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Violência Doméstica

Gabriela Lima
Irene Barbosa
Marta Cunha
Sandra Sousa
Sónia Gonçalves
Enquadramento
 Violência
 Violência Doméstica
 Agressores
 Vítimas
 Qualquer ação ou conduta, baseada no
género, que cause morte, dano ou sofrimento
Violência físico, sexual ou psicológico a um individuo,
tanto no âmbito público como no privado.
 É um comportamento violento continuado ou um padrão
de controlo coercivo exercido, direta ou indiretamente,
sobre qualquer pessoa que habite no mesmo agregado
familiar (e.g., cônjuge, companheiro/a, filho/a, pai, mãe,
avô, avó), ou que, mesmo não coabitando, seja
Violência companheiro, ex-companheiro ou familiar. Este padrão de

Doméstica comportamento violento continuado resulta, a curto ou


médio prazo, em danos físicos, sexuais, emocionais,
psicológicos, imposição de isolamento social ou privação
económica da vítima, visa dominá-la, fazê-la sentir-se
subordinada, incompetente, sem valor ou fazê-la viver num
clima de medo permanente.
 Os agressores não são fáceis de diagnosticar ou de identificar,
não há um perfil típico de abusador. Em público podem
parecer amigáveis com o/a parceiro/a e família, perpetuando os
abusos exclusivamente na esfera privada.

 No entanto, de acordo com a APAV podem existir nestes


agressores algumas características comuns, nomeadamente
casados, entre os 25 e os 45 anos, com baixa autoestima, usam

Agressor armas e consomem álcool ou outras substâncias ilícitas.

 Contudo, na sua maioria são cuidadosos e tentam esconder o


abuso, causando lesões em zonas menos visíveis e que não
requeiram cuidados médicos. Por vezes culpam a vítima, pelo
ato de violência. O agressor nem sempre é o homem,
também há mulheres agressoras e mesmo jovens e crianças.
O agressor desenvolve características de predador desde tenra
idade.
 Qualquer pessoa pode ser vítima! As vítimas podem
ser de qualquer idade, sexo, raça, cultura, religião,
educação, emprego ou estado civil. O fenómeno da
violência doméstica é transversal a todas as classes
sociais, afetando mais mulheres que homens e
Vítima significa uma violação grave dos direitos humanos.
Trata-se de um problema que ocorre, essencialmente,
na esfera privada e pode ter várias componentes
desde a agressão física até à violência psicológica que
é menos visível porque não produz sinais objetivos.
 Mulheres;

 Crianças;

 Idosos;

 Homens;
Vítima
 Pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Trans e Intersexo);

 Pessoas com deficiência intelectual e/ou


multideficiência.
Intervenção
 Apoios;
 Entidades;
 Estratégias de intervenção
 Linha Nacional de Emergência Social (LNES)

 Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica

 Comissão para a Cidadania e Igualdade do Género (CIG)

 Estrutura de Missão Contra a Violência Doméstica (EMCVD)


Principais redes de
 Amnistia Internacional Portugal
apoio,
encaminhamento e  Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV)
proteção à vítima  Centro Anti Violência

 Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV)

 Rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima (GAV)

 Associação Portuguesa de Mulheres Juristas (APMJ)


 Plataforma Portuguesa para os Direitos da Mulher

 União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR)

 Linha SOS Mulher

 Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas

Principais redes de  Unidade de Apoio à Vítima Imigrante e de Discriminação


apoio, Racial ou Étnica

encaminhamento e  Associação de Imigrantes em Portugal


proteção à vítima  Associação Presença Feminina

 Fundação Bissaya Barreto

 Serviço de Apoio à Mulher Vítima

 Polícia de Segurança Pública


 GNR – Núcleos Mulher e Menor
Intervenção
e medidas de
proteção à
vítima
 Recolha e cruzamento de dados
quantitativos;

 Aperfeiçoamento dos mecanismos de


Comissão técnica proteção da vítima nas 72 horas após a
multidisciplinar
denúncia de crime;

 Reforço e diversificação dos modelos de


formação.
 Sinalização;

 Atendimento;
Outras áreas de
intervenção  Apoio a vítimas;

 Capacitação das forças de segurança.


 Harmonização e interoperabilidade das bases de
dados oficiais sobre violência doméstica;

 Alargamento da criação de gabinetes de apoio às

Entre as vítimas nos departamentos de investigação e ação

respostas a penal;

desenvolver  Reestruturação do Serviço de Informação a


destacam-se: Vítimas de Violência Doméstica, garantindo o
atendimento especializado 24 horas por dia, e
abrangendo um serviço de apoio em situações
emergência;
 Elaboração de um manual de procedimentos para as
primeiras 72 horas após a apresentação de queixa;

 Definição de um procedimento de registo, tratamento


e partilha de dados sobre situações de violência
Entre as doméstica sinalizadas no sistema de saúde
respostas a português;
desenvolver
 Criar um grupo de trabalho no sentido de estudar,
destacam-se:
implementar soluções que permitam a unificação
num mesmo tribunal, de competência mista, da
decisão das causas em matérias de responsabilidades
parentais, violência doméstica e maus tratos.
1. Linha Nacional de Emergência Social – 144;

2. Equipas Multidisciplinares da Rede Regional de Prevenção e


Combate à Violência Doméstica;

3. Estruturas sociais de apoio a indivíduos em situação específica


de sem abrigo;
Existe necessidade de
assegurar a articulação 4. Santas Casas da Misericórdia;
com a rede, facilitando
5. Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS);
a relação entre a vítima
e os serviços chamados 6. Casas de Abrigo. Decreto regulamentar n.º 1/2006, de 25 de
a intervir: janeiro;

7. Pensões / residenciais;

8. Serviços locais do Instituto de Segurança Social ;

9. Câmaras municipais – serviços de ação social e de habitação


social.
Casos
Práticos
Caso 1

https://www.youtube.com/watch?v=Pfzgv2yndok
Caso 2

https://www.youtube.com/watch?v=WaS_ReXVhCw&t=32s
https://www.youtube.com/watch?v=mg92G5wBWus
Obrigado pelo vosso tempo.

Apoiar é ajudar, encaminhar a pessoa pode ser o essencial para não haver
um final fatal.
https://www.youtube.com/watch?v=3XpL4kHrH84

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