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ODONTOLOGIA

Política Nacional de Saúde Bucal: Programa Brasil Sorridente


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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL: PROGRAMA BRASIL


SORRIDENTE

PARTE I

Tópicos a serem abordados

• Histórico
• Objetivo
• Princípios Norteadores
• Processo de Trabalho em Saúde Bucal
• Interfaces do Brasil Sorridente

Obs.: o Brasil Sorridente é sinônimo de Política Nacional de Saúde Bucal.

Histórico

• 1808

Chegada da família real portuguesa

Até o início do século XIX, no Brasil, havia uma precariedade em relação aos servi-
ços e estruturas relacionadas à saúde e ao saneamento básico. Com a chegada da família
real portuguesa, mesmo que de forma incipiente, iniciou-se um processo de estruturação
desses setores.

• 1953

Criação do Ministério da Saúde

• 1986

VIII – Conferência Nacional de Saúde


I – Conferência de Saúde Bucal
– Lança bases para a reforma sanitária;
– Proposição de uma Constituição Federal;
– Ideia de criação do SUS;

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Início dos debates acerca da saúde como dever do Estado. Com a Conferência de Saúde
Bucal introduziram a saúde bucal igualmente como um dever do Estado e parte integrante
do indivíduo:
“Saúde bucal como parte integrante e inseparável da saúde geral do indivíduo, e
está diretamente relacionada às condições de alimentação, moradia, trabalho, renda, meio
ambiente, transporte, lazer, liberdade, acesso e posse da terra, acesso aos serviços de saúde
e à informação, sendo, responsabilidade e dever do Estado sua manutenção”.
5m

• 1987 Criação do SUDS (Sistema Único Descentralizado de Saúde)


• 1988 Constituição Federal
– Criação do SUS
– “Saúde direito de todos e dever do Estado

• 1994

Programa Saúde da Família

Obs.: esse programa veio elucidar a importância da atenção básica, bem como fortificá-la
por meio do acesso às famílias.

• 2000

Criação das ESB (Equipes de Saúde Bucal)

• 2001

ESB na ESF (Inclusão das equipes de saúde bucal na estratégia de saúde da família)

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Objetivo

1. Organizar e melhorar a saúde bucal na atenção básica no Brasil, através da efetiva


inserção da ESB na ESF.

Obs.: na estratégia de saúde da família, não é obrigatória a presença do dentista, bem


como da equipe de saúde bucal como um todo, pois a equipe de saúde bucal na
estratégia de saúde da família é uma equipe complementar. Na estratégia da saúde
da família as presenças obrigatórias são: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de
enfermagem e agentes comunitários de saúde. Portanto, a equipe de saúde bucal é
complementar e a Política Nacional de Saúde Bucal veio para ratificar a integração e
mostrar que é um complemento importante para a atenção básica.

2. Ampliar e qualificar a atenção de maior complexidade na odontologia, com a criação


dos Centros de Especialidade Odontológica e Laboratórios Regionais de Prótese Dentária.

ATENÇÃO
A Política Nacional de Saúde Bucal está inserida dentro do SUS, isto é, ela deve seguir os
princípios e diretrizes do SUS.

Princípios Norteadores

• Gestão participativa
– Descentralizada
– Assegura a participação das representações de usuários, trabalhadores e prestado-
res, em todas as esferas de governo.
10m

• Ética
– Toda e qualquer ação deve ser regida pela ética

• Acesso
– Direito ao acesso universal (universalidade do SUS), com prioridade aos casos de
dor, infecção e sofrimento (equidade, adaptação da regra à situação concreta)

• Acolhimento
– Usuário centrado (entender qual a queixa do usuário, quais são os problemas desse
usuário e compreender o meio em que ele vive, bem como seus princípios)
– Contribui para o aumento da resolutividade

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Obs.: no modelo biomédico, o objetivo está focado exclusivamente na doença ou no que


o médico quer para aquele paciente, não se leva em consideração o que o paciente
espera para ele mesmo.

• Vínculo
– Escuta qualificada
– É o resultado das ações de acolhimento e, principalmente, da qualidade da resposta
(clínica ou não) recebida pelo usuário.

Obs.: significa acolher o usuário dentro da demanda que ele quer e ser resolutivo dentro do
que ele espera, clinicamente ou não.

• Responsabilidade profissional
– Implicar-se com os problemas e demandas dos usuários, garantindo respostas reso-
lutivas, tornando-se corresponsável pelo enfrentamento dos fatores associados com
o processo saúde-doença em cada território.

Processo de Trabalho em Saúde Bucal

• Interdisciplinaridade e multiprofissionalismo
• Integralidade da atenção (associado à interdisciplinaridade)
• Intersetorialidade (associa o tratamento a outros setores que não estão vinculados
diretamente à saúde, por exemplo, Assistência na Escola).
15m
• Condições de trabalho
– ANVISA
– Plena utilização da capacidade instalada

• Parâmetros
– Processos discutidos e pactuados
– Dignidade no trabalho
– Qualidade dos serviços prestados

• Ampliação da qualificação da assistência


– Maximizar a hora-clínica do CD para otimizar a assistência
ANOTAÇÕES

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– Atividades educativas e preventivas, ao nível coletivo, devem ser executadas, pre-


ferencialmente pelo pessoal auxiliar (cirurgião dentista coordena esse processo
e orienta)
– Garantir o atendimento de urgência na Atenção Básica e assegurar cuidados com-
plementares a esses casos em outras unidades de saúde
– Adequar a disponibilidade de recursos humanos de acordo com o fluxo e demanda
da realidade local

Interfaces do Brasil Sorridente

• Programa Saúde na Escola


• Brasil Sorridente Indígena
• Plano Nacional para Pessoas com Deficiência
• Convenção de Minamata: Foi criada em 2017 com o objetivo de discutir os riscos
de contaminação pelo mercúrio e promover a diminuição dessa contaminação. Hoje
tem-se a modificação da amálgama de prata, agora em forma cápsula para evitar
que haja a contaminação pelo mercúrio do meio ambiente. Não há ainda uma polí-
tica estabelecida a respeito do descarte desse material, principalmente no que tange
a remoção de restaurações de amálgama. Não é tóxico e não gera nenhum risco à
saúde, porém as discussões são em relação ao descarte do material sem prejudicar o
meio ambiente.
• Fluoretação das águas de abastecimento público
20m

 Obs.: responsável pela redução da cárie dentária em proporções bem significativas em


toda a população.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Ana Eliza Durães de Faria.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES

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