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Perigo
Probabilidade:
Qual o histórico? Severidade:
Avalia a ocorrência Quais serão os
impactos? Qual o nível?
Ciclo de vida do produto e o SQF
Desenvolvimento Transferência de Produção Descontinuidade
Farmacêutico Tecnologia Comercial do Produto
Produtos em
Desenvolvimento BPF
Responsabilidades da Gerência
Gestão do Conhecimento
Capacitadores
Gestão do Risco
Gerenciamento de riscos no ciclo de vida
Oportunidades para o impacto do
risco usando o gerenciamento de
Desenvolvimento riscos da qualidade.
ICH Q9
Processos
Produção
Desenvolvimento Transferência Validação Descontinuação
Comercial
Insuficiente CM
Desvios
POPs / FM
Auditorias
Buscar o Ponto de
Qualificações
Equilíbrio GRQ e
Validações
elementos do SQF
Treinamentos
RQP
PATE
GRQ
Excessivo
Referências
- Guia ICH Q9:
https://database.ich.org/sites
/default/files/Q9%20Guideline
.pdf
.
- Annex 20 (PE 009-15 –
Annexes):
https://picscheme.org/docvie
w/4102
- ABNT ISO 31000:2018
(Gestão de Riscos): h
ttp://www.abnt.org.br/impren
sa/releases/5828-abnt-public
a-a-versao-abnt-nbr-iso-31000
-gestao-de-riscos
ISO 31000 Anexo 20 - PIC/s ICH Q9
Ferramentas - ICH Q9 revisão 01
Ferramentas
Métodos Básicos de Facilitação da Gestão de Riscos
Basic Risk Management Facilitation Methods
Failure Mode Effects Analysis (FMEA)
envolvem Uso de ferramentas para organização dos dados e
Failure Mode, Effects and Criticality Analysis (FMECA)
facilitação da tomada de decisões, tais como fluxogramas,
Fault Tree Analysis (FTA) Folhas de verificação, mapeamento de processos, diagrama de
Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP) causa e efeito (Ishikawa), etc.
Hazard Operability Analysis (HAZOP)
Preliminary Hazard Analysis (PHA) Uso de ferramentas estatísticas podem apoiar e facilitar o
Risk Ranking and Filtering gerenciamento de riscos de qualidade. Eles podem permitir uma
Supporting Statistical Tools avaliação de dados eficaz, ajudar a determinar a importância
do(s) conjunto(s) de dados e facilitar uma tomada de decisão
mais confiável. Exemplos (não extensivo) - Cartas de controle,
Capacidade de Processos, Histograma, DOE, Pareto, etc.
Importância da equipe
multidisciplinar
Humanos têm uma tendência a
pretender verdade absoluta
com base em suas experiências
limitadas e subjetivas, ao
mesmo tempo que ignoram as
experiências subjetivas
limitadas de outras pessoas,
que podem ser igualmente
verdadeiras.
Ferramentas para As ferramentas para organização
organização de dos dados permitem a facilitação
da visualização e entendimento dos
dados e facilitação dados, de modo que esses sejam
Sistema de Ciclo de
BPF
Qualidade Vida
Visio, Bizagi
Fluxograma
SIPOC
SIPOC
Ishikawa
Ishikawa
Ferramentas estatísticas
Descritiva: é responsável por descrever e analisar determinada população. É responsável
pela organização e apresentação dos dados e, por isso, também é conhecida como Estatística
Gráfica.
ç ão
pula
tra
Po
os
Am
Estatística
descritiva
• Tamanho amostral
• Técnicas de
amostragem
Ferramentas estatísticas
Cartas de Controle
\
\ \
Tendência Estratificação
Ferramentas estatísticas - Capacidade de Processo
Exemplo A 2 3 3 18 26 a 75 Média
Exemplo C 4 5 4 80
Outras formas de ponderar:
Gravidade
Pontuação Critério
1 Excipiente de aplicação em medicamentos de uso tópico e não está relacionado à algum CQA do produto.
Excipiente de aplicação em medicamentos de uso oral / buco oral e não está relacionado à algum CQA do
2 produto.
Excipiente atípico de aplicação em medicamentos de uso oral / buco oral e tópico, porém não estão
3 relacionados à algum CQA do produto.
Excipiente de aplicação em medicamento de uso oral / buco oral e tópico e está relacionado à algum CQA do
4 produto.
Excipiente atípico de aplicação em medicamentos de uso oral / buco oral e tópico e estão relacionados à
5 algum CQA do produto.
Outras formas de ponderar:
Urgência
Pontuação Critério
Pontuação Critério
Todos os lotes recebidos foram aprovados nos últimos 5 anos. E não há desvios relacionados ao
1 fornecedor nos últimos 2 anos.
Todos os lotes recebidos foram aprovados nos últimos 3 anos. E não há desvios relacionados ao
2 fornecedor nos últimos 2 anos.
Todos os lotes recebidos foram aprovados nos últimos 2 anos. E não há desvios relacionados ao
3 fornecedor nos últimos 2 anos.
Há registro de desvio relacionado ao fornecedor nos últimos 2 anos, porém não há lote do fornecedor
4 neste período
5 Há registro de desvio relacionado ao fornecedor nos últimos 2 anos e há lote do fornecedor reprovado
Outras formas de ponderar:
Pontuação Priorização
1 a 25 Não prioritário
26 a 75 Recomendável
● Os primeiros estudos utilizando a ferramenta FMEA ocorreram com base em normas militares que foram
elaboradas para estabelecer a confiabilidade dos equipamentos militares Americanos logo após a segunda
guerra mundial.
● A FMEA fornece uma avaliação de possíveis modos de falha para processos e seu provável efeito nos
resultados e/ou desempenho do produto. Uma vez estabelecidos os modos de falha, a redução de risco
pode ser usada para eliminar, conter, reduzir ou controlar as falhas potenciais.
● O uso da ferramenta FMEA depende do entendimento do produto e do processo e o método divide a análise
de processos complexos em etapas gerenciáveis.
● É uma ferramenta poderosa para resumir os modos importantes de falha, fatores que causam essas falhas
e os prováveis efeitos dessas falhas
FMEA - Aplicações
● O FMEA pode ser usado para priorizar riscos e monitorar a eficácia das atividades de
controle de risco.
● Pode ser aplicado a equipamentos e instalações e pode ser usado para analisar uma
operação de fabricação e seu efeito no produto ou processo. Identifica elementos/operações
dentro do sistema que o tornam vulnerável.
● As saídas do FMEA podem ser usadas como base para o projeto ou análise posterior ou para
orientar a implantação de recursos.
FMEA - Etapas
● Identificação do item avaliado e a sua função;
● Identificar os modos de falha conhecidos e
potenciais;
● Identificação dos efeitos de cada modo de
falha e sua severidade
● Identificação das possíveis causas dos modos
de falha e sua probabilidade de ocorrência
● Identificar os meios de detecção do modo de
falha e sua probabilidade de detecção;
● Avaliar o potencial de risco de cada modo de
falha e definir medidas para sua eliminação ou
redução.
FMEA
Probabilidade
● Baixa: classifica-se como probabilidade “Baixa” quando determinado cenário de risco não
tem histórico de ocorrência;
● Média: classifica-se como probabilidade “Média” quando há o conhecimento de que o
cenário de risco já ocorreu ou quando não houve meios de formar um histórico;
● Alta: classifica-se como probabilidade “Alta” quando determinado cenário de risco possui
longo histórico de ocorrência.
FMEA
Severidade
Detecção
● Baixo: Detecção Interna da condição de falha é pouco percebida (cerca de menos que 1 em
cada 3);
● Médio: Detecção Interna da condição de falha é razoavelmente percebida (cerca de 1 em
cada 2);
● Alto: Detecção Interna da condição de falha é percebida facilmente (cerca de 1 a cada 1).
Regras de cruzamento PSD
PROBABILIDADE DETECÇÃO
Severidade
Detecção
processos
APPCC
● O APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) é um sistema de gestão de segurança alimentar amplamente
utilizado na indústria de alimentos.
● Ele foi desenvolvido com o objetivo de identificar, avaliar e controlar os perigos relacionados à segurança dos alimentos
durante todas as etapas do processo de produção, desde a matéria-prima até o consumo final.
● O principal objetivo do APPCC é garantir a produção de alimentos seguros, prevenindo a ocorrência de problemas de
segurança alimentar, como contaminação por microrganismos patogênicos, produtos químicos ou corpos estranhos.
● O sistema baseia-se em uma abordagem preventiva, em vez de apenas confiar em testes finais de produtos acabados,
permitindo que os fabricantes identifiquem os pontos críticos em seu processo de produção onde os perigos podem ser
controlados de forma eficaz.
● Ao implementar o sistema APPCC, as empresas podem melhorar a qualidade e segurança dos alimentos, reduzir o risco
de doenças transmitidas por alimentos, garantir a conformidade com as regulamentações sanitárias e aumentar a
confiança dos consumidores em relação aos produtos alimentícios.
APPCC
O APPCC é baseado em sete princípios:
1. Identificação dos perigos: identificação de todos os perigos que podem afetar a segurança dos alimentos,
como bactérias, vírus, substâncias químicas, entre outros.
2. Identificação dos pontos críticos de controle (PCC): identificação dos pontos no processo de produção
onde os perigos podem ser controlados.
3. Estabelecimento de limites críticos: definição de critérios para indicar o limite aceitável em cada PCC.
4. Estabelecimento de medidas de controle: desenvolvimento e implementação de medidas para controlar os
perigos identificados nos PCC.
5. Estabelecimento de procedimentos de monitoramento: desenvolvimento de procedimentos para monitorar
os PCC e garantir que os limites críticos sejam cumpridos.
6. Estabelecimento de ações corretivas: definição de ações a serem tomadas quando os limites críticos não
forem cumpridos.
7. Estabelecimento de procedimentos de verificação: desenvolvimento de procedimentos para verificar
periodicamente se o sistema APPCC está funcionando de maneira eficaz.
APPCC - Exemplificando
Vamos considerar um exemplo de aplicação do sistema APPCC em uma indústria de alimentos que produz sucos engarrafados:
1. Identificação dos perigos: A indústria realiza uma análise completa dos perigos associados à produção de sucos
engarrafados, como contaminação microbiológica, presença de alérgenos, contaminação química, adulteração, entre
outros.
2. Identificação dos pontos críticos de controle (PCCs): Com base na análise de perigos, são determinados os pontos
críticos do processo de produção de sucos onde os perigos podem ser controlados de forma efetiva. Por exemplo,
recebimento e inspeção das matérias-primas, processamento, pasteurização, envase, rotulagem e armazenamento.
3. Estabelecimento de limites críticos: São estabelecidos critérios e valores limites para cada ponto crítico de controle. Por
exemplo, a temperatura mínima de pasteurização para garantir a destruição de microorganismos patogênicos.
APPCC - Exemplificando
5. Monitoramento dos PCCs: São realizadas verificações regulares para garantir que os limites críticos estão sendo
cumpridos. Por exemplo, monitoramento da temperatura durante o processamento e registro dos tempos de pasteurização.
6. Ações corretivas: Se um PCC não atender aos limites críticos estabelecidos, medidas corretivas são tomadas
imediatamente. Por exemplo, se a temperatura de pasteurização não atingir o valor mínimo, o lote afetado é reprocessado ou
descartado.
7. Procedimentos de verificação: Auditorias internas e externas são realizadas periodicamente para verificar se o sistema
APPCC está funcionando corretamente. Por exemplo, uma empresa de auditoria pode verificar se os procedimentos estão
sendo seguidos e se os registros estão completos.
8. Documentação: Todos os registros relacionados ao sistema APPCC são mantidos de forma organizada e acessível para
garantir a rastreabilidade e transparência do processo. Isso inclui registros de monitoramento, registros de ações corretivas,
documentos de treinamento e registros de auditorias.
APP - Análise Preliminar de Perigos
● A Análise Preliminar de Perigo (APP) é uma metodologia indutiva estruturada para identificar os potenciais
perigos decorrentes da instalação de novas unidades e sistemas ou da própria operação da planta.
● É feita uma Avaliação Qualitativa dos riscos associados, identificando-se, desta forma, aqueles que
requerem priorização. Além disso, são sugeridas medidas preventivas e/ou mitigadoras dos riscos a fim de
eliminar as causas ou reduzir as consequências dos cenários de acidente identificados.
● Técnica mais abrangente que checklist, informando as causas que ocasionaram a ocorrência de cada um
dos eventos e as suas respectivas consequências, a partir de uma avaliação qualitativa da severidade das
consequências e frequência de ocorrência dos cenários estudados.
Mitigação dos riscos
Etapas comuns para tratar os riscos:
1. Avaliar a prioridade dos riscos: Com base na análise de riscos, identifique os riscos que requerem atenção imediata
e priorize-os com base em sua probabilidade e impacto. Concentre-se nos riscos mais significativos e urgentes.
2. Desenvolver estratégias de tratamento: Para cada risco prioritário, desenvolva estratégias específicas de
tratamento. Existem quatro abordagens gerais de tratamento de riscos:
● Evitar o risco: Implementar medidas para eliminar completamente a fonte de risco ou retirar-se da situação
que apresenta o risco.
● Reduzir o risco: Implementar medidas para reduzir a probabilidade de ocorrência do risco ou diminuir seu
impacto caso ocorra. Isso pode incluir a implementação de controles de segurança, treinamento adequado,
políticas e procedimentos claros, entre outros.
● Transferir o risco: Transferir o ônus do risco para outra parte, como um contrato de seguro ou terceirização
de atividades arriscadas para especialistas externos.
● Aceitar o risco: Em alguns casos, pode ser decidido que o risco é aceitável e não requer medidas adicionais
de tratamento. Isso pode ser apropriado quando o custo de mitigação excede os benefícios esperados ou
quando os riscos residuais são considerados toleráveis.
Mitigação dos riscos
3. Implementar as medidas de tratamento: Coloque em prática as medidas de tratamento identificadas. Isso pode
envolver a implementação de políticas, procedimentos, sistemas de segurança, treinamento, contratos com terceiros,
entre outros. Garanta que as medidas sejam aplicadas de forma consistente e eficaz.
4. Monitorar e revisar: Estabeleça um sistema de monitoramento contínuo para avaliar a eficácia das medidas de
tratamento implementadas. Monitore os riscos regularmente, faça ajustes conforme necessário e esteja preparado para
responder a mudanças nas condições ou novos riscos que possam surgir.
5. Comunicar e envolver as partes interessadas: Mantenha as partes interessadas informadas sobre os riscos
identificados, as medidas de tratamento implementadas e quaisquer mudanças significativas. A comunicação
transparente é fundamental para garantir que todos os envolvidos tenham um entendimento claro dos riscos e das ações
sendo tomadas para lidar com eles.
Obrigado!
roandrade02@gmail.com
1198127-0328
https://www.linkedin.com/in/rod
olfo-andrade-rodrigues/
Água para a indústria de cosméticos e saneantes: abordagem dos processos
e-books até a validação (2021) acesso em <https://flexss.com.br/pagina-ebook/>
- Gestão de riscos à qualidade: manual prático para uso da ferramenta FMEA em processos farmacêuticos. FIOCRUZ,
2019. Disponível <
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/37159/Manual%20FMEA%20processos%20farmaceuticos.pdf?seque
nce=2&isAllowed=y
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