordeste S/A, Banco da Amazônia, Caixa
Econômica Federal e Banco de Desenvolvimento
Econômico e Social - BNDES).
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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Programas de Apoio ao empreendedorismo:

 Programa de Geração de Emprego e Renda -


PROGER Urbano e Rural, que direciona
recursos tanto para área urbana quando para a
área rural;

 Programa Nacional de Desenvolvimento da


Agricultura Familiar - PRONAF, que promove
assistência financeira à agricultura familiar;

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Programas de Apoio ao empreendedorismo:

 Programa de Expansão do Emprego e Melhoria


da Qualidade de Vida do Trabalhador -
PROEMPREGO, que está voltado para setores
estratégicos, como transporte coletivo de
massa, infra-estrutura turística e obras de
infra-estrutura voltadas para a melhoria da
competitividade do país;

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Programas de Apoio ao empreendedorismo:

 Programa de Promoção do Emprego e Melhoria


da Qualidade de Vida do Trabalhador -
PROTRABALHO, que busca apoiar pólos de
desenvolvimento integrado na Região Nordeste
e norte de Minas Gerais, fundamentais para o
desenvolvimento sustentado e da melhoria da
qualidade de vida do trabalhador;

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Programas de Apoio ao empreendedorismo:

 Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP,


para o financiamento de empresas em projetos
de desenvolvimento de novos processos ou
produtos e melhoria da competitividade;

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Programas de apoio a empreendimentos:

 Programa de Crédito Produtivo Popular -


PCPP, que destina recursos para o
desenvolvimento da modalidade de
microcrédito;

 Programa de Geração de Emprego e Renda na


Indústria da Construção Civil - FAT-
HABITAÇÃO, que destina recursos para o
financiamento de unidades habitacionais;

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

Programas de apoio a empreendimentos:

 Programa de Crédito FAT - Empreendedor


Popular, que destina recursos para o
desenvolvimento da modalidade de microcrédito;

 Programa FAT Fomentar, que destina recursos


para o investimento produtivo das micro,
pequenas e médias empresas;

 Programa FAT Exportar, que destina recursos


para o financiamento às empresas exportadoras.

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FAT – FUNDO DE AMPARO DO TRABALHADOR

FUNDO DE AVAL - FUNPROGER

Além dos programas para micro e pequenos


empresários, deve-se destacar a criação do
Fundo de Aval para a Geração de Emprego e
Renda - FUNPROGER. Basicamente, o Fundo
restringe as garantias reais que precisam ser
apresentadas pelo tomador do empréstimo ao
agente financeiro - fazendo com que um número
maior de empreendedores tenha acesso ao
apoio creditício dos Programas de Geração de
Emprego e Renda.

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AULA - 15
OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO

Microfinanças
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MICROFINANÇAS

A primeira notícia que se tem de


microcrédito data de 1846 quando, no sul
da Alemanha, foi criada, pelo pastor
Raiffeinsen, a Associação do Pão, que
cedeu farinha de trigo aos camponeses
endividados com agiotas para que eles,
com a fabricação e comercialização do
pão, pudessem aumentar sua renda.

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MICROFINANÇAS

A experiência de Muhammad Yunus


O professor Muhammad Yunus foi o idealizador e
realizador de uma experiência pioneira de microcrédito -
MC que ficou conhecida no mundo todo, e que lhe
rendeu o Prêmio Nobel da Paz, que dividiu com o
Grameen Bank, em 2006.
Como observa o Professor Yunus, o termo microcrédito
não existia até a década de 1970. No conceito de Yunus o
microcrédito - MC é dirigido às populações pobres ou
muito pobres, caracterizadas pela absoluta falta de
acesso a crédito. Nesse conceito o MC se caracteriza
como uma política de combate a pobreza, e não
exatamente como uma política de financiamento.

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MICROFINANÇAS

Yunus começou a conceder, em 1976, em Bangladesh,


empréstimos de pequena monta, inicialmente com seus
recursos próprios, para famílias pobres de produtores
rurais, com foco nas mulheres e utilizando um sistema
revolucionário de garantias morais mútuas, formando
grupos de cinco pessoas que ficam moralmente
responsáveis umas pelas outras.

O sucesso da operação em termos de recebimento dos


empréstimos concedidos – o GRameen Bank recebe de
volta 98,85% dos empréstimos que concede - e da
melhora da condição de vida dos beneficiados levou à
expansão das operações.

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MICROFINANÇAS

O projeto do Grameen Bank, a primeira instituição


financeira do mundo especializada em microcrédito,
surgiu em 1976 na cidade de Jobra, em Bangladesh. Em
1983 o Grameenbank adquiriu seu status de Banco,
através de uma lei especial, feita para sua criação.

Desde sua fundação, o Grameen Bank mantém-se em


atividade como uma empresa privada lucrativa, tendo
obtido lucros em todos os anos de sua operação, exceto
no ano de sua fundação e em 1991 e 1992. Serviu de
inspiração para várias experiências e políticas públicas
de crédito em países menos desenvolvidos, inclusive no
Brasil.

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MICROFINANÇAS

O microcrédito no Brasil se encontra em fase


embrionária e tem sido liderado por iniciativas de
ONGs, em geral de atuação internacional.
Uma das experiências pioneiras em termos mundiais
aconteceu no Brasil:
• Implantação da UNO, em 1973, em Pernambuco;
• Centros de Apoio ao Pequeno Empreendedor –
CEAPE;
• Instituições Comunitárias de Crédito com a
participação do poder público municipal em
associação com outras entidades.

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MICROFINANÇAS

A segunda metade da década de 1990, marca o


período em que o microcrédito passa a expandir-
se mais fortemente no Brasil. Alguns defendem
que haja correlação entre esta expansão e a
estabilização econômica.

São criadas instituições comunitárias de crédito


(ICCs) sendo Porto Alegre e Blumenau as
primeiras. O modelo de Porto Alegre -
PORTOSOL foi reproduzido em diversas
localidades, com adaptações.

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MICROFINANÇAS

Surgem as iniciativas do governo federal:

BNB – Banco do Nordeste do Brasil, que implantou o


programa Crediamigo;
BNDES – Programa de Microcrédito Orientado
Neste sentido, muitas organizações passaram a atuar
com a cobertura da legislação, no caso das organizações
sem fins lucrativos, desde que adaptadas à Lei 9.790, de
1999, obtendo a qualificação de OSCIPs – Organizações
da Sociedade Civil de Interesse Público. Foram
constituídas também as SCM – Sociedades de Crédito ao
Microempreendedor, por meio da Lei 10.194, de 2001.

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MICROFINANÇAS

Em 2001, uma rede de 50 organizações da sociedade


civil fundam a ABCRED (Associação Brasileira dos
Dirigentes de Entidades Gestoras e Operadoras de
Microcrédito), que passa a propor a organização de um
Sistema Nacional de Financiamento da Economia
Popular, que apresentam aos candidatos a presidente
nas eleições de 2002. Gradativamente, ampliam-se os
serviços financeiros à população de baixa renda,
inclusive pelo sistema financeiro, aproveitando-se
inclusive de facilidades advindas das tecnologias de
informação. É o caso, por exemplo, da multiplicação
das redes de correspondentes bancários, dispondo
crescentemente de novos produtos disponíveis a
oferecer para seus clientes.

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MICROFINANÇAS

A partir de 2003 com a edição da Lei 10.735, de


11.09.03 dentro de uma perspectiva política
decidida a viabilizar a expansão do crédito, com
vistas à ampliação da atividade econômica para
incentivar o ingresso de novos contingentes de
pessoas ao sistema bancário; para incentivar a
operação de microcrédito pelos agentes do
sistema financeiro, públicos ou privados; e para
estimular a expansão do cooperativismo de
crédito e o ingresso das cooperativas de crédito
no rol das organizações operadoras de
microcrédito.

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MICROFINANÇAS

Tais características e as especificidades deste


tipo atuação, além de sua tradição na prática de
dezenas de organizações atuantes no país,
levaram o governo federal a propor ao
Congresso Nacional nova legislação, por meio
da MP 226/2004, instituindo o PNMPO –
Programa Nacional de Microcrédito produtivo
Orientado, convertida na Lei 11.110, de
25.04.2005. O CMN estabeleceu, através das
Resoluções 3.109, 3.220, e 3.229, as regras que
dispõem sobre a realização das operações de
microfinanças destinadas à população de baixa
renda e aos microempreendedores.
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MICROFINANÇAS

Microfinanças – Caracteriza-se por qualquer operação


financeira destinada à população de baixa renda. Trata-se
de serviços financeiros a clientes de baixa renda,
incluindo trabalhadores por conta própria.

Microcrédito – É a principal atividade do setor de


microfinanças. Trata-se de um empréstimo de pequeno
valor a empreendedores de baixa renda, tanto da
economia formal quanto da informal. Fórmula encontrada
para potencializar o desenvolvimento dos pequenos
negócios, através de crédito ágil, para indivíduos que
pela baixa formalização de seus negócios não se
encontram em condições para pleitear créditos junto as
instituições tradicionais do sistema financeiro.
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MICROFINANÇAS

No âmbito do PNMPO, são considerados micro-


empreendedores populares as pessoas físicas e
jurídicas empreendedoras de atividades
produtivas de pequeno porte, com renda bruta
anual de até R$ 60 mil R$ 120 mil (Alterado pelo
Decreto 6.607 de 21/10/2008). Já o microcrédito
produtivo orientado é o crédito concedido para o
atendimento das necessidades financeiras desse
público, mediante utilização de metodologia
baseada no relacionamento direto com os
empreendedores no local onde é executada a
atividade econômica.
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MICROFINANÇAS

Os bancos múltiplos com carteira comercial, os bancos


comerciais, a Caixa Econômica Federal, além das
Cooperativas de crédito de pequenos empresários,
microempresários ou microempreendedores e as
cooperativas de crédito de livre admissão de associados,
deverão observar condições específicas na realização de
operações de microfinanças, tais como:

O valor das operações deverá corresponder a, no


mínimo, 2% dos saldos médios dos depósitos à vista
captados por cada uma das instituições em um período
de 12 meses;

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MICROFINANÇAS

 As taxas de juros efetivas das operações não


poderão ser superiores à taxa de 2% a.m. e, no
caso de operações de microcrédito produtivo
orientado ao microempreendedor, não
superiores a 4% a.m.

 O prazo da operação não poderá ser inferior a


cento e vinte dias;

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MICROFINANÇAS

 Serão admitidos, excepcionalmente, a


contração de operações com prazo inferior a
120 dias, desde que a taxa de abertura de
crédito seja cobrada proporcionalmente ao
prazo e o pagamento parcelado das operações.

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MICROFINANÇAS

As ONG, OSCIP e SCM designam as entidades que, além


dos bancos, também atuam no microcrédito, mas que
seguem regras bastantes diferentes. As ONG desde
2004 não mais podem atuar como repassadora de
microcrédito, para tal elas têm de se converter em
OSCIP.

As OSCIP não estão sujeitas a Lei da Usura e podem


praticar taxas de juros superiores a 12% a.a., mas são
entidades que não visam o lucro. Também têm isenção
de IR e ISS. Entidade que formalmente é OSCIP pode
operar sob o nome banco.

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MICROFINANÇAS

Já as SCM, reguladas pela Lei 10.194, têm o


lucro por objetivo e não podem usar o nome
Banco. O processo de formação de uma SCM é
acompanhado pelo BC e, após a constituição,
suas atividades também são monitoradas pelp
BC. Elas podem operar por conta própria ou
podem firmar parcerias e instalar os Postos de
Atendimento ao Microcrédito (PAM) dentro de
agências bancárias tradicionais. Também
podem ser controladas por OSCIP.

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CREDIAMIGO

Em 17 de novembro de 2003, o Banco do


Nordeste firmou parceria com o Instituto
Nordesde de Cidadania, com o objetivo de
operacionalizar o programa de
microcrédito Crediamigo, tendo em vista o
Programa Nacional de Microcrédito
Produtivo Orientado (PNMPO) do Governo
Federal.

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CREDIAMIGO

O Instituto é uma Organização da Sociedade


Civil de Interesse Público (Oscip), fundada em
1993 durante a Campanha Nacional de Combate
à Fome, à Miséria e pela Vida, por iniciativa de
funcionários do Banco do Nordeste.

Atualmente, o Instituto Nordeste Cidadania


operacionaliza o Crediamigo em toda a área de
atuação do Banco do Nordeste, dispondo de
mais de 1700 colaboradores, dentre
Coordenadores, Administrativos, Assessores de
Crédito, Recursos Humanos e Técnicos.

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CREDIAMIGO

O Instituto é responsável pela execução


do Crediamigo, conforme plano de
trabalho aprovado pelo Banco do
Nordeste, zelando pela qualidade e
eficiência das ações e serviços prestados,
e pela gestão administrativa do pessoal,
sua contratação e pagamento

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CREDIAMIGO

Na operacionalização do crédito o Instituto


Nordeste Cidadania adota a metodologia de
microcrédito produtivo orientado que consiste
no atendimento dos empreendedores por
pessoas treinadas, com o fim de efetuar o
levantamento sócio-econômico para definição
das necessidades de crédito; no relacionamento
direto dos assessores com os empreendedores,
no próprio local de trabalho; e na prestação de
serviços de orientação sobre o planejamento do
negócio.

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CREDIAMIGO

O Crediamigo é o Programa de Microcrédito


Produtivo Orientado do Banco do Nordeste que
facilita o acesso ao crédito a milhares de
empreendedores que desenvolvem atividades
relacionadas à produção, à comercialização de
bens e à prestação de serviços. Associado ao
crédito, o Crediamigo oferece aos
empreendedores acompanhamento e orientação
para melhor aplicação do recurso, a fim de
integrá-los de maneira competitiva ao mercado.

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CREDIAMIGO

O Programa de Microcrédito do Banco do


Nordeste abre conta corrente para todos
os seus clientes, sem cobrar taxa de
abertura e manutenção de conta,
facilitando o recebimento e movimentação
do crédito (processo de bancarização da
população de baixa renda)

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CREDIAMIGO

O Crediamigo do Banco do Nordeste atua de


maneira rápida e sem burocracia, graças à
metodologia de aval solidário, que consiste na
união de um grupo de empreendedores,
interessados em obter o crédito, assumindo a
responsabilidade conjunta no pagamento das
prestações. Daí o termo "solidário". Em um
grupo solidário todos respondem pelo crédito,
sendo cada empreendedor avalista do outro. E
quem escolhe os componentes do grupo são os
próprios empreendedores.

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CREDIAMIGO

A metodologia do aval solidário


consolidou o Crediamigo como o maior
programa de microcrédito produtivo
orientado do país, garantindo a milhares
de empreendedores o fortalecimento de
sua atividade e a melhoria da qualidade de
vida de sua família.

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CREDIAMIGO

O atendimento ao cliente do Crediamigo é


feito no próprio local do empreendimento;
O empréstimo é liberado de uma só vez
em no máximo sete dias úteis após a
solicitação;
Os valores iniciais variam de R$ 100,00 a
4.000,00, de acordo com a necessidade e
o porte do negócio;

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CREDIAMIGO

Os empréstimos podem ser renovados e


evoluir até R$ 10.000,00, dependendo da
capacidade de pagamento e estrutura do
negócio, permanecendo esse valor como
endividamento máximo do cliente.

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CREDIAMIGO

Os clientes do Crediamigo são pessoas que


trabalham por conta própria, empreendedores
que atuam geralmente no setor informal da
economia.

O Crediamigo também facilita o acesso ao


crédito às pessoas de perfil empreendedor que
tenham interesse em iniciar uma atividade
produtiva, através dos bancos comunitários.

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CREDIAMIGO

Setores atendidos:

• Indústria - Marcenarias, sapatarias,


carpintarias, artesanatos, alfaiatarias,
gráficas, padarias, produções de alimentos,
etc;
• Serviços - Salões de beleza, oficinas
mecânicas, borracharias,etc.

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CREDIAMIGO

Setores atendidos:

• Comércio - Ambulantes, vendedores em geral,


mercadinhos, papelarias, armarinhos,
bazares, farmácias, armazéns, restaurantes,
lanchonetes, feirantes, pequenos lojistas,
açougueiros, vendedores de cosméticos etc.
Os clientes que atuam no setor de comércio
formam a maioria dentro da carteira do
Crediamigo;

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CREDIAMIGO

Para obter um empréstimo, o interessado


precisa:

• Ser maior de idade;


• Ter ou iniciar uma atividade comercial;
• Reunir um grupo de amigos empreendedores,
que morem ou trabalhem próximos e que
confiem uns nos outros. Esta união possibilita
o "aval solidário", que é a garantia conjunta
para o pagamento das prestações.

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CREDIAMIGO

Documentos necessários:

• Carteira de Identidade;
• Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
• Comprovante de residência atual.

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CREDIAMIGO

Os Produtos e Serviços do Crediamigo:

• Giro Popular Solidário;


• Crediamigo Comunidade;
• Giro Solidário;
• Giro Individual;
• Investimento Fixo;
• Seguro Vida Crediamigo.

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CREDIAMIGO

Giro Popular Solidário - Capital de giro para


empreendedores com pelo menos 6 meses de atividade.
Finalidade: Recurso para a compra de matéria-prima
e/ou mercadorias;
Valor do Empréstimo: De R$ 100,00 até R$ 1.000,00;
Grupo: De 3 a 10 pessoas;
Taxa de juros: 1,32% ao mês + TAC (Taxa de Abertura de
Crédito);
Prazo: Até 12 meses;
Pagamentos: Fixos quinzenais ou mensais;
Garantia: Aval Solidário.
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CREDIAMIGO

Crediamigo Comunidade - Formação de bancos


na comunidade, contemplando pessoas que
tenham ou queiram iniciar uma atividade
produtiva. O crédito é destinado ao
financiamento de capital de giro e pequenos
equipamentos para a população de áreas urbanas
e semi-urbanas, comerciantes, prestadores de
serviços, vendedores ambulantes e pequenos
fabricantes.

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CREDIAMIGO

Finalidade: Recursos para a compra de matéria-


prima e/ou mercadorias;
Valor do Empréstimo: R$ 100,00 até R$ 1.000,00;
Grupos: De 15 a 30 pessoas;
Taxa de juros: 1,32% ao mês + TAC (Taxa de
Abertura de Crédito);
Prazo: Até 12 meses;
Pagamentos: fixos quinzenais ou mensais;
Garantia: Aval Solidário.

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CREDIAMIGO

Giro Solidário - Capital de giro para


empreendedores com pelo menos 6 meses de
atividade, com valores acima de R$ 1.000.

Finalidade: Recurso para a compra de matéria-


prima e/ou mercadorias;
Valor do Empréstimo: Para valores acima de R$
1.000,00, que podem ser renovados e evoluir até
R$ 10.000,00;

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CREDIAMIGO

Grupos: De 3 a 10 pessoas;
Taxa de juros:  De 2% a 3% ao mês + TAC
(Taxa de Abertura de Crédito);
Prazo: Até 9 meses;
Pagamentos: Fixos quinzenais e mensais;
Garantia: Aval Solidário.

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CREDIAMIGO

Giro Individual - Capital de giro para clientes


com experiência anterior no Crediamigo, que
desejam complementar seus recursos para
expansão de sua atividade.
Finalidade: Recurso para a compra de matéria-
prima e/ou mercadorias;
Valor do Empréstimo: De R$ 300,00 até R$
10.000,00;

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CREDIAMIGO

Taxa de juros: De 2% a 3% ao mês + TAC (Taxa


de Abertura de Crédito), de acordo com a
quantidade de empréstimos realizados pelo
cliente no Crediamigo;
Prazo: Até 9 meses;
Pagamentos: Fixos quinzenais ou mensais;
Garantia: Coobrigado.

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CREDIAMIGO

Investimento Fixo - Equipar, reformar e modernizar a


sua atividade.
Finalidade: Recurso para compra de
máquinas/equipamentos e/ou reformas no negócio;
Valor do Empréstimo: De R$ 300,00 até R$ 5.000,00;
Taxa de juros: 2,95% ao mês + TAC (Taxa de Abertura
de Crédito);
Prazo: Até 36 meses (sem carência);
Pagamentos: Fixos e mensais;
Garantia: Coobrigado.

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CREDIAMIGO

Seguro Vida Crediamigo - Garante o pagamento de


indenização ao(s) beneficiário(s) do seguro, caso o
segurado venha a falecer por morte de qualquer causa.
O pagamento do seguro é realizado em parcela única;
Valor do Prêmio: Opção 1 - R$ 15,00; opção 2 - R$
25,00.
Auxílio funeral em caso de morte do segurado;
Em caso de morte do segurado, o valor da indenização
poderá chegar a 154 vezes o valor investido;
Segurado concorre a 4 sorteios mensais de R$
1.500,00.

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AULA - 16
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Operações Passivas – Conta
Corrente, CCF, Depósito a Prazo e
Caderneta de Poupança
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CONTA CORRENTE

As contas de depósitos, livremente


movimentadas por cheques ou cartões, poderão
ser abertas a qualquer pessoa física ou jurídica.
Na abertura de contas para Pessoas Físicas são
exigidos os seguintes documentos:

Documento de Identificação: Carteira de


Identidade, Carteira do Trabalho e Previdência
Social, Carteira Nacional de Habilitação que
tenha foto, ou Passaporte expedido pelo
Departamento de Polícia Federal;
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CONTA CORRENTE

Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);


Comprovante de Endereço: Apresentação de
conta atualizada de água, energia elétrica, gás ou
telefone; ou contrato de aluguel em nome do
correntista; ou extrato ou fatura do cartão de
crédito e; na ausência dos mencionados
comprovantes poderá ser aceita a declaração de
rendimentos do IR. 

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CONTA CORRENTE

Na abertura de contas para Pessoas Jurídicas


são exigidos os seguintes documentos:
Documentos constitutivos da empresa: (contrato
social, ata de constituição e estatuto,
requerimento de empresário com o devido
registrato na junta comercial, etc);
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
Documentos que qualifiquem e autorizem os
representantes ou prepostos a movimentar a
conta.

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CONTA CORRENTE

Quem pode abrir e movimentar uma conta corrente:

• Menores de 16 anos representados pelo pai, mãe,


tutor ou curador especial;
• Menores de 16 a 18 anos assistidos pelo pai, mãe,
tutor ou curador especial;
• As contas conjuntas poderão ter ao não a declaração
de solidariedade;
• No caso de Analfabetos, é necessário um procurador,
com poderes especiais, constituídos através de
instrumento público de procuração.

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CONTA CORRENTE

Encerramento de contas correntes:


• A pedido do cliente;
• Por iniciativa da instituição financeira, quando
da devolução do mesmo cheque pela segunda
vez.

OBS: No caso de contas salário, a instituição


financeira somente bloqueia a emissão e
entrega do talonário de cheques, permitindo ao
cliente, a movimentação via cartão magnético.

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS DE


DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
11 Cheque sem fundos - 1ª apresentação
12 Cheque sem fundos - 2ª apresentação
13 Conta encerrada
14 Prática espúria (Compromisso Pronto
Acolhimento)

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS DE


DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
20 Folha de cheque cancelada por solicitação do
correntista
21 Contra-ordem (ou revogação) ou oposição (ou
sustação) ao pagamento solicitada pelo
emitente ou pelo beneficiário
22 Divergência ou insuficiência de assinatura;
Cheques emitidos por entidades e órgãos da
administração pública federal direta e indireta
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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS DE


DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
23 Em desacordo com os requisitos constantes do
artigo 74, 2º, do decreto-lei nº 200, de 25.02.67
24 Bloqueio judicial ou determinação do Banco
Central
25 Cancelamento de talonário pelo banco sacado
26 Inoperância temporária de transporte

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS DE


DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
27 Feriado municipal não previsto
28 Contra-ordem (ou revogação) ou oposição (ou
sustação), motivada por furto ou roubo,
com apresentação do registro da ocorrência
policial
29 Cheque bloqueado por falta de confirmação do
recebimento do talão de cheques pelo
correntista

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS DE


DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
31 Erro formal (sem data de emissão, mês grafado
numericamente, sem assinatura, sem valor
por extenso);
32 Ausência ou irregularidade na aplicação do
carimbo de compensação
33 Divergência de endosso
34 Cheque apresentado por estabelecimento
bancário que não o indicado no cruzamento em
preto, sem o endosso-mandato

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS DE


DEVOLUÇÃO DE CHEQUES
Alínea Motivo
35 Cheque falsificado, emitido sem prévio
controle ou responsabilidade do
estabelecimento bancário ("cheque
universal"), ou ainda com adulteração da praça
sacada
36 Cheque emitido com mais de um endosso - Lei
nº 9.311/96
37 Registro inconsistente – CEL (Compensação
Eletrônica)

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS


DE DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
41 Cheque apresentado a banco que não o sacado
42 Cheque não compensável na sessão ou sistema
de compensação em que apresentado
43 Cheque devolvido anteriormente pelos motivos
21, 22, 23, 24, 31 e 34, não passível de
reapresentação em virtude de persistir o motivo
da devolução

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS


DE DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
44 Cheque prescrito (fora do prazo);
45 Cheque emitido por entidade obrigada a realizar
movimentação e utilização de recursos
financeiros do tesouro nacional mediante ordem
bancária

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS


DE DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
46 CR - Comunicação de Remessa, quando o
cheque correspondente não for entregue ao
banco sacado nos prazos estabelecidos
47 CR - Comunicação de Remessa com ausência ou
inconsistência de dados obrigatórios, referentes
ao cheque correspondente

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CONTA CORRENTE

Pagamento e Devolução de Cheques - MOTIVOS


DE DEVOLUÇÃO DE CHEQUES

Alínea Motivo
48 Cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem
reais), emitido sem a identificação do
beneficiário
49 Remessa nula, caracterizada pela
reapresentação de cheque devolvido pelos
motivos 12,13, 14, 20, 25, 28, 30, 35, 43, 44 e 45,
podendo a sua devolução ocorrer a qualquer
tempo

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CONTA CORRENTE

Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF

O que é o CCF - É um cadastro que possui dados dos


emitentes de cheques sem fundos, operacionalizado
pelo Banco do Brasil.

Quais são os motivos para inclusão do nome do


correntista no CCF - Se algum cheque for devolvido por
um dos motivos abaixo discriminados, o nome do
emitente será automaticamente incluído no CCF:

 motivo 12: cheque sem fundos - 2ª Apresentação;


 motivo 13: conta encerrada;
 motivo 14: prática espúria.

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CONTA CORRENTE

Quando a conta corrente é conjunta, quem será incluído


no CCF

O Banco Central determinou, em 5 de dezembro de 2006,


que será incluído no CCF apenas o nome e o respectivo
CPF do titular emitente do cheque. A normatização
anterior previa que deveriam ser incluídos os nomes e os
respectivos CPFs de todos os titulares da conta conjunta.

As instituições financeiras têm prazo até 2 de julho de


2007 para adequar seus sistemas para incluir apenas o
titular emitente. As inclusões feitas com base na
normatização anterior deverão ser corrigidas, a pedido do
inscrito no CCF, até quinze dias após a formalização do
pedido, sem ônus para os inscritos.
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CONTA CORRENTE

Quais são os procedimentos para exclusão de ocorrências


do CCF – A exclusão de ocorrências do CCF deve ser
solicitada diretamente à agência que efetuou a inclusão.
Quando essa agência pertence a um banco em regime de
liquidação extrajudicial, liquidação ordinária ou falência ou
submetida a processo de transformação em que não haja
indicação de sucessora, a exclusão deve ser solicitada à
agência do Banco do Brasil mais próxima àquela. No caso
da agência ter sido fechada, mas o banco ainda operar em
outro local, deve-se procurar a sede desse banco.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 430


CONTA CORRENTE

Quais são os procedimentos para exclusão de


ocorrências do CCF – O cliente deve comprovar,
junto à agência que originou a inclusão, o
pagamento do cheque que deu origem à
ocorrência.

Ao pedir a exclusão, você deve lembrar-se de


solicitar ao banco que dê recibo da carta de
solicitação, guardando-o até a conclusão do
processo.

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CONTA CORRENTE

Como o cliente pode comprovar o pagamento do cheque


que deu origem à ocorrência - O pagamento pode ser
comprovado mediante a entrega do próprio cheque que
deu origem a ocorrência ou do extrato da conta (original
ou cópia) em que figure o débito relativo ao cheque que
deu origem à ocorrência.

Na impossibilidade de apresentação desses


documentos, é necessária a entrega de declaração do
beneficiário dando quitação ao débito, devidamente
autenticada em tabelião ou abonada pelo banco
endossante, acompanhada da cópia do cheque que deu
origem à ocorrência, bem como das certidões negativas
dos cartórios de protesto relativas ao cheque, em nome
do emitente.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 432
CONTA CORRENTE

Como o cliente pode comprovar o pagamento do


cheque que deu origem à ocorrência - A cópia
do cheque somente será exigida quando a
devolução que ensejou a inclusão no CCF tiver
ocorrido após 30 de junho de 2000, não podendo
ser objeto de cobrança de tarifa diversa daquela
eventualmente cobrada para o fornecimento de
cópias de cheques em geral.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 433


CONTA CORRENTE

Qual é o prazo para o banco proceder a exclusão do nome


do correntista no CCF - Comprovado o pagamento, o
banco não pode deixar de examinar e comandar, no prazo
máximo de cinco dias úteis, contados da data da entrega
do pedido do cliente, a exclusão do nome do correntista. O
executante do sistema (Banco do Brasil) terá o prazo
máximo de cinco dias úteis para consolidar as inclusões e
exclusões de ocorrências do CCF.

Qualquer ocorrência é excluída automaticamente após


decorridos cinco anos da respectiva inclusão. Se o seu
nome tiver sido indevidamente incluído, por erro do banco,
este deve providenciar a imediata exclusão.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 434


CONTA CORRENTE

O que pode ser cobrado do emitente de cheques


sem fundos - Além das tarifas, a cada folha de
cheque devolvida por insuficiência de fundos, o
banco do emitente paga uma taxa ao BACEN,
que pode ser ressarcida junto ao correntista.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 435


DEPÓSITOS À VISTA

A captação de deposito a vista, livremente


movimentáveis, é atividade típica e distintiva dos
bancos comerciais, o que configura como
instituição financeira monetária. É a chamada
captação a custo zero, ou seja é dinheiro gratuito
para o banco.
Como existe um custo implícito na abertura e na
movimentação de uma conta corrente, os bancos
podem, eventualmente, estabelecer valores
mínimos para abertura e manutenção de saldo
em conta pelo cliente, que garanta a cobertura
dos custos operacionais desta conta.
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DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) e o


Recibo de Depósito Bancário (RDB) são os mais
antigos e utilizados títulos de captação de
recursos pelos bancos comerciais, bancos de
investimento, bancos de desenvolvimento e
bancos múltiplos que tenham uma destas
carteiras, sendo oficialmente conhecidos como
DEPÓSITOS A PRAZO.

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DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

O CDB é um título de crédito, físico ou escritural e


o RDB é um recibo e sua emissão gera a
obrigação das instituições financeiras emissoras
pagar aos aplicador, ao final do prazo contratado,
a remuneração prevista – que será sempre
superior ao valor inicialmente aplicado. Os
recursos captados através desses instrumentos
são repassados aos clientes na forma de
empréstimos

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DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

No caso específico do RDB, ele também


pode ser instrumento de captação de
recursos por parte das Sociedades de
Crédito, Financiamento e Investimento –
Financeiras e por parte das Cooperativas
de Crédito junto aos seus associados.
(Resolução 3.454/07)

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DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

 CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – CDB – É


transferível (resgatado, a critério da instituição
financeira, antes do vencimento) por endosso
nominativo (endosso em preto), desde que
respeitados os prazos mínimos, não podem ser
prorrogados, mas renovados de comum acordo, por
nova contratação.

 RECIBO DE DEPÓSITO BANCÁRIO – RDB – Podem


ser rescindidos em caráter excepcional desde que
com o de acordo da instituição depositária. Neste
caso só pode ser devolvido o principal.

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DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

O CDB pode ser classificado em:

 CDB Convencional;
 CDB–DI (Antigo CDB Over);
 CDB Rural;
 CDB com Taxa Flutuante.

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DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

 CDB Convencional – São depósitos


efetuados com prazos mínimos de acordo
com o indexador contratado e podendo ser
pré-fixados ou pós-fixados;

 CDB-DI – São operações de compra e


recompra de CDB, para operações acima de
US$ 30.000,00, para clientes preferenciais.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 442


DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

• CDB Rural - São títulos cuja captação


específica dos bancos comerciais e múltiplos
com carteira comercial e se destinam aos
financiamentos agrícolas. Seus prazos
mínimos são idênticos aos dos demais CDB,
e as instituições financeiras têm de
demonstrar ao BACEN que os recursos
captados se destinam ao financiamento da
comercialização de produtos agrícolas e/ou
máquinas e equipamentos agrícolas.

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DEPÓSITO A PRAZO – CDB e RDB

• CDB com Taxa Flutuante – Nas aplicações com


prazo mínimo de 120 dias, existia a alternativa
para o investidor de repactuar a cada 30 dias a
taxa de remuneração do CDB que, desta forma,
não deveria estar atrelada a TR. Após 02/08/99
estes CDBs deixaram de ter prazo mínimo, mas
o rendimento ficou vinculado a tabela
regressiva do IOF em função do prazo da
aplicação.

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CADERNETA DE POUPANÇA

Caderneta de Poupança Tradicional - É a aplicação mais


simples e tradicional, sendo uma das poucas, senão a
única, em que se podem aplicar pequenas somas e ter
liquidez, apesar da perda de rentabilidade para saques
fora da data de aniversário da aplicação. É um produto
exclusivo das SCI, das Carteiras Imobiliárias dos bancos
múltiplos, das associações de poupança e empréstimos e
das caixas econômicas.

Caderneta de Poupança de Rendimentos Trimestrais


(Isenção da CPMF) – Foi criada para pessoas físicas,
exclusivamente, com o prazo mínimo de resgate de três
meses, para efeito de absorção dos rendimentos.

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CADERNETA DE POUPANÇA

Caderneta de Poupança de Rendimentos Crescentes – Foi


criada para permitir que seus depositantes, pessoas
físicas e pessoas jurídicas sem fins lucrativos,
recebessem correção monetária, mais juros, esses
últimos com taxas crescentes, durante o período
pactuado com a instituição detentora da conta de
depósito de poupança. Somente pode ser feito um único
depósito uma única retirada. Os rendimentos são
creditados trimestralmente e as taxas de juros são
crescentes: 1,5 a.t do primeiro e ao terceiro trimestres;
1,705% a.t. do quarto ao oitavo trimestres; 1,942% a.t. do
nono ao décimo-primeiro trimestres e 2,177% a.t. do
décimo-segundo trimestre em diante.

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CADERNETA DE POUPANÇA
Caderneta de Poupança com finalidade específica –
Destinada a pessoas físicas, com rentabilidade idêntica à
da poupança tradicional, mensal ou trimestral, em função
da modalidade.

As modalidades são:

 Garantia Locatícia;
 Revendedores Lotéricos;
 Trabalho de Condenado;
 Para crédito de valores de cotas de PIS/Pasep, do FGTS,
de fundos de investimento e de saldos liberados de
contas de depositantes falecidos;
 Leiloeiros. Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 447
CADERNETA DE POUPANÇA

Caderneta de Poupança Rural – Caderneta Verde -


É idêntica à caderneta de poupança livre. A única
diferença entre as duas é que os recursos
captados são basicamente direcionados para o
financiamento de operações rurais, e não para o
crédito imobiliário.

Segundo a Resolução 3.224, de 29.07.2004, só são


autorizados a captar recursos através da
Poupança Verde, o BB, o BNB, BASA e Bancos
Cooperativos.

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AULA - 17
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Prestação de Serviços
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FUNDOS DE INVESTIMENTO

FUNDOS DE INVESTIMENTO

Os recursos obtidos pela administradora do


Fundo serão aplicados no mercado financeiro
interno ou externo onde houver uma melhor
rentabilidade. Os Fundos de Investimento atuam
conforme determinação do BACEN e da CVM,
onde são determinados os limites de composição
da carteira que reflete na liquidez da aplicação.

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FUNDOS DE INVESTIMENTO

Tradicionalmente os fundos de investimento são


classificados como sendo:

 Fundos de Renda Fixa – São aqueles


compostos, em sua maioria, por aplicações em
títulos que têm uma taxa de retorno fixa;
 Fundos de Renda Variável – São aqueles cuja
composição é, em sua maior parte, de
aplicações em ações e/ou títulos cuja taxa de
retorno é variável.

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FUNDOS DE INVESTIMENTO

Tradicionalmente os fundos de investimento são


classificados como sendo:
 Fundos abertos – São resgatáveis, qualquer
momento, junto ao administrador do fundo, não
havendo limite para o número de cotistas e têm
um prazo indeterminado de duração.
 Fundos Fechados – As cotas são não-
resgatáveis junto ao emissor, sendo, entretanto,
negociadas em bolsa de valores e/ou mercado
de balcão organizado, tendo um número de
cotista limitado pelo seu estatuto e um prazo
determinado de duração.
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FUNDOS DE INVESTIMENTO

Alguns exemplos de Fundos de Investimentos:

 Fundos de Curto Prazo;


 Fundos Referenciados ( Cambiais, IGP-M e DI);
 Fundo de Renda Fixa;
 Fundo Cambial;
 Fundo de Ações.

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FUNDOS DE INVESTIMENTO

Incidência de Imposto de Renda:

Prazo de Aplicação Alíquota de IR


Até 6 meses 22,5%
Mais de 6 até 12 meses 20,0%
Mais de 12 até 24 meses 17,5%
Acima de 24 meses 15,0%

Após 01/10/2004, o recolhimento do IR será


efetuado no resgate da conta ou no último dia
dos meses de MAIO e NOVEMBRO de cada ano
(Mecanismo conhecido como COME COTA)
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TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO

Os títulos de capitalização são um


investimento com características de um
jogo onde pode-se recuperar parte do valor
gasto na aposta.

O rendimento é inferior ao de um fundo ou


de uma caderneta de poupança.
Caracteriza-se como uma forma de
poupança de longo prazo e o sorteio
funciona como um estímulo.
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TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO

Características dos Títulos de Capitalização:

Capital Nominal – É o valor que o investidor irá


resgatar a final do plano;
Sorteios – Podem ser de diversas periodicidade:
semanais, mensais, etc;
Prêmio – É quanto o investidor paga pelo título;

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TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO

Características dos Títulos de Capitalização:

Quota de Capitalização – Representa o


percentual de cada pagamento que será
destinado à constituição do capital.
Normalmente 70% do valor pago;
Quota de Sorteio – Representa o percentual de
cada pagamento que tem como finalidade
custear os prêmios. Normalmente é de 10%
do valor pago;

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TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO

Características dos Títulos de Capitalização:

Quota de Carregamento – Representa o


percentual de cada pagamento que deverá
cobrir os custos administrativos;
Prazo – Não podem existir Planos com prazo
inferior a um ano;
Carência para Resgate – É o período inicial em
que o capital fica indisponível ao titular.

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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

São aplicações de recursos cujas características de longo


prazo orientam-no com o objetivo de complementação da
aposentadoria do investidor.
Tais investimentos gozam do benefício da
PORTABILIDADE, ou seja, da possibilidade de
transferência dos valores acumulados para
aposentadorias entre empresas de previdência, a pedido
do segurado-investidor. A base legal da portabilidade é a
Resolução 66/01 do CNSP e a Circular 211/02 da SUSEP.
Assim, após cumpridos os prazos de carência
estabelecidos em contrato para cada plano – que pode
ser de 60 a 24 meses - o cliente que solicitou a
transferência de suas reservas para outra instituição tem
que ser atendido em até quatro dias úteis.
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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Atualmente temos os seguintes planos disponíveis no


mercado:

• Previdência Complementar Aberta Tradicional – PCAT;


• Fundo de Aposentadoria Programada Individual-FAPI;
• Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL;
• Plano com Remuneração Garantida e Performance –
PRGP;
• Plano com Atualização Garantida e Performance –
PAGP;
• Valor Gerador de Benefícios Livres - VGBL;
• Previdência Privada Fechada.
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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS
É uma opção de aposentadoria complementar às expensas
do interessado, oferecida por entidades abertas de
previdência complementar e seguradoras. Há duas
opções de acordo com o plano adquirido:

• Benefício Livre – O participante determina qual será o


valor da futura rena mensal e faz os aportes necessários
para atingi-la. O beneficiário sabe quanto vai ganhar, mas
suas contribuições não são fixas;
• Contribuição Definida – O valor do benefício vai depender
do saldo ao final do prazo de contribuição, que é
determinado pelo participantes. Este saldo depende dos
resultados obtidos pelos administradores do fundo a
partir dos valores pagos pelo beneficiário. A contribuição
é fixa, mas o benefício não.
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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS
Na PCAT, além da Renda Vitalícia por Sobrevivência
(Aposentadoria por idade), o aplicador também poderá ,
desde que contribuindo com as parcelas de valor
exigidas, garantir:

• Renda Vitalícia por Invalidez – É uma renda mensal


vitalícia concedida ao participantes com início na data
que haja sido declarada sua invalidez total e/ou
permanente;
• Renda vitalícia por Morte (pensão) – É uma renda
mensal devida aos beneficiários indicados quando da
aquisição da PCAT;
• Pecúlio por Morte – É o pagamento de uma importância
em dinheiro, em uma única vez, aos beneficiários
indicados quando da aquisição da PCAT.
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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Toda as contribuições podem ser deduzidas do Imposto


de Renda até o limite de 12% da renda bruta.
A legislação garante uma rentabilidade mínima de TR,
para os planos iniciados até 1996 ou IGP-M, para os
planos iniciados a partir de 1997, acrescidos de 6% a.a.
mais os excedentes financeiros que o administrador
conseguir no mercado.
Sua vantagem em relação ao PGBL e ao FAPI é que o
contribuinte sabe, em princípio, o que vai ganhar e não
sofre o risco de uma eventual rentabilidade negativa;
Sua desvantagem é o custo de oportunidade de uma
alternativa melhor no futuro, a falta de transparência e
seus elevados custos de gestão.
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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Fundo de Aposentadoria Programada Individual-FAPI

A lei 9.477 de 24/07/97 instituiu o FAPI como uma nova


forma de investimento voltada ao planejamento
programado de uma aposentadoria individual.
É constituído sob a forma de um condomínio aberto e
administrado por instituições financeira, CTVM e DTVM,
desde que estas últimas tenham capital acima de
determinado valor e seguradoras autorizadas pela
SUSEP.
O modelo do FAPI é inspirado no plano Individual
Retirement Account – IRA dos EUA, onde o cliente é o
cotista de um fundo que administra a sua poupança.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 464
PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Fundo de Aposentadoria Programada Individual -


FAPI

Trata-se, portanto, de um fundo de investimento,


cujo objetivo é constituir para o aplicador um
plano de complementação da aposentadoria
básica da Previdência Social. Pode ser
considerado, portanto, como um produto de
previdência complementar na forma de um
condomínio capitalizado.

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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Fundo de Aposentadoria Programada Individual -


FAPI

Qualquer pessoa física pode aplicar no FAPI


mediante a abertura de uma conta específica em
banco múltiplo, comercial, de investimento, caixa
econômica ou seguradora.

O público alvo são as pessoas físicas que não


dispõem de fundos de pensão, tais como
profissionais liberais, empresários e funcionários
de pequenas e médias empresas.
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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL

Em 12/97, através da Resolução 2.460, o CMN


regulamentou aplicação das reservas técnicas dos planos
de previdência instituídos por entidades abertas de
previdência complementar e seguradoras, como mais uma
alternativa de complementação de aposentadoria e com o
objetivo de alongamento do prazo das aplicações
geradoras de crescimento da poupança interna.

O modelo é inspirado no plano 401K dos EUA, sem


garantia mínima de rendimento, e que permite o cliente
escolher o perfil do risco desejado em função de seu
horizonte de investimento.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 467
PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

O PGBL ao invés de garantir uma rentabilidade mínima,


como na previdência privada aberta, oferece ao
investidor três modalidades de investimento:
• Plano Soberano – Aplica os recursos apenas em Títulos
públicos federais;

• Plano Renda Fixa – Aplica os recursos em títulos


públicos federais e outros títulos com características de
renda fixa;

• Plano Composto – Aplica os recursos em títulos


públicos federais, outros títulos com características de
renda fixa e até 49% dos valores em renda variável.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 468
PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL

• A portabilidade do PGBL é de 60 dias;


• As contribuições ao PGBL podem ser fixas ou
variáveis, inclusive depósitos adicionais;
• Pode ser abatido no Imposto de Renda até o valor de
12% da Renda Bruta Anual.
• A rentabilidade vai depender do plano escolhido, da
capacidade do administrador e das tendências da
economia do país. Assim, é difícil prever o valor do
benefício futuro.Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 469
PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS
Plano com Remuneração Garantida e Performance – PRGP

É um plano de previdência similar aos demais PCAT, mas com


novos mecanismos de proteção e de transparência, como, por
exemplo, o acesso a informações sobre o fundos em que as
reservas estão sendo aplicadas e regulamentos padronizados.
Tem como diferencial a garantia do rendimento, além de permitir
o abatimento no imposto de renda até o limite de 12% da renda
bruta anual. O plano é corrigido por um índice de inflação
definido no ato do fechamento do contrato entre o cliente e a
instituição e também pela taxa de juros.
Seu objetivo é garantir uma taxa de juros básica de remuneração,
associada a uma correção por índice de preços além de um
excedente financeiro, ambos predeterminados na contratação do
plano.
Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 470
PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Plano com Atualização Garantida e Performance


– PAGP

É semelhante ao PRGP, embora não garanta uma


taxa de juros, mas inclua a correção pelo índice
de preços e o excedente financeiro
predeterminados na contratação do plano.

Copyrating 2009 @ Prof. Antonio Cláudio da Silva 471


PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Valor Gerador de Benefícios Livres – VGBL

O plano é quase um clone do PGBL. As diferenças estão


no tratamento fiscal e na possibilidade da pessoa
comprar, junto com o plano de aposentadoria, um seguro
de vida. Não permite a dedução no Imposto de Renda.

O público alvo do VGBL é formado pelas pessoas isentas


de Imposto de Renda ou que fazem a declaração no
formulário simplificado, autônomos ou quem está na
economia informal.

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PLANOS DE APOSENTADORIA E PREVIDÊNCIA PRIVADOS

Previdência Privada Fechada (Fundo de Pensão)

É uma opção de aposentadoria complementar. É oferecida


pelas empresas aos empregados, ou seja, a empresa
constitui um fundo de pensão para o qual contribuem a
própria empresa e seus funcionários. Portanto, não é
aberto à participação de outras pessoas e tem
características diferentes de uma empresa para outra. Tem
como seu principal representante a PREVI – dos
funcionários do Banco do Brasil. A previdência
complementar dos empregados da CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL é a FUNCEF.

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SEGUROS

O mercado de seguros surgiu da necessidade


que as pessoas e as empresas têm de se
associar para suportar coletivamente as suas
perdas individuais.
Dessa forma, é possível, após o dano ou a perda
(sinistro) de um bem anteriormente segurado e
graças ao pagamento antecipado de uma quantia
(prêmio) que represente uma pequena parcela do
referido bem segurado, receber uma indenização
que permita a reposição integral desse bem.

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SEGUROS

Assim, quem contratar um seguro formaliza sua


intenção/vontade através de um instrumento
contratual denominado PROPOSTA, que é
transformado em uma APÓLICE DE SEGURO
após a aceitação da proposta pela seguradora.
A APOLICE DE SEGURO é um contrato de
seguro. Pode ser alterada através do ENDOSSO.

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SEGUROS

Para dar mais segurança ao mercado, este


instituiu duas formas de seguro:

Cosseguro – É o seguro que se distribui entre


diversas seguradoras, dividindo-se entre elas os
riscos, proporcionalmente às cotas de cosseguro
distribuídas;
Resseguro – É a operação pela qual uma
seguradora se alivia parcialmente do risco de um
seguro, já feito, contraindo um novo seguro em
outra seguradora. A Retrocessão é o resseguro
de um contrato de resseguro.
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SEGUROS

Grupos de Riscos:

Patrimonial Responsabilidades
Cascos Automóvel
Transportes Crédito
Pessoas Pessoas
Rural Riscos Financeiros
Riscos Especiais

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SEGUROS

Seguros específicos criados a partir dos Grupos de


Riscos:

 Seguros de danos à propriedade (Incêndio e lucros


cessantes);
 Seguro de Automóvel e Responsabilidade Civil;
 Seguro de Valores, Roubo e fidelidade;
 Seguros de Vida, Vida em Grupo e Acidentes Pessoais;
 Seguro de Riscos de Engenharia;
 Seguros de Outros Ramos ( aeronáuticos, cascos,
edifícios em condomínios, etc).

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RECEBIMENTOS e PAGAMENTOS

Pagamentos de Títulos e Carnês – Os títulos a


pagar de um cliente têm o mesmo procedimento
dos títulos a receber (cobrança).

O cliente informa ao banco, via computador, os


dados sobre seus fornecedores com datas e
valores a serem pagos e, se for o caso, entrega
os comprovantes necessários ao pagamento.

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RECEBIMENTOS e PAGAMENTOS

A conjugação de cobrança com o pagamento dos


títulos, adicionando o controle da folha de
pagamento das empresas, permite aos bancos
prestar o serviço de gerenciamento global de
seus fluxos de caixa, conhecido como CASH
MANAGEMENT.

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RECEBIMENTOS e PAGAMENTOS

Transferência Automática de Fundos – Serviço prestado


ao cliente que, por gerenciamento de seu caixa, necessite
ter uma ou mais contas em uma ou mais agências do
banco.

O cliente informa previamente ao banco em que contas


deseja manter este ou aquele nível de saldo. O banco,
automaticamente, ao final do dia, movimenta as contas do
cliente, de forma a fechar o saldo diário dessas contas de
acordo com o valor determinado pelo cliente.

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RECEBIMENTOS e PAGAMENTOS

Arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas – São


serviços prestados às instituições públicas, através de
acordos e convênios específicos, que estabelecem as
condições de arrecadações e repasses desses
tributos/tarifas.
Os prazos de retenção dos produtos arrecadados, os
fluxos dos documentos e às formas e prazos de repasse
são próprios de cada tributo/tarifa.
Todos os clientes dos bancos são clientes desses
serviços, já que hoje existem certa de 60 tributos,
distribuídos em 6 impostos, 30 taxas e 24 contribuições
econômicas e sociais.

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RECEBIMENTOS e PAGAMENTOS

Arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas

A circular BACEN 1805/90 estabeleceu que os


valores referentes aos tributos recolhidos
sofrerão o efeito do compulsório, de forma
idêntica aos depósitos à vista. As tarifas de
serviços públicos ficaram de fora e, portanto,
permanecem gerando o float bancário.

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COMPENSAÇÃO DE CHEQUES E OUTROS PAPÉIS

O Serviço de compensação é regulado pelo


BACEN e executado pelo BB. O serviço é
realizado entre bancos, na câmara de
compensação do BB, e permite:

 a cobrança de cheques;
 a transferência de fundos;
 O pagamento de títulos e outras obrigações.

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COMPENSAÇÃO DE CHEQUES E OUTROS PAPÉIS

O serviço é desenvolvido por meio de três modalidades:

Local ( 262 câmaras) – abrange as agências localizadas em


uma determinada praça, em geral um local de acesso
difícil, onde, além de uma agência do BB, existe a de uma
outra instituição;
Integrada Regional (72 câmaras) – Abrange as agências
localizadas em uma determinada região; tanto a liquidação
financeira quanto o prazo para devolução ocorre em D+1;
Nacional ( 01 Câmara) – abrange todas as agências
existentes no País; a luqiidação financeira se dá em D+1,
independente do prazo de devolução; o prazo para
devolução varia de 03 a 06 dias, contados a partir de D+1.
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COMPENSAÇÃO DE CHEQUES E OUTROS PAPÉIS

As compensações locais ou nacionais trocam


apenas cheques. A compensação integrada
troca vários documentos, sendo os principais:
CHEQUES E FICHAS DE COMPENSAÇÃO DE
COBRANÇA.
Na compensação automatizada, os bancos
substituem os papeis por meios eletrônicos
(arquivos). Para tanto, os bancos fazem a pós-
marcação dos cheques com o valor de sua
emissão.

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COMPENSAÇÃO DE CHEQUES E OUTROS PAPÉIS

Nos cheques, já estão marcados em caráter


CMC 7 (leitora de cheques) o número do banco,
a agência e os dados constantes do emitente do
cheque.
O valor dos cheques maiores ou acima é
determinado pelo BACEN. O valor atual dos
cheques abaixo é de R$ 299,00. Os cheques
acima são compensados em 24 horas e os
cheques abaixo em 48 horas.

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COMPENSAÇÃO DE CHEQUES E OUTROS PAPÉIS

Com a implantação do SPB, a importância da


COMPE no contexto vem sendo reduzida e suas
atividades no futuro tendem a ser totalmente
absorvidas pela Câmara Interbancária de
Pagamentos – CIP, no âmbito dos critérios de
total segurança para o sistema financeiro
nacional, premissas básicas do SPB. Por
exemplo, os DOCs de qualquer valor passaram a
circular somente pela CIP a partir de 18/02/2004.

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COBRANÇA DE TÍTULOS

É um dos produtos mais importantes desenvolvidos pelas


instituições nos últimos anos. É um serviço indispensável
para qualquer banco comercial.

Com a cobrança os bancos estreitam o relacionamento


com as empresas e engordam as aplicações de recursos
transitórios (dias de FLOAT) em títulos públicos.

A cobrança bancária é feita através dos bloquetos ou


boletos que substituem duplicatas, notas promissórias,
letras de câmbio, recibos ou cheques e têm o poder de
circular na câmara de compensação.

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COBRANÇA DE TÍTULOS

Os valores resultantes da operação de cobrança


são automaticamente creditados na contas
correntes dos clientes em D ou D+1, de acordo
com o previamente acertado entre o banco e o
cliente.

Atualmente o relacionamento banco/cliente é


realizado através da COBRANÇA ESCRITURAL
totalmente automatizado. Não há mais a
necessidade da duplicata como comprovação da
operação. Somente o bloqueto ou boleto.

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COBRANÇA DE TÍTULOS

Vantagens da cobrança para o Banco:

 Aumento dos depósitos a vista, pelos créditos


das liquidações;
 Aumento das receitas pela cobrança de tarifas
sobre serviços;
 Consolidação do relacionamento com o cliente;
 Inexistência do risco de crédito.

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COBRANÇA DE TÍTULOS

Vantagens da cobrança para o Cliente:

 Capilaridade da Rede Bancária;


 Crédito imediato dos títulos cobrados;
 Consolidação do relacionamento com o banco;
 Garantia do processo de cobrança (quanto
necessário o protesto).

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COBRANÇA DE TÍTULOS
Tipos de Cobrança:

1. Cobrança Imediata – sem registro de títulos;


2. Cobrança Seriada – para pagamento de parcelas;
3. Cobrança de Consórcios – para pagamento de consórcios;
4. Cobrança de Cheques pré-datados;
5. Cobrança Remunerada – Remuneração dos valores
cobrados;
6. Cobrança indexada – Quando utiliza qualquer índice ou
moeda;
7. Cobrança Casada – Cobrança vinculada a um outro negócio;
8. Cobrança Programada – garante o fluxo de caixa do cliente;
9. Cobrança Antecipada – eliminação de tributos de vendas a
prazo;
10. Cobrança Caucionada – Garantia em contratos de
empréstimos;
11. Cobrança de Títulos Descontados – Desconto de Títulos.
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AULA - 18
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Sistema de Pagamentos
Brasileiro - SPB
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO – É um


sistema de liquidação composto por um
complexo de instalações, equipamentos e
sistemas computacionais e de comunicação,
disponibilizado por uma câmara ou prestador de
serviços de compensação e liquidação, para
liquidação de operações segundo regras e
procedimentos formalmente estabelecidos.
Circular BACEN 3057/2001.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

A Circular 3057 estabelece que nos sistemas de


liquidação:

1. A liquidação financeira deve ser precedida de


compensação;

2. A liquidação financeira interbancária é


definitiva no momento em que efetuadas as
resultantes movimentações nas contas de
Reservas Bancárias mantidas no BACEN.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

No seu artigo 5o. a Circular 3057 estabelece que,


nos sistemas de liquidação bruta em tempo real,
a liquidação financeira interbancária:

1. Deve ser feita diretamente em conta de


Reserva Bancária;

2. É definitiva no momento em que são


efetuadas as movimentações nas contas
Reservas Bancárias mantidas no Banco
Central do Brasil.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

A liquidação em tempo real, operação por


operação, a partir de 22/04/2002 passou a ser
utilizada também nas operações com títulos
públicos federais cursadas na SELIC, o que
tornou possível com a interconexão entre esse
sistema e o STR (Sistema de Transferência de
Reservas) .

O SPB é caracterizado, sobretudo, pela assunção


do risco de liquidação pelas câmaras e sistemas
de liquidação que o integram.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB
Câmaras de Compensação integrantes do SPB
(Clearings Houses)

1. BM&F – Câmbio;
2. BM&F – Câmara de Derivativos;
3. CBLC – Cia Brasileira de Liquidação e
Custódia;
4. Cetip – Central de Custódia e Liquidação
Financeira de Títulos;
5. Selic – Especial de Liquidação e de Custódia;
6. CIP – Câmara Interbancária de Pagamentos;

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

Câmaras de Compensação integrantes do SPB


(Clearings Houses)

7. TECBAN – Câmara para liquidação dos


cartões de débito;
8. VISANET e REDCARD – Câmara de
compensação para os cartões de crédito;
9. COMPE – Centralizadora da Compensação de
Cheques e Outros Papéis;
10.STR – Sistema de Transferência de Reservas.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

BM&F – Câmbio

A Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F) opera


um sistema de liquidação de operações de câmbio
contratadas no mercado interbancário, que entrou
em funcionamento em 22.04.2002. As obrigações
correspondentes são compensadas
multilateralmente e a BM&F atua como
contraparte central (gestora do sistema).
Atualmente são aceitas operações com dólar
americano e o prazo de liquidação é quase sempre
D + 2.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

BM&F – Câmbio

O sistema observa o princípio do “pagamento


contra pagamento” (a entrega de moeda nacional
e a entrega da moeda estrangeira são mutuamente
condicionadas), sendo que, para isso, a BM&F
monitora e coordena o processo de liquidação
nas pontas em moeda nacional e em moeda
estrangeira.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

BM&F – Câmara de Derivativos

A Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F), por meio da


Câmara de Derivativos, liquida contratos à vista, a termo, de
futuros, de opções e de swaps. Os principais contratos
estão referenciados em taxas de juros, taxas de câmbio,
índices de preços e índices do mercado acionário
(BOVESPA).

É um sistema com compensação multilateral de obrigações,


sendo que a liquidação das posições líquidas diariamente
apuradas é feita em D + 1, por intermédio do STR (Sistema
de Transferência de Reservas), em contas mentidas no
BACEN. A BM&F atua como contraparte central e garante a
liquidação das posições líquidas dos membros de
compensação.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

CLBC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia

A CLBC liquida as operações realizadas na


BOVESPA (renda variável privada) , BVRJ
(títulos públicos) e SOMA (Mercado de Balcão
Organizado) (renda variável).

A CBLC atua como depositária central de ações


e títulos de dívida corporativa, mantendo contas
individualizadas, o que permite a identificação
do investidor final das operações realizadas.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

CLBC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia

A liquidação é feita com compensação


multilateral de obrigações, mas, em situações
específicas previstas no regulamento de
operações, pode ser feita em tempo real,
operação por operação. Na compensação
multilateral de obrigações, a CBLC atua como
contraparte central, assegurando a liquidação
das operações entre os agentes de
compensação. A liquidação financeira final é
feita sempre por intermédio do STR, em contas
mantidas no BACEN.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

CETIP - Central de Custódia e Liquidação


Financeira de Títulos

A CETIP é depositária de títulos de renda fixa


privados (CDBs, RDBs, DIs, LCs, LHs,
DEBÊNTURES e Commercial Papers, etc), títulos
públicos estaduais e municipais emitidos até 1992
e títulos representativos de dívidas de
responsabilidade do Tesouro Nacional, FCVS,
PROAGRO, TDA.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB
CETIP - Central de Custódia e Liquidação
Financeira de Títulos

Na qualidade de depositária, a entidade processa


a emissão, o resgate e a custódia dos títulos.

Os títulos são emitidos escrituralmente, isto é,


existem apenas sob a forma de registros
eletrônicos. As operações são realizadas no
mercado de balcão, incluindo aquelas realizadas
por intermédio do CETIPNET (Sistema Eletrônico
de negociação).

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB
SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

O SELIC é o depositário central dos títulos emitidos pelo


Tesouro Nacional e pelo BACEN e nessa condição
processa a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a
custódia. O sistema também a liquidação das operações
definitivas e compromissadas realizadas em seu ambiente.

Todos os títulos são escriturais. A liquidação financeira de


cada operação é realizada por intermédio do STR.

É um sistema de liquidação em tempo real, a liquidação de


operações é sempre condicionada à disponibilidade do
título negociado na conta de custódia do vendedor e à
disponibilidade de recursos por parte do comprador.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

CIP - Câmara Interbancária de Pagamentos


A CIP opera o Sistema de Transferências de Fundos
(Sitraf), que utiliza compensação contínua de
obrigações.

O Sitraf funciona com base em ordens de crédito, isto é,


somente o titular da conta a ser debitada pode emitir a
ordem de transferência de fundos, que pode ser feita em
nome do próprio participante ou por conta de terceiros,
a favor do participante destinatário ou de cliente do
participante destinatário.

A participação direta no Sitraf é restrita às instituições


titulares de conta de Reserva Bancária, isto é, bancos e
bancos de investimento.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

Câmara TECBAN

No sistema de compensação e de liquidação operado pela


Tecnologia Bancária S.A (TECBAN), que entrou em
funcionamento em 22.04.2002, são processadas
transferências de fundos interbancários relacionadas
principalmente com pagamentos realizados com cartões
de débito e saques na rede de atendimento automático de
uso compartilhado, conhecida como BANCO 24 HORAS. O
sistema utiliza compensação multilateral de obrigações,
com a liquidação final dos resultados apurados sendo
feita, pelo STR. A liquidação é garantida pela TECBAN.

Todas as confirmações são feitas pela TECBAN em tempo


real, saldo no caso de débitos diretos e créditos diversos.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

Câmara de Compensação VISANET e REDCARD

São as câmaras de compensação eletrônicas


utilizadas ns compras com os cartões de crédito e
de débito e que foram aprovadas pelo BACEN, pra
serem utilizadas dentro do processamento do
SPB.

Seu funcionamento é semelhante ao das demais


Câmaras, embora sem o conceito de conraparte
garantidora, mas incluindo os conceitos de LDL
(liquidação defasada pelo valor líquido), pré-
depósito, limites por instituição e aporte de
garantias.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB
Centralizadora da Compensação de Cheques e Outros
Papéis - COMPE
A COMPE liquida as obrigações interbancárias
relacionadas principalmente com cheques, documentos de
crédito e bloquetos de cobrança.

Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira


comercial e a Caixa Econômica Federal são titulares no
BACEN, de conta vinculada à liquidação financeira das
obrigações interbancárias apuradas na COMPE. Essa
conta vinculada recebe depósito mediante transferência de
fundos ordenada pelo titular por meio do STR.

A Centralizadora da Compensação de Cheques e Outros


Papéis (COMPE), regulada pelo BACEN e executada pelo
Banco do Brasil.
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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

STR - Sistema de Transferência de Reservas

O STR é um sistema de transferência de fundos


com liquidação bruta em tempo real, instituído e
operado pelo BACEN. O sistema funciona com
base em ordens de crédito, onde somente o titular
da conta a ser debitada pode emitir a ordem de
transferência de fundos.

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SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO - SPB

STR - Sistema de Transferência de Reservas

Entrou em funcionamento no dia 22.04.2002 e está


disponível aos participantes, para registro e
liquidação de ordens de transferência de fundos,
nos dias considerados úteis para fins de
operações praticadas no mercado financeiro.

No STR podem ser cursadas ordens de


transferência de fundos de qualquer valor. Uma
vez realizada, a liquidação da ordem de
transferência de fundos é irrevogável e
incondicional.
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AULA - 19
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Noções de Direito – Sujeito,
Objeto, Fato e Ato Jurídico
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NOÇÕES DE DIREITO

Sujeito do Direito

O direito regula e ordena a sociedade. NÃO


EXISTE SOCIEDADE SEM DIREITO, NÃO EXISTE
DIREITO SEM SOCIEDADE.
A sociedade é composta por PESSOAS.
Os animais e as coisas podem ser objeto de
Direito, mas nunca serão sujeitos de Direito,
atributo exclusivo da pessoa.

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NOÇÕES DE DIREITO

Sujeito do Direito

Personalidade Jurídica – É a aptidão para adquirir


direitos e contrair obrigações.
Capacidade de direito ou jurídica – É aquela que
gera a aptidão para exercer direitos e contrair
obrigações.
Capacidade de fato – É a aptidão pessoal para
praticar atos com efeitos jurídicos.

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NOÇÕES DE DIREITO

Sujeito do Direito

Art. 1° do CC - Toda pessoa é capaz de direitos e


deveres na ordem civil.

Art 2o. do CC – A personalidade civil da pessoa


começa do nascimento com vida; mas a lei
põe a saldo, desde a concepção, os direitos
do nascituro.

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NOÇÕES DE DIREITO

Sujeito do Direito REPRESENTAÇÃ


O

Art. 3o. Do CC - São absolutamente incapazes de


exercer pessoalmente os atos da vida civil:
I. Os menores de 16 anos (MENOR IMPÚBERE);
II. Os que, por enfermidade ou deficiência
mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos;
III. Os que, ainda por motivo transitório, não
puderem exprimir sua vontade.
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NOÇÕES DE DIREITO

ASSISTÊNCIA

Art. 4o. do CC - São incapazes, relativamente a certos atos,


ou à maneira de os exercer:
I. Os maiores de 16 anos e menores de 18 anos;(MENOR
PÚBERE)
II. Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que,
por deficiência mental, tenham o discernimento
reduzido;
III. Os excepcionais, sem desenvolvimento mental
completo;
IV. Os Pródigos.

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NOÇÕES DE DIREITO

Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos


completos, quando a pessoa fica habilitada à
prática de todos os atos da vida civil.

Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - Pela concessão dos pais, ou de um deles na


falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial,
ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos;
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NOÇÕES DE DIREITO

II - Pelo casamento;
III - Pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - Pela colação de grau em curso de ensino
superior;
V - Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou
pela existência de relação de emprego, desde
que, em função deles, o menor com dezesseis
anos completos tenha economia própria.

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NOÇÕES DE DIREITO

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a


morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos
casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão
definitiva.

Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem


decretação de ausência:

I - se for extremamente provável a morte de quem


estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito
prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra.
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NOÇÕES DE DIREITO

Parágrafo único. A declaração da morte


presumida, nesses casos (Morte Presumível ou
Prisioneiro de Guerra), somente poderá ser
requerida depois de esgotadas as buscas e
averiguações, devendo a sentença fixar a data
provável do falecimento.
 
Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na
mesma ocasião, não se podendo averiguar se
algum dos comorientes precedeu aos outros,
presumir-se-ão simultaneamente mortos.

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NOÇÕES DE DIREITO

Pessoas Jurídicas - São entidades a que a lei


empresta personalidade, isto e, são seres que
atuam na vida jurídica, com personalidade
diversa da dos indivíduos que os compõem,
capazes de serem sujeitos de direitos e
obrigações na ordem civil. Elas se distinguem de
acordo com a sua estrutura e de acordo com a
sua órbita de atuação.

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NOÇÕES DE DIREITO

De acordo com a sua estrutura:

Sociedades e Associações - Têm como elemento


adjacente o homem, isto é, as que se compõem
pela reunião de pessoas ou por capitais (no caso
das sociedades anônimas);

Fundações - Se constituem em torno de um


patrimônio destinado a um fim.

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NOÇÕES DE DIREITO
De acordo com sua órbita de atuação:

1. Direito Externo – Composto pelas várias Nações, a


Santa Sé, a Organização das Nações Unidas;

2. Direito Interno – Composto pela a União, os Estados, o


Distrito Federal e cada um dos Municípios legalmente
constituídos;

3. Direito Público – Composto pela entidades da


Administração Pública Direta e Indireta;

4. Direito Privado – Composto pelas sociedades civis,


religiosas, pias, morais, científicas ou literárias, as
associações de utilidade publica, as fundações e,
ainda, as sociedades mercantis.
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NOÇÕES DE DIREITO

Dentre as pessoas jurídicas de Direito privado,


podemos distinguir:

Entidades sem fins lucrativos - As associações e


fundações, isto é, agrupamentos de indivíduos
sem fim lucrativo, como os clubes desportivos,
os centros culturais, as entidades pias, etc.;

Entidades com fins lucrativos - As sociedades,


isto é, os agrupamentos individuais com escopo
de lucro.
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NOÇÕES DE DIREITO

Requisitos para a existência legal das pessoas


jurídicas:

A existência, perante a lei, das pessoas jurídicas


de direito privado começa com a inscrição dos
seus contratos ou atos constitutivos em seu
registro publico peculiar (JUNTA COMERCIAL ou
CARTÓRIO DE REGISTRO DE PESSOAS
JURÍDICAS);

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NOÇÕES DE DIREITO

Para se proceder ao registro de uma pessoa


jurídica de direito privado de natureza civil, seus
atos constitutivos deverão conter:

I - A denominação fundo social (quando houver),


os fins e a sede da associação, ou fundação, bem
como o tempo de sua duração;

II - O modo por que se administra e representa a


sociedade, ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente.

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NOÇÕES DE DIREITO

Para se proceder ao registro de uma pessoa jurídica de


direito privado de natureza civil, apresentam-se dois
exemplares do jornal oficial em que houverem sido
publicados os estatutos, contratos ou outros documentos
constitutivos ao cartório competente. No documento deve
figurar, para que seja declarado peio Oficial, no livro
competente:

I - A denominação fundo social (quando houver), os fins e


a sede da associação, ou fundação, bem como o tempo
de sua duração;

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NOÇÕES DE DIREITO

III - Se os estatutos, contrato ou o compromisso são


reformáveis no tocante a administração, e de que modo;

IV - Se os membros respondem ou não, subsidiariamente,


uns pelos outros, pelas obrigações sociais;

V - As condições de extinção das pessoas jurídicas, e o


destino de seu patrimônio, nesse caso;

VI - Os nomes dos fundadores, ou instituidores, e dos


membros da diretoria provisória ou definitiva, com
indicação da nacionalidade, estado civil ou profissão de
cada um, bem como o nome e residência do apresentante
dos exemplares.

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NOÇÕES DE DIREITO

Capacidade e Representação das Pessoas Jurídicas:

No momento em que a pessoa jurídica registra seu


contrato constitutivo, adquire personalidade, isto e,
capacidade para ser titular de direito. Naturalmente ela só
pode ser titular daqueles direitos compatíveis com a sua
condição de pessoa fictícia, ou seja, os patrimônios. Não
se lhe admitem os direitos personalísticos.

Para exercer tais direitos, a pessoa jurídica recorre a


pessoas físicas que a representam, ou seja, por quem os
respectivos estatutos designarem ou, não os designando,
pelos seus diretores.
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NOÇÕES DE DIREITO

Extinção das Pessoas Jurídicas

I. Pela sua dissolução, deliberada entre os seus


membros, salvo o direito da minoria e de
terceiros;
II. Pela sua dissolução, quando a lei determine;
III. Pela sua dissolução em virtude de ato do
Governo que lhe casse a autorização para
funcionar, quando a pessoa jurídica incorra
em atos opostos aos seus fins ou nocivos ao
bem público.

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NOÇÕES DE DIREITO

Extinção das Pessoas Jurídicas

Quando se trata de pessoa jurídica com


finalidade lucrativa, nenhum problema surge
quanto ao destino dos bens. Eles serão
repartidos entre os sócios, pois o lucro constitui
o próprio objeto que os reuniu.

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NOÇÕES DE DIREITO

Extinção das Pessoas Jurídicas

Nas associações sem fim lucrativo que se


dissolvem, o patrimônio seguira a destinação
dada pelos Estatutos; em não havendo tal, a
deliberação eficaz dada pelos sócios sobre a
matéria. Se os mesmos nada resolveram, ou se a
deliberação for ineficaz, devolver-se-á o
patrimônio a um estabelecimento publico
congênere ou de fins semelhantes. Se, no
Município, Estado ou no Distrito-Federal,
inexistirem estabelecimentos nas condições
indicadas, o patrimônio passara a Fazenda
Publica.
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NOÇÕES DE DIREITO

A Fundação - É uma organização que gira em


torno de um patrimônio, que se destina a uma
determinada finalidade. Deve ser ultimada por
escritura publica ou testamento.

Aquele a quem o instituidor cometer a aplicação


do patrimônio elaborara o Estatuto da fundação
projetada, submetendo-o a autoridade
competente, isto e, ao órgão do Ministério
Publico. Aprovado por este, o Estatuto devera ser
registrado e, neste momento, a Fundação adquire
personalidade jurídica.

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NOÇÕES DE DIREITO

A lei só permite que se altere o Estatuto da


Fundação consoante três condições:

I. Deliberação da maioria dos administradores e


representantes da Fundação;
II. Respeito a sua finalidade original;
III.Aprovação da autoridade competente.

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NOÇÕES DE DIREITO

Extinção da Fundação:

1.Quando vencido o prazo de sua existência. Tal hipótese


raramente se apresenta, porque, em geral , a Fundação
é criada por prazo indeterminado;

2.Quando se torna nociva ao interesse público;

3.Quando seu objeto se torna impossível.

Nas três hipóteses acima, o patrimônio da Fundação


extinta vai se incorporar ao de outras de fins idênticos
ou semelhantes.
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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Objeto do Direito – É a base material sobre a qual


se assenta o direito subjetivo, devolvendo o poder
de fruição (possuir) da pessoa, com o contato das
coisas que nos cercam no mundo exterior.

A coisa – Tudo o que existe na natureza, exceto a


pessoa;

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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

O bem – é aquela coisa que existe proporcionando


ao homem uma utilidade e é passível de ser
valorizado.

Todos os bens são coisas, mas nem todas as


coisas são bens. O Sol, o mar e a lua são coisas,
mas não são bens, porque não podem ser
apropriados pelo homem.

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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Os bens são classificados em:

1. Bens Corpóreos – São aqueles que nossos


sentidos podem perceber. Ex: Um carro, um
livro, etc;

2. Bens Incorpóreos – Não têm existência


tangível. São os direitos das pessoas sobre as
coisas, sobre o produto do seu intelecto,
direitos autorais, etc.

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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Os bens são classificados em:

3. Bens Móveis – - São aqueles bens que podem


ser transportados sem perda ou diminuição de
sua substância, por força própria ou estranha;

4. Bens Imóveis - São aqueles bens que não


podem ser transportados sem perda ou
deterioração;

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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Os bens são classificados em:

5. Bens Fungíveis – São aqueles que podem ser


substituídos por outros do mesmo gênero,
qualidade e quantidade, tais como cereais,
peças de máquinas, etc;

6. Bens Infungíveis – São aqueles que não


admitem substituição por ouros do mesmo
gênero, quantidade e qualidade, tais como um
quadro de Portinari, uma escultura, etc.
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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Os bens são classificados em:

7. Bens Consumíveis – São os bens móveis, cujo


uso importa destruição imediata da própria
substância, ao próprio bem;

8. Bens não consumíveis – São os bens que


admitem o uso reiterado, sem destruição de
sua substância.

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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Os bens são classificados em:

9. Bens Divisíveis – São os que se podem


fracionar sem alteração, na sua substância,
diminuição considerável de valor, ou prejuízo
do uso a que destinam;

10.Bens Indivisíveis – São os bens que se não


podem partir, sem alteração na sua
substância. Também aqueles que embora
divisíveis, se consideram indivisíveis por lei,
ou vontade das partes;
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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Os bens são classificados em:

11.Bens Singulares – São os bens que se


consideram por si, independentemente dos
demais;

12.Bens Coletivos – São os bens que se encaram


agregados a um todo;

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NOÇÕES DE DIREITO – OBJETO DO DIREITO

Os bens são classificados em:

13.Bens Públicos – São públicos os bens do


domínio nacional pertencentes às pessoas
jurídicas de direito público interno;

14.Bens Particulares – São os bens que não


pertencem às pessoas jurídicas de direito
público interno.

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NOÇÕES DE DIREITO – FATO E ATO JURÍDICO

Fato Jurídico: São todos os acontecimentos,


eventos que, de forma direta ou indireta,
ocasionam efeitos jurídicos.

Ao fatos jurídicos compreendem:


• Os fatos naturais – São aqueles que ocorrem
sem a interferência do homem.
• Os fatos ou atos humanos – São aqueles que
estão relacionados com a vontade humana,
quer tenham intenção precípua de ocasionar
efeitos jurídicos ou não. São também
denominados Atos Jurídicos.
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NOÇÕES DE DIREITO – FATO E ATO JURÍDICO

Os Atos Jurídicos são classificados em:

• Atos lícitos – São os praticados pelo homem


sem intenção direta de ocasionar efeitos
jurídicos, e quando ocasionam estão de acordo
com o ordenamento legal vigente.

• Atos ilícitos - São aqueles que ocasionam


efeitos jurídicos, mas contrários aos
ordenamento legal vigente.
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AULA - 20
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Noções de Direito – Contratos,
Instrumentos de Crédito e Garantias
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NOÇÕES DE DIREITO – FATO E ATO JURÍDICO

Negócio Jurídico - É todo ato jurídico lícito, que


tenha por fim imediato adquirir, resguardar,
transferir, modificar ou extinguir direito. O
Contrato é a principal manifestação do negócio
jurídico.

Requisitos de validade do negócio jurídico

1.Agente capaz;
2.Objeto lícito, possível, determinado ou
determinável;
3.Forma prescrita ou não vedada em lei.
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NOÇÕES DE DIREITO – FATO E ATO JURÍDICO

Os negócios jurídicos se classificam em:

Unilaterais – São aqueles para os quais é


suficiente e necessária uma única vontade para a
produção de efeitos jurídicos. Ex: Testamento;

Bilaterais – São negócios que dependem sempre


da manifestação de duas vontades. Ex: Contratos
e o Casamento;

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NOÇÕES DE DIREITO – FATO E ATO JURÍDICO

Complexos – São aqueles em que há um conjunto


de manifestações de vontade, sempre mais de
uma, sem existirem interesses antagônicos. Ex:
Contrato de sociedade;

Causais (concretos) – São os que estão


vinculados a causa que deve constar do próprio
negócio. Ex: Contratos em geral;

Abstratos – São os negócios que têm existência


desvinculada de sua causa, de sua origem. Ex:
Títulos de Crédito

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NOÇÕES DE DIREITO – FATO E ATO JURÍDICO

Onerosos – São aqueles em que uma parte


cumpre sua prestação para receber outra. Ex:
Contrato de Compra e Venda;

Gratuitos – São aqueles em que há a prestação


somente de uma das partes, havendo assim,
diminuição do patrimônio de uma e aumento do
patrimônio da outra. Ex: Doação sem ônus;

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NOÇÕES DE DIREITO – FATO E ATO JURÍDICO

Solenes ou formais – São os que só tem validade


se revestidos de determinada forma legal. Ex:
Registro de Imóveis;

Pessoais – São os que se ligam às disposições de


família. Ex: Casamento, a emancipação, etc;

Patrimoniais – São os que contêm um


relacionamento com o patrimônio. Ex:
Testamento e os Contratos.

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NOÇÕES DE DIREITO – CONTRATOS

CONTRATO - É a convenção estabelecida ou negócio


jurídico ente duas ou mais pessoas (físicas ou
jurídicas) com finalidade de adquirir, resguardar,
modificar ou extinguir direitos de natureza patrimonial.
Todos os contratos são atos jurídicos bilaterais, pois
resultam de uma conjugação de duas ou mais
vontades.

Requisitos de Validade de um CONTRATO

1.Agente capaz;
2.Objeto lícito e possível e economicamente apreciável;
3.Forma prescrita e não vedada em lei;
4.Acordo de vontades, que pode ser escrito ou tácito.

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NOÇÕES DE DIREITO – CONTRATOS

Os Contratos de uma forma geral se


classificação em:

• Quanto aos Tipos;


• Quanto a sua Denominação;
• Quanto a Autonomia da Vontade;
• Quanto a Forma.

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NOÇÕES DE DIREITO – CONTRATOS

Classificação quanto ao Tipo:

Unilaterais ou bilaterais Onerosos ou gratuitos


Comutativos ou De execução imediata,
aleatórios diferida ou sucessiva
Formais ou não formais Principais ou acessórios
Típicos ou atípicos Consensuais ou reais
Paritários ou de adesão, Preliminares ou
de massa definitivos
Necessários, ditados ou coativos, autorizados,
coletivos, mistos, conexos , derivados.

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NOÇÕES DE DIREITO – CONTRATOS
Classificação quanto a sua Denominação

• Nominativos;
• Inominativos.

Classificação quanto a sua Autonomia da Vontade

• Paritários;
• De adesão.

Classificação quanto a Forma

• Não solenes;
• Solenes.
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NOÇÕES DE DIREITO – CONTRATOS

Princípios fundamentais dos Contratos:

• Autonomia da vontade;
• Supremacia da Ordem pública;
• Consensualismo;
• Relatividade dos Contratos;
• Obrigatoriedade dos Contratos;
• Revisão dos Contratos;
• Boa Fé;
• Função Social dos Contratos.
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NOÇÕES DE DIREITO – CONTRATOS

Contratos mais comuns – Contrato Nominados

• Contrato de Compra e Venda;


• Contrato de fiança;
• Contrato de Depósito;
• Contrato de Mútuo (Empréstimo);
• Contrato de Sociedade;
• Contrato de Doação;
• Contrato de Locação.
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NOÇÕES DE DIREITO – INSTRUMENTOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos do Crédito Rural

Nota Promissória Rural (NPR) – É uma promessa


de pagamento e deve estar discriminado o
produto objeto da transação. É emitida pelo
Devedor;

Duplicata Rural (DR) – É um título de crédito de


natureza ruralista e deve discriminar a natureza
do produto. É emitido pelo Credor.

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NOÇÕES DE DIREITO – INSTRUMENTOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos do Crédito Rural

Cédula Rural Pignoratícia (CRP) – É um título de


crédito lastreado em garantia real, representada
por penhor rural ou mercantil;

Cédula Rural Hipotecária (CRH) – É um título de


crédito lastreado em garantia real, representada
pela hipotecária de imóveis.

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NOÇÕES DE DIREITO – INSTRUMENTOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos do Crédito Rural

Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária(CRPH) – É


um título de crédito lastreado em garantia real,
representada por hipoteca de imóveis e penhor
rural ou mercantil;

Nota de Crédito Rural (NCR) – É um título de


crédito que não admite garantia real.
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NOÇÕES DE DIREITO – INSTRUMENTOS DE CRÉDITO
Espécies de títulos do Crédito Rural

Cédula do Produtor Rural (CPR) – É um ativo


financeiro, na forma de título endossável, emitido
pelo produtor rural ou por suas associações
(inclusive cooperativas) na fase de plantio, através
do qual ele vende antecipadamente o produto que
espera colher mais adiante. O emitente recebe o
valor da venda no ato de sua formalização e se
compromete a entregar o produto, em data futura,
nas condições livremente pactuadas no título,
quer seja de quantidade, qualidade, local e data.
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NOÇÕES DE DIREITO – INSTRUMENTOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos do Crédito Industrial

Cédula de Crédito Industrial (CCI) – É um título de


crédito representativo de financiamento
concedido por instituições financeiras à pessoa
física ou jurídica, que se dedique à atividade
industrial. Constitui uma promessa de pagamento
com garantia real cedularmente constituída
(penhor, alienação fiduciária ou hipoteca cedular);

Nota de Crédito Industrial (NCI) – É uma promessa


de pagamento, que não admite garantia real.

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NOÇÕES DE DIREITO – INSTRUMENTOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos do Crédito Comercial

Cédula de Crédito Comercial (CCC) – É um título


de crédito representativo de financiamento
concedido por instituições financeiras à pessoa
física ou jurídica, que se dedique à atividade
comercial. Constitui uma promessa de pagamento
com garantia real cedularmente constituída
(penhor, alienação fiduciária ou hipoteca cedular);

Nota de Crédito Comercial (NCC) – É uma


promessa de pagamento, que não admite garantia
real.
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NOÇÕES DE DIREITO – INSTRUMENTOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos do Crédito Geral

Cédula de Crédito Bancário (CCB) – É uma


promessa de pagamento em dinheiro, emitida por
pessoa física ou jurídica, em favor de instituição
financeira ou entidade a ela equiparada, decorrente
de operação de crédito de qualquer modalidade
(rural, industrial ou comercial).
Pode ser emitida:

Sem garantia;
Com garantia real (hipoteca e penhor);
Com garantia fidejussória (aval e fiança).
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AULA - 21
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Noções de Direito – Contratos,
Instrumentos de Crédito e Garantias
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Aval
PESSOAIS
Ou
Fiança
FIDEJUSSÓRIAS

Garantias
(Caução)
Hipoteca
Penhor
REAIS
Alienação
Fiduciária
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

AVAL

É uma obrigação formal, independente e


autônoma, surgindo com a simples aposição da
assinatura ao título de crédito. É uma garantia do
pagamento de um obrigação baseada na
confiança.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

AVAL

O aval é uma obrigação solidária, ou seja, caso o


devedor principal não cumpra a sua obrigação, o
credor poderá recebê-la diretamente do avalista.
O aval é sempre firmado em títulos de crédito e
nunca em contrato.
O aval exige a autorização do cônjuge (outorga
uxória e outorga marital).
Admite o Direito de Regresso.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS
FIANÇA

A fiança é uma garantia que se contrata


subsidiariamente. Só pode ser efetuada em
CONTRATOS. O fiador só será obrigado ao
pagamento, depois de cobrado o devedor. Trata-
se do princípio do BENEFÍCIO DA ORDEM.
A fiança poderá ser dada tanto para o principal,
quanto para os acessórios. Como também para o
principal e acessórios.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS
FIANÇA

É comum as instituições financeiras incluírem


nos contratos de fiança uma cláusula de
RENÚNCIA AO BENEFÍCIO DA ORDEM. Nesta
caso, na prática, a fiança se iguala ao aval.

A FIANÇA exige a autorização do cônjuge


(outorga uxória e outorga marital) sob pena de
nulibilidade.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

HIPOTECA – É o direito real de garantia, ou


seja, recai sobre uma coisa (res), em regra,
imóvel. O bem hipotecado permanece com
o devedor. É efetuada através de
CONTRATO.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Princípios Gerais da Hipoteca:

Princípio da Publicidade – É obtida pelo registro


imobiliário, assegurando o conhecimento de
terceiros;
Princípio da Prioridade – O número de registro
determina a prioridade na execução da hipoteca;

Princípio da Especialização – Requer a descrição


do bem e os requisitos da dívida.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

São bens passíveis da HIPOTECA:

1. Os imóveis;
2. Os acessórios dos imóveis conjuntamente
com eles;
3. As estradas de ferro;
4. Os recursos naturais;
5. Os navios e aeronaves.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Classificação da HIPOTECA:

1. HIPOTECA CONVENCIONAL – É aquela derivada de


acordo de vontades, entre as partes. É a modalidade
mais comum;

2. HIPOTECA LEGAL – Decorre de certas situações em que


a lei exige garantia de pessoas colocadas sob
determinadas condições. Sua finalidade é preventiva e
acautelatória de eventuais prejuízos;

3. HIPOTECA JUDICIAL – É aquela determinada em


sentença, conferindo ao exequente prosseguir em
execução contra adquirentes de bens do executado.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Registro da Hipoteca

As hipotecas serão registradas no cartório do lugar


do imóvel, ou no de cada um deles, se o título se
referir a mais de um. Compete aos interessados,
exibido o título, requerer o registro da hipoteca.

Os registros e averbações seguirão a ordem em


que forem requeridas, verificando-se ela pela da
sua numeração sucessiva no protocolo. O
número de ordem determina a prioridade, e esta
a preferência entre as hipotecas. (Graus da
Hipoteca)
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Extinção da HIPOTECA:

1. Pela extinção da obrigação principal;


2. Pelo perecimento da coisa;
3. Pela resolução da propriedade (dissolução da
hipoteca por sentença judicial);
4. Pela renúncia do credor;
5. Pela remição (resgate, pagamento);
6. Pela arrematação ou adjudicação
(Transferência do bem hipotecado ao Credor
mediante alienação)
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

PENHOR

É a entrega de bem móvel ao credor como


garantia de pagamento da dívida. Se a
dívida não é paga no prazo acertado, o
credor entra em posse definitiva do bem
empenhado.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

PENHOR

O Penhor pode ser convencional ou legal.

Penhor Convencional – Quando resultar de um


acordo, de um contrato entre as partes;

Penhor Legal – É a lei que impõe, independente


da vontade das partes. Ex: obtida pelo registro
imobiliário, assegurando o conhecimento de
terceiros.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Tipos de Penhor:

1. Penhor Rural (Penhor Agrícola e Penhor


Pecuário;
2. Penhor Industrial;
3. Penhor Mercantil;
4. Penhor de Direitos e Títulos de Crédito;
5. Penhor de Veículos;
6. Penhor Legal.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Rural

Constitui-se o penhor rural mediante instrumento


público ou particular, registrado no Cartório de
Registro de Imóveis da circunscrição em que
estiverem situadas as coisas empenhadas.  
Prometendo pagar em dinheiro a dívida, que
garante com penhor rural, o devedor poderá
emitir, em favor do credor, cédula rural
pignoratícia, na forma determinada em lei.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Rural

O penhor agrícola e o penhor pecuário somente


podem ser convencionados, respectivamente,
pelos prazos máximos de três e quatro anos,
prorrogáveis, uma só vez, até o limite de igual
tempo.
Se o prédio estiver hipotecado, o penhor rural
poderá constituir-se independentemente da
anuência do credor hipotecário, mas não lhe
prejudica o direito de preferência, nem
restringe a extensão da hipoteca, ao ser
executada.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Agrícola
Podem ser objeto de penhor agrícola:

I - máquinas e instrumentos de agricultura;


II - colheitas pendentes, ou em via de formação;
III - frutos acondicionados ou armazenados;
IV - lenha cortada e carvão vegetal;
V - animais do serviço ordinário de
estabelecimento agrícola (Semoventes).

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Agrícola

O penhor agrícola que recai sobre colheita


pendente, ou em via de formação, abrange a
imediatamente seguinte, no caso de frustrar-se
ou ser insuficiente a que se deu em garantia.
Se o credor não financiar a nova safra, poderá o
devedor constituir com outrem novo penhor,
em quantia máxima equivalente à do primeiro; o
segundo penhor terá preferência sobre o
primeiro, abrangendo este apenas o excesso
apurado na colheita seguinte.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Pecuário

Podem ser objeto de penhor os animais que


integram a atividade pastoril, agrícola ou de
lacticínios.

O devedor não poderá alienar (vender) os animais


empenhados sem prévio consentimento, por
escrito, do credor.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Pecuário

Quando o devedor pretende alienar (vender) o


gado empenhado ou, por negligência, ameace
prejudicar o credor, poderá este requerer o
depósito dos animais sob a guarda de terceiro,
ou exigir que se lhe pague a dívida de imediato.
 
Os animais da mesma espécie, comprados para
substituir os mortos, ficam sub-rogados no
penhor.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Industrial e Mercantil

Podem ser objeto de penhor máquinas, aparelhos,


materiais, instrumentos, instalados e em
funcionamento, com os acessórios ou sem
eles; animais, utilizados na indústria; sal e bens
destinados à exploração das salinas; produtos
de suinocultura, animais destinados à
industrialização de carnes e derivados;
matérias-primas e produtos industrializados.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Industrial e Mercantil

Constitui-se o penhor industrial, ou o mercantil,


mediante instrumento público ou particular,
registrado no Cartório de Registro de Imóveis
da circunscrição onde estiverem situadas as
coisas empenhadas.
Tem o credor direito a verificar o estado das
coisas empenhadas, inspecionando-as onde se
acharem, por si ou por pessoa que credenciar.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor de Direitos e Títulos de Crédito


 
Podem ser objeto de penhor direitos, suscetíveis
de cessão, sobre coisas móveis.
 
Constitui-se o penhor de direito mediante
instrumento público ou particular, registrado no
Registro de Títulos e Documentos.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor de Direitos e Títulos de Crédito

O penhor de crédito não tem eficácia senão


quando notificado ao devedor; por notificado
tem-se o devedor que, em instrumento público
ou particular, declarar-se ciente da existência
do penhor.
O credor pignoratício deve praticar os atos
necessários à conservação e defesa do direito
empenhado e cobrar os juros e mais
prestações acessórias compreendidas na
garantia.
garantia
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor de Direitos e Títulos de Crédito


Ao credor, em penhor de título de crédito,
compete o direito de:
 
I - conservar a posse do título e recuperá-la de
quem quer que o detenha;
II - usar dos meios judiciais convenientes para
assegurar os seus direitos, e os do credor do
título empenhado;

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor de Direitos e Títulos de Crédito


Ao credor, em penhor de título de crédito,
compete o direito de:
 
III - fazer intimar ao devedor do título que não
pague ao seu credor, enquanto durar o penhor;
IV - receber a importância consubstanciada no
título e os respectivos juros, se exigíveis,
restituindo o título ao devedor, quando este
solver a obrigação.  

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor de Veículos
 
Podem ser objeto de penhor os veículos
empregados em qualquer espécie de transporte
ou condução.
 
Constitui-se o penhor, a que se refere o artigo
antecedente, mediante instrumento público ou
particular, registrado no Cartório de Títulos e
Documentos do domicílio do devedor, e
anotado no certificado de propriedade.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor de Veículos
 
Não se fará o penhor de veículos sem que estejam
previamente segurados contra furto, avaria,
perecimento e danos causados a terceiros.
 
A alienação, ou a mudança, do veículo
empenhado sem prévia comunicação ao credor
importa no vencimento antecipado do crédito
pignoratício.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor de Veículos
 
O penhor de veículos só se pode convencionar
pelo prazo máximo de dois anos, prorrogável
até o limite de igual tempo, averbada a
prorrogação à margem do registro respectivo.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Legal
 
São credores pignoratícios, independentemente
de convenção:

I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada


ou alimento, sobre as bagagens, móveis, jóias
ou dinheiro que os seus consumidores ou
fregueses tiverem consigo nas respectivas
casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou
consumo que aí tiverem feito;
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Legal
II - o dono do prédio rústico ou urbano, sobre os
bens móveis que o rendeiro ou inquilino tiver
guarnecendo o mesmo prédio, pelos aluguéis
ou rendas.
 
Os credores podem fazer efetivo o penhor, antes
de recorrerem à autoridade judiciária, sempre
que haja perigo na demora, dando aos
devedores comprovante dos bens de que se
apossarem.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Penhor Legal

Tomado o penhor, requererá o credor, ato


contínuo, a sua homologação judicial.
 
Pode o locatário impedir a constituição do penhor
mediante caução idônea.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Extingue-se o Penhor:

1. Extinguindo-se a obrigação;
2. Perecendo a coisa;
3. Renunciando o credor;
4. Dando-se adjudicação judicial, a remissão ou a
venda amigável do penhor, se a permitir
expressamente o contrato, ou for autorizada
pelo devedor ou pelo credor;
5. Confundindo-se na mesma pessoa as
qualidades de credor e dono da coisa.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Na Alienação fiduciária , o credor entrega a coisa


vendida ao comprador, mas este não a recebe
como proprietário, mas sim como mero fiel
depositário, já que a propriedade ainda pertence
ao vendedor (credor) e só se transfere ao
comprador (devedor) após o pagamento total do
preço.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

Na Alienação fiduciária o bem permanece


garantindo o vendedor (credor), que não
transferirá a propriedade enquanto não receber o
pagamento total. O comprador (devedor)
permanecerá como fiel depositário do bem, só se
transformando em proprietário após o pagamento
integral.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

A Alienação fiduciária em garantia é instituto


criado no Brasil a partir da Lei 4.728, de 11.07.65
(Lei do Mercado de Capitais), permitindo que
qualquer pessoa, alienando bem próprio, lhe
transfira o domínio ou posse, sem contudo
transferir a respectiva propriedade, que se
mantém com o alienante.
A Lei 9.514/97 instituiu a Alienação Fiduciária de
bens imóveis e, no âmbito do sistema financeiro
nacional, de títulos de créditos e semelhados.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

Quem vende (credor) chama-se Alienante ou


Fiduciante e o que compra (devedor) chama-se
Alienado ou Fiduciário.

A alienação fiduciária somente se prova por


escrito. Seu instrumento público ou particular
(contrato), será arquivado no Registro de Títulos
e Documentos, de domicílio do credor, sob pena
de não valer contra terceiros.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

FIANÇA BANCÁRIA

É uma obrigação escrita na qual o banco (fiador)


garante o cumprimento de uma obrigação que a
empresa-cliente (afiançada) assumiu junto a um
credor (beneficiário). Ou seja, a Fiança Bancária é
um contrato realizado entre a empresa e o banco
através do qual o banco assume a
responsabilidade de cumprir uma obrigação
adquirida pela empresa, caso esta não a cumpra.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

FIANÇA BANCÁRIA

A operação é composta de uma Carta de Fiança,


na qual são definidas as condições das garantias
concedidas e um Contrato de Contra-garantia e
Prestação de Fiança.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)

O Fundo Garantidor de crédito é uma associação


civil, sem fins lucrativos, com personalidade
jurídica de direito privado.

Foi regulamentado pela Resolução 2.211, de


16.11.95 e Circular 3.327, de 26.09.06.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)

Seu objetivo é a prestação de garantia de crédito


contra instituições que dele participem na
ocorrência das seguintes hipóteses:
1. Decretação de intervenção, liquidação
extrajudicial ou falência de instituição.

2. Reconhecimento pelo Banco Central do


Brasil, do estado de insolvência da
instituição.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS
O prazo de duração do FGC é indeterminado.
São participantes do FGC as instituições financeiras e as
associações de poupança e empréstimo em
funcionamento no País que:
1. Recebem depósitos a vista, a prazo ou em contas de
depósitos;
2. Efetuam aceite em Letras de Câmbio;
3. Captam recursos através da colocação de letras
imobiliárias, letras hipotecárias e letras de crédito
imobiliário.

Não contempla as cooperativas de crédito e as seções de


crédito das cooperativas.
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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

São objeto de garantia proporcionada pelo FGC


os seguintes créditos:

1.Depósitos à vista;
2.Depósito em conta de investimento;
3.Depósito em poupança;
4.Depósito a prazo;
5.Letras de Câmbio;
6.Letras Imobiliárias;
7.Letras Hipotecárias;
8.Letras de Crédito Imobiliário.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)

O total de créditos de cada pessoa contra a


mesma instituição, ou contra todas as instituições
do mesmo conglomerado financeiro, será
garantido até o valor máximo de R$ 60.000,00
(Resolução 3.400, de 06.09.06).

Devem ser somados os créditos de cada credor


identificado pelo respectivo CPF/CNPJ contra
todas as instituições do mesmo conglomerado
financeiro.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)

A garantia proporcionada pelo FGC deve ser


custeada por contribuições ordinárias das
participantes, mensalmente, mediante a aplicação
da alíquota de 0,15% a.a. sobre o montante dos
saldos das contas correspondentes às obrigações
objeto da garantia, devendo ser utilizados, para
fins de cálculo do seu valor, os dados constantes
do balancete do mês imediatamente anterior.

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NOÇÕES DE DIREITO – GARANTIAS

O objetivo maior do FGC é dar proteção para os pequenos


depositantes, sem tirar os incentivos para que os grandes
façam a análise criteriosa de riscos e benefícios do
investimento. O principal objetivo do seguro é evitar a
corrida de saques por pequenos depositantes nas crises
bancárias. Mas valores muito altos levam, em tese, a um
risco moral, ou seja, a busca por maiores retornos, no
caso das aplicações, sem pesar corretamente os riscos
incorridos, pois os grandes clientes-investidores são os
mais bem informados e devem ajudar a manter a disciplina
do mercado.

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AULA - 22
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Noções de Direito- Títulos de
Crédito
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Título de Crédito é documento necessário para o


exercício do direito literal e autônomo nele
mencionado. Sua fundamentação se baseia em:
o caráter literal e o caráter autônomo, implícitos,
em todos os títulos de crédito.

Um dos seus principais pressupostos é de que o


título de crédito tem força executiva, assim a sua
cobrança imediata provoca a penhora dos bens
do devedor, se este não pagar a dívida dentro de
24 horas. Desse modo, a cobrança judicial é mais
eficaz e mais rápida.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Características essenciais dos títulos de créditos:

• Literalidade;
• Autonomia;
• Cartularidade;
• Circulabilidade;
• Abstração;
• Podem ser Nominativos;
• Podem ser ao Portador.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Literalidade - Refere-se ao conteúdo do texto,


vale o que está escrito. Significando que tudo o
que consta no título de crédito não se discute
mais. uma nota promissória, por exemplo, é um
título de crédito desde o seu nascedouro, e o
devedor, subscrevendo-o, não pode,
posteriormente, pôr em dúvida o seu conteúdo,
que passa a valer pelo que nele está contido. não
se discute, por exemplo, o valor e o prazo
contidos no título, porque o devedor, ao emitir a
nota promissória, reconheceu todo o seu
conteúdo.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Autonomia – Significa que o direito constante do


título se distingue de qualquer relação anterior
acaso existente entre o devedor e o credor. No
momento em que o devedor assina, o título se
separa da relação jurídica fundamental que o
constituiu. Um cheque, por exemplo, a partir do
momento em que o sacado (banco) denuncia a
inexistência de fundos, o emitente, que passa a
ser o devedor, responde pelo débito,
independentemente das razões particulares que o
tenham levado a emiti-lo. E o valor consignado no
título é devido sem qualquer consideração quanto
à origem do mesmo.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Cartularidade – Significa que é o próprio


documento a representar o crédito. Para que o
credor de um título de crédito exerça os direitos
por ele representados é indispensável que se
encontre na posse do documento (também
conhecido por cártula). Sem o preenchimento
dessa condição, mesmo que a pessoa seja
efetivamente credora, não poderá exercer o seu
direito de crédito valendo-se dos benefícios do
regime jurídico cambial. Sem o título, seria
totalmente impossível a exigibilidade do direito
nele contido.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Circularidade – Os títulos de crédito constituem


ágeis instrumentos de mobilização de riquezas no
mundo moderno.

Abstração – O título de desvincula totalmente da


causa que lhe deu origem.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Título ao Portador - É aquele que não revela o


nome da pessoa beneficiada no seu contexto,
devendo ser pago a quem o exibir. A
transferência da propriedade dessa espécie se
processa com extrema facilidade, e se dá pela
simples tradição (entrega manual). Quem o detém
presume-se ser o proprietário legítimo. Os
bilhetes lotéricos da “Loto”, da “Loteria
Esportiva”, da “Quina”, são títulos ao portador.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Título Nominativo - É aquele que contém o nome


do seu proprietário ou beneficiário no seu
contexto. Tal título, por identificar o seu credor,
só pode ser pago a ele, embora possa ser
transferido por via de endosso.  Os títulos
nominativos ou são à ordem ou não à ordem. A
cláusula à ordem possibilita a sua transferência a
terceiros através de endosso, permitindo a sua
circulação. A cláusula não à ordem significa que
os títulos não poderão ser pagos a terceiros, ou
seja, só podem ser pagos ao seu titular

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos de crédito:


 
 Letra de Câmbio;
 Nota Promissória;
 Cheque (por similaridade. Tem a função de
Título de crédito);
 Duplicata;
 Títulos de Crédito Industrial: Nota de Crédito
Industrial e Cédula de Crédito Industrial;

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Espécies de títulos de crédito:


 
 Títulos de Crédito Rural: Nota Promissória
Rural, Duplicata Rural, Cédula Rural
Pignoratícia, Cédula Rural Hipotecária, Cédula
Rural Pignoratícia e Hipotecária, Nota de
Crédito Rural e Cédula do Produtor Rural;
 Outros títulos de Crédito: Debêntures, Warrant,
Conhecimento de Transportes, Ações, Títulos
da Dívida Pública, Letra Imobiliária, Cédula
Hipotecária.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Títulos de Crédito exigidos pelo Edital


do Concurso do Banco do Nordeste.
 
 Fatura;
 Duplicata;
 Nota Promissória;
Cheque.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

FATURA

É um documento que comprova a venda a prazo.


Numa mesma fatura podem ser incluídas várias
notas fiscais. A duplicata tem esse nome por ser
uma cópia da fatura. A lei permite a emissão de
várias duplicatas para a mesma fatura. Não é
permitido a emissão de uma duplicata para várias
faturas.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Duplicata CREDOR, EMITENTE


OU SACADOR

DEVEDOR OU
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Duplicata

A duplicata mercantil é um documento


genuinamente brasileiro.

É um título de crédito formal, causal, á ordem,


emitido pelo vendedor, ou prestador de serviços,
constituindo um saque fundado sobre o crédito
proveniente de contrato de compra e venda
mercantil ou de prestação de serviço.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Natureza Jurídica da Duplicata: É um título de


crédito cambiariforme, impróprio ou imperfeito;
tem natureza causal, vinculada à origem; não
nasce abstrata, mas é abstratizável (Pontes de
Miranda).
Atualmente, os bancos estão fazendo a cobrança
mediante expedição de simples aviso ao devedor
— os chamados “boletos bancários” — no lugar
da duplicata, encaminhando-o ao sacado para a
satisfação da obrigação.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Se, entretanto, não for liquidada no vencimento,


deverá o emitente expedir em sua forma cartular,
ganhar materialidade, para instruir ação de
execução e para fins de pedido de falência. O
protesto por indicação da duplicata independe da
preexistência física do título e de sua
apresentação.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Segundo a Lei 5.474, de 18/07/68, art. 2o. são


requisitos ESSENCIAIS da duplicata:

I. a denominação "duplicata", a data de sua


emissão e o número de ordem;
II. o número da fatura;
III. a data certa do vencimento ou a declaração de
ser a duplicata à vista;
IV. o nome e domicílio do vendedor/prestador de
serviço (emitente) e do comprador de bens
e/ou serviços (sacado);

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Segundo a Lei 5.474, de 18/07/68, art. 2o. são


requisitos ESSENCIAIS da duplicata:

• a importância a pagar, em algarismos e por


extenso;
• a praça de pagamento;
• a cláusula à ordem;
• a declaração do reconhecimento de sua
exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser
assinada pelo comprador, como aceite,
cambial;
V. a assinatura do emitente.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Aceite – É a declaração pela qual o comprador


(sacado devedor) assume a obrigação de pagar a
quantia indicada no título, na data do vencimento.
O aceite da duplicata é OBRIGATÓRIO.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Formas do aceite:
 
Expresso – É quando o devedor apõe sua assinatura no
título;

Tácito – É quando o devedor recebe a duplicata para o


aceite e deixa passar o prazo de 10 dias, contados da
apresentação, sem qualquer comunicação, por escrito, ao
credor. A assinatura do devedor no recibo de entrega na
NOTA FISCAL vale como aceite;

Por comunicação – É quando o sacado (devedor), com


autorização da instituição financeira, retém a duplicata e
comunica, por escrito, o seu aceite e a retenção.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Endosso – A Duplicata admite a transferência


por endosso. A cláusula à ordem é requisito
essencial e visa a tornar a duplicata um título de
crédito transmissível por endosso. Admite
endosso-caução e endosso mandato.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Aval - A Duplicata, como título de crédito que é,


pode receber aval. O avalista é responsável da
mesma forma que o seu avalizado, ou seja, o
avalista responde pelo pagamento do título
perante o credor do avalizado e, realizado o
pagamento, poderá voltar-se contra o devedor.
(Direito de Regresso).

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Prescrição - É a perda do direito de propor ação


judicial em conseqüência do não uso dela,
durante um determinado espaço de tempo
previsto em lei. A prescrição da Duplicata é a
perda da do direito de execução judicial pelo não
exercício dentro do prazo de 03 anos. 

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Duplicata Simulada ou Duplicata Fria

Somente é admitida a emissão de DP ou DS


baseada em compra e venda mercantil ou
prestação de serviço. O CP art. 172 tipifica como
crime a emissão de nota fiscal, fatura ou duplicata
que não corresponda à mercadoria vendida, em
quantidade ou qualidade. Pena Detenção de 2 a 4
anos e multa.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Triplicata

É o título cambiário sacado para substituir


duplicata perdida ou extraviada. Trata-se
de mera cópia ou segunda via da
duplicata. A lei não autoriza a emissão de
triplicata em caso de retenção de
duplicata enviada para aceite.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

01/08 31 Março 2010

1.000.000,00
Aos trinta e um dias do mês de Março de dois mil e oito
por esta
a Antonio Cláudio da Silva 680.817.907-72
HUM MILHÃO DE REAIS x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.
Teresina (PI)
João da Silva

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Nota promissória (NP) - É uma promessa de


pagamento feita pelo próprio devedor, que se
obriga, dentro de certo prazo, ao pagamento de
uma soma pré-fixada. Portanto, a nota
promissória é um título pelo qual alguém se
compromete a pagar a outrem, determinada
quantia em dinheiro, num certo prazo.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Como é emitida pelo próprio devedor, ela passa a


ser um título certo, próprio, perfeito, desde a sua
emissão, e o seu possuidor ou portador poderá,
logo após o vencimento, propor ação executiva
para recebê-la.

Trata-se de um título autônomo que independe


da indagação da causa que motivou a obrigação.
“Nota promissória regularmente emitida e
avalizada, mesmo originaria de um contrato
particular pode circular. Uma vez endossada,
representa divida autônoma, com causa legítima”
.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Requisitos essenciais da Nota Promissória

I.a denominação “nota promissória”;


II.importância por extenso a ser paga;
III.o nome da pessoa a quem deve ser paga
(NOME DO CREDOR);
IV.a assinatura de próprio punho do emitente
(devedor) ou do mandatário especial. “Se a
cambial foi emitida por procuração, observados
os poderes outorgados, é considerada válida”.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Na falta de um dos requisitos, o título deixa de


ser nota promissória, isto é, deixa de ser um
título de crédito.
 
A nota promissória NÃO PODE SER EMITIDA AO
PORTADOR. Um de seus requisitos essenciais é
que ela contenha o nome do credor.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Formas de vencimento da nota promissória 

O pagamento da nota promissória será feito no


tempo indicado no próprio título. Se não se
determinar o prazo para pagamento, entende-se
que se trata de promissória à vista.
A nota promissória pode ser passada:
•à vista;
•em dia certo;
•a tempo certo da data da emissão - neste caso, a
data da emissão tem relevância.
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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Aceite - Não se utiliza aceite na Nota


Promissória, uma vez que, é emitida pelo próprio
devedor. A nota promissória é um título de
crédito desde o seu nascedouro.

Endosso – A Nota Promissória admite a


transferência por endosso.

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Aval - A Nota Promissória, como título de crédito


que é, pode receber aval. O avalista é
responsável da mesma forma que o seu
avalizado, ou seja, o avalista responde pelo
pagamento do título perante o credor do
avalizado e, realizado o pagamento, poderá
voltar-se contra o devedor. (Direito de Regresso).

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NOÇÕES DE DIREITO – TÍTULOS DE CRÉDITO

Prescrição - É a perda do direito de propor ação


judicial em conseqüência do não uso dela,
durante um determinado espaço de tempo
previsto em lei. A prescrição da Nota
Promissória é a perda da do direito de execução
judicial pelo não exercício dentro do prazo de 03
anos. 

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Pela Lei 7357/85, o cheque é uma ordem de


pagamento à vista. Pode ser recebido
diretamente na agência em que o emitente
mantém conta ou depositado em outra agência,
para ser compensado e creditado na conta do
correntista. Ao emiti-lo, lembre-se que ele poderá
ser descontado imediatamente. NÃO EXISTE
LEGALMENTE O CHEQUE PRÉ-DATADO.

Cheque não é título de crédito, mas pode exercer


a FUNÇÃO de Título de Crédito.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Formas de Emissão:

Ao portador - O cheque só pode ser emitido ao


portador (sem a indicação do beneficiário) até o
valor de R$ 100,00.

Nominal - A partir de R$ 100,00, o emitente é


obrigado a indicar o nome do beneficiário
(pessoa ou empresa a quem está efetuando o
pagamento).

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

O cheque nominal só poderá ser pago pelo


banco mediante identificação do beneficiário ou
de pessoa por ele indicada no verso do cheque
(endosso), ou ainda através do sistema de
compensação, caso seja depositado na conta do
endossatário.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Formas de Emissão:

Cruzado - Tanto o cheque ao portador quanto o


nominal podem ser cruzados, com a colocação
de dois traços paralelos, em sentido diagonal, na
frente do documento. Nesse caso, só será pago
através de depósito em conta corrente.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Formas de Emissão:

Administrativo - É o cheque emitido pelo próprio


banco. Pode ser comprado pelo cliente em
qualquer agência bancária. O banco o emite em
nome de quem o cliente efetuará o pagamento.

Especial - Assim denominado porque o banco


concedeu ao titular da conta um limite de crédito,
para saque quando não dispuser de fundos. O
cheque especial é concedido ao cliente mediante
contrato firmado previamente.
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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Cheque Pré-Datado

Pela lei 7357/85 (Lei do cheque), um cheque é pagável


quando for apresentado ao banco, mesmo que tenha sido
emitido com data posterior. Assim, se um cheque pré-
datado for apresentado para pagamento antes do dia
previsto, o banco terá de pagá-lo ou devolvê-lo por falta
de fundos. Caso isso ocorra, o correntista poderá ser
prejudicado.

Cheque pré-datado só deve ser dado quando houver


certeza de que o credor irá depositá-lo nas datas
combinadas. Lembre-se de controlar esses cheques em
seu orçamento, anotando os valores e respectivas datas.
datas

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Prazo de Apresentação e Prescrição

Local de
Apresentação Prescrição Total
Emissão
6 meses e
Na Praça 30 dias 6 meses
30 dias
Fora da 6 meses e
60 dias 6 meses
Praça 60 dias

OBS: Não cont e tudo em di


nte diaas
s.. A le
leii é clara::
ara
Apresentação em dia s e Pre
dias Pressc
crriç
ição em me messe
es s
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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Requisitos essenciais do Cheque:

Art. 1º. O cheque contém:

I. a denominação "cheque'' inscrita no contexto


do título e expressa na língua em que este é
redigido;
II. a ordem incondicional de pagar quantia
determinada;
III. o nome do banco ou da instituição financeira
que deve pagar (sacado);

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Requisitos essenciais do Cheque:

Art. 1º. O cheque contém:

IV. a indicação do lugar de pagamento;


V. a indicação da data e do lugar da emissão;
VI. a assinatura do emitente (sacador), ou de seu
mandatário com poderes especiais.

A assinatura do emitente ou a de seu mandatário


com poderes especiais pode ser constituída,
na forma da legislação específica, por
chancela mecânica ou processo equivalente.
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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Requisitos essenciais do Cheque:

Art. 2º. O título a que falte qualquer dos requisitos


enumerados no artigo precedente não vale como cheque,
salvo nos casos determinados a seguir:

I - na falta de indicação especial, é considerado lugar de


pagamento o lugar designado junto ao nome do sacado,
se designados vários lugares, o cheque é pagável no
primeiro deles; não existindo qualquer indicação, o
cheque é pagável no lugar de sua emissão;

II - não indicado o lugar de emissão, considera-se


emitido o cheque no lugar indicado junto ao nome do
emitente.
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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Preenchimento do Cheque:

O cheque pode ser preenchido com caneta


esferográfica ou tinteiros, usando tinta de
qualquer cor, porém, o uso de caneta de cor
vermelha ou verde dificulta a microfilmagem,
conforme orientação do BACEN.

Em cheque que expressar, de forma divergente,


a importância por extenso e em algarismos,
prevalecerá o valor por extenso. Não há
necessidade de descrever os centavos.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

ENDOSSO - Do latim in dorsum, no dorso, nas


costas. (só existe nos títulos de crédito) - meio de
circulação de título de crédito - meio de se
transferir um título de crédito.

Endossante - Quem transfere // Endossatário -


Quem recebe o título (o novo credor)

Efeitos autônomos - A autonomia só passa a


existir quando o título estiver em circulação. Se
houver circulação do título via endosso, inicia-se
a autonomia.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

ENDOSSO é a assinatura do endossante aposta


no verso em branco do título, que tem por efeito
transferir a propriedade deste, remanescente o
endossante como um coobrigado solidário no
cumprimento da obrigação. O endosso pode ser
dado em branco ou em preto, também chamado
pleno. O endosso permite que o título seja
negociado livremente, transferindo-se de pessoa
para pessoa.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Pluralidade de endossatários ou Cadeia de


Endossos

Podem ser dois ou mais os endossatários


beneficiários de um mesmo endosso. Nesse
caso, aquele que estiver na posse do título de
crédito será considerado, para os efeitos
cambiais, o credor único da obrigação.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Modalidades do Endosso

• Em branco – Quando o endossatário apenas


efetua a sua assinatura no verso do cheque,
sem declarar a quem o transmite.

• Em preto – É quando, antes de efetuar a


assinatura, o endossatário declara
expressamente a quem o transmite. Pode ser
NÃO À ORDEM (Não pode mais circular, ou
seja, não pode ser endossado a outro)

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

CRUZAMENTO - O emitente ou o portador podem


cruzar o cheque, mediante a aposição de dois
traços paralelos no anverso do título

O cruzamento pode ser:

Cruzado em branco - Também denominado


cruzamento geral (§1º art. 44 Lei do cheque – Lei
7357/85) se caracteriza pela aposição de dois
traços paralelos no anverso do título, sem a
indicação do banco.

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Cruzado em preto ou cruzamento especial – É


aquele que, entre as linhas paralelas, constar a
indicação do banco destinatário.  O banco é
obrigado, por lei, a acatar a vontade do emitente
ou portador que, ao cruzar o cheque está
definindo que o mesmo deve ser pago somente
através de crédito em conta. 

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NOÇÕES DE DIREITO – CHEQUE

Os dizeres "válido somente para depósito na


conta do favorecido", são desnecessários, pois o
simples cruzamento do cheque já estabelece que
este não pode ser sacado pelo favorecido.

O cruzamento geral pode ser convertida em


especial, mas o especial não pode converter-se
no geral.

A inutilização do cruzamento ou a do nome do


banco é reputada como não existente.

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Letra de Câmbio - É uma ordem de pagamento


que o sacador dirige ao sacado, seu devedor, para
que, em certa época, este pague certa quantia em
dinheiro, devida a uma terceira, que se denomina
tomador. É, enfim, uma ordem de pagamento à
vista ou a prazo.

Figuras Intervenientes na Letra de Câmbio - A


relação se estabelece entre três pessoas: o
sacador, o sacado e o tomador.

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Sacador – É o criador da Letra de Câmbio. Ele


saca o título, dando ordem ao sacado, na qual se
consigna o valor a pagar e o dia do vencimento;

Sacado - É o devedor. Aquele que aceitando a


letra virá pagá-la na ocasião do vencimento.

Tomador – É o beneficiário, que poderá ser um


terceiro ou confundir-se com o próprio sacador.

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO
Requisitos essenciais da Letra de Câmbio

• denominação “letra de câmbio” no seu


contexto;
• a quantia que deve ser paga, por extenso;
• o nome da pessoa que deve pagá-la (sacado);
• o nome da pessoa que deve ser paga (tomador);
• assinatura do emitente ou do mandatário
especial (sacador);
• Data e local onde é sacada.
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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

A declaração da quantia em cifra não é


requisito essencial, tanto que, se surgir uma
disparidade entre a importância declarada por
cifra e a declarada por extenso, valerá esta
última.

A letra de câmbio não pode deixar de levar o


nome do sacado, pois ela não pode ser emitida
ao portador. Porém, se ela for emitida
incompleta, por exemplo, sem o nome do
tomador, poderá circular.
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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Vencimento da letra de câmbio


 

a) à vista
b) A dia certo;
c) A tempo certo;
d) A tempo certo da data;
e) A tempo certo da vista.

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Aceite – É o reconhecimento do débito,


obrigando o aceitante a concordar com o valor.
Segundo o Art. 586 do CPC, não é indispensável
à existência da Letra de câmbio, que poderá
existir com ou sem ele. Sendo portanto,
facultativo.

Endosso – É o meio pelo qual se transfere a


propriedade de um título, podendo constituir-se
em simples mandato

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Espécies de Endosso:
 
• Endosso em Branco;

• Endosso em Preto, Nominativo, Pleno ou


Completo;

• Endosso Mandato ou Endosso Procuração.

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Espécies de Endosso:
 
Endosso em Branco – Omite-se o nome do
endossatário, limitando-se o endossante a
firmar, de próprio punho, a sua assinatura no
verso do título de crédito;

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Endosso em Preto, Nominativo, Pleno ou


Completo – É aquele que menciona
expressamente o nome do endossatário, isto é,
do beneficiário do endosso;

Endosso Mandato ou Endosso Procuração –


Mandato é procuração, autorização ou ato pelo
qual um indivíduo concede a outro os poderes
necessários para, em seu nome, desempenhar
determinada incumbência.

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

O aval da letra de câmbio - A letra de câmbio,


como título de crédito que é, pode receber aval.
O avalista é responsável da mesma forma que o
seu avalizado, ou seja, o avalista responde pelo
pagamento do título perante o credor do
avalizado e, realizado o pagamento, poderá
voltar-se contra o devedor, exercendo assim, o
direito de regresso.

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NOÇÕES DE DIREITO – LETRA DE CÂMBIO

Prescrição da letra de câmbio - A prescrição é a perda do


direito de propor ação judicial em conseqüência do
não uso dela, durante um determinado espaço de
tempo previsto em lei.

Prescrevem em:

1. Três anos – As ações contra o aceitante(sacado) e o


avalista;
2. Um ano – As ações do portador contra os
endossantes e o sacador;
3. Em seis meses – As ações dos endossantes contra os
outros.

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CHEGAMOS AO
FIM
SERVIÇOS
BANCÁRIOS E
FINANCEIROS
Noções de Direito – Contratos,
Instrumentos de Crédito e Garantias
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