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II - O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com
um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da Família, não
ultrapassando o limite máximo recomendado de pessoas por equipe;
III - Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000
pessoas, sendo a média recomendada de 3.000, respeitando critérios de equidade para essa
definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de
vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de
vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe;
PSF E TERRITORIALIZAÇÃO
É princípio da atenção básica: Ter território adstrito sobre o mesmo, de forma a permitir
o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e
intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde das
• Caráter Substitutivo: substituição das práticas tradicionais de assistência, com foco nas
doenças, por um novo processo de trabalho, centrado na Vigilância à Saúde.
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados com o objetivo de ampliar
a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade.
Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS
principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade
de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos
quanto sanitários. São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais dos NASF:
discussão de casos, atendimento conjunto ou não, interconsulta, construção conjunta de
projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos
populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde,
discussão do processo de trabalho das equipes etc.
O NASF 1 deverá ter equipe formada por uma composição de profissionais de nível
superior escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições:
I - A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no
mínimo, 200 horas semanais;
II - Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e
O NASF 2 deverá ter equipe formada por uma composição de profissionais de nível
superior escolhidos entre as ocupações listadas abaixo que reúnam as seguintes condições:
I - A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no
mínimo, 120 horas semanais;
II - Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 horas; e
ATENÇÃO DOMICILIAR
Com abordagens diferenciadas, esse tipo de serviço está disponível no Sistema Único de
Saúde (SUS) e é oferecido de acordo com a necessidade do paciente, a partir do atendimento
de diferentes equipes.
De acordo com a necessidade do paciente, esse cuidado em casa pode ser realizado por
diferentes equipes. Quando o paciente precisa ser visitado com menos frequência, por exemplo,
uma vez por mês, e já está mais estável, este cuidado pode ser realizado pela equipe de Saúde
da Família/Atenção Básica de sua referência. Já os casos de maior complexidade são
acompanhados pelas equipes multiprofissional de atenção domiciliar (EMAD) e de apoio
(EMAP), do Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) – Melhor em Casa.
Além disso, melhora a gestão dos leitos hospitalares e o uso dos recursos, bem como
diminui a superlotação de serviços de urgência e emergência. Os pacientes que precisam de
equipamentos e outros recursos de saúde e demandam maior frequência de cuidado, com
acompanhamento contínuo, também podem ser assistidos pelo Melhor em Casa.
Composição da EMAP
A EMAP deverá oferecer apoio à EMAD, bem como às equipes de atenção básica
(inclusive equipes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família). A EMAP terá
composição mínima de 3 (três) profissionais de nível superior, escolhidos entre as ocupações
listadas a seguir, cuja soma das CHS de seus componentes será de, no mínimo, 90 (noventa)
horas de trabalho:
MELHOR EM CASA
ainda para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada
para o seu tratamento.
Nos casos em que o paciente precisa ser visitado semanalmente ou mais, ele poderá ser
acompanhado por equipes específicas de Atenção Domiciliar, como as que fazem parte do
Programa Melhor em Casa.
- Melhorar e ampliar a assistência no SUS a pacientes com agravos de saúde, que possam
receber atendimento humanizado, em casa, e perto da família;
- Estudos apontam que o bem estar, carinho e atenção familiar, aliados à adequada
assistência em saúde são elementos importantes para a recuperação de doenças;
• População municipal igual ou superior a 20.000 (vinte mil) habitantes, com base na
população mais recente estimada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Essa população mínima pode ser atingida por um município isoladamente, ou por meio
de agrupamento para alcançar os vinte mil habitantes, devendo ocorrer, no último caso,
pactuação prévia na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e, se houver, na Comissão
Intergestores Regional (CIR);
Ao acessar o sistema, para solicitar habilitação para o custeio das equipes do Melhor em
Casa, o município precisará fornecer informações referentes a dados demográficos e
epidemiológicos do município, objetivos, quantidade de equipes, profissionais, estruturação da
rede no município, infraestrutura, educação permanente dos profissionais e suporte aos
cuidadores, monitoramento e avaliação.
O Ministério da Saúde repassa, por mês, R$ 50 mil para o custeio das Equipes
Multiprofissionais de Atenção Domiciliar Tipo 1 (EMAD 1), R$ 34 mil para o custeio das Equipes
Multiprofissionais de Atenção Domiciliar Tipo 2 (EMAD 2) e R$ 6 mil para as equipes de apoio
(EMAP). Os repasses do Ministério não excluem a possibilidade de aporte de recursos pelos
gestores locais. Os recursos são transferidos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos
municipais ou estaduais de saúde, incorporados ao Teto de Média e Alta Complexidade – MAC.
MONITORAMENTO
Vale ressaltar que o Pacto pela Saúde é divulgado pela Portaria n. 399 de 2006, trazendo
os objetivos e indicadores para aquele ano. A Portaria citada foi revogada pela Portaria 2.048 de
2009, que traz o conteúdo do Pacto em seu anexo III. (GERALMENTE ESTES INDICADORES NÃO
SÃO COBRADOS).
Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada com foco
em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários e financeiros
para o alcance desses resultados.
O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias
federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de
governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos
na Constituição.
– Mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema público universal
garantidor desses direitos.
– Aprovar o orçamento do SUS, composto pelos orçamentos das três esferas de gestão,
explicitando o compromisso de cada uma delas.
Esse Pacto parte de uma constatação indiscutível: o Brasil é um País continental e com
muitas diferenças e iniquidades regionais. Mais do que definir diretrizes nacionais é necessário
avançar na regionalização e na descentralização do SUS, tornando-se por base uma unidade de
princípios e uma diversidade operativa que respeite as singularidades regionais.
– Descentralização;
– Regionalização;
– Financiamento;