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11/28/2023 NatalÍcio Macário Sousa 1

PRINCÍPIOS DA GESTÃO FARMACÊUTICA

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BOAS PRÁTICAS NO EXERCÍCIO
DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA

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ACTIVIDADES

I. Inventário

II. Balancete/Requisição

III. Armazenagem/

Controle de qualidade

IV. Aviamento e distribuição

V. Controle de Stock/Inutilização/Devoluções
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GESTÃO E CONTROLO DOS MEDICAMENTOS

PROCESSO
Importância da Ficha de

DE
INVENTÁRIO

BALANCETE/
AVIAMENTO
REQUISIÇÃO
& FICHA DE
Stock

PERIÓDICA
DISTRIBUIÇÃ STOCK
O

ARMAZENAGEM
&
CONTROLE DE
QUALIDADE
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I
Inventário
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PRINCÍPICIPIOS FUNDAMENTAIS DO
INVENTÁRIO
1. Actividades consecutivas envolvidas: (i)contagem física do
stock; (ii)análise dos movimentos e (iii) correção das fichas de
stock;

2. Periodicidade: mensal, antes de fazer a encomenda/requisição


(entre 25 a 31 de cada mês)

3. Preenchimento do Relatório de Inventário


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PRINCÍPICIPIOS FUNDAMENTAIS DO
INVENTÁRIO – CONT…
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1 Ficha de Stock
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EXEMPLO DE FICHA DE STOCK

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NatalÍcio Macário Sousa
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II
BALANCETE/
REQUISIÇÃO
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REQUISIÇÃO – Conceito.

É o processo de solicitação com objectivo de reconstituir o stock


de medicamentos de modo a cobrir as necessidades das unidades
sanitárias dependentes.

Dois tipos: normal e especial ou de reforço.

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Requisição Normal
1. A requisição elabora-se a partir do Balancete e das Fichas de
Stock

2. A requisição normal é trimestral, com períodos de reposição de


stock mensais.

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Requisição Normal – Contin…
3. O cálculo das necessidades baseia-se na analise de dados de
distribuição ou pedidas de US dependendo se houve ou não
rotura de stock e inventário corrente.

4. 3. QR= TDDM x 2 – I(SE), para RN sem Roptura de Stock

onde QR = Qunatidade a Requisitar; TDDM = Total Distribuido


Durante o Mês e, I = SE: é o Stock atualizado.
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Requisição Normal – Contin…
5. Caso tenha havido roptura de Stock:

QR= TPM X 2-Inventário, onde: TPM = Total de Pedidos Mensais

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Requisição Normal – Continuação
Exemplo de um modelo de requisição:

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Requisição especial
Ou de reforço, ela é elaborada sempre que:

1. Haja uma roptura inesperada do Stock;

2. Previsão de um consumo maior para alguns produtos devido


ao surgimento de um surto ou epidemia;
QR= TSM-
3. Qualquer outra necessidade extra.
SE
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Requisição especial

Todas as requisições devem ter visto do responsável clínico antes


de encaminhar ao depósito para ser aviada.

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III
ARMAZENAGEM/CONTROLE DE
QUALIDADE

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ARMAZENAGEM/CONTROLE DE QUALIDADE

Armazenamento de acordo com a ordem alfabética;

Actividade contínua e permanente;

Controla-se: humidade, temperatura, roedores, prazos de


validade e características organolépticas;

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IV
AVIAMENTO E DISTRIBUIÇÃO

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Aviamento e Distribuição

Feito mediante uma Requisição da US;

Verificar a conformidade no preenchimento da Requisição[ (i) A


identificação da unidade requisitante; (ii)O Stock Existente dos
produtos requisitados; (iii)A quantidade Pedida (iv)Assinatura
do pessoal que elaborou a requisição e o visto do Responsável
Clínico da Unidade Sanitária].
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Aviamento e Distribuição

 Aviar de acordo com o pedido, considerando sempre: o Stock


reportado pela US no momento da Requisição e Stock disponível
no deposito fornecedor;

Deve ser acompanhado de uma Guia de Remessa;

Registar imediatamente o movimento na Ficha de Stock e a


quantidade aviada como saída.
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Aviamento e Distribuição

O Depósito Fornecedor preenche a parte ” Guia de Remessa ” e


a Unidade Dependente a parte ” Guia de Entrada” confirmando
as quantidades recebidas;

Deve ser acompanhado por um técnico de farmácia ou outro


técnico por ele indicado;
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Envio de medicamentos

Os produtos requisitados são enviados em caixas seladas


acompanhados de Guia de Remessa /Entrada;

A US, ao receber manda de volta a cópia de Guia de


Remessa/Entrada, ao depósito fornecedor para arquivá-la junto
com a respectiva Requisição encerrando o processo de
Requisição/Remessa.
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V
Controle de Stock/Devoluções/ Inutilização

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Processo de Devolução
◼ Sempre que necessário as US deverão proceder a devolução
documentada por uma Guia de Remessa dos produtos
farmacêuticos ao depósito fornecedor para redistrubiução ou
inutilização.

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Processo de Devolução
Razões que determinam um processo de devolução:

1. Produtos acumulados devido a má quantificação;

2. Não utilização de um determinado produto em stock;

3. Produtos recebidos do Depósito Fornecedor que não foram


requisitados;
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Processo de Devolução
4. Produtos próximo de vencer seu prazo de validade: deve ser
realizada com suficiente antecedência antes da sua expiração para
permitir a redistribuição.

IMPORTANTE: a devolução deve ser acompanhada de uma Guia


de Remessa.
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Processo de inutilização...
A inutilização de produtos farmacêuticos no SNS deve ser feita
pelo menos duas vezes por ano evitar volumes elevados.

Locais autorizados: ◼ Armazéns Centrais CMAM; ◼ Depósitos


Provinciais de Medicamentos; ◼ Depósitos dos Hospitais
Centrais, Provinciais, Gerais e ◼ Depósitos Distritais.
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Gestão dos produtos a ser inutilizados...

Produtos são considerados impróprios para uso quando: ◼ Tem


prazo de validade expirado; ◼ São considerados como tal pelo
LNCQM (mediante o Certificado de Análises); ◼ Produtos
danificados que são considerados impróprios pelo pessoal técnico
competente (Farmacêutico, Médico ou Técnico de Farmácia);

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Gestão dos produtos a ser inutilizados...

◼ O produtos impróprios para uso devem ser: ◼ Retirados das


prateleiras ◼ Registados como saída na ficha de stock (como
ajuste negativo) ◼ Armazenados numa zona de quarentena (lugar
separado e fechado) ◼ Deve ser elaborada uma Guia de Remessa /
Entrada + Relatório de Ocorrências visados pelo Responsável
Clínico Distrital.
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Acto de inutilização...

 Compilação das informações de Guias de Remessa / Entrada


numa “lista de inutilizados” única.

 Deve ser feita num local indicado pelas autoridades


competentes e na presença destas;

 Os membros da comissão de destruição devem assinar o auto


de inutilização, rubricar e numerar todas as listas anexadas
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