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COLÉGIO ESTADUAL VELHO CHICO

Em Busca da Liberdade
Apresentação:
Colégio Estadual Velho Chico
Disciplina: Leitura e Escrita de Mundo e
Geografia;
Professora: Ivete Dias
Alunos: Rafael, Sávio, Gabriel dos Anjos, José
Victtor, Júlio Cesar;

18/10/2023
Trabalho apresentado como avaliação parcial do
componente curricular de Leitura e Escrita de Mundo,
acerca do livro Em Busca da Liberdade;
O que será
apresentado?
1° Um breve resumo do livro: 2° Seus movimentos e suas causas: 3° Como capítulo se relaciona com o
• A Balaiada foi uma luta popular que livro:
• Este livro de Emilio Gennari traz à tona • A Balaiada e a Insurreição no Maranhão.
sucedeu na província do Maranhão
o velho sonho de todos os oprimidos do durante os anos de 1838 e 1841.
mundo de todas as épocas - a liberdade
das garras da opressão. E, junto com o • A revolta surgiu como um levante social
sonho, as lutas travadas em busca da por melhores condições de vida e contou
liberdade. Com um texto informativo, com a participação de vaqueiros,
ele nos leva a uma viagem ao passado escravos e outros desfavorecidos.
histórico que 'é muito mais do que um
momento distante'.
Em Busca da
Liberdade:
O livro trata de uma obra literária que explica de forma
criativa e sensível as marcas que a Escravatura deixou
no Brasil, acontecimentos como as revoltas e a
formação dos Quilombos são apresentados de forma tão
detalhada que faz o leitor mergulhar e transformar seu
intelecto à partir dessa nova visão. A obra de
Emilio Gennari carrega consigo o peso das ilustrações,
que marcam toda a caracterísitca do livro, ao trazer
personagens negros e elementos como o título para
gerar impacto ao leitor.
Em Busca da
Liberdade:
A forma como os fatos são narrados e a personagem
usada são pontos significativos na obra. Nádia, uma
coruja extremamente inteligente e intelectual narra os
fatos tão detalhadamente que faz com que o leitor se
sinta observando de perto tudo que é narrado.
Balaiada e a
Insurreição no
Maranhã:
A escravatura com certeza marcou todo o cenário
geográfico e econômico brasileiro, principalmente no
Nordeste, com a produção açucareira, de algodão, arroz
e outras iguarias. No entanto, a capitania do Estado do
Maranhão e Grão-Pará (como era antes chamado no ano
de 1621) não obteve o mesmo sucesso. A configuração
da terra arenosa e pouco fértil dessa região não
favoreceu a produção açucareira. Outros fatores como a
falta de mão de obra também não contribuiu em relação
as outras capitanias.
Balaiada e a
Insurreição no
Maranhã:
No livro, o contexto do Maranhão é descrito como ruim
em relação às outras capitanias. A falta da mão de obra,
a presença ameaçadora de tribos indígenas, terras
arenosas e pouco férteis combinada com as revoltas e
fugas que já aconteciam no final do século 17. A fuga e
construção de quilombos marcam presença desde 1700.
No cenário político, a Guerra da Independência torna o
estado instável. Rebeliões e revoltas aumentam a tensão
no estado.
Balaiada e a
Insurreição no
Maranhã:
Nesse contexto, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira,
durante a década de 1830 - 40, liderou um movimento
“Balaiada”. O nome dessa luta popular provém dos
"balaios", nome dos cestos fabricados na região. As
principais causas da Balaiada estão ligadas à pobreza da
população da província maranhense, bem como sua
insatisfação diante dos desmandos políticos dos grandes
fazendeiros da região.
Estes lutavam pela hegemonia política e não se importavam
com a miséria da população, a qual ainda sofria com as
injustiças e abuso de poder pelas autoridades.
Como o capítulo se
relaciona com o livro?
O livro como um todo mostra todos os motivos, causas e
consequências da escravatura no Brasil. No Maranhão não
foi diferente que nos demais estados, no capítulo apresentado
foi lido acerca da Balaiada e dos movimentos de fuga e de
luta pela liberdade negra. Nesse período, antes da abolição
em 13 de maio de 1888. Aconteceram diversos outras
revoltas, como o livro mostra a diante nos próximos
capítulos, mas o que fica claro é os traços da luta escrava no
Brasil, que foi sofrida, sangrenta e lenta.

Ao lado: Emilio Gennari.

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