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ÉTICA E •Aline

DOCENCIA NA •Júlio

EDUCAÇÃO •Larissa
•Nathalia
FÍSICA
INTRODUÇÃO
• O objetivo deste artigo é oferecer alguns eixos de análise, a partir dos quais pode-se refletir o atual
direcionamento dado ao ensino da Educação Física na escola brasileira.

• Muitas são as imagens e representações em torno do professor em geral e, do profissional de


Educação Física em particular que nos transmitem a ideia de vocação, talento ou sacerdócio.

• O agir moral emerge de questões práticas do cotidiano dos profissionais, enquanto que a reflexão
sobre elas (questões) constitui a ética profissional.
A PRÁTICA MORAL
• Pautar-se completamente pelo altruísmo de um modo decidido é um problema prático-moral;
• Converter o altruísmo num princípio que deve orientar a prática educadora, supondo-o como uma
entre outras fundações da convivência humana, é um problema ético.
• Partindo deste princípio, os profissionais da educação também constroem marcos valorativos que
orientam as suas ações. Esses códigos normativos, particulares a cada profissão devem guiar o
profissional desde a sua formação acadêmica e permanecer durante toda a sua vida profissional, já
que toda ação profissional se dá no âmbito da sociedade
• Considerando formação profissional, um processo
amplo de preparação científica, pedagógica, ética,
política e técnica de quadros profissionais, atendendo às
demandas e às reivindicações sociais de produção de
conhecimentos e de formação continuada da categoria

.....

• As demandas postas à profissão exigem respostas que


levem em conta toda a subjetividade que constitui seus
valores e compõe as representações dos sujeitos que
transitam nestes espaços simbólicos.
A PRÁXIS
• O Sistema educacional e o movimento dialético
entre o conhecimento sistematizado, o saber
cotidiano e a vivência na construção do
conhecimento do professor sobre o ensino da
educação física, do lócus e da natureza dos
conhecimentos que formam o curso de formação
de um educador que lida com questões ligadas à
saúde e ao lazer
• Prática do educador físico dentro da escola, por
ser uma das questões onde todas as outras estão
refletidas, pois a nossa prática é resultado de
todas as nossas experiências e vivências como
atores sociais em processo de formação
permanente.
• Quando as pessoas se reconhecem como “parceiros”, “companheiros de jornada”, como
integrantes de uma mesma comunidade, aí se articula a construção do nós, do
reconhecimento de si no outro e vice-versa.

“Partindo do pressuposto cognitivista-desenvolvimentista os princípios morais são, sobretudo


construções racionais do sujeito em interação social, portanto a moral pode ser ensinada, e as
atividades e os conflitos gerados na aula de Educação Física podem e devem ser utilizados
como meio de contribuição ao processo de formação moral dos alunos.”
Princípios morais
• O ato de levar o outro a agir moralmente deve ser entendido no sentido de auxiliar o indivíduo a
desenvolver a capacidade de discriminar seus sentimentos e seus valores dos sentimentos e valores
dos outros.
• Essa discussão, em larga medida tem encontrado eco nos diversos fóruns da área do conhecimento
da Educação física e dos esportes.
• Dessa forma a ética enquanto princípio clama por uma formação de profissionais capazes de facilitar
a construção de um conhecimento que reconheça e examine os fenômenos multidimensionais.
Princípios morais
• Essas questões suscitam aos educadores físicos a disposição de propiciarem aos seus alunos
situações em que as oportunidades se façam presentes de forma significativa para cada um no
cotidiano escolar.

• Dessa forma podemos dizer que muito mais que transmitir conhecimentos e habilidades por meio de
objetos limitados, um processo de formação deveria orientar os sujeitos no sentido de saber utiliza-
los considerando noções de responsabilidade em relação aos outros.
Princípios morais
• A aula de Educação Física, como toda aula, é um campo por excelência para se pensar nessas
questões.

• O principal propósito da aula de Educação Física é o de facilitar a aprendizagem e o ajustamento de


todos os alunos às proposições e metodologias de ensino.

• Para que nossa sociedade seja ética e moralmente justa, a participação e a integração de todos é uma
necessidade.
Reflexões sobre a prática educativa
• O modelo que rege o sistema de ensino brasileiro leva em conta a escola como meio para se atingir
determinado fim, portanto, com as disciplinas que formam os currículos escolares não poderia ser
diferente.

• Baseada nos pressupostos que fundamentam as atividades físicas fora da escola, a Educação Física
sofre com as consequências de desenvolver dentro da escola uma atividade alheia aos pilares do
projeto pedagógico desta.
Reflexões sobre a prática educativa
• A ética da formação aponta para que se deva ter consciência das diferenças entre os alunos, e que o
valor social dos direitos seja proporcionado a todos. O desafio é o da inclusão.
• Uma formação voltada para os valores sociais é aquela que se esforça para desenvolver competências
que situem qualquer informação em seu contexto.
• A comunidade é o vínculo que une os alunos e professores de maneira especial, a algo mais
importante do que eles próprios: valores e ideias compartilhados.
Interdisciplinaridade na escola

A integração dos professores, na comunidade escolar e o


desenvolvimento de uma visão do “todo o conjunto” (Educação Física
e demais disciplinas), passa necessariamente pela idéia de
interdisciplinaridade, numa perspectiva de ir além do enfoque
tradicional, parcelar do ensino centrado unicamente na
aprendizagem de conteúdos.
Aula enquanto espaço de
diversidade

•A prática dos desportos ou às atividades educação


física é impregnada de simbolismos construídos e
revelados pela sociedade, por isso não se pode
esperar que elas por si só tenham valores éticos e
morais próprios.
Cabe ao profissional de educação física promover a reflexão
ética e moral durante as práticas, buscando aulas pautadas em
um modelo includente, pois segundo Stainback (1999),

“As escolas são microcosmos da sociedade; elas


espelham aspectos, valores,prioridades e práticas
culturais tanto positivos quanto negativos que
existem fora de seus muros.
São também áreas de treinamento em que membros
mais jovens da sociedade desenvolvem atitudes,
interesses e habilidades que serão usados durante
toda a vida. Por isso, as escolas devem assumir a
responsabilidade de melhorar as condições sociais
negativas (p.72)"
Avaliação (Qual a possibilidade
do meu aluno frente a
As aulas devem exigência?)
ser adequadas
para que todos
Instrução (Como eu estou
possam instruindo meu aluno? Eu
participar e acentuo ou diminuo as
diferenças?)
serem
autônomos na
sua realização. Organização dos planos de
aula(Quais os objetivos das
minhas aulas?)
“Quando sei que sou
diferente, eu admito a
diferença no outro."

O tratamento do diferente pela ótica relacional,


não permite a hierarquização das diferenças, pois
não me represento melhor que o outro por dançar
melhor, por fazer mais cestas no basquete, por ter
um toque mais técnico no vôlei, sou apenas
diferente do outro em relação a uma atividade, e o
outro é também diferente de mim em outras
atividades.
• Os alunos vivenciam cada experiência de maneira
pessoal, particular, retirando dessas experiências
suportes para o seu desenvolvimento moral.
• São práticas pedagógicas que dão ênfase a
competição intra–individual, melhor explicando as
atividades que não apresentam um padrão a ser
O aluno e as seguido, nem os mais habilidosos são elevados a
categoria de serem copiados.
Práticas • O aluno avalia suas próprias possibilidades diante

pedagógicas dos desafios propostos, ficando a seu critério


solicitar ajuda e o maisimportante é o modo como
são ensinados.
• Estás reflexões apontam para a necessidade de
ouvirmos mais as opiniões dos alunos, desvelando
seus valores e suas representações acerca das aulas
de educação física.
• Considerando o indivíduo um ser que encontra em
processo de atualização continua, onde, a cada
momento, renova-se e renova-se o meio, acreditamos
que a reflexão é o caminho viável para a consolidação
de fazer ética do profissional de educação física em
todos os campos de sua atuação profissional.

Reflexão da • Esta reflexão no âmbito denossa prática profissional


abrimos algumas questões referentes às atividades
proposta lá nas aulas de educação física que poderiam
Prática alimentar um debate fecundo e transformador da
nossa prática pedagógica no âmbito escolar.
• Entre as questões que poderiam questionar que seria
as atividades propostas estão em consonância com
aspirações do aluno ou são fruto de “receitas’’ prontas
e aplicadas independentes da cultura em que os alunos
estão inseridos? Privilegia-se a construção dos saberes
ou o saber é “dado’’ sem nenhuma necessidade de
refletir sobre ele?
Conclusão

• Para concluir devemos ter enquanto projeto


de vida, é a luta para fazer prevalecer essa
vocação, buscando através de auto-reflexão o
aprofundamento consequente de nossa
tomada de consciência e de que resultará
nossa inserção na história, não mais como
espectadores, mas como atores.

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