Você está na página 1de 50

HISTÓRIA DA

ENFERMAGEM
TURMA: 0819
TURNO: TARDE
MÓDULO: I
PROFª: ENFª DAYANE BARCELOS
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 O período Pré-Cristão compreende desde o início da
era escrita da humanidade até a Idade Média. A arte de
cuidar, que sempre foi uma necessidade da
humanidade, era exercida por sacerdotes, curandeiros
ou feiticeiros. Assim não havia base científica que
norteasse essa arte, que era tida ora como dom advinda
de uma divindade, ora como dom hereditariamente
transmitido. As práticas de saúde Mágico-sacerdotais
eram preocupadas basicamente com alívio de sintomas
das doenças associada com práticas religiosas em busca
de um milagre, que muito frequentemente eram
atribuídas a castigos das divindades.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Já o sacerdote exercia o papel do mediador
entre os homens em os deuses, onde poderiam
encontrar os medicamentos empíricos
preparado com uso de ervas e plantas pelos
próprios sacerdotes e o pagamento era feito em
forma de ouro e prata.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Utilizavam-se chás, infusões e emplastros feitos
com ervas, empiricamente reconhecidos como
medicinais.
 Foi no decorrer desse período da história da
enfermagem que surgiu, através de Hipócrates,
pensamentos filosóficos, trazendo a
necessidade de uma visão desligada dos mitos
em todas as áreas.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Essas visões se baseavam na experiência, no
conhecimento da natureza e no raciocínio lógico
que se desencadeia uma relação de causa e efeito
para as doenças e que tinha uma importância
muito relevante do diagnóstico, prognóstico e
das terapias como um processo a ser
desenvolvido a partir da observação cuidadosa
do paciente. Seu princípio fundamental na
terapêutica consistia em “não contrariar a
natureza, porém auxiliá-la a reagir”. Hipócrates
ficou conhecido como o pai da medicina.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Egito
 Os egípcios deixaram alguns documentos sobre
a medicina conhecida em sua época. As receitas
médicas deviam ser tomadas acompanhadas da
recitação de fórmulas religiosas. Praticava-se o
hipnotismo, a interpretação de sonhos;
acreditava-se na influência de algumas pessoas
sobre a saúde de outras. Havia ambulatórios
gratuitos, onde era recomendada hospitalidade
e o auxílio aos desamparados.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Índia
 Documentos do século VI a.C. nos dizem que
os hindus conheciam: ligamentos, músculos,
nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para
alguns tipos de envenenamento e o processo
digestivo. Realizavam alguns tipos de
procedimentos, tais como: suturas,
amputações, trepanações e corrigiam fraturas.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Neste aspecto o budismo contribuiu para o
desenvolvimento da enfermagem e da medicina. Os
hindus tornaram se conhecidos pela construção de
hospitais. Foram os únicos, na época, que citaram
enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e
conhecimentos científicos. Nos hospitais eram
usados músicos e narradores de histórias para
distrair os pacientes. O bramanismo fez decair a
medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito
ao corpo humano - proibia a dissecação de cadáveres
e o derramamento de sangue. As doenças eram
consideradas castigo.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Palestina
 Moisés, o grande legislador do povo hebreu,
prescreveu preceitos de higiene e exame do
doente: diagnóstico, desinfecção, afastamento
de objetos contaminados e leis sobre o
sepultamento de cadáveres para que não
contaminassem a terra. Os enfermos , quando
viajantes, eram favorecidos com hospedagem
gratuita.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Assíria e Babilônia
 Entre os assírios e babilônios existiam
penalidades para médicos incompetentes, tais
como: amputação das mãos, indenização, etc. A
medicina era baseada na magia - acreditava-se
que sete demônios eram os causadores das
doenças. Os sacerdotes médicos vendiam
talismãs com orações usadas contra os ataques
dos demônios.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Japão
 Os japoneses aprovaram e estimularam a
eutanásia. A medicina era fetichista e a única
terapêutica era o uso de águas termais.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Grécia
 As primeiras teorias gregas se prendiam à
mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da saúde
e da medicina. Usavam sedativos, fortificantes e
hemostáticos, faziam ataduras e retiravam
corpos estranhos, também tinham casas para
tratamento dos doentes. A medicina era exercida
pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os
sonhos das pessoas. Tratamento: banhos,
massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, água
pura mineral.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Dava-se valor à beleza física, cultural e a
hospitalidade, contribuindo para o progresso da
Medicina e da Enfermagem. O excesso de
respeito pelo corpo atrasou os estudos
anatômicos. O nascimento e a morte eram
considerados impuros, causando desprezo pela
obstetrícia e abandono de doentes graves. A
medicina tornou-se científica, graças a
Hipócrates, que deixou de lado a crença de que
as doenças eram causadas por maus espíritos.
Hipócrates é considerado o Pai da Medicina.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Observava o doente, fazia diagnóstico,
prognóstico e a terapêutica. Reconheceu doenças,
tais como:
 tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e
fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica
consistia em "não contrariar a natureza, porém
auxilia-la a reagir ".
 Tratamentos usados: massagens, banhos,
ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios,
purgativos e calmantes, ervas medicinais e
medicamentos minerais.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Roma
 A medicina não teve prestígio em Roma. Durante
muito tempo era exercida por escravos ou
estrangeiros. Os romanos eram um povo,
essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia
cuidados do Estado como cidadão destinado a tornar-
se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-
se pela limpeza das ruas, ventilação das casas, água
pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram
sepultados fora da cidade, na via Ápia. O
desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu
influência do povo grego.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 Cristianismo
 O cristianismo foi a maior revolução social de
todos os tempos. Influiu positivamente
modificando indivíduos e o conceito da família.
Os cristãos praticavam atos de caridade.
 Sendo o princípio que movia os pagãos: "Vede
como eles se amam ". Desde o início do
cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de
cuidados especiais por parte da Igreja. Pedro, o
apóstolo, ordenou diáconos a socorrerem os
necessitados.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
 As diaconisas prestavam igual assistência às
mulheres. Os cristãos até então perseguidos,
receberam no ano 335 pelo Edito de Milão, do
imperador Constantino, a liberação para que a
Igreja exercesse suas obras assistenciais e
atividades religiosas. Houve uma profunda
modificação na assistência aos doentes - os
enfermos eram recolhidos às diaconisas, que
eram casas particulares, ou aos hospitais
organizados para assistência a todo tipo de
necessitados.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 As práticas de saúde instintivas - caracteriza a
prática do cuidar nos grupos nômades
primitivos, tendo como pano-de-fundo as
concepções evolucionista e teológica. Neste
período as práticas de saúde, propriamente
ditas, num primeiro estágio da civilização,
consistiam em ações que garantiam ao homem
a manutenção da sua sobrevivência, estando na
sua origem, associadas ao trabalho feminino.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 Com o evoluir dos tempos, constatando que o
conhecimento dos meios de cura resultava em
poder, o homem, aliando este conhecimento ao
misticismo, fortaleceu tal poder e apoderou-se
dele.
 Observa-se que a Enfermagem está em sua
natureza intimamente relacionada ao cuidar
das sociedades primitivas.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 As práticas de saúde mágico-sacerdotais – este
período é marcado pela relação mística entre as
práticas religiosas e as práticas de saúde mais
primitivas. Desenvolvidas pelos sacerdotes nos
templos. Este período corresponde à fase de
empirismo, e se dá antes do surgimento da
especulação filosófica que ocorre por volta do
século V a.C. Essa prática permanece por muitos
séculos, nos templos que eram também
santuários e escolas, onde os conceitos
primitivos de saúde eram ensinados.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 Posteriormente, desenvolveram-se escolas
específicas para o ensino da arte de curar no sul
da Itália e na Sicília, propagando-se pelos
grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades
da costa.
 Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas
as concepções acerca do funcionamento do corpo
humano, seus distúrbios e doenças, concepções
essas que, por muito tempo, marcaram a fase
empírica da evolução dos conhecimentos em
saúde.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 O ensino era vinculado à orientação da filosofia
e das artes e os estudantes viviam em estreita
ligação com seus mestres, formando as famílias,
as quais serviam de referência para mais tarde se
organizarem em castas. Quanto à Enfermagem,
as únicas referências concernentes à época em
questão estão relacionadas com a prática
domiciliar de partos e a atuação pouco clara de
mulheres de classe social elevada que dividiam
as atividades dos templos com os sacerdotes.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 As práticas de saúde no alvorecer da ciência -
relaciona a evolução das práticas de saúde ao
surgimento da filosofia e ao progresso da
ciência, quando estas então se baseavam nas
relações de causa e efeito. Inicia-se no século V
a.C. estendendo-se até os primeiros séculos da
Era Cristã.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 A prática de saúde, antes mística e sacerdotal,
passa agora a ser um produto desta nova fase,
baseando-se essencialmente na experiência, no
conhecimento da natureza, no raciocínio lógico
- que desencadeia uma relação de causa e efeito
para as doenças - e na especulação filosófica,
baseada na investigação livre e na observação
dos fenômenos, limitada, entretanto, pela
ausência quase total de conhecimentos
anatomofisiológicos.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 Essa prática individualista volta-se para o
homem e suas relações com a natureza e suas leis
imutáveis. Este período é considerado pela
Medicina grega como período hipocrático,
destacando a figura de Hipócrates que como já
foi demonstrado no relato histórico, propôs uma
nova concepção em saúde, dissociando a arte de
curar dos preceitos místicos e sacerdotais,
através da utilização do método indutivo, da
inspeção e da observação. Não há caracterização
nítida da prática de Enfermagem nesta época.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 As práticas de saúde monástico-medievais – Regidas
pela influência dos fatores sócioeconômicos e
políticos do medievo e da sociedade feudal nas
práticas de saúde e as relações destas com o
cristianismo. Esta época corresponde ao exercício da
Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por
religiosos e abrange o período medieval
compreendido entre os séculos V e XIII. Foi um
período que deixou como legado uma série de
valores que, com o passar dos tempos, foram aos
poucos legitimados e aceitos pela sociedade como
inerentes à Enfermagem.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 A abnegação, o espírito de serviço, a obediência e
outros atributos que dão à Enfermagem, não uma
conotação de prática profissional, mas de sacerdócio.
 As práticas de saúde após as sociedade monásticas
evoluíram, em especial, durante os movimentos
Renascentistas e da Reforma Protestante
Corresponde ao período que vai do final do século
XIII ao início do século XVI A retomada da ciência, o
progresso social e intelectual da Renascença e a
evolução das universidades não constituíram fator
de crescimento para a Enfermagem.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 Enclausurada nos hospitais religiosos,
permaneceu empírica e desarticulada durante
muito tempo, desagregando-se ainda mais a
partir dos movimentos de Reforma Religiosa e
das conturbações da Santa Inquisição. hospital,
já negligenciado, passa a ser um insalubre
depósito de doentes, onde homens, mulheres e
crianças coabitam as mesmas dependências,
amontoados em leitos coletivos.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 Sob exploração deliberada, o serviço doméstico -
pela queda dos padrões morais que o
sustentava- tornou-se indigno e sem atrativos
para as mulheres de casta social elevada. Esta
fase tempestuosa, que significou uma grave crise
para a Enfermagem, permanece por muito
tempo e apenas no limiar da revolução
capitalista é que alguns movimentos
reformadores, que partiram principalmente de
iniciativas religiosas e sociais, tentam melhorar
as condições do pessoal a serviço dos hospitais.
OS AVANÇOS DAS PRÁTICAS DE SAÚDE
POR PERÍODOS HISTÓRICOS
 As práticas de saúde no mundo moderno, em
especial, a de Enfermagem, evoluíram
juntamente ao sistema político-econômico da
sociedade capitalista, que promoveu o
surgimento da Enfermagem como prática
profissional institucionalizada. Processo que
tem início com a Revolução Industrial no
século XVI e culmina com o surgimento da
Enfermagem moderna na Inglaterra, no século
XIX.
PERÍODO CRISTÃO
 Com o concílio de Niceia, que admitiu o
catolicismo como religiões efetivamente foram
surgindo as primeiras ordens religiosas. Nesta
época, a tarefa de cuidar dos enfermos foi
atribuída a religiosas, as Irmãs de Caridade, que
exerciam a enfermagem com vocação, numa
perspectiva de doação incondicional. Daí o
paradigma de que a enfermeira era a pessoa
"boazinha e gentil, que aceita tudo sem queixas".
A enfermagem ainda não era científica.
PERÍODO CRISTÃO
 Ao elaborar suas 95 teses e as afixar nas igrejas da
época, o bispo católico Lutero deu início à Reforma
Protestante. Dada a cisão entre católicos e protestantes,
estes iniciaram a estruturação de suas crenças.
Construíram hospitais, onde a enfermagem era exercida
por pessoas que aceitavam trabalhar por uma baixa
remuneração. Em sua grande parte eram prostitutas
que exerciam a arte do cuidar, gerando outro
paradigma referente aos profissionais da enfermagem.
 O conhecimento da enfermagem ainda era empírico,
dogmático, como o era no período pré-cristão, mas
exercido por Irmãs de Caridade e prostitutas.
PERÍODO MODERNO

 Em 1820, meados do século XIX, nasceu na


Florença a burguesa Florence Nightingale.
 Há relatos de que possuía uma personalidade
marcante, era decidida e, por vezes, até
grosseira. Mas contribuiu na transformação da
arte de cuidar na ciência do cuidar, o que levou
a enfermagem a ficar próxima de como a
conhecemos hoje: autônoma, científica e
essencial à prevenção e reabilitação de
enfermos.
PERÍODO MODERNO

 Conheceu as Irmãs de Caridade de São Vicente


de Paulo e ofereceu-se para atuar como
voluntária na Guerra da Criméia. Levou
consigo 38 voluntárias. Utilizou técnicas que
hoje consideramos simples, mas que fizeram (e
fazem) a diferença, como a lavagem das mãos,
a limpeza de curativos e a separação de
enfermos conforme critérios de contaminação.
PERÍODO MODERNO

 Visitava os leitos dos soldados com uma


lâmpada a óleo, por isso o símbolo da
enfermagem veio a ser a lâmpada. Florence
ficou conhecida como a Dama da Lâmpada, e
dizia-se que a luz que emanava do pavio
significava que o alívio já vinha. Após retornar
da guerra, formou uma escola de enfermagem
no hospital Saint Thomas, que posteriormente
foi denominada Escola de Enfermagem
Nightingale.
PERÍODO MODERNO

 Foi nesse período que a enfermagem se


desvinculou do misticismo e passou a permear
o campo científico. Esse fato atribuiu à
enfermagem um grande privilégio.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 As Teorias de Enfermagem são a base para a
prática da Enfermagem.
 As teorias podem ser definidas como um
conjunto de conceitos integrados que contem
aspectos da realidade e proporcionam uma
relação e descrição de fenômenos, permitindo
uma ação (cuidado) de prevenção e/ou
tratamento.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 A teoria de enfermagem possui três peças
fundamentais:
• Contexto: cenário onde é realizada a assistência
de enfermagem;

• Conteúdo: sobre o que fala a teoria;

• Processo: método utilizado pela enfermagem.


TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Tabela 1: Caracterização das principais teorias de
enfermagem de acordo com o grupo de classificação. 
Teorias de enfermagem Identificação do foco
primário Escola de pensamento das teorias.

 Teorias focadas no cliente Faye Glenn Abdelah,


Virgínia Henderson, Dorothea Orem; Teoria focada
na necessidade do cliente Faye Glenn Abdellah,
Virgínia Henderson, Dorothea Orem e Wanda de
Aguiar Horta; Teorias focadas no relacionamento
entre o meio ambiente e o cliente
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Lydia E. Hall, Florence Nightingale e Margaret Newman. Teoria focada no
processo interação enfermeiro-paciente Imogene M. King, Josephine E. Paterson
& Loretta T. Zderad, Ida Jean Orlando, Joyce Travelbee, Ernestine Wiedenbach e
Hildegard E.

 Peplau; Teoria focada na interação entre enfermeiro-cliente Ida Jean Orlando,


Josephine E. Paterson & Loretta T. Zderad, Hildegard E. Peplau, Joyce Travelbee,
Ernestine Wildenback e Imogene M. King;

 Teoria focada nos resultados das ações de enfermagem Martha E. Rogers,


Dorothy E. Johnson, Callista Roy e Myra Estrin Levine. Teoria focada na
terapêutica de enfermagem Callista Roy, Martha E. Rogers, Myra Estrin Levine e
Dorothy E. Jonhson.

Fonte: PIRES, 2007 adaptado por Alcântara, Guedes-Silva, Freiberger, Coelho, 2011.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Tabela 2: Principais Teóricas e Teorias de enfermagem. 
TEÓRICA TEORIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
REFERÊNCIA 

 Florence Nightingale Teoria Ambientalista (1958) No qual


demonstrou que um ambiente limpo o número de infecção
diminuirá, compreendido hoje como infecção hospitalar LEOPARDI,
1999 e 2006; GEORGE, 2000; SANTOS; CARRARO 2001. 

 Hildegard Peplau Teoria Interpessoal (1952) Apresenta o processo


de interação enfermeiro-cliente, compreendido como agir diante das
situações adversas MELEIS, 1985; LEOPARDI, 1999; LEOPARDI,
2006; GEOEGE, 2000; SANTOS, 2001.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Ernestine Wiedenbach Teoria Prescritiva do Cuidado (1958) Teoria sendo o
foco a necessidade do paciente e a enfermagem num processo nutridor,
apresentando quatro elementos de assistência: a filosofia, proposito, pratica e
arte.

 MELEIS, 1985; LEOPARDI, 1999; LEOPARDI, 2006; GEORGE, 2000. Josephine


Patterson e 
Loretta Zderad Teoria Humanista (1960) 

 A situação do ser humano é experenciada existencialmente, pelos enfermeiros;


sendo a enfermagem um ato do ser humano e o ser humano é uma unidade
holística intelectual; desenvolveram o termo “Nursologia” representado acima
MELEIS, 1985; LEOPARDI, 1999; LEOPARDI, 2006; GEORGE, 2000. Ida Jean
Orlando Teoria do Processo de Enfermagem (1961) Focado no cuidado das
necessidades dos clientes propondo uma relação dinâmico do enfermeiro –
paciente. Utilizada pela primeira vez a expressão Processo de Enfermagem
MELEIS, 1985; LEOPARDI, 1999; LEOPARDI, 2006; GEORGE, 2000.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Wanda Mc Dowell Teoria homeostática (1961) Com o foco entre o um
relacionamento entre o enfermeiro e homeostasia, em consequência, um sistema
para o cuidado do paciente. O conceito HORTA, 1979; MELEIS, 1985;
LEOPARDI, 1999; LEOPARDI, 2006.

 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 2(2):115-132,


mai-out, 2011Rev Cie Fac Edu Mei Amb 2(2):115-132, mai-out, 2011 de
homeostasia e retroalimentação negativa foi aplicada por ela de uma maneira
significativa em toda área de cuidado com o paciente Imogenes King Teoria do
Alcance de Objetivos (1964). No qual focaliza o processo de interação
enfermeiro- paciente, colaborando para o alcance dos objetivos no ambiente
natural, esta foi uma teoria baseada na teoria dos sistemas, com a ideia central
que há um sistema social, interpessoal e pessoal HORTA, 1979; MELEIS, 1985;
LEOPARDI, 1999; LEOPARDI, 2006; GEORGE, 2000.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Lydia Hall Teoria da pessoa, do Cuidado e da Cura (1966) No qual
descreveu a enfermagem autônoma em três categoria baseada na teoria de
Carl Rogers: uso terapêutico do self, equipe de saúde para a cura e
componente nutridor para o cuidado MELEIS, 1985; LEOPARDI, 1999;
LEOPARDI, 2006; GEORGE, 2000. 

 Joyce Travelbee Teoria da Relação Interpessoal (1966) Focando relações


interpessoal, com objetivo de auxiliar o indivíduo e a família a enfrentar a
doença e sofrimento, propondo ela um cuidar holístico MELEIS, 1985;
LEOPARDI, 1999; LEOPARDI, 2006. 

 Myra Levine Teoria da Conservação de Energia e da Enfermagem holística


(1967) Propôs uma enfermagem clínica, entendendo o paciente como corpo-
mente, ou seja um “todo” dinâmico com interação com o meio dinâmico a
finalidade que a intervenção de enfermagem possuía era a conservação da
energia, da integridade estrutural, pessoal e social. HORTA, 1979.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Dorothea Orem Teoria do autocuidado (1970) Sistema de ajuda para o
autocuidado, quando o paciente apresenta um déficit de autocuidado ou não
possui condições de realizá-lo a enfermagem relaciona a educação em saúde,
com propósito de tomar o paciente independente MELEIS, 1985; LEOPARDI,
1999; LEOPARDI, 2006; GEORGE, 2000; SANTOS, 2001. 

 Martha E. Rogers Teoria dos Seres Humanos Unitários (1970) 


Focado no processo vital dos seres humanos e o homem unitário, no qual
considerou a complementaridade, a ressonância, a helicidade e os campos
ambientais energéticos HORTA, 1979; MELEIS, 1985; LEOPARDI, 1999;
GEORGE, 2000. 

 Dagmar Brodt Teoria sinergística (1969) Focada nas ações sinérgicas da


Enfermagem no qual 
baseou em quatro princípios: energia, estrutura, social e a integridade pessoal
HORTA, 1979. 
TEORIAS DE ENFERMAGEM
 Wanda de Aguiar Horta Teoria das
Necessidades Humanas Básicas (NHB) 1970) 
Baseado nas necessidades psicobiológicas,
psicossociais e psicoespirituais, propõe uma
metodologia para o processo de enfermagem
focando o ser humano integral, na busca do
equilíbrio bio-psico-sócioespiritual PAIM, 1998;
LEOPARDI, 1999; LEOPARDI, 2006; BUB, 2001;
MARIA; MARTINS e PEIXOTO, 2005. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 LIMA, I. L. et al. Manual do Técnico e Auxiliar de
Enfermagem. 7. ed. rev. e ampl.- Goiânia: AB, 2006. p.
592.
 Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: Tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2005. p. 445.
 https://
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfer
magem/aplicabilidade-pratica-das-teorias-de-enfermag
em/57182
. Acesso em 01/11/2018.
 https://
www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfer
magem/teorias-de-enfermagem-a-importancia-para-a-i

Você também pode gostar