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A REPÚBLICA

BRASILEIRA:
FEDERALISMO E
REGIONALISMO
(1889-1937)
JOSEPH LOVE
O GOVERNO DE DEODORO

• Iniciado como Governo Provisório em 1889, foi eleito pela


Assembléia Constituinte (que fora forçado a convocar), em
fevereiro1891;
• Durante seu mandato, pouco soube lidar com o universo da disputa de
poder político, comum nos regimes democráticos;
• Se durante o Governo Provisório (1889-1891) foi possível uma
política de intervencionismos, com apoio unificado de militares e
positivistas, após a Constituição promulgada, essas condições de
forças políticas desapareceram e deram espaços para os grupos
oligárquicos liderados pelos liberais de São Paulo;
• Com dificuldades de ampliar a arrecadação para saldar os
compromissos do Governo e enfrentando uma oposição no Congresso
cada vez mais ruidosa, o Marechal decretou o Estado de Sítio em
novembro de 1891;
• A repercussão foi negativa em amplos setores, inclusive entre
militares (marinha, especialmente).
• Acusado de aliança com monarquistas do Partido Conservador e
pressionado pela Marinha que ameaçou bombardear o Rio de Janeiro,
Marechal renuncia e passa o Governo ao seu vice, o Marechal
Floriano Peixoto;
FLORIANO PEIXOTO

• Reabriu o Congresso e estabeleceu aliança com o PRP;


• Enfrentou nova revolta da Armada que exigia a convocação de novas
eleições;
• Ocorreu no seu período de governo a Revolta Federalista no Sul (1893-
1895);
• Atuou com mão de ferro contra os opositores, inclusive com Estado de
Sítio a partir de 1892;
• Fez profissão de fé em defesa da Constituição e entregou o poder a
Prudente de Morais;
• Receberia o título de Consolidador da República;
• Durante os primeiros governos republicanos militares, a política
econômica e de desenvolvimento foram marcadas por idéias
progressistas de tendências positivistas, em torno da necessidade de se
alcançar, aos saltos, a condição de uma sociedade moderna e industrial
industrial;
• Por isso, contou com apoio dos militantes positivistas e chegou a
alcançar algum apoio das camadas populares na Capital do país;
contou, também, para tanto, as medidas de controle de preços e
aluguéis;
• Adotou-se uma política inflacionista e industrialista;
• Os recursos adviriam sobretudo de empréstimos estrangeiros e da emissão de papel
moeda para o financiamento aos projetos industriais; fazia parte ainda uma política
protecionista dos produtos industriais internos;
• Esse contorno de atuação na área econômica foi mantido, inclusive, no Governo de
Prudente de Morais; não obstante, os esforços de readequar e escalonar as dívidas
externas brasileiras;
• O resultado foi o encilhamento, a inflação que afligia a população e o governo, bem
como, a insolvência crescente do governo para honrar seus compromissos internos e
externos;
• A solução viria no Governo de Campos Sales, com a vitória dos realistas liberais
representantes dos cafeicultores;
PRESIDENTES DA PRIMEIRA
REPÚBLICA
• 1889- Deodoro da Fonseca (renunciou)
• 1891- Floriano Peixoto
• 1894- Prudente de Moraes
• 1898- Campos Sales
• 1902- Rodrigues Alves
• 1906- Afonso Pena (morreu durante o mandato)
• 1909- Nilo Peçanha (Vice de Pena)
• 1910- Hermes da Fonseca
• 1914- Venceslau Brás
• 1918- Rodrigues Alves (morreu antes da posse)
• 1918- Delfim Moreira Costa (Vice de Alves)
• 1919- Epitácio Pessoa
• 1922- Artur Bernardes
• 1926- Washington Luiz (deposto por Vargas, em 1930)
• 1930- Júlio Prestes (não tomou posse)
• Com a Proclamação da República, a descentralização político-
administrativa, ao contrário de outras experiências na Am. Latina
(México, Argentina, Colômbia);
• A centralização somente ocorreria a partir de 1930 e sobretudo 1937;
• Federalismo x regionalismo (a mobilização de interesses locais
colocam em risco o poder central);
• Os estados eram unidades coesas, organizados a partir de seus partidos
políticos, especialmente os partidos republicanos;
• Por que a experiência do federalismo no Brasil?
• diferenças nas ênfases de desenvolvimento, entre as antigas zonas
produtoras de exportação (RJ, BA e PE) em declínio e as novas zonas
(SP, RS, MG) em ascensão;
• decorriam problemas específicos, por exemplo, mão de obra;
• São Paulo, mais interessada na busca de mão de obra assalariada com
migrantes; enquanto que nas zonas antigas iria predominar formas
pré-capitalistas de produção e exploração da força de trabalho;
• Paulistas acreditavam em sua maior eficácia político-econômica, em
um dinamismo próprio, em comparação com as políticas econômicas
centralizadas, como no Império;
• Também almejavam as possibilidades de acesso direto a créditos
estrangeiros, considerando-se as experiências anteriores a 1888, para
apoio a migração;
• A Constituição de 1891, garantiu a descentralização com o
federalismo e concedeu poderes aos Estados ou Províncias; mais do
que na Argentina e México, por exemplo;
• Os Estados podiam além de contrair empréstimos, taxar as exportações e
estabelecer impostos sobre as importações (destas provinha a arrecadação
federal); a taxação interna mesmo ilegal existiu e gerou diversos conflitos
entre os Estados ao longo do período; somente nos anos 30 é que a ideia de
unificação do mercado interno, levaria a uma pacificação de tais disputas;
• Também os Estados tinham suas próprias forças policiais, que em alguns
casos rivalizavam com a própria tropa federal;
• Também legislavam sobre as riquezas da mineração, sobre sua vida
administrativa, sobre leis penais, desde que não chocasse com a legislação
federal;
• A principal fonte de arrecadação para os Estados eram os impostos
sobre as exportações e consumo (o que beneficiava sobretudo SP),
enquanto que o Governo Federal ficava com os impostos sobre as
importações;
• Esse modelo de distribuição da arrecadação geraria profunda distorção
entre estados ricos e estados pobres ou em decadência;
• O poder econômico dos Estados Fortes (SP, MG, RS), seria
complementado pela arquitetura política da Primeira República;
• Desde cedo ficara patente que o Poder Executivo teria proeminência
sobre os demais, e foi sobre ele que as disputas ou melhor, a
hegemonização de SP e MG ocorreu;
• O PRP e PRM foram vitoriosos em 09 dos 11 pleitos presidenciais ao
longo da República (1889-1930);
• Desde o início SP e MG concentraram o maior número de eleitores
(homens, mais de 21 anos, alfabetizados); nos primeiros anos, a
terceira força eleitoral fora a BA que aos poucos foi perdendo espaço
para o RS;
• Em 1930, SP – MG – RS, concentravam mais de 40% dos eleitores;
• A proeminência de São Paulo decorria também de sua maior
capacidade administrativa em razão de sua pujança econômica e sua
economia agroexportadora com o café;
• A arrecadação de SP variou de 2 a 3 vezes mais que MG e RS que
disputavam o segundo lugar;
• De SP provinha também cerca de 1/3 da arrecadação federal;
• Ao mesmo tempo que crescia o poder econômico de SP, crescia
também sua população; primeiro com a imigração externa de europeus
e asiáticos e depois da década de 30, com a migração dos nacionais;
em 1920 a cidade de SP já tinha mais de 500 mil habitantes e 20 anos
depois mais de 1.300.000;
• Além de um dos maiores contingentes de população, SP era mais
alfabetizado que o restante do país; apenas o RS rivalizava neste
quesito; em 1940, apenas os dois Estado tinham uma taxa de
alfabetização de aproximadamente 50%;
• O PRP se interessava pelas políticas macro econômicas junto ao
Governo Federal: fazenda, economia, e relações internacionais; que
tinham muita relação com os seus interesses econômicos e políticos;
• Não ocupavam os postos vinculados à máquina federal de políticas
públicas, mesmo em infra-estrutura;
• Com exceção do curto ciclo da borracha, o café reinou soberano na
pauta econômica nacional;
• era responsável por cerca de 40% de nossas exportações em 1910; e
70% no final da década de 20;
• Embora também existisse produção cafeeira no sul de MG, São Paulo
era sinônimo de café;
• Em razão de seu poderio, buscou junto ao Governo Federal a
definição de políticas de proteção ao seu principal produto; assumindo
por conta própria a política que se sairia vitoriosa, após o chamado
convênio de Taubaté (MG, SP, RJ), em 1906;
• Após o sucesso da primeira iniciativa, as políticas anti-cíclicas de
valorização do café seriam realizadas novamente em 1917, 1921
(Governo Federal), 1924 (Governo de SP) e 1930 (Governo Federal,
já com Vargas);
• Outro interesse permanente do PRP seria com a política cambial;
buscando influenciar o Governo Federal a ter um política permanente
de câmbio desvalorizado;
• - Como interessava ao Governo Federal e a outros setores uma política
de maior estabilidade cambial, esta política sempre foi alvo de muitos
cuidados e tentativas de equilíbrios frentes aos múltiplos interesses, e
às vezes a adoção de políticas que contrariam os interesses dos
cafeicultores (1906; 1927; 1931), também pode ser verificada;
• Outra área de interesse estratégico do PRP foi a migração; iniciada
pelos paulistas no início da década de 80 do século XIX, ela foi
crescente, assumida e incentivada pelo governo federal nas décadas
seguintes;
• Nos anos 30, com Vargas, a nacionalização do mercado de trabalho
ganhou apoio dos paulistas, já que a migração interna criava um
importante exército de reserva de mão de obra, fundamental para as
expectativas de expansão industrial;
• Outra força política importante do período, foi PRM. Possuidor da
maior população e eleitores, e o dobro do território de SP e RS, Minas
Gerais tinha sua pujança econômica concentrada na Região da Mata e
no Sul do Estado;
• Não era uma economia estagnada, mas de crescimento inadequado;
• O sucesso relativo da experiência mineira, talvez, tenha decorrido da
manutenção de sua unidade política e territorial;
• - Diferentemente dos paulista, os mineiros se caracterizaram pela
habilidade de união de seus líderes políticos no controle da máquina
governamental; os seus interesses giravam em torno do controle das
políticas públicas em benefício do seu Estado;
• - A sua força era mais da política que da economia e, diferente da BA que
era desunida, os mineiros eram conchavados entre si;
• - PRP e PRM eram máquinas semelhantes, dirigidos por líderes ricos e
educados; embora os paulistas fossem mais vinculados aos grandes
interesses econômicos; o PRP também era mais profissional ou
burocratizado que o PRM que dependia mais de relações clientelísticas em
comparação aos paulistas;
• - A terceira força foi o PRR, que se tornou uma força nacional após
1910 sob a liderança de Pinheiro Machado; no período da Revolução
Federalista (1893-1895) e logo após a guerra, as forças gaúchas
estiveram voltadas para si mesmas;
• - A força nacional do PRR ocorreria após 1910, em uma aliança com o
exército brasileiro. Colaboraram para tanto, o fato de o RS sediar a maior
tropa do exército nacional; de formar as principais lideranças militares,
desde a guerra do Paraguai, de representar os interesses militares junto
ao Congresso e no Governo Federal, além da místicas de conduta ética
militar dos gaúchos, bem como os fundamentos positivistas comuns na
formação das suas instituições;
• - RS tinha seus principais interesses econômicos voltados para a
produção do arroz e charque; suas preocupações estavam centradas,
portanto, na questão da formação e controle do mercado interno;
• - Por exemplo, em torno do controle da inflação e dos interesses dos
consumidores nacionais;
• Quanto aos demais 17 estados da federação, suas economias eram
francamente decadentes (RJ, BA e PE) ou marcadas pela pobreza, o
que os colocavam em outra relação com o quadro nacional;
• Em geral viviam na dependência das políticas públicas a serem
desenvolvidas nos Estados pelo Governo Federal (pires na mão!);
• Além de suas fragilidades, não logravam maior unidade e articulação
regional para valer os seus interesses; ao contrário, foram muitos os
episódios e lutas entres os estados, no NE por exemplo, ou dentro de
um mesmo estado (BA, no caso que chegou a guerra civil);
• - As próprias forças federais estimulavam a divisão entre as forças
locais pelo modelo da Política dos Governadores;
• - Ao contrário de partidos políticos mais estruturados, nestes Estados,
a experiência política era marcada pelo poder verticalizado sobre os
território com chefias locais, os coronéis, que por sua vez, formavam
as oligarquias estaduais;
• - A Política dos Governadores, foi formulada no início do século para
a aprovação do Rothschild Funding Loan (1898), que exigia como
contrapartida do Governo Federal para a renegociação da dívida
externa, a adoção de medidas impopulares:
• - aumentos de impostos;
• - corte da moeda circulante;
• - diminuição dos gastos do governo;
• - penhora na arrecadação dos impostos;
• - O Governo Federal fez aprovar duas medidas referentes às eleições
das bancadas federais e estaduais:
• a) controle do governo na comissão de diplomação do Congresso;
• b) diplomação dos deputados estaduais pelos colégios dos distritos
eleitorais e câmaras locais;
• - O que garantiria, em meio a guerra de diplomação, a formação de
maioria para o governo federal e pelas oligarquias locais (deixando
ainda brecha para a intervenção de acordo com a conveniência federal,
já que as bancadas locais eram sempre divididas);
• - Aliás, a prática de intervenção política foi mais ou menos comum ao longo
do período;
• - Com exceção de SP, MG e RS todos os demais estados enfrentaram
períodos de intervenção de acordo com o interesse da Presidência da
República;
• - O período de maior intervenção foi no Governo de Hermes da Fonseca
(1910-1914) e também no Governo de Arthur Bernardes (1922-1926);
• - O Estado do Amazonas foi o que apresentou a experiência mais crítica de
desorganização administrativa e política sob este modelo de federalismo,
sofrendo intervenções federais e crises por mais de uma década até o
Governo de Arthur Bernardes;
• Naquele modelo de estrutura político-eleitoral, praticamente inexistia brechas para
fissuras permanentes e de longo prazo;
• Todas as alternativas presidenciais possíveis apresentadas ocorreram apenas em
momentos de desentendimentos entre PRP e PRM:
• - em 1910, com a articulação de Pinheiro Machado (PRR/PRC), PRM e exército
para a eleição de Hermes da Fonseca;
• - em 1919 com Epitácio Pessoa (apoio do PRR, PRM e parte do PRP)
• - em 1922, Borges de Medeiros, presidente do RS (1898-1907;1912-1928), fez uma
aliança com o ex-Presidente Nilo Peçanha, mais o exército, contra São Paulo e
Minas e saiu derrotado;
• - em 1930, com Getúlio Vargas (com apoio do PRM) foi derrotado por Júlio Prestes;
• - Em 1930, após a disputa com apoio de PRR e PRM, Getúlio Vargas
promoveu, com apoio dos Tenentes, um Golpe de Estado,
aproveitando-se do clima de incerteza com a grande depressão e
mesmo das insatisfações de parte de paulistas com a condução política
de Washington Luis e Júlio Prestes;
• - Colaborava também, o fato de os gaúchos não terem sido abalados
economicamente com a crise, já que seus produtos não dependiam
tanto da economia internacional;
• - Após outubro de 1930, o sistema político brasileiro iria enfrentar
uma rearticulação de poder e formas de representação; declinando o
poder das oligarquias regionais e mesmo o poder dos partidos
republicanos tradicionais;
• - O período de 1930-1933, intervenções nos estados, mesmo em São
Paulo, com os tenentistas à frente;
• - Em decorrência teremos a Revolução constitucionalista de 1932 em
São Paulo; o que resultou no acordo político para nova constituinte em
1933 e a constituição de 1934;
• - No período (1933-1934) ocorreu o retorno dos partidos e
organizações oligárquicas tradicionais no processo eleitoral;
• - Também a formação de Partidos ideológicos, o PCB e AIB de
pretensões nacionais;
• - Após a Intentona Comunista de 1935, Vargas irá manobrar a
condução ao Estado de Sítio;
• - Até sobrepor o último reduto oposicionista no RS, com intervenção
federal, nacionalização da tropas e asilo político de Flores da Cunha;
• - Estava criada as condições para um novo Golpe de Estado, que
ocorreria em 10 de Novembro de 1937; com a extinção dos partidos
políticos e também da organização político-institucional federalista;
• - No período, o país experimentava novas condições históricas:
• a) com crescimento demográfico e urbanização (duas cidades com
mais de 1 milhão de habitantes e 21 com mais de 100 mil);
• b) em paralelo ao declínio da importância relativa da cafeicultura,
veremos a ascensão dos interesses industriais. Em 1939, a riqueza
produzida pela indústria ultrapassaria o setor cafeicultor;
• - Os novos segmentos em ascensão com a industrialização e
urbanização necessitavam e postulavam novas intervenções
governamentais;
• - Nesse sentido, ocorreu maior intervencionismo de Getúlio Vargas
nas diferentes áreas da vida social, desde a seguridade com as leis
sociais e trabalhistas, a educação e a saúde, como também na
economia; o Governo Federal assumiu responsabilidades e dívidas
contraídas, inclusive do café;
• - E, ainda, passou a dirigir os fluxos de investimentos para indústria;
CONCLUSÃO

• - O significado do Federalismo brasileiro de 1889-1937 pode ser melhor


compreendido quando fazemos comparações de períodos e ou com outras
experiências de diferentes países;
• - Por exemplo, quando o comparamos com a experiência Imperial, vemos que
em muitas áreas houve um salto de qualidade nas políticas de educação e
saúde, com a melhoria da alfabetização (26% em 1900 contra 15% em 1890);
taxa de mortalidade de 27,8 de mil entre 1891-1900 e 30,2 mil entre 1872-
1890; ou ainda na expansão de sua infra-estrutura ferroviária;
• - Entre 1890 e 1910, o Governo brasileiro tinha condições de arrecadar e
gastar duas vezes mais que o México de Porfírio Diaz, considerado um
governo interventor e centralizador;
• - A monarquia não aproveitou as oportunidades da década de 1870 e
1880; a República Velha deu um salto, embora não tenha sido o
suficiente;
• - O federalismo brasileiro foi marcado por crescente intervencionismo
do Estado sobre a economia e sobre a sociedade; tendência que se
manteve na década de 30;
• Concedeu maiores poderes aos Estados regionais, tendência que se
manteve mesmo com a experiência do Estado Novo, cuja
centralização foi mais política que administrativa;
• Quando olhamos para outras experiências internacionais, por
exemplo, o México, notamos que no Brasil a distribuição de recursos
da arrecadação sempre foi mais favorável aos entes federados do que
no caso mexicano;
exterior. Foi professor convidado nas
Universidade Paris 3, Chaire Amérique Latine
(2011), Faculté dAnthropologie et Sociologie
da Universidade de Lyon 2 (2015) e no Institut
Pluridisciplinaire d'Etudes Américains
(Université Fédérale de Toulouse, 2016). Atua
na área de Sociologia nos seguintes temas:
Migrações internacionais, Teoria sociológica e
história da sociologia da imigração.

Problema principal: compreensão das


tendências e preferências políticas de JK e que
estão presentes na construção e migração da
Capital da República para a cidade de Brasília
(meta síntese de seu Governo – 1956/1960).

Desenvolvimento das questões apresentadas


no artigo: o autor inicialmente apresenta a
trajetória política de JK, articulada ao seu
trabalho como médico na cidade de Belo
Horizonte; suas principais realizações como
prefeito da capital mineira e posteriormente

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