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FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

MESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Unidade Curricular Complementar – DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA


4º ano / 2º Semestre

Responsável: Prof. Dr. Delfim Santos – Tecnologia Farmacêutica

2023-2024
OBJECTIVOS:
No âmbito desta disciplina procura-se transmitir aos alunos uma visão global da
Distribuição Farmacêutica, elo importante no circuito do medicamento.

A matéria lecionada engloba os aspetos de gestão operacional e planeamento


estratégico da Distribuição Farmacêutica, bem como as questões ligadas ao exercício de
funções, tais como:

- as boas práticas de distribuição grossista


- enquadramento legal subjacente
DISTRIBUIÇÃO FARMACÊUTICA

1. Evolução Histórica
2. O Cooperativismo
3. A realidade atual
4. O Futuro
5. Desafios
1. Evolução Histórica

Desde os seus primórdios, a D.F. representa um importante contributo no que respeita ao exercício da profissão farmacêutica e aos cuidados de saúde.
A D.F. representa o elo facilitador do
acesso ao medicamento

Origem dos produtos

Dispensa às farmácias
Séc. XVII - início da atividade
- Os mercadores das drogas, plantas, etc. forneciam
os ingredientes necessários ao boticário para ele
desenvolver as suas formulações.

Séc. XX - advento das especialidades farmacêuticas


industrializadas
- O mercado estruturou-se, tornando-se interessante
do ponto de vista económico.
-Surgem as empresas que de uma forma organizada
começam a exercer esta atividade.
Algumas farmácias (BARRAL, ESTÁCIO, AZEVEDOS) exerciam também esta atividade de
Distribuição Grossista.

Entretanto:

- o nº crescente de especialidades farmacêuticas


- o aumento do consumo de medicamentos
- extensão da segurança social a toda a população

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Despertar do interesse da classe farmacêutica, que vê na D. F. uma oportunidade


interessante do ponto de vista estratégico e económico.
2. O Cooperativismo
O farmacêutico de oficina sente a necessidade de ter um armazém perto de si, que o servisse em tempo útil, capaz
de lhe satisfazer as exigências que o nº elevado de especialidades e as exigências de mercado lhe impunham.

1935 - 1ª cooperativa (União dos Farmacêuticos de Portugal)

ADIFA
» COFANOR
» COOPROFAR

COOPROFAR
» CODIFAR
• UDIFAR
» UNIÃO F. P.
ALLIANCE - HEALTHCARE

OCP
» COFARBEL
» FARBEIRA PLURAL + UDIFAR
» FARCENTRO

» FARSUL BOTELHO & RODRIGUES


EMPIPHARMA
ADIFA: (87%)
(Distribuidores de Serviço Completo)

» ALLIANCE - HEALTHCARE

» OCP

» COOPROFAR / MEDLOG

» PLURAL + UDIFAR

» BOTELHO & RODRIGUES

» EMPIPHARMA
3. A realidade atual
A globalização e o surgimento de empresas internacionais motivou a sua entrada no mercado português.
A força do capital acabou por condicionar a perenidade de algumas empresas regionais, a maior parte delas de origem familiar.
Apesar disso, o mercado encontra-se repartido da seguinte forma:
Cooperativas: 30%
Companhias internacionais: 50%
Outros: 20%
O conjunto destes operadores asseguram à farmácia o acesso de cerca de 17000 referências, das quais, cerca de 1000 representam 60 a 70% das unidades vendidas.
4. FUTURO: Visão Pessoal REFª (2008/2009)

- Diminuição das margens de comercialização

- Maior interferência governamental

- Incremento das vendas diretas dos laboratórios às farmácias


(Direct Pharmacy)

- Aumento na utilização de genéricos

- Maior prevalência de medicamentos biológicos (exigência na


conservação e maior personalização, etc.)

- Concentração Fornecedores (laboratórios) / Clientes


(distribuidores)
5. DESAFIOS
O excelente nível de serviço que se pratica em Portugal (do
melhor a nível mundial) com distribuições pluridiárias de
medicamentos, coloca vários desafios relativamente ao
futuro cada vez mais exigente e competitivo.
Mudança na mentalidade dos farmacêuticos

Competitividade

Maior Produtividade

Novas Tecnologias

Melhoria da Gestão Operacional

Planeamento Estratégico

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