Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ODONTOLOGIA REFERÊNCIAS
1- PATOLOGIA ORAL E MAXILOFACIAL. BRAD W. NEVILLE; DOGLAS D. DAMM;
CARL M. ALLEN; JERRY E. BOUQUOT. 3ªED. EDITORA ELSEVIER. 2009.
2 - PATOLOGIA ORAL: CORRELAÇÕES CLINICOPATOLÓGICAS. REGEZI, J.A; SCIUBA,
J.J; JORDAN R.C.K.. 6ª EDIÇÃO. ELSEVIER, 2013.
CÂNCER ORAL 3 - MEDICINA ORAL E MAXILOFACIAL. SCULLY, C.. 2ª.EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO:
ELSEVIER.2009
4 - TUMORES BENIGNOS DA MUCOSA ORAL. SILVA FILHO, GB & FERRAZ, AR. IN
BRANDÃO, LG & FERRAZ, AR. CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO. LIVRARIA ROCA
LTDA., SÃO PAULO, VOL. I, 1989.
LOTT, R
LOTT, R
CANCER ORAL
1
CANCER ORAL
. SINAIS CLÁSSICOS:
- Tecidos com endurecimento;
- Espessamento de tecido;
- Alteração de cor (branca
e/ou avermelhadas);
- Fatores de risco;
- Tecido se fixa à estruturas adjacentes;
- Lesões (feridas) na cavidade oral ou nos
lábios que não cicatrizam por mais de 15
dias.
LOTT, R INCA, 2013
2
CANCER ORAL
. FATORES DE RISCO
- Tabaco:
- O risco relativo de um
paciente fumante de cigarro
industrializado é 6,3 vezes
maior que o não fumante,
para fumantes de cachimbo
13,9 e do usuário de cigarro
de palha o risco é
aumentado em 7 vezes.
LOTT, R
Campana e Goiato,
2013
LOTT, R
progressão da mesma.
LOTT, R
causando injúrias.
LOTT, R
3
CANCER ORAL CANCER ORAL
LOTT, R
LOTT, R
4
CANCER ORAL CANCER ORAL
. TRATAMENTO . TRATAMENTO
- O Cirurgião-Dentista participa do - A terapêutica a ser implantada é usualmente
diagnóstico, sendo o profissional mais excisão cirúrgica, radioterapia e
indicado para a identificação do câncer de quimioterapia, que podem ser utilizadas
boca, e tem papel fundamental no controle concomitantes e/ou associadas.
dos efeitos colaterais do tratamento
oncológico.
Alves FA, Coracin FL, Gasparetto PF, Corrêa MEP, Almeida OP. Complicações orais do tratamento quimioterápico
antineoplásico. Jornal Brasileiro de Odonto-Psicologia e Odontologia para Pacientes Especiais
2003;1:337-40
LOTT, R
LOTT, R Campana e Goiato,
2013
. TRATAMENTO . TRATAMENTO
- A abordagem cirúrgica incluiu a remoção de - Na radioterapia, a exposição das glândulas
todo o tecido maligno e normal adjacente salivares maiores no campo da radiação
(margem de segurança), caso não sejam ionizante induz a fibrose, necrose celular no
removidas corretamente as margens de interior das glândulas e atrofia acinar, como
segurança a lesão poderá recidivar. consequência ocorre diminuição da secreção
- No planejamento cirúrgico já devem ser salivar com alteração da consistência da
incluídas as próteses maxilofaciais intra e saliva.
extra-orais. - Essa diminuição pode ser transitória ou
permanente.
LOTT, R Campana e Goiato, 2013
LOTT, R Campana e Goiato,
2013
CANCER ORAL
. TRATAMENTO
- A radioterapia em doses letais para as células
cancerígenas também causa alterações nas
células normais circunjacentes, podendo
causar eritema e queimação moderada no
local do tratamento.
- Mucosites, xerostomia, cárie de radiação,
disfagia, trismo, infecções oportunistas, perda
de paladar e a osteorradionecrose são as
lesões mais comuns.
LOTT, R Campana e Goiato, 2013
5
CANCER ORAL CANCER ORAL
. TRATAMENTO . AÇÃO DO CD
- A quimioterapia normalmente não é tida - Pré tratamento:
como padrão no tratamento de câncer bucal 1) Avaliação bucal: preparo de boca
(carcinoma), mas pode vir a ser utilizada em
a. Remoção de possíveis focos infecciosos
alguns casos específicos.
(exodontias, tratamento endodôntico, cáries e
- Comum a presença de mucosites, e
periodontites).
xerostomia.
b. Solicitação prévia ao tratamento de radiografia
panorâmica e/ou tomografia computadorizada.
c. Orientação de higiene oral .
LOTT, R Campana e Goiato, LOTT, R Campana e Goiato, 2013
2013
CANCER ORAL
. AÇÃO DO CD
- Pré tratamento:
2) Na pré radioterapia, exodontias de 15 a 20 dias
antes da radioterapia.
6
CANCER ORAL CANCER ORAL
. AÇÃO DO CD . AÇÃO DO CD
- Trans radioterapia e quimioterapia: - Trans radioterapia e quimioterapia:
•Xerostomia: ingestão de líquidos com • Mucosite: Fazer uso de:
frequência, 2 litros ao dia. Uso de saliva artificial . Droxaine. Bochechar 1 colher de sopa 4x/dia,
quando possível. 10 minutos antes das refeições e engolir (protetor
•Alteração ou perda do paladar: evitar temperos gástrico com anestésico)
fortes . Hexomedine ou xilocaína 4 x/dia; aplicação de
laser de baixa intensidade;
CANCER ORAL
. AÇÃO DO CD
- Trans radioterapia e quimioterapia:
•Candidose : bochechos com nistatina
100000UI/ml com 2 conta gotas ou 10ml, 4 x
dia.; uso de miconazol gel oral 4x/dia.
Santo s CC,
An drade D
2013;31(4):Nora-Filho GA, Caputo BV, Souza RC, Santos CC, Nora-Filho GA, Caputo BV, Souza RC, Andrade DMR, Giovani EM, J Health Sci Inst. 2013;31(4):368-72
MR, Giovani EM, J Health Sci Inst.
368-72
7
CANCER ORAL
. AÇÃO DO CD
- Pós radioterapia:
• Cáries de radiação: remoção de cárie e fechamento com
cimento de ionômero de vidro;
• Profilaxia e aplicação tópica de flúor a cada três meses;
Reforçar higiene oral; Acrescentar bochechos com
flúor neutro;
• Não realizar exodontias, em média, por cinco anos.
Intervir apenas nos casos sem alternativa, porém com
antibioticoterapia profilática (liberação médica);
• Trismo: fisioterapia para abertura bucal, com uso de
espátulas de madeira Santo s
LOTT, R Campana e Goiato, 2013 BV , So u
CC, N ora-Filho GA, Caputo
Giovani za RC, Andrade DMR,
EM, J Health Sci Inst.
CANCER ORAL
. AÇÃO DO CD
- Pós quimioterapia:
•Paciente que terminou a quimioterapia há pelo menos
um mês, pode ser tratado de forma convencional (com
liberação médica).
Santo s CC, N
RC, Andrade
LOTT, R Campana e Goiato,
Inst. 2013;3 ora-Filho GA, Caputo BV, Souza 2013
DMR, Giovani EM, J Health Sci
1(4):368-72
CANCER ORAL
LOTT, R
8
CANCER ORAL CANCER ORAL
9
CANCER ORAL
. LESÕES PRÉ
CANCERÍGENAS
1 – Leucoplasia
- A leucoplasia apresenta
diferentes
aspectos
clínicos, mas é representada
por placa ou mancha
branca com tamanho
variável, aspecto
homogêneo
ou heterogêneo, lisa ou
verrucosa, assintomática.
Campana e Goiato,
2013
LOTT, R
CANCER ORAL
10
CANCER ORAL
CANCER ORAL
2 – Eritroplasia
- A eritroplasia pode
ocorrer associada a
leucoplasia,
passando a
ser chamada
de
leucoeritroplasia.
LOTT, R Campana e Goiano, 2013
11
CANCER ORAL CANCER ORAL
12
CANCER ORAL
13
ASPECTO RENDILHADO –
ESTRIAS DE WICKHAM
CANCER ORAL
CANCER ORAL
14
CANCER ORAL
CANCER ORAL
CANCER ORAL
15
CARCINOMA EPIDERMÓIDE CARCINOMA EPIDERMÓIDE
. EPIDEMIOLOGIA: . EPIDEMIOLOGIA:
- Homens brancos acima dos 40 anos, - Áreas anatômicas de maior prevalência
tabagistas e etilistas. são:
- Atualmente => pessoas jovens entre 30 e
. borda lateral de língua (+);
45 anos, não
fumantes, independentemente do sexo e . lábio inferior;
etnia. São pessoas que começaram a vida . assoalho bucal;
sexual muito cedo, tiveram muitos
parceiros/as e que praticaram sexo oral . rebordo gengival.
indistintamente.
LOTT, R Campana e Goiato, LOTT, R Campana e Goiato,
2013 2013
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
. DIAGNÓSTICO:
- O padrão ouro para se estabelecer o diagnóstico do
câncer de boca permanece sendo a biópsia, através
do exame histopatológico.
. Exame clínico (intra e extra oral - observar presença de
linfonodos aumentados e fixos, as cadeias
submandibulares, submentonianas e cervicais)
. Biópsia incisional,
. Imaginológicos (eventual destruição óssea) =>
radiolucidez “em roído de traça”, com margem mal
definida.
. Alguns caso pode ser utilizada a citologia esfoliativa.
LOTT, R NEVILLE, 2009
16
CARCINOMA EPIDERMÓIDE CARCINOMA EPIDERMÓIDE
17
CARCINOMA EPIDERMÓIDE CARCINOMA EPIDERMÓIDE
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
- Lesões exofílica:
. Superfície com aumento de volume, irregular,
vegetante, papilar ou verruciforme e
frequentemente ulcerada.
. A cor pode variar de normal, vermelho ou
branco.
. Duros à palpação.
. Bordas mal delimitadas.
LOTT, R NEVILLE, 2009
18
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
. CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA:
- A radiografia panorâmica, apesar de ser um
exame auxiliar no diagnóstico inicial,
demonstrou apenas delimitações imprecisas e
pouco nítidas da lesão.
- Isto demonstrou uma baixa sensibilidade,
tornando inviável o uso do método tanto para
o diagnóstico quanto para o planejamento do
tratamento destas lesões.
LOTT, R Campana e Goiato, 2013
CARCINOMA EPIDERMÓIDE
. CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA:
- A destruição do osso adjacente, quando
presente, aparecerá nas radiografias como
uma radiolucidez “em roído de traça”
com margens mal definidas ou bordas
irregulares (aparência similar à
ostemiolite).
19
DÚVIDAS
???
20