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NR 35 – TRABALHO EM

ALTURA

sexta-feira, 24 de novembro de 2023


TRABALHO EM ALTURA

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TRABALHO EM ALTURA

OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

A Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em Altura (NR 35) é a


norma que estabelece os requisitos mínimos e medidas de proteção
para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização
e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

Ela é composta pelos seguintes tópicos:

• Objetivo e Campo de Aplicação;


• Responsabilidades;
• Capacitação e Treinamento;
• Planejamento, Organização e Execução;
• EPI & EPC;
• Riscos potenciais e medidas de prevenção e controle.
• Técnica de resgate e primeiros socorros.

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TRABALHO EM ALTURA

CONCEITO

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois


metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Complementa-se com outras
Normas Técnicas Oficiais estabelecidas por Órgãos Competentes e na ausência ou na
sua omissão dessas, como as Normas Internacionais aplicáveis.

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RESPONSABILIDADES - EMPREGADOR

a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta


Norma;
b) Assegurar a realização da Análise de Risco – AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho – PT;
c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura;

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RESPONSABILIDADES - EMPREGADOR

d) Assegurar a realização de avaliação prévias das condições no local do


trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das
ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o
cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma
pelas empresas contratadas;
f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as
medidas de controle
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de
adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;

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RESPONSABILIDADES - EMPREGADOR

h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou


condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível;
i) Estabelecer uma sistemática de autorização
dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da
atividade;
l) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta
norma.

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RESPONSABILIDADES - EMPREGADO

a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b) Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas
nesta Norma;
c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

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CAPACITAÇÃO

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi


submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de 8 horas, cujo conteúdo programático deve incluir, no mínimo:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para trabalho em altura:
seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros.
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
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APTIDÃO

Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que


exercem atividades em altura, garantindo que os exames e a sistemática de
avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados:

a) A avaliação efetuada periodicamente;


b) Consideração dos riscos envolvidos em cada situação;
c) Realização de exame médico voltado às patologias que poderão originar mal
súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
d) A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO) do trabalhador.
e) A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a
abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

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AUTORIZAÇÃO

Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por


trabalhador capacitado e autorizado.

Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado,


cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar
essa atividade e que possua anuência formal da empresa.

TRABALHADOR
TRABALHADOR EXAMES MEDICOS APTO

TRABALHADOR
ANUÊNCIA TRABALHADOR TREINAMENTO
CAPACITADO E
DA EMPRESA CAPACITADO
AUTORIZADO

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TIPOS DE ATIVIDADES

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TIPOS DE ATIVIDADES

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RISCO X PERIGO

PERIGO: Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de


lesão, doença, dano à propriedade, meio ambiente, local de trabalho ou a
combinação destes.

RISCO: Combinação da probabilidade de ocorrência e da consequência de um


determinado evento perigoso.

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RISCOS INERENTES

• Queda de mesmo nível;


• Queda de níveis diferentes;
• Choque elétrico;
• Queda de objetos;
• Aberturas;
• Condições atmosféricas;
• Acumulo de peso;
• Andaimes inadequados;
• Suspensão inerte

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ACIDENTES DO TRABALHO EM ALTURA – FATORES PESSOAIS

• Negligência;
• Desmotivação;
• Desconcentração;
• Desconhecimento;
• Falta de Habilidade;
• Uso de Drogas;
• Vertigem;
• Mal uso dos EPIs;
• Não utilização dos EPIs;
• Descumprimento de Normas e Procedimentos.

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ACIDENTES DO TRABALHO EM ALTURA – FATORES LABORAIS

• Manutenção;
• Inspeção;
• Supervisão;
• Organização;
• Limpeza;
• Procedimentos;
• Recursos.

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CAUSAS DE ACIDENTES

Os acidentes são causados sempre por uma serie de falhas que, em


determinado momento, se sucedem levando ao acidente. Nenhum acidente
ocorre por apenas uma única causa. São várias as causas que podem levar ao
acidente, mas ele pode ser classificado em:

Ato inseguro: são todos aqueles praticados pelo trabalhador, devido à sua atividade
no trabalho. É o comportamento do trabalhador, consciente ou inconsciente, que
pode leva-lo a sofrer uma lesão pessoal causada por uma exposição a um determinado
risco.

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CAUSAS DE ACIDENTES

Condição Insegura: são aquelas que comprometem de alguma forma a segurança do


trabalhador, devido a defeitos de máquinas, equipamentos, processos de trabalho ou
riscos ambientais não controlados.

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CAUSAS DE ACIDENTES

Fator pessoal de insegurança: É a causa relativa ao comportamento humano que


propicia a ocorrência de acidentes como, por exemplo, doença na família, excesso de
horas extras, problemas conjugais, etc..

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CONSEQUENCIAS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO

Para o empregado: Lesões, doenças do trabalho, danos psicológicos.

Para o empregador: Paralisação da produção, Gastos com recolocação de pessoal,


Multas e encargos, Danos materiais.

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ACIDENTES NO TRABALHO EM ALTURA – NÃO USO DO EPI

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TRABALHO EM ALTURA

ACIDENTES NO TRABALHO EM ALTURA – NÃO USO DO EPI

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COMO PREVENIR ACIDENTES?

A prevenção de acidentes depende que cada pessoa esteja imbuída do controle dos
riscos existentes no local de trabalho, e isso exigirá:

• FORÇA DE VONTADE: Para lutar pelo ideal da prevenção;


• RESPONSABILIDADE: Para assumir o papel de agente prevencionista;
• LIDERANÇA: Para divulgar as práticas preventivas e influenciar os demais para
prevenção;
• CONHECIMENTO: Sobre os riscos e sobre as medidas de prevenção.

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PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO


No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte
hierarquia:

a)Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio


alternativo de execução;
b)Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
c)Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda
não puder ser eliminado.
Minimizar Consequências
da Queda

Eliminar o Risco de
Queda

Evitar o Trabalho em
Altura
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PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

ELIMINAR O RISCO – TRABALHANDO EM NÍVEL DO SOLO

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PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

MINIMIZAR O RISCO – RESTRINGIR O ACESSO / EPC’S

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PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

AMENIZAR AS CONSEQUENCIAS – USAR EPI’S

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ANÁLISE DE RISCOS

O que é?

A análise de risco é uma das etapas do processo de gerenciamento de riscos das


empresas que consiste na avaliação da probabilidade de um perigo ocorrer e no cálculo
de seu possível impacto e prejuízo para a corporação. Essa etapa ocorre após a
identificação dos potenciais perigos a que a corporação está sujeita. A análise dos
riscos tem como objetivo não apenas estimar possíveis perdas operacionais, mas,
principalmente, evitar que elas aconteçam. Ela tem como objetivo evitar acidentes
que possam colocar em risco a integridade física ou a vida dos trabalhadores ou de
terceiros, além do próprio patrimônio.

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ANÁLISE DE RISCOS

Por que a Análise de Risco é importante?

Quando a análise de risco é realizada, há a possibilidade de intervir em situações


inseguras, regularizando o processo e tornando o ambiente de trabalho um local mais
tranquilo. De acordo com a NR-35, a Análise de Risco deve considerar, além dos riscos
comuns ao trabalho em altura, fatores como o isolamento e a sinalização ao redor da
área de trabalho, condições meteorológicas desfavoráveis, entre outros.

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ANÁLISE DE RISCOS

Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;


b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) Condições meteorológicas adversas;


e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às
orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos
fatores de queda.

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ANÁLISE DE RISCOS

f) O risco de queda de materiais e ferramentas;


g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas
demais normas regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão.

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ANÁLISE DE RISCOS

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ANÁLISE DE RISCOS

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ANÁLISE DE RISCOS

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PERMISSÃO DE TRABALHO

A Permissão de Trabalho é uma permissão, por escrito que autoriza o inicio do serviço,
tendo sido avaliado os riscos, com a devida proposição de medidas de segurança
aplicáveis. Deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade;

A Permissão de Trabalho deve conter:


a) Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

A Permissão de Trabalho (PT) deve ter validade limitada à duração da atividade,


restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela
aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas
ou na equipe de trabalho.

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PERMISSÃO DE TRABALHO

Cabeçalho com
data, hora, nº
da permissão. Descrição do
trabalho e qualquer
outra observação.
Avaliação e
controle dos
riscos existentes
no ambiente.

Empresa, setor e nome Nome e assinatura de


de responsáveis da todos os envolvidos no
área envolvidos no serviço.
serviço e assinatura.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

35.5.1 – É obrigatório a utilização de sistemas de proteção contra quedas e sempre que não for
possível evitar o trabalho em altura.

No trabalho em altura, consideramos a utilização:


SPIQ – Sistema de Proteção Individual contra Queda.
SPCQ – Sistema de Proteção Coletiva contra Quedas.

A utilização do SPIQ será considerada nas situações em que o SPCQ esteja impossibilitado
de ser utilizado ou o mesmo não ofereça completa proteção contra os risco de queda.

Pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no


trabalho ou acesso por cordas

Os equipamentos de proteção individual devem ser certificados , adequados para


utilização, devem ser selecionados considerando os limites de uso e ajustados ao peso e
altura do trabalhador.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

O SPIQ é constituído do seguintes elementos:


a) Sistema de ancoragem: componentes com uso de cordas ou cabo de aço,
podendo ser definitivo ou temporário. É o ponto onde o sistema será fixado.

b) Elemento de ligação: Executa a união entre a ancoragem e o cinto.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

c) Equipamento de proteção individual: Destinado a reter o trabalhador em caso de


queda. O cinturão é composto por fitas, fivelas de ajuste, fivelas de engate, pontos
de conexão e outros elementos que quando vestido e ajustado de forma adequada,
retém uma pessoa em caso de queda e depois durante a suspenção.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ


Inspeção do Cinto de Segurança
CINTO DE SEGURANÇA
SE: 985 SÃO GOTARDO CHECK LIST MÊS JUNHO 2019
PARAQUEDISTA
VISION ENGENHARIA E Fabricante Inspecionado pelo
Empresa Nº Patrim ônio
CONSULTORIA S A modelo Operador
ITENS VISTORIADOS Dias
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Cinturão tipo paraquedista, está em condições para
1
uso?
2 O colaborador está apto para atividade em altura ?

3 Fivelas, fitas, costuras, estão em condições?

4 Conectores estão funcionando sem oxidações?


Dia
Itens 5 Existem pontos de ancoragem no dorso/lombar?

vistoriados
6 O talabarte possui absorvedor de energia?

7 O colaborador esta capacitado para realizar a tarefa?

O colaborador assinou a AR- contemplando a


8 atividade em altura e o mesmo se encontra ciente
dos riscos e procedimentos de segurança?
Foi realizada uma reunião antes do inicio da tarefa
9
contemplando os riscos da atividade em altura?
Em caso de chuva o colaborador tem ciência que
10
deverá interromper a sua atividade em altura?
Observações e avarias:

Observação
ou avaria
LE G E N D A C : C o n f o rm e ( e m o rd e m ) N C : N ã o C o n f o rm e ( C o n d iç ã o in s a t is f a t ó ria / D a n if ic a d o ) N A : n ã o a p lic á v e l

Assinaturas T é c . S e g u ra n ç a d o t ra b a lh o E n c a rre g a d o
O p e ra d o r
( Ve rif ic a ç ã o D iá ria - e m a c o rd o c o m o
( Ve rif ic a ç ã o M e n s a l) ( Ve rif ic a ç ã o S e m a n a l) us o )

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

A análise de risco deve considerar minimamente para o SPIQ os seguintes


aspectos:
a) Que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de proteção contra
quedas durante todo o período em que estiver exposto ao risco de queda;

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

b) Distância de queda livre: é a trajetória do ponto de abandono do corpo(ponto de


ancoragem) até a distância mínima de 1m do chão;

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TRABALHO EM ALTURA

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

c) Fator de queda: o fato de queda mostra a relação entre a altura da queda e o


comprimento do talabarte, quanto mais alto for a ancoragem, menor será o fato de
queda.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

d) A utilização de elementos de ligação que garante um impacto de no máximo 6 kN


seja transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda.

Kn - Kilonewton

Ou seja
1 Kn = 100 Kgf 6 Kn = 600 Kgf

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ E SPCQ

e) Zona livre de queda: Zona livre de queda é a distância livre entre o ponto de
ancoragem e algum ponto de colisão. Para determinar a distância
de queda necessária, é preciso somar os fatores apropriados, e isso resultará na
distância exigida abaixo da superfície de trabalho.

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TRABALHO EM ALTURA

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPIQ

Antes de utilizar os equipamentos de segurança, verifique a presença de sinais de


desgaste ou danos que possam comprometer a segurança do usuário:
• Guarde seu equipamento em local seco, limpo e fora do alcance do sol;
• O cinto de segurança pode ser lavado com água morna e sabão neutro sempre
que isso for necessário;
• A secagem deve ser natural e na sombra.
• Não seque na máquina e nem exponha ao sol para evitar os raios ultravioleta.

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TRABALHO EM ALTURA

TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA E RECURSOS UTILIZADOS

A) ESCADAS: devem ser posicionadas sobre uma superfície plana, seca e estável

Deve-se garantir sempre 3 pontos de fixação na escada(2 mãos e 1 pé ou 2 pés


e 1 mão). Assim como o peso do trabalhador e da carga a transportar não deve
ultrapassar os 110 kg.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA E RECURSOS UTILIZADOS

B) POSICIONAMENTO DE ESCADAS: As escadas com até metros de comprimento


devem permanecer com o pé afastado da parede no máximo 25%.
Exemplo: se a escada tem 4 metros x 0,25 = afastamento de até 1 metro.

Quando utilizadas como meio de acesso, as escadas devem ultrapassar 1 metro do


nível de acesso.

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA E RECURSOS UTILIZADOS

C) ANDAIME TUBULAR:
Vãos entre
Guarda Corpo travessas

Rodapé Porta de acesso

Piso metal total


Identificação do
fabricante
Acesso seguro

Roda com
travamento Diagonal a cada 3
metros

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TIPOS DE TRABALHO EM ALTURA E RECURSOS UTILIZADOS

D) PLATAFORMAS: Procedimentos de segurança.


• Somente pessoal qualificado deve ter permissão para operar a plataforma
elevatória;
• Deve portar crachá com qualificação;
• Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar
cintos de segurança com dois talabartes fixados em pontos de ancoragem
apropriado.

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EMERGÊNCIA

SAMU: Serviço de Atendimento


Móvel de Urgência

Corpo de Bombeiros Militar

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EMERGÊNCIA

SUPORTE BASICO DE VIDA - SBV


“ Se o básico não for bem feito, o avançado não fará diferença.”
1º Contato: Manter a calma;
2º Contato: Analisar a cena do acidente, visando a sua segurança e a segurança da vitima, ou
seja, isolar a área;
3º Contato: Pedir apoio, SAMU, Corpo de Bombeiros, sempre informar número de pessoas
envolvidas e nunca número de pessoas machucadas;
4º Contato: Checar na vitima;
• Nível de consciência;
• Respiração;
• Iniciar o XABCDE.

O QUE É “XABCDE?

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EMERGÊNCIA – ANÁLISE PRIMARIA

XABCDE

O XABCDE é um método que padroniza o atendimento inicial ao paciente


politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma, no sentido de padronizar
o atendimento. Ou seja, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos os passos que
devem ser seguidos com o paciente em politrauma.
X:Exsanguinação: Contenção de hemorragia externa grave;
A:Vias aéreas e Coluna Vertebral: Avaliação e desobstrução de vias aéreas e proteção da
coluna cervical;
B:Boa ventilação e Respiração: Respiração adequada, frequência respiratória, inspeção dos
movimentos torácicos;
C: Circulação com controle de Hemorragias: Principais pontos de hemorragia interna no
trauma (pelve, abdômen e membros inferiores). Avaliar sinais clínicos de hemorragia como
tempo de enchimento capilar lentificado, pele fria e pegajosa e baixo nível e qualidade de
consciência.
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EMERGÊNCIA – ANÁLISE PRIMARIA

XABCDE

D: Disfunção Neurológica: No D, a análise do nível de consciência, tamanho e reatividade das


pupilas.;
E: Exposição Total do Paciente: No E, a análise da extensão das lesões e o controle do
ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas. O socorrista
deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc. A parte do corpo que não
está exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o paciente.

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EMERGÊNCIA

PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Quem vê alguém sofrendo uma parada cardíaca pode ficar muito assustado e demorar para
tomar uma atitude, mas, nesses casos, é essencial agir rápido. Segundo a American Heart
Association (Associação Americana do Coração), a chance de sobrevivência cai 10% a cada
minuto sem socorro. Em contrapartida, o início imediato das manobras de ressuscitação
pode dobrar ou até triplicar essa chance.

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EMERGÊNCIA

COMO FAZER?
1º PASSO: Verifique os sinais de respiração por meio de sons ou movimentos do tórax. Se a
pessoa não respira, deite-a de barriga para cima em uma superfície rígida;

2º PASSO: Ajoelhe-se ao lado da vítima, na altura dos ombros dela, e localize o centro do
tórax, entre os mamilos;
3º PASSO: Posicione os braços estendidos com os dedos entrelaçados, colocando uma
mão sobre a outra, apoiando-se no centro do peito;
4º PASSO: Mantenha os braços esticados e use o peso do corpo para fazer compressões
rápidas e fortes e Inicie compressões com a frequência de 30 compressões para 2
Ventilações.

Continue executando a manobra ate a chegada do resgate.

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EMERGÊNCIA

COMO FAZER?

Continue executando a manobra ate a chegada do resgate.

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EMERGÊNCIA

ANÁLISE SECUNDÁRIA

A análise secundária é a sequência da análise primária. Chamada também de análise


céfalo-caudal, consiste em avaliar a vítima para identificar possíveis lesões, secreções e
crepitar ósseo que pode indicar fraturas ou ferimentos.

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EMERGÊNCIA ANÁLISE SECUNDARIA

COMO FAZER?

1. O primeiro passo é procurar fazer uma entrevista SAMPLA. Isso pode ser feito com o
próprio paciente, familiares ou terceiros que estejam presentes. Durante a entrevista é
preciso fazer as seguintes perguntas:

Nome e idade do paciente


Qual a queixa
S – Verificação dos sinais vitais (respiração, pulso, pressão arterial e pele (temperatura, cor,
umidade).
A – Histórico de eventuais alergias
M – Medicamentos que o paciente já use ou demais tratamentos
P – Questões acerca do passado médico, bem com problemas de saúde ou doenças prévias
L – Qual o ultimo horário que ele fez ingestão de líquidos ou se alimentou
A – Qual foi o ambiente do evento

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EMERGÊNCIA ANÁLISE SECUNDARIA

COMO FAZER?

2) O segundo passo consiste na avaliação complementar:


• Fazer oximetria do pulso em caso de estar disponível.
• Fazer a mensuração da glicemia capilar, quando disponível.

3) Fazer um exame físico céfalo-caudal de maneira completa e aprofundada.

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EMERGÊNCIA

Pele apresenta
Pele normal vermelhidão e dor.

Pele apresenta além


de vermelhidão e dor, As camadas mais
bolhas. profundas da pele estão
sendo afetadas,
incluindo os nervos,
vasos sanguíneos e
músculo.

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EMERGÊNCIA

QUEIMADURA – 1º GRAU
1. Coloque a região queimada debaixo de água fria por, pelo menos, 15 minutos;
2. Mantenha um pano limpo e umedecido em água fria na região durante as primeiras
24 horas, trocando sempre que a água aquecer;
3. Não aplique qualquer produto como óleo ou manteiga na queimadura;
4. Passe uma pomada hidratante ou cicatrizante para queimaduras, como Nebacetin ou
Unguento. Veja uma lista mais completa de pomadas;
Este tipo de queimadura é mais comum quando se fica muito tempo ao sol ou quando
se toca num objeto muito quente. Geralmente a dor desaparece ao fim de 2 ou 3 dias,
mas a queimadura pode demorar até 2 semanas para cicatrizar, mesmo com o uso de
pomadas.

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EMERGÊNCIA

QUEIMADURA – 2º GRAU
1. Coloque o local afetado debaixo de água corrente fria por, pelo menos, 15 minutos;
2. Lave cuidadosamente a queimadura com água fria e sabão de pH neutro, evitando
esfregar com muita força;
3. Cubra a região com uma gaze molhada ou com bastante vaselina, e prenda com uma
ligadura, durante as primeiras 48 horas, trocando sempre que necessário;
4. Não fure as bolhas e não aplique qualquer produto no local, para evitar o risco de
infecção;
5. Procure ajuda médica se a bolha for muito grande.

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EMERGÊNCIA

QUEIMADURA – 3º GRAU
1. Chame imediatamente uma ambulância, ligando para o 192 ou leve a pessoa
rapidamente para o hospital;
2. Coloque cuidadosamente uma gaze esterilizada umedecida em soro fisiológico ou um
pano limpo sobre a região afetada, até a chegada da ajuda médica. Caso a região
queimada seja muito grande, pode-se enrolar um lençol limpo umedecido em soro
fisiológico e que não largue pêlos;
3. Não coloque nenhum tipo de produto na região afetada.

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EMERGÊNCIA

FRATURAS FECHADA

A fratura fechada é aquela em que o osso quebrou, mas a pele está fechada, não
permitindo observar o osso. Nestes casos, deve-se colocar uma tala de cada lado da
fratura e passar uma ligadura desde o início até o fim das talas, como mostra a imagem.
Idealmente, as talas devem passar acima e abaixo das articulações próximas ao local.

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EMERGÊNCIA

FRATURAS EXPOSTA

Na fratura exposta o osso está à mostra e, por isso, não se deve cobrir o local
com a ligadura no momento de fazer a imobilização, já que além de poder piorar a
dor também favorece a entrada de microrganismos para a ferida. Nestes casos,
deve-se passar uma tala por trás do local afetado e depois, com uma ligadura,
atar acima e em baixo da fratura. Cobrir a exposição apenas com gaze.

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EMERGÊNCIA

IDENTIFICANDO FRATURAS

Deve-se suspeitar de fratura sempre que ocorrer um impacto em algum membro,


acompanhado de sintomas como:

• Dor intensa;
• Inchaço ou deformação;
• Formação de uma área arroxeada;
• Sons de crepitação ao movimentar ou incapacidade de movimentar o membro;
• Encurtamento do membro afetado.

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EMERGÊNCIA

COMO PROCEDER?

1. Manter o membro afetado em repouso, numa posição natural e confortável;


2. Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo da lesão, com o uso de talas,
como mostra as imagens. Não havendo talas disponíveis, é possível improvisar com
pedaços de papelão, revistas ou jornais dobrados ou pedaços de madeira, que
devem ser acolchoadas com panos limpos e amarrados ao redor da articulação;
3. Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso no lugar;
4. Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento, de preferência com gaze
esterilizada ou um pano limpo. Se houver um sangramento muito intenso, é
necessário fazer compressão acima da região fraturada para tentar impedir a saída
do sangue.;
5. Aguardar o auxílio médico. Caso não seja possível, recomenda-se levar a vítima
para o pronto-socorro mais próximo.

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A VISION
AGRADECE SUA
PARTICIPAÇÃO

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