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a importância da formação do
psicólogo em libras
tradição cultural.
essa população, que se comunica por meio da língua de sinais, bem como as
Específicos:
• Participantes
NÃO
40%
SIM
50%
Conforme apontado pelo gráfico mostra as dificuldade dos profissionais na prestação de serviços de assistência ao surdo
devido a falta de comunicação.
Destacaram que a disciplina de formação de Libras, é oferecida em diversos cursos de Psicologia no Brasil, porém é
optativa.
A formação do psicólogo em Libras nas diretrizes curriculares nacionais devem constar no projeto pedagógico.
40%
30%
20%
10%
0%
Series1
SIM NÃO
Fonte: a autora
Feneis (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) oferece cursos para profissionais, professores e
familiares.
No que diz respeito a formação em Libras, os voluntários destacaram que é uma língua muito difícil de ser aprendida.
Cardoso, Rodrigues e Bachion (2006) apontam essa dificuldade dos profissionais na prestação do serviço de assistência
ao surdo, devido à dificuldade na comunicação
Gráfico 3- Já atendeu ou atende pessoas surdas?
Series1; 60%
Series1
Series1; 40%
NÃO SIM
Fonte: a autora
“Se algum surdo procurar meu atendimento, faço encaminhamento ou tento atender com a ajuda de parentes do surdo”.
Segundo o estudo de Oliveira et al. (2012), dentre as estratégias utilizadas pelos psicólogos no atendimento a pessoa
com deficiência auditiva, estão o intérprete.
Voluntários apontaram, também, que se houvesse procura de seus serviços “procurariam atendê-los utilizando a leitura
labial, a escrita, ajuda de parentes e o intérprete, mas, este em último caso, devido ao sigilo e o vínculo com o paciente.”
Autores destacam que o interprete é um dos recursos importantes, mas não deixa de ser uma variável que pode interferir
na relação terapêutica.
Gráfico 4: Considera que o surdo tem acesso inclusivo?
NÃO
100%
SIM NÃO
Fonte: a autora
A resposta dos participantes foi negativa. Apontaram que os surdos não têm acesso aos atendimentos na área da saúde,
de maneira integral.
Autores pontuam que a aproximação desse público ocorrerá quando o psicólogo estiver capacitado em Libras.
Sobre o atendimento inclusivo, autor pontua que o sofrimento psíquico dos surdos pode diminuir quando houver a
escuta por meio da Libras, podendo ajudar no desenvolvimento emocional, sendo a psicoterapia fundamental para
promoção da saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados obtidos por meio das entrevistas evidenciaram
a carência de psicólogos com formação para atender os surdos,
destaca-se a falta de incentivo das faculdades de psicologia.
Isso aponta para a necessidade do cumprimento da resolução
relativa a formação do psicólogo, bem como o posicionamento
do CFP orientando as graduações na formação em Libras, desta
forma, garantir o acesso inclusivo dos surdos.
(BRASIL,2011)
CONTRIBUIÇÕES PARA PSICOLOGIA
Possibilitar um cenário de discussão acerca da
importância do uso de Libras no atendimento ao surdo,
apontar a importância da formação acadêmica em Libras
para que o atendimento psicológico seja de fato
inclusivo. Nessa direção contribuir com informações que
auxiliem nessa reflexão e possibilitem um acolhimento
pautado nos preceitos éticos e igualdade de direitos.
REFLEXÃO
(Autor Desconhecido)
REFERÊNCIAS
• BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011. Institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, estabelecendo normas
para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia. Diário Oficial
da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 mar. 2011. Seção 1, p. 19-20.
• CARDOSO, A. H.; RODRIGUES, K. G.; BACHION, M. M. Percepção da pessoa com surdez severa e/ ou
profunda acerca do processo de comunicação durante seu atendimento de saúde. Rev. Latino-Am
Enfermagem, São Paulo, v.14, n.4, p. 553-560, 2006.
• CHAVEIRO, N. et al. Atendimento à pessoa surda que utiliza a língua de sinais na perspectiva do
profissional da saúde. Cogitare Enferm. [S.l.], v. 15, n. 4, p. 639-645, out./dez. 2010.
• FERREIRA BRITO, L. (ed.). Geles: Grupo de estudos sobre linguagem, educação e surdez. Boletim 3,
Rio de Janeiro, ano 3, 1988.
• PIRET, B. A consulta psicoterápica com intérprete: vantagens, dificuldades e limites. [S.l: s.n.], 2007