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Universidade do Namibe

Reitoria

Prof: Paz Sapalalo Chiwana

Curso: Processamento de Pescado


Disciplina: Praticas Mecânicas
Tema: Traçagem
Número de aula: 3
Ano: 2⁰
Índice
Introdução ao processo de traçagem
Classificação ou tipos dos trabalhos de
traçagem
Instrumentos utilizados durante o processo de
traçagem
Técnicas Operacionais no processo de
traçagem
Objectivos
Compeender a classificação ou tipos dos trabalhos
de traçagem
Conhecer os intrumentos utilizados durante o
processo de traçagem
Entender as tecnicas operacionais durante o
processo de traçagem
Introdução
Traçagem é o conjunto das operações a realizar para marcar nas
peças, as linhas e pontos que lhes delimitam a forma e a ser
submeter aos vários tipos de trabalhos para sua formação e
acabamento mecânico.
Podemos ainda considerar a traçagem como a transferência para a
peça dos contornos, dos pontos ou linhas importantes para usinagem
e para o acabamento. Isso permite-nos saber se o material é
suficiente ou não para executar a usinagem.
Introdução à traçagem
Na verdade a traçagem não serve apenas para responder a ideia, se
o desenho cabe ou não na peça bruta, mas também é considerado
como um guia visual no processo de usinagem.
Com os principais elementos traçados na peça, torna-se facil
visualizar como vai ficar a peça pronta, prevenindo deste modo
falhas ou erros de interpretação do desenho.
E no processo de usinagem os traços facilitam muito a vida do
operador, funcionando quase como uma sinalização, marca que
indicam até onde o operador pode cortar tranquilamente sem nem
uma preocupação.
Introdução à traçagem

É claro que os traços são apenas referencias,


porque na hora de definir as dimensões exactas
da peça, os traços saem de cena ou seja do
desenho entrando então os instrumentos de
medidas, como o paquímetro e outros
instrumentos das maquinas operatizes.
Classificação dos trabalhos de traçagem

Os trabalhos de traçagem podem ser classificados


em dois grandes tipos:
Traçagem no plano
Traçagem no espaço
Introdução à traçagem

A traçagem é sempre empregada quando se fabrica uma ou um


numero de peças em todas as oficinas , nas usinas de máquinas
pesadas.
Guiar o operador nas diversas operações de usinagem e controle de
dimensão das peças. A sua finalidade é definir os limites de
referência, tais como as linhas e pontos que delimitam as suas
formas. A traçagem consiste em desenhar nas peças a correta
localização dos furos, ranhuras, rebaixos, canais, rasgos, eixos de
simetria e outro
Traçagem no
plano
Como o próprio nome diz, este tipo de traçagem é realizada
em superfícies planas de chapas ou peça de pequenas
espessura
Traçagem no
Espaço
Este tipo de traçagem é aquele realizado em peças forjadas e fundidas e
que não são plana. É uma traçagem muito útel para delimitar volumes.
Instrumentos
de traçagem

Os utensílios a que se recorre para a traçagem são


muitos e de vários tipos. Os de uso mais corrente
são os que vamos descrever seguidamente .
Riscador

O riscador é o instrumento indispensável numa


operação de traçagem, podemos até considerar que é o
lápis do traçador, pois é com ele que são feitos os
riscos sobre a superfície do material ou da peca.

Pode ser recto ou com uma extremidade dobrada em


ângulo recto. Pode também ser de comprimento que
variam de 100 a 400 mm com diâmetro de 2 a 6 mm,
fabricado em aço carbono temperado. (1). Haste (cilíndrica ou
prismática)
(2). Cabo (recartilhado)
(3). Ponta
Punção

Este instrumento é uma barra redonda com 6 a 12 mm de diâmetro, numa de cuja extremidade se faz
uma ponta, e outra uma forma adequada para receber pancada de martelo sem se deteriorar.

O corpo do punção costuma ser cilíndrico mas, também pode ser prismático. Quando cilíndrico, costuma
ser recartilhado para não escorregar nos dedos do operador.
Tipos de
Punções

Punção de marcar. Ângulo do bico = 30 a


60º.
Punção de centrar. Ângulo do bico = 90 a
120º
Punção automático.
Punção de
marcar

Para marcação de um ponto onde se queira definir uma posição


Punção de
centrar

Usado para produzir marcas profundas onde se pode


posicionar a ponta de uma broca, pois a marca guiará o
inicio da furação
Punção Automático

Punção Automático
Dispensa o uso do martelo , marca pela pressão de uma mola;
A pressão da mola pode ser regulada, para aumentar ou
diminuir a profundidade da marca.
Réguas

A régua de traçagem é um Instrumento que serve de auxilio nos trabalhos de


traçagem; Serve como apoio ou guia para traçagem de linhas rectas.
Diferem das réguas de medição porque são rígidas e mais robustas. Podem ter
comprimentos que variam , desde 500mm até 3 m.
Regra geral, as réguas de traçagem não costumam ter graduação, pois são
apenas utilizadas para traçagem de seguimentos de recta.
Esquadros

Os esquadros são utilizados para obter ou verificar


rectas e planos perpendiculares a outro já desenhados.
A figura abaixo mostra vários tipos de esquadros
mais utilizados para traçar rectas perpendiculares em
A–Esquadro T
superfícies planas e para verificar a C – Esquadro de
perpendicularidade entre dois planos ou entre uma cepo com lamina
recta e um plano. biselada
D–Esquadro liso
com Esquadro de
cepo
B –lamina biselada
E – Esquadro liso
Compasso

O Compasso é um dos instrumentos muito utilizado nas operações de


traçagem. É fabricado de aço temperado para que as pontas não se desgaste
prematuramente pela fricção nos materiais a marcar.
Os tipos de compassos mais frequentes são o compasso de bico (figura a
esquerda) e o compasso de calibre ( figura a direita)
Compasso

O Compasso de bico é utilizado para traçar arcos de circunferências,


marcar as distâncias entre pontos para marcação com o punção, etc.
Ao passo que o compasso de calibre é utilizado na traçagem de grande
precisão, que consiste no suporte de calibre munido de duas pontas especial
para servir de compasso.
Graminho
O Graminho é o mais característico
instrumento, o mais usado na traçagem
no espaço.
O Graminho é o mais característico
instrumento, o mais usado na traçagem
no espaço.
É formado por um riscador montado
num suporte especial, cuja forma mais
simples e mais correcta é representado
nas figuras ao lado.
tado num suporte especial, cuja forma
mais simples e mais correcta é
representado nas figuras ao lado. ais
usado na traçagem no espaço. É
formado por um riscador montado
num suporte especial, cuja forma mais
simples e mais correcta é representado
nas figuras ao lado.
o que se pode ver na figura ao lado. Que difere do
anterior não só por ter base prismática, mais ainda pelo
Um dos modelos de graminhos mais
aperfeiçoado é o que se pode ver na
figura ao lado. Que difere do anterior
não só por ter base prismática, mais
ainda pelo facto da haste que suporta
o riscador assentar numa articulação
que permite dar-lhe qualquer
inclinação que se deseje.
o riscador assentar numa articulação
que permite dar-lhe qualquer
inclinação que se deseje.
O PLANO DE TRAÇAGEM é um dos mais característico utensílios das operO
Apetrechos de Assento e
sujeição

PLANO DE TRAÇAGEM é um dos mais característico utensílios das operações de


traçagem. Consiste numa grossa e solida mesa, normalmente fabricado em ferro fundido,
com uma superfície perfeitamente plana.
É no plano de traçagem que são colocadas as peças a traçar, bem como o graminho de
traçagem e os demais apetrechos de sujeição, isto é, cubos de apoios, calços em V, cavedais
prismáticos, macaco de apoio de altura variável, etc.
Os planos de traçagem variam nas suas dimensões, e podem estar apoiados em uma
estrutura em cantoneira, em cima de uma bancada, etc.
ações de traçagem. Consiste numa grossa e solida mesa, normalmente fabric ado em ferro
fundido, com uma superfície perfeitamente plana.
É no plano de traçagem que são colocadas as peças a traçar, bem como o graminho de traçagem e os
demais apetrechos de sujeição, isto é, cubos de apoios, calços em V, cavedais prismáticos, macaco de
O PLANO DE
TRAÇAGEM
Apetrechos de
sujeição

Para a sujeição das peças nas operações de traçagem,


existem vários apetrechos conforme mostram as figuras
que se seguem:
Blocos para sujeição e apoio das peças a
traçar
Cavedais em V para o apoio de peças
normalmente cilíndricas

Calços com formas em V de diversas


dimensões
Macaco de altura variável, cuja a base de
apoio da peça é de forma plana

Macaco de altura variável, cuja a base de


apoio da peça tem a forma de V
TÉCNICAS OPERACIONAIS DE TRAÇAGEM

TRAÇAGEM DE UM PLANO HORIZONTAL DE REFERÊNCIA


Na traçagem no espaço é muito frequente suceder que a peça não tenha uma superfície
mecanicamente trabalhada que se possa tomar como referência para a traçagem de planos,
centros, etc.
Nestas situações tem de se colocar a peça no plano, com o auxilio do graminho, calços, macacos
cunhas, etc., de modo a poder se estabelecer um plano de referências.
TÉCNICAS OPERACIONAIS DE
TRAÇAGEM

Vejamos um exemplo: supondo que a peça


representada na fig. ao lado não tenha nenhuma
superfície mecanicamente trabalhada que se possa
tomar como referência e que se possa traçar nela
planos, centros de furos, etc., a primeira operação a
realizar e nivelar e orientar a peça para se ter nela
um plano horizontal de referência
Para isso, coloca-se a peça na posição tal
como se vê na fig. anterior, e com o
graminho experimenta-se os cantos A, B,
C, D, E e F para verificar se está bem
nivelada.
Para corrigir a posição, utiliza-se cunhas
de madeira ou de metal. Seguidamente
traça-se a toda volta da parte inferior da Tomando a precaução de verificar que as dimensões em bruto,
compreendem amplamente as dimensões da peça acabada, o
peça um plano paralelo ao plano base de traço assim praticado não é, portanto, mais que as delimitações
traçagem. do plano base da peça.
Depois desta operações fica-se a dispor de um plano em
relação ao qual se possa traças as faces planas A e B.
Professor:Paz Sapalalo Chiwana.
T.P.C
1- O Que entendes por traçagem?
2- Quais são as etapas da traçagem?
3- Qual é a função da traçagem?
4- Quais sao os instrumentos para traçagem?
5-Qual é a principal função do graminho no processo de fabricação
mecanica?
Bibliografia

 CASILLAS,A.L.Maquinas-Formulario.Tecnico,Editora-Mestre jou
 SODANO,E,MANUAL DO TORNEIRO Mecanico,Manuais tecnico-Editoral Preseça.

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