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Pressa
Tendenciosidade
“Nas democracias, tudo o que for de interesse público deve ser tornado público” (A
arte de fazer um jornal diário, p. 39)
“(...) não é raro que jornais e jornalistas briguem com ela [a notícia]. Quase
sempre, porque a notícia contraria seus interesses, pontos de vista ou ideologia.
(...) Nunca vi ninguém brigar com notícia e dar-se bem a longo prazo. Nem jornais,
nem pessoas, nem instituições. Se um jornal preferir não publicar certa notícia,
outro a publicará. Ou dela o público tomara conhecimento por outros meios. Se,
mesmo reconhecendo a importância da notícia, um jornal preferir escondê-la,
outro lhe dará o destaque merecido” (Idem).
OBJETIVIDADE e PRECISÃO
“Repórter é pago para investigar e obter respostas. Não é pago para transferir
dúvidas aos leitores. É cômodo escrever que fulano disse que tal fato se passou
assim, mas que beltrano disse que se passou de outra forma. E o leitor, como fica?
No que ele deve acreditar?” (A arte de fazer um jornal diário, p. 51)
“Cabe ao repórter perseguir a verdade (...). Dois repórteres que testemunhem um
mesmo fato poderão narrá-lo de forma diferente. Mas se forem bons repórteres e
honestos, não divergirão no essencial. Na maioria das vezes, não testemunhamos
os fatos sobre os quais escrevemos. Publicamos o que nos contam a respeito deles.
Podemos publicar opiniões divergentes sobre um mesmo fato. Versões divergentes,
não. É pecado mortal.” (A arte de fazer um jornal diário, p. 51)
“O que fazer diante de contradições? Apurar, apurar, apurar. Até que todas ou
quase todas tenham sido eliminadas. Até que nos reste apenas uma história na
qual possamos acreditar.” (Ibid, p. 52)
IMPARCIALIDADE
Os jornalistas devem ser livres para trabalhar de acordo com sua consciência.
“Conheço a regrinha de ouro que todo aspirante a jornalista aprende nos bancos
escolares e depois esquece. Ela manda que se ouçam as partes envolvidas em um
episódio. E que se dê espaço nas matérias às suas opiniões.”