Você está na página 1de 43

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR - PB

Departamento Acadêmico de Informática - DAINF


Curso de Engenharia de Computação

Teoria dos Conjuntos


FUNÇÕES

Disciplina: Matemática Discreta


Professor: Dr. Marcelo Teixeira

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Campus Pato Branco


Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Definições

• Propriedades

• Operações

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 2
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 3
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
x x= =Milho
9

• Uma função nada


mais é do que uma
regra que
Função==triturar
Função x+1 transforma uma
f(x)=x+1 grandeza em outra
• Ops... Mas uma
relação era uma
regra!!!
• Exato! Uma função
Farinha
10
é um tipo especial
de relação!!!
29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período
Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 4
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Definiçã o [Funçã o]:

– Uma função f é uma relação Unívoca e Total

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 5
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Definiçã o [Relaçã o Unívoca]:
– Uma relação R é dita ser unívoca, sss:
(a,b)  R ^ (a,c)  R

b=c
– Interpretação:
• A igualdade b=c garante que a não pode estar
relacionado com mais de um elemento diferente.
– Uma entrada no triturador leva exclusivamente a uma saída

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 6
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Definiçã o [Relaçã o Unívoca]:
– Exemplos de relações unívocas:
• Função que atribui sua nota ao histórico
– Para o par (aluno,disciplina) só existe 1 nota no histórico
– Como fazer perante uma tentativa de atribuir outra nota?
» Tratamento da transação. Testa null. Faz um IF. Edita...
• Prêmio Startup que mais fatura na incubadora
– E se houverem 2 com o mesmo faturamento?
– Como tratar? Problema de escolha. Mas cada sttup, 1 faturam.
– Isso pode ser comum: pessoas com maior idade, maior salário,
maior coeficiente... Podem ser várias. Tem que tratar

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 7
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Definiçã o [Relaçã o Unívoca]:
– Exemplos de relação NÃO unívocas:
• Função que mapeia contextos de discurso em PLN
– Um discurso, vários contextos
• Função que escolhe as disciplinas na matrícula
– (aluno, semestre) -> n disciplinas
– (aluno, matrícula) -> n disciplinas
– (aluno,disciplina) -> 1 vínculo (ao menos por semestre)
• Escolha caminho:
– (pessoa, local) -> n caminhos
– Reduzir a 1 pode envolver outros cálculos, como custo!

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 8
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Definiçã o [Relaçã o Total]:
– Uma relação R:AB é dita ser Total, sss:
• ∀ a  A, i.e., ∀ a  dom(R), ∃ x tal que (a,x)

• Se R não é total, R é parcial,


– Ou simplesmente relaçã o

• Se R é total e unívoca, R é uma funçã o

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 9
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Em computação, frequentemente tentamos reduzir o escopo
– Redução da classe de linguagens
– Redução do espaço de busca
– Redução das dimensões (maldição da dimensionalidade)
– Redução da complexidade

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 10
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Funções também vão neste viés, de reduzir escopo..

– O que não significa que ampliar o escopo não seja de interesse...

– Também não significa que escolher por uma função ao invés de uma
relação seja a melhor escolha...

– Exemplo: máquina de estados. Desenhar!

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 11
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Convenções

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 12
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Convenções:

– Seja f uma função.


• O conjunto de todos os primeiros elementos possíveis
dos pares ordenados de f, é chamado domínio de f.
– dom f

• O conjunto de todos os segundos elementos possíveis


dos pares ordenados de f, é chamado imagem de f.
– im f
– Satisfazem f

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 13
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Convenções:
– Seja f uma função e sejam A e B dois conjuntos.
• Diz-se que f é uma função de A para B,
se
– dom f = A
e
– im f ⊆ B

• Notação:
– f:A B

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 14
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Convenções:
– Seja f uma função e seja a um elemento de um conjunto.
• A notação f(a) é normalmente usada (f de a)

• f(a) só é definida se existe um elemento b, tal que (a,b)f

• Nesse caso, f(a) = b

• No caso contrário (não existe tal b), diz-se que f(a) não
está definida

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 15
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Arquitetura, detalhes e notações

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 16
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 17
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções
• Exercícios:

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 18
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções

• Em termos de pares ordenados:


– f = {(0,0), (1,1), (2,4), (3,9), ...}

• Em notação de definição de conjuntos:


– f = {(x,y) | x,y  ℤ+ ^ y=x2}

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 19
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Propriedades
de
funções

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 20
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções Inversas
• Seja f : A  B , i.e., seja f uma função de A para B
– Temos, 1) porSeconstrução,
tivermos umaa garantia de nque
relação qualquer
para 1, dom f
levaHáa 2uma e somente
razões uma que
principais Certo? “quebrar”
im f.podem
podemos gerar 1 para n
as propriedades de uma função,
2) Podemos não mais ter uma função
• Uma questão importante
quando ela aé se fazer é:
invertida.
definida para todo elemento do domínio.
– Se invertermos a ordem em que a função é projetada, ela se
mantém Portanto, ainda que haja uma função, ela
uma função?
!!! Identifique !!!
não mais será de B para A
– Se
• f : A  B é uma função de A para B
• f -1 é uma função de B para A?

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 21
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Funções Inversas
• Sejam A = {0,1,2,3,4} e B = {5,6,7,8,9}. Seja f : A  B definida por
Condição
– f = {(0,5), (1,7), necessária
(2,8), (3,9), (4,7)} e suficiente:
Seja R umaVamos relaçãotratarde Ado com primeiro
B. Se Rcaso.
for de 1 para 1,
• Defina a função inversa de f:
Então:
– f -1 = {(5,0), (7,1), (8,2), (9,3), (7,4)}
Vamos definir1)aRpropriedade
é uma função que resguarde
• f -1 é uma
2) afunção? uma relação
relação inversa 1 para é1 uma função
R-1 também
– NÃO (embora possa não ser de B para A. Segundo caso)

• Por que?
– Como os pares (7,1) e (7,4) estão em f -1 não se trata de uma função,
pois temos uma relação 1 para n

– Tem-se que dom f -1 = {5,7,8,9} ≠ B. Como B é agora o domínio da


função, uma função para A deve estar definida para todo elemento de B.

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 22
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Propriedades das Funções


Porém... a relação inversa não é
• Injeção: uma função de B para A
Definimos a relação 1 para 1
– Uma função uma
(portanto,  B é injetora se:
f : Afunção)
(x,b), (y,b)  f
 Agora, vamos tratar do segundo caso.
• x=y A B

Vamos definir a propriedade que garanta que a


relação inversa também é uma função de B para A
– Equivalentemente:
• Se x ≠ y então f(x) ≠ f(y)
Notem que a relação inversa
• Se nenhum
também elemento
é 1 para 1 de B é a imagem (sob f) de dois
elementos distintos de A
(outra função)

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 23
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Propriedades das Funções


• Sobrejeção:
– Uma função f : A  B é sobrejetora se:
 b  B, ∃ a  A, tal que f(a) = b

• Equivalentemente:
– f é sobrejetora se sua imagem é igual ao contra-domínio
• Se f é sobrejetora, garante-se sempre que
– im f = B

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 24
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Propriedades das Funções


• Sobrejeção: domínio
contra-domínio

Quabramos
a def. de A B Imagem
função

Casa de
Pombos

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 25
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Princípio da casa de pombos


• Vamos começar pelo começo...
– Em termos de cardinalidade de conjuntos...
• O que implica f : A  B ser uma injeção ?
– |B| ≧ |A|
• O que implica f : A  B ser uma sobrejeção?
– |A| ≧ |B|
• Qual a condição para f ser ambos (bijeção)?
– |A| = |B|

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 26
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Princípio da casa de pombos


• Definição:
– Sejam A e B dois conjuntos finitos e seja f : A  B.

• Se |A| > |B|, então:


– f não é uma injeção

• Se |A| < |B|, então:


– f não é uma sobrejeção

• Ok... E quanto aos pombos?

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 27
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Princípio da casa de pombos


• Ou Teorema do Pombal
• Ou Teorema do azarado
• Ou Cálculo de Estimativas
• Ou outras menções possíveis

– Se existem pelo menos K+1 pombos e somente K casas, ao


menos 1 pombo dorme acompanhado

• Aplica-se à contagem de conjuntos finitos


• Ou contagem de decomposições de conjuntos infinitos em
partes finitas
29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período
Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 28
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Princípio da casa de pombos


• Seja G o conjunto das gaiolas de um pombal
– |G| é a quantidade de gaiolas
• Seja P o conjunto dos pombos
– |P| é a quantidade de pombos

• Se |G| ≧ |P|, então:


– Sempre será possível hospedar pombos em gaiolas particulares
– Pode ser possível construir uma Injeção quando =
• Se |G| > |P|: Nunca haverá uma função 1 para 1
– Não existem pombos suficientes para ocupar todas as gaiolas
– Talvez seja função, se for nunca será injeção, mas sim sobrejeção
• Se |G| < |P|: Nunca haverá função inversa
– Nunca será possível hospedar pombos em gaiolas particulares
– Nunca Sobrejeção (pq vale para todo b)

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 29
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Princípio da casa de pombos


• Exemplo 1:
– Uma biblioteca tem:
• 10 livros de Algoritmos
• 12 livros de Banco de Dados
• 15 livros de Redes
– Qual o menor número de livros que devem ser retirados da biblioteca para que se tenha
certeza que se retirou ao menos 1 de cada?

– Princípio do pombal: M1=15 + M2=12 +1 = 28


– Para pilhas de 10 livros: 10+10+1 = 21

• Exemplo 2:
– Quantas pessoas são necessárias para se garantir que ao menos 2 delas fazem
aniversário no mesmo mês?

– Princípio do pombal: M1 = 12 + 1 = 13

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 30
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Retomando – Prop. das Funções


• Sobrejeção: domínio
contra-domínio

Quabramos
A B Imagem
a def. de Existe uma forma de garantir a
função
Sobrejeção E a Injeção?

Casa de Por que isso seria importante?


Pombos

Quabramos
a função Quabramos
de AB a
Injeção

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 31
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Propriedades das Funções


• Bijeção:
– Uma função f : A  B é bijetora se é, ao mesmo tempo,
injetora e sobrejetora
A B
– Se f é bijetora, garante-se o que?
– Que |A| = |B|, pelo pombal
– Que f -1 existe;
• Que cada elemento de A relaciona-se com exatamente 1
elemento de B
• Que cada elemento de B relaciona-se com exatamente 1
elemento de A

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 32
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Propriedades das Funções


Não Injetora, nem
sobrejetora
• Quais das seguintes relações são f : A  B? Qual o tipo? Justifique.

Não Injetora, mas


sobrejetora

Bijeção Injetora, mas não


29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período sobrejetora
Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 33
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Análise Combinatória de funções

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 34
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Análise combinatória de funções


• Composições

• Permutações

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 35
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Composição de Funções
• Dadas duas funções:
• f:AB
• g:BC
• A composição de f e g é uma função
• f ◦g : A  C definida por g [ f ( a ) ]

• Para qualquer a  A, f (a) é um elemento de quem?


– de B (pela definição de função)
• Mas, B é o domínio da função g
– logo, g pode ser calculada em f (a), i.e., g ( f ( a ) )
• O resultado é um elemento de C

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 36
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Composição de Funções
• Exemplo:
– Considere os conjuntos A, B e C abaixo.
– Tome um elemento a  A.
– Quem é f (a) da função f : A  B ?
– Quem é g (f (a)) da função g : B  C ?
– Logo, criou-se a função f ◦g : A  C

A B C
a g ( f (a) )
f (a)

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 37
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Composição de Funções
• Exercícios:
A B C
1 10
– Sejam
2 os conjuntos:
6
11
7
• A={1,2,3,4,5} e B={6,7,8,9}
3
8 e C={10,11,12,13,14}
12
4 13
– Sejam
5 as funções:
9
14
• f : A  B e g : B  C definidas por
• f={(1,6),(2,6),(3,9),(4,7), (5,7)}
• g={(6,10),(7,11),(8,12),(9,13)}
– Defina f ◦g
• f ◦g = {(1,10),(2,10),(3,13),(4,11),(5,11)}

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 38
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Permutação de Funções
• O que é permutar?
– Colocar ou trocar as coisas de posição

• Permutação:
– Pode ser entendida como uma regra de ordenação

• Definição:
– Seja A um conjunto.
Uma permutação sobre A é uma bijeção de A em A
Leva a uma lista ordenada na qual os elementos de A não se repetem

• O que devemos identificar para saber se uma função permuta sobre um


conjunto?
– Se é uma Injeção
– Se é uma Sobrejeção
– Se é de A para A

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 39
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Permutação de Funções
• Exemplo:
O–que
Sejaacabamos de fazer?
A = {1,2,3,4,5} e seja f : A  A uma função definida por
f = {(1,2),(2,4),(3,1),(4,3),(5,5)}
• Partimos de um conjunto A, com elementos não ordenados
Por que, para permutar sobre um conjunto,
{1,2,3,4,5};
– f é uma injeção?
uma função precisa ser uma bijeção
• Sim
• Estabelecemos uma função sobre esses elementos;
– f é uma Sobrejeção?
• Se•nessa Tic...tac...
Sim função se observa a propriedade de bijeção, então
– f: A usá-la
podemos A ? para ordenar os elementos de A
• Sim f (1), f (2), f (3), f (4), f (5) = (2,4,1,3,5)
– Então f é uma permutação sobre A

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 40
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Permutação de Funções
• Exercícios:
– Defina o conjunto SA, que contenha todas as permutações de um
conjunto A.
• SA = { f | f : A  A é uma bijeção}

– Dado um conjunto finito A = {10, 9, ..., 1}.


Identifique permutações que ordenem A de maneira numérica crescente,
i.e., que resulte uma lista (1,2, ..., 10)
• f1 = {(1,1), (2,2), (3,3), ..., (10,10)}
– f(1),f(2),..., f(10) = (1,2,...,10)
• f2={(10,1), (9,2), ..., (1,10)}
– f(10), f(9), ..., f(1) = (1,2, ..., 10)

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 41
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

• https://brasilescola.uol.com.br/matematica/
funcoes.htm

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 42
Engenharia de Computação – DAINF – UTFPR – PB

Exercícios Funções
• Lista 2 – Funções e combinatória

29/12/23 Matemática Discreta – 4º Período


Professor: Marcelo Teixeira (mtex@utfpr.edu.br) 43

Você também pode gostar