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o Serviço Público
Odontológico
Cuiabá- 2023
Marco Antonio Manfredini
1
Muito obrigado por poder dividir este evento com os
congressistas
2
O que se faz em 47 segundos?
3
O que se faz em 47 segundos?
Olhe para o seu relógio e marque 47
segundos.
Coloque numa folha em que você pensou
4
O que se faz em 47 segundos?
Você já parou para pensar no que
consegue fazer em 47 segundos?
Quase nada? Pois esse é o que tempo que
dura, em média, nossa atenção segundo
um estudo recente.
(Veja Saúde)
5
O que se faz em 47 segundos?
Vamos tentar
manter a nossa
atenção por
mais de 47
segundos?
6
Roteiro
7
Financiamento do setor Saúde
no Brasil
8
https://politica.estadao.com.br/blogs/gestao-politica-e-sociedade/publico-e-privado-dois-modelos-e
m-disputa-no-sistema-de-saude-brasileiro
9
O que podemos comprar com o gasto público com saúde?
Total gasto em
2017: 273,3
bilhões de reais
População
brasileira em 2017:
208 milhões
Gasto per capita
anual: 1.314 reais 10
Gasto
percapita/dia: 3,60
reais
10
https://www.ie.ufrj.br/images/IE/grupos/GESP/
gespnota2022_ABRES%20(2).pdf
11
Gasto público com saúde, esfera de governo,% do
total - 2000 a 2019
12
A força da Odontologia de Mercado
13
https://portal.conasems.org.br/paineis-de-
apoio/paineis/30_saude-suplementar
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15
16
17
Dilema 1: a desigualdade nas famílias brasileiras
18
Dilema 2: a desigualdade nos territórios
19
Dilema 3: a diversidade nos territórios
20
Dilema 4: organizar o processo de trabalho a partir
da epidemiologia
21
22
23
Dilema 5: lidando com as desigualdades
50
40
30
20 %
10
0
0 1 2 3 4e+
% 49,76 13,87 11,48 12,92 11,97
25
Dilema 7: a desassistência do pré-escolar
100
80
60
40
20
0
5 6 7 8 9 10 11 12
26
Dilema 8 : Como não aprendemos
com os levantamentos
COMPOSIÇÃO PERCENTUAL DO ÍNDICE CPO-D EM
INDIVÍDUOS DE 12, 15 a 19, 35 a 44 e 65 a 74 ANOS.
ESTADO DE SÃO PAULO , 2002.
C P O
120
100
80
60
40
20
0
12 15 I---I 19 35 I---I 44 65I---I74
IDADE
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28
Dilema 9: continuamos a planejar só para crianças
em idade escolar
29
Promoção da Saúde
30
Promoção da Saúde
Os dois locais mais citados foram escolas
e creches, com uma forte tendência dos
profissionais em direcionar mais recursos
e estratégias de promoção de saúde para
a população infantil. A autora constata que
a maioria dos profissionais apresentava
deficiências de conhecimentos em relação
ao conceito sobre promoção de saúde
(SOUZA, 2005).
31
Dilema 10: A escolha de Sofia ou o drama de
organizar o acesso à assistência
Adolescentes: Mais de 2,5
milhões (13% desta
população) nunca foram ao
dentista.
Adultos: quase 3% nunca
foram ao dentista
Idosos:quase 6% nunca
foram ao dentista
A Região Nordeste
apresentou o maior índice
de pessoas que nunca
foram ao dentista. A Região
Sul, ao contrário, tem os
melhores valores relativos
ao acesso de serviços
odontológicos
32
O que fazer com os celulares?
33
O que fazer com os celulares?
34
O que fazer com os celulares?
35
O que fazer com os celulares?
36
Planejamento para os serviços
públicos odontológicos
37
38
39
40 Saúde bucal na programação
local
A organização das
atividades de assistência
odontológica e de atenção
à saúde bucal são desafios
para a elaboração da
programação em saúde
bucal.
41 Assistência odontológica
A assistência
odontológica é o
conjunto de
procedimentos
clínico-
cirúrgicos
dirigidos a
consumidores
individuais,
doentes ou não.
Limita-se ao campo odontológico,
enquanto a atenção à saúde bucal atua
sobre os determinantes do processo
saúde-doença bucal.
42
43
44
45 Atenção à saúde bucal
O conhecimento da
realidade em que o
profissional atuará é o
primeiro passo para o
planejamento e
programação das ações.
49
50
Para isso, torna-se necessário o
conhecimento de dados
populacionais, sócio-econômicos e
culturais do território.
51
52
O momento do
diagnóstico
constitui-se de
elementos gerais e
específicos, que
devem ser
pesquisados nas
instituições do
setor saúde e em
outras áreas.
Território
53
Elementos para o diagnóstico
54
indicadores econômicos e demográficos,
à situação de saneamento, serviços de
saúde existentes e o acesso
disponibilizado por estes à população,
tendo em vista a localização geográfica e
a capacidade econômica19.
55
56
57
58
a análise situacional
da área de
abrangência; a análise
de informações e
indicadores de saúde
da área de
abrangência;
acompanhamento mensal das famílias,
com visitas domiciliares realizadas por
agentes comunitários de saúde e quando
necessário pela equipe;
62
63
a interlocução
com o conselho
local ou
municipal de
saúde e o
desenvolvimento
de mecanismos
de escuta da
comunidade20.
Queremos mudar a nossa prática?
Alguns exemplos.....
64
Equipe de Saúde Bucal
65
Situação em Mato Grosso
CD- 6.909
TPD- 292
TSB- 692
ASB- 2.243
66
Relação CD/ASB e TSB
Recomendada: 1 CD/ 2 (ASB e TSB)
2 TSB + ASB/ 1 CD
Relação MT: 6.909/2935
67
Adoção de novos processos de
trabalho
68
O que fazer no pós-COVID?
O cenário do Pós-COVID e a
Odontologia?
Como ficaram nossos pacientes?
69
Fonte: Alonso et al, 2021: https://
www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2667193X2100048X
Fonte: Alonso et al, 2021: https://
www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2667193X2100048X
Fonte: Alonso et al, 2021: https://
www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2667193X2100048X
Fonte: Alonso et al, 2021: https://
www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2667193X2100048X
74 Agenda da assistência
odontológica
75
Agenda Saúde
Bucal proposta
URGÊNCIA : NECESSÁRIA
AGENDA
ESB
Linhas de cuidado Acolhimento na UBS
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
77
Gestantes e educativa e
realidade Idosos
(0 a 14 local
Puérperas assistência
para crianças Triagem Deficientes
anos)
menores) das Famílias
Linhas de
Crianças
Adultos e Adultos e Cuidado: Adultos e
TARDE
•Na execução da
triagem, preencher
na planilha os
fluxos para cuidado.
•Na coluna
“Encaminhamentos
Tratamento
Odontológico”
definir na avaliação
os usuários que
serão atendidos pelo
TSB ou CD ou
CEO.
79 Triagens para organização da
assistência odontológica
80
81
2. Triagem
odontológica:
classificação de cárie,
periodontal, necessidade
de ortodontia, de
endodontia, de cirurgia
de 3º molar, semiologia,
paciente especial,
prótese.
82
3. Encaminhamento:
pacientes saiam com o
agendamento para
clínica geral, de acordo
com a necessidade de
tratamento baseado
na classificação, ou
eram encaminhados
para as especialidades
diretamente.
83
84
REDE DE
ATENÇÃO À
SAÚDE BUCAL
SIG
CGSB/MS -
FOUSP
GARANTIR A
ORGANIZAÇÃO E
ARTICULAÇÃO
ENTRE SERVIÇOS DE
DIFRENTES DENSIDADES
TECNOLÓGICAS DE
FORMA
HORIZONTAL
ATENÇÃO PRIMÁRIA À
SAÚDE
PAPEL
FUNDAMENTAL DE
ORDENADOR DA
REDE DE ATENÇÃO
À SAÚDE (RAS)
87
PRINCÍPIOS
REGIONALIZAÇÃO
CONTINUIDADE
INTEGRALIDADE
HIERARQUIZAÇÃO
88
ELEMENTOS
BÁSICOS
POPULAÇÃO
ESTRUTU
MODELO
RA
DE
OPERACI
ATENÇÃO À
ONAL
SAÚDE 89
POPULAÇÃO
CONHECIMENTO
TOTAL:TERRITÓRIO
POPULAÇÃO ADSTRITA
ANÁLISE DA SITUAÇÃO
LOCAL
IDENTIFICAÇÃO DE
GRUPOS DE RISCO
REDES
REGIONALIZADAS
DE ATENÇÃO À
SAÚDE (RRAS)90
ESTRUTURA
OPERACIONAL
PONTOS
(NÓS)
LIGAÇÕES
MATERIAIS E
IMATERIAIS 91
ESTRUTURA
OPERACIONAL COMPONENTES
1. CENTRO DE
COMUNICAÇÃO (APS)
2. PONTOS DE ATENÇÃO À
SAÚDE SECUNDÁRIOS E
TERCIÁRIOS
3. SISTEMAS DE APOIO
4. SISTEMAS LOGÍSTICOS
5. SISTEMA DE
GOVERNANÇA
92
ESTRUTURA OPERACIONAL
REDE DE ATENÇÃO À SAUDE BUCAL
PRIMEIRO ATENDIMENTO
APS OU UNIDADE
ODONTOLÓGICA MÓVEL (UOM)
ATENÇÃO ESPECIALIZADA À
SAÚDE
• N Í V E L A M B U L AT O R I A L
(“MÉDIA COMPLEXIDADE”) -
MICRORREGIÕES SANITÁRIAS
• N Í V E L H O S P I TA L A R - ( “A LTA
COMPLEXIDADE”)
MACRORREGIÕES
SANITÁRIAS
SERVIÇOS DE APOIO
LRPD 93
EQUIPE DE SAÚDE
BUCAL 1. CIRURGIÃO-DENTISTA
2. AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL
3. TÉCNICO DE SAÚDE BUCAL
4. TÉCNICO E AUXILIAR DE PRÓTESE
DENTÁRIA
INTEGRALIDADE DA ATENÇÃO
94
CABE À EQUIPE DE SAÚDE BUCAL DA
APS DEFINIR ENCAMINHAMENTOS
ATRAVÉS DE
FLUXO E
CONTRAFLUXOS
S
95
O SISTEMA
DE
REFERÊNCIA
CONTRARREFERÊNCIA
96
RRAS: REDES TEMÁTICAS
97
RRAS: REDES
TEMÁTICAS
INSERÇÃO TRANSVERSAL DA
SAÚDE BUCAL
98
Muito obrigado
• Marco Antonio
Manfredini
• manfra@uol.co
m.br
• 11 991687080
99