ARTES

DIVERSIDADE DE
PRODUÇÕES
ARTÍSTICAS
CINEMA E MÚSICA
PARA QUE A PASSAGEM DA PRODUÇÃO ININTERRUPTA DE NOVIDADE E SEU
CONSUMO SEJA FEITA CONTINUAMENTE, HÁ NECESSIDADE DE MECANISMOS, DE
ENGRENAGENS. UMA ESPÉCIE DE GRANDE MÁQUINA INDUSTRIAL, INCITANTE,
TENTACULAR, ENTRA EM AÇÃO. MAS BEM DEPRESSA A SIMPLES LEI DA OFERTA E
DA PROCURA SEGUNDO AS NECESSIDADES NÃO VALE MAIS: É PRECISO EXCITAR A
DEMANDA, EXCITAR O ACONTECIMENTO, PROVOCÁ-LO, FABRICÁ-LO, POIS A
MODERNIDADE SE ALIMENTA DISSO.
CAUQUELIN, A. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005 (adaptado).
NO CONTEXTO DA ARTE CONTEMPORÂNEA, O TEXTO DA
AUTORA ANNE CAUQUELIN REFLETE AÇÕES QUE EXPLICITAM:
a) MÉTODOS UTILIZADOS PELO MERCADO DE ARTE.
b) INVESTIMENTOS REALIZADOS POR MECENAS.
c) INTERESSES DO CONSUMIDOR DE ARTE.
d) PRÁTICAS COTIDIANAS DO ARTISTA.
e) FOMENTOS PÚBLICOS À CULTURA.
 CINEMA
BRASILEIRO
 SÉTIMA
ARTE???????
• Música 8ª Arte:
• Dança Fotografia
9ª Arte:
• Pintura HQ
• Escultura 10ª Arte: Jogos De Computador
• Literatur E De Vídeo
a
11ªArte: Arte Digital (artes
• Teatro gráficas computadorizadas 2D,
• Cinema. 3D e programação)
 Anos 60: CINEMA
NOVO
• GLAUBER ROCHA
• Forte temática social
• Desejo:transformação política e social
• “Deus e o Diabo na Terra do Sol”
(1964)
• “O Dragão da Maldade Contra o
Santo Guerreiro” (1968)
• “Terra em Transe” (1968),
• Nelson Pereira dos Santos
 CINEMA
NOVO
"Uma câmera na mão e uma idéia na
cabeça“
- BAIXO CUSTO DE PRODUÇÃO
- TEMÁTICA SOCIAL E NACIONAL
- CARÁTER POPULAR
- DENÚNCIA DO SUBDESENVOLVIMENTO
- CENÁRIOS SIMPLES
- POUCO MOVIMENTO E MUITOS
DIÁLOGOS
MAZZAROPI

• JECA TATU
CINEMATOGRÁFIC
O
ZÉ DO
CAIXÃO
CÓDIGOS E
1959 - “CHEGA DE
SAUDADE” JOÃO  TOM JOBIM
GILBERTO  VINÍCIUS DE
ANOS 60: GUERRA FRIA
REFLEXÕES NA
MÚSICA
ANOS
60
 FESTIVAIS DA CANÇÃO
 MÚSICA DE PROTESTO
 JOVEM GUARDA
 TROPICÁLIA
 • ESPAÇOS DE LIBERDADE ARTÍSTICA E DE OPINIÃO
FESTIVAIS DA
CANÇÃO • APLAUSOS E VAIAS
• DIREITO À ESCOLHA
Tropicalismo: Geléia
Geral
Guitarra elétrica
com berimbau

Rock com baião

Chiclete com

banana
TENDO COMO GRANDE PRINCÍPIO A MÁXIMA “UMA CÂMERA NA MÃO E UMA IDÉIA NA
CABEÇA”, ESSA NOVA GERAÇÃO DE CINEASTAS PROPÔS DEIXAR OS OBSTÁCULOS
CAUSADOS PELA FALTA DE RECURSOS TÉCNICOS E FINANCEIROS EM SEGUNDO
PLANO. A PARTIR DE ENTÃO, SEUS INTERESSES CENTRAIS ERAM REALIZAR UM
CINEMA DE APELO POPULAR, CAPAZ DE DISCUTIR OS PROBLEMAS E QUESTÕES
LIGADAS À “REALIDADE NACIONAL” E O USO DE UMA LINGUAGEM INSPIRADA EM
TRAÇOS DA NOSSA PRÓPRIA CULTURA.
A AFIRMAÇÃO ACIMA SE REFERE:

a) AO CINEMA NOVO
b) À PORNOCHANCHADA
c) ÀS CHANCHADAS MUSICAIS
d) À RETOMADA DOS ANOS 90
e) AOS PRIMÓRDIOS DO CINEMA NACIONAL
O INSTRUMENTO FEITO DE LÂMINAS METÁLICAS E CABAÇA É COMUM A
MANIFESTAIÕES MUSICAIS NA ÁFRICA E NO BRASIL. NOS TEXTOS, APESAR DE
FIGURAREM EM CONTEXTOS GEOGRÁFICOS SEPARADOS PELO OCEANO ATLÂNTICO E TEREM CERCA DE
UM SÉCULO DE DISTANCIAMENTO TEMPORAL, A SEMELHANIA DO INSTRUMENTO DEMONSTRA A

A) VINCULAÇÃO DESSES INSTRUMENTOS COM A CULTURA DOS NEGROS

ESCRAVIZADOS.
B) INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRICANA NA CONSTRUÇÃO DA MUSICALIDADE
BRASILEIRA.
C) CONDIÇÃO DE COLÔNIA EUROPEIA COMUM AO BRASIL E GRANDE PARTE DA
ÁFRICA.
D) ESCASSEZ DE VARIEDADE DE INSTRUMENTOS MUSICAIS RELACIONADOS À
CULTURA AFRICANA.
E) IMPORTÂNCIA DE REGISTROS ARTÍSTICOS NA DIFUSÃO E MANUTENIÃO DE
UMA TRADIÇÃO MUSICAL.
A REVISTA CULT, DE 17 DE SETEMBRO DE 2017, PUBLICOU UM
INTITULADO
DOSSIÊ RÉQUIEM PARA UMA NAÇÃO , DESTINADO À REFLEXÃO, UM BALANÇO
CRÍTICO DA TRAGÉDIA ANUNCIADA E PERMITIDA EM NOSSO PAÍS, COM O
SURGIMENTO DE UM ESTADO QUE NÃO É FAVORÁVEL À VIDA, DESDE 2016. DIANTE
DE ASSUNTOS TÃO FORTES, COMO O QUE ESTÁ PRESENTE NO TEXTO DE RUY
BRAGA, QUE TRATA DA MASSA TRABALHADORA QUE PASSA,
“A PARTIR DA REFORMA TRABALHISTA, A FICAR DESASSISTIDA
E TOTALMENTE À MERCÊ DAS MANOBRAS CONSERVADORAS
QUE TOMARAM DE ASSALTO A POLÍTICA E A ECONOMIA DO
PAÍS NOS ÚLTIMOS MESES". O DOSSIÊ FOI ILUSTRADO COM A
PARTITURA ORIGINAL DE WOLFGANG AMADEUS MOZART,
RÉQUIEM, DE 1791, CONSIDERADA UMA OBRA-PRIMA.
COM RELAIÃO A ESSE RECURSO VISUAL UTILIZADO PELA REVISTA CULT, ASSINALE
A ALTERNATIVA CORRETA.
A)O USO DO RECURSO DA ILUSTRAIÃO CONSTITUI APENAS UM ELEMENTO
DECORATIVO DO DOSSIÊ.
B)AO ILUSTRAR O DOSSIÊ COM A PARTITURA DE MOZART,
O CONTEÚDO DA MATÉRIA FOI ALTERADO.
C)A ILUSTRAIÃO CONSTITUI UM RECURSO INTERTEXTUAL,
POIS A PARTITURA PERTENCE A UMA COMPOSIIÃO MUSICAL
FÚNEBRE, REMETENDO ÀS MUDANIAS REFERIDAS PELO
AUTOR.
D)DOSSIÊ E ILUSTRAIÃO NÃO DIALOGAM ENTRE SI.
E)A PARTITURA DE MOZART NÃO ENDOSSA A PROPOSTA
DO DOSSIÊ.
 A CAPA DO LP OS MUTANTES, DE 1968, ILUSTRA O MOVIMENTO DA
CONTRACULTURA. O DESAFIO À TRADIÇÃO NESSA CRIAÇÃO MUSICAL É
CARACTERIZADO POR

a) LETRAS E MELODIAS COM CARACTERÍSTICAS AMARGAS E

DEPRESSIVAS.
b) ARRANJOS BASEADOS EM RITMOS E
MELODIAS NORDESTINOS.
C) SONORIDADES EXPERIMENTAIS E
CONFLUÊNCIA DE ELEMENTOS POPULARES E ERUDITOS.
d) TEMAS QUE REFLETEM SITUAÇÕES DOMÉSTICAS LIGADAS À
TRADIÇÃO POPULAR.
e) RITMOS CONTIDOS E RESERVADOS EM OPOSIÇÃO
O HOMEM DESENVOLVEU SEUS SISTEMAS SÍMBOLOS PARA
EM SITUAÇÕES ESPECIFICAS DE INTERLOCUÇÃO. A
NECESSIDADE DE CRIAR DISPOSITIVOS QUE PERMITISSEM O
DIÁLOGO EM MOMENTOS E/OU LUGARES DISTINTOS LEVOU A
ADOÇÃO UNIVERSAL DE ALGUNS DESSES SISTEMAS.
CONSIDERANDO QUE A INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS CODIFICADOS DEPENDE DA SINTONIA E
DA SINCRONIA ENTRE O EMISSOR E O
RECEPTOR, PODE-SE AFIRMAR QUE A
A)RECEPÇÃO DAS MENSAGENS QUE UTILIZAM O SISTEMA SÍMBOLOS DA FIGURA 1
PODE SER FEITA HORAS DEPOIS DE SUA EMISSÃO.
B)RECEPÇÃO DE UMA MENSAGEM CODIFICADA COMO AUXILIO DO
SISTEMA SÍMBOLOS MOSTRADO NA FIGURA 2 INDEPENDE DO MOMENTO DE SUA
EMISSÃO
C MENSAGEM QUE É MOSTRADA NA FIGURA 4
DECODIFICADA
)
SERÁ SEM O AUXILIO DA LÍNGUA FALADA.
D)FIGURA 3 MOSTRA UM SISTEMA SÍMBOLOS CUJA CRIAÇÃO
É ANTERIOR A CRIAÇÃO DO SISTEMA MOSTRADO NA FIGURA
2.
E)FIGURA 4 REPRESENTA UM SISTEMA SÍMBOLOS QUE
RECORRE UTILIZAÇÃO DO SOM PARA A TRANSMISSÃO DAS
MENSAGENS
O TEXTO A SEGUIR É UM FRAGMENTO DE “TROPICÁLIA”, COMPOSIÇÃO DE CAETANO
VELOSO QUE INTEGRA O LP “TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSIS”, UMA ESPÉCIE DE
DOCUMENTÁRIO DO TROPICALISMO – MOVIMENTO ARTÍSTICO BRASILEIRO DE FINS DA
DÉCADA DE 1960.

“SOBRE A CABEÇA OS AVIÕES

SOB OS MEUS PÉS OS
CAMINHÕES APONTA CONTRA OS
CHAPADÕES
MEU NARIZ [...]
VIVA A BOSSA SA SA
VIVA A PALHOÇA I A I A I A I A
O MONUMENTO É DE PAPEL
CREPON E PRATA
OS OLHOS VERDES DA MULATA
A CABELEIRA ESCONDE ATRÁS
DA VERDE MATA
COM BASE NA LETRA DA CANÇÃO E NOS CONHECIMENTOS SOBRE O
MOVIMENTO TROPICALISTA, CONSIDERE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR.
I. LIDERADO PELOS BAIANOS JOÃO GILBERTO
E TOM JOBIM, O MOVIMENTO PROCUROU INTEGRAR A
BOSSA NOVA A UMA PERSPECTIVA MODERNISTA,
INCORPORANDO NA MÚSICA BRASILEIRA
UM FOLCLORE INDUSTRIALIZADO.

II.TENDO POR LÍDERES CAETANO VELOSO E

GILBERTO GIL, O MOVIMENTO ADOTOU
PRINCÍPIOS
ANTROPOFÁGICOS OSWALDIANOS FAZENDO
UM
APROVEITAMENTO DE ELEMENTOS DÍSPARES
E
III. O ESPELHOU AS CONTRADIIÕE DA
BRASILEIRA
TROPICALISMOAO DADOS S COM REALIDADE QU
ALINHAR MODERNOS
ACABARAM POR DETERMINAR NOVOS RUMOSARCAICOS, E
PARA A MÚSICA
BRASILEIRA.
IV. COM CAETANO VELOSO E GILBERTO GIL, A MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA TINHA POR OBJETIVO, EM SUAS
LETRAS, DEMONSTRAR A HEGEMONIA CULTURAL DO
PAÍS.
TEXTO 1
EM 1968, AUGUSTO DE CAMPOS ESCREVE:
“SUPERBOMGOSTO E SUPERMAUGOSTO, O FINO E O
GROSSO, [...],BERIMBAU E BEATLES, BOSSA E BOLERO
SÃO INVENTARIADOS E REINVENTADOS, NA
COMPRESSÃO VIOLENTA DESSES DISCOS-
HAPPENINGS ONDE ATÉ O REDUNDANTE “CORAIÃO
MATERNO” VOLTA A PULSAR COM OS TIROS DE
CANHÃO DA INFORMAIÃO NOVA.”
FONTE: CAMPOS, A. BALANIO DA BOSSA E OUTRAS BOSSAS, SÃO PAULO: PERSPECTIVA, 5A
ED., 1993, P. 262.
TEXTO
2
FOI RESPONSÁVEL PELA ATÉ ENTÃO INVIÁVEL CONCILIAIÃO, NA
MÚSICA BRASILEIRA, ENTRE OS CONCEITOS DE UNIVERSALISMO E
REGIONALISMO. AINDA MAIS, GEROU GRANDES TRANSFORMAIÕES NA
INIBIDA CULTURA BRASILEIRA DA ÉPOCA QUE,
POSSUIND TRAD I IÕES NOVAS
RELATIVAMENTE
O BUSCAVACAMINHOS ,
PERCORRER.
PELOS QUAIS PUDESSE
OS TEXTOS REFEREM-SE A
(O):
A) TROPICALISMO
BRASILEIRO.
B) BOSSA NOVA.
C) JOVEM GUARDA.
D)SOUL BRASILEIRO.
E) SAMBA