Você está na página 1de 11

ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Produzida por: Patrícia Côra


Crimes de violência contra mulher, crianças e adolescentes tiveram alta em
2022, em comparação com 2021, de acordo com dados divulgados nesta
quinta-feira (20) pelo Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública.

Além do aumento de casos de estupro, onde 88,7% das vítimas se


identificavam pelo sexo feminino, o feminicídio também foi um dos crimes
que tiveram aumento de registros em 2022.

No ano passado, foram 1.437 casos registrados no Brasil, em comparação


com 2021 - quando foram 1.347 casos, um aumento de 6,1%. Os homicídios
de mulheres aumentaram 1,2% de um ano para o outro.
Os casos de homicídios e feminicídios contra mulheres cresceram na
contramão de mortes violentas intencionais, que tiveram queda em todo o
país.
Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha é uma legislação brasileira criada com o propósito de combater a violência doméstica e familiar contra a
mulher. Foi sancionada em 7 de agosto de 2006 e leva o nome de Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher que sofreu violência
doméstica por quase 20 anos e se tornou símbolo de luta contra esse tipo de agressão.

A lei estabelece medidas para prevenir, punir e erradicar a violência de gênero, promovendo a proteção das mulheres em situações
de risco. Ela define a violência doméstica como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito familiar quanto nas relações íntimas de afeto.
Maria da Penha Maia Fernandes é uma mulher
brasileira que se tornou um símbolo na luta
contra a violência doméstica. Ela sobreviveu a
duas tentativas de homicídio por parte de seu
então marido, o que resultou em paraplegia. Sua
batalha por justiça levou à criação da "Lei Maria
da Penha" em 2006, que visa proteger as
mulheres contra a violência doméstica no Brasil.
Sua coragem e perseverança foram
fundamentais para dar visibilidade a um
problema social grave e para mudar o panorama
jurídico em relação aos direitos das mulheres
vítimas de violência.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_da_Penha_Maia_Fernandes

https://pixabay.com/pt/
Tipos de Violência:
A Lei Maria da Penha, no Brasil, é uma legislação que visa combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Ela reconhece diversos
tipos de violência que podem ser praticados contra as mulheres. Vou explicar cada um deles com minhas próprias palavras:

1. Violência Física: Esse tipo de violência envolve o uso da força física para ferir, machucar ou causar danos ao corpo da mulher. Pode incluir
empurrões, socos, tapas, chutes, estrangulamento e qualquer ação que cause dor física.

2. Violência Psicológica: A violência psicológica visa causar danos emocionais, diminuir a autoestima e o bem-estar mental da mulher. Isso
pode ocorrer por meio de ameaças, humilhações, manipulações, chantagens emocionais e isolamento social.

3. Violência Sexual: Envolve qualquer forma de coerção ou ato sexual não consentido. Isso abrange estupro, tentativa de estupro, obrigação à
prostituição, pornografia não consensual, além de outras formas de abuso sexual.

4. Violência Patrimonial: É quando a mulher é privada de seus direitos sobre seus bens e recursos financeiros. Pode incluir destruição de
propriedade, retenção de documentos pessoais, impedimento de acesso a recursos financeiros e outras formas de controle econômico.

5. Violência Moral: A violência moral busca descreditar a mulher, difamá-la ou prejudicar sua reputação. Isso pode ocorrer através de calúnias,
difamações, disseminação de boatos falsos e exposição de situações constrangedoras.

6. Violência Digital: Um tipo mais contemporâneo, a violência digital se refere ao uso de tecnologias de informação e comunicação para
assediar, ameaçar ou difamar uma mulher. Isso pode envolver o vazamento de informações pessoais, o compartilhamento não consensual de
imagens íntimas (pornografia de vingança) e a perseguição online.

A Lei Maria da Penha visa proteger as mulheres desses tipos de violência, proporcionando medidas de prevenção, assistência e punição para
os agressores. É importante que a sociedade esteja ciente desses tipos de violência e trabalhe para erradicá-los, promovendo a igualdade de
gênero e um ambiente seguro para todas as mulheres.
Medidas Integradas de Proteção:
Medidas Integradas de Proteção referem-se a um conjunto abrangente de estratégias e ações coordenadas que têm como objetivo principal garantir a
segurança, a privacidade e a integridade de sistemas, redes, dados e informações em ambientes digitais. Essas medidas englobam uma combinação de práticas,
políticas, tecnologias e processos que trabalham em conjunto para minimizar os riscos de violações de segurança cibernética e garantir um ambiente digital
confiável.

As medidas integradas de proteção podem incluir:

1.Controles de Acesso: Implementação de autenticação robusta, autorização apropriada e controle granular sobre quem pode acessar determinados recursos.

2. Criptografia: Utilização de técnicas de criptografia para proteger dados confidenciais durante o armazenamento e a transmissão.

3. Monitoramento e Detecção de Anomalias: Implantação de sistemas de monitoramento contínuo para identificar atividades suspeitas ou anormais que possam
indicar uma violação de segurança.

4. Firewalls e Proteção de Perímetro: Uso de firewalls e dispositivos de proteção de perímetro para filtrar e controlar o tráfego de rede.

5. Atualizações e Patches: Manutenção regular dos sistemas e aplicativos com as últimas atualizações e correções de segurança.

6. Treinamento e Conscientização: Educação dos usuários e da equipe para reconhecer ameaças de segurança, como phishing, engenharia social e malware.

7. Gestão de Vulnerabilidades: Identificação e mitigação proativa de vulnerabilidades conhecidas em sistemas e aplicativos.

8. Resposta a Incidentes: Desenvolvimento de planos e procedimentos para lidar eficazmente com incidentes de segurança caso ocorram.

9. Backup e Recuperação de Dados:Implementação de soluções de backup para garantir a disponibilidade e a recuperação de dados em caso de perda ou dano.

10. Segurança Física: Proteção das instalações físicas que abrigam sistemas e infraestrutura crítica.

Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/
Assistência à Vítima:
Os principais pontos da assistência à vítima incluem:
1. Atendimento Médico: Garantir o tratamento médico adequado para lesões físicas e
prevenir complicações de saúde decorrentes do evento traumático.
2. Apoio Psicológico: Oferecer suporte emocional por meio de psicólogos ou terapeutas,
ajudando a vítima a lidar com o trauma, o estresse pós-traumático e outros impactos
psicológicos.
3. Apoio Jurídico:Informar a vítima sobre seus direitos legais e auxiliá-la nos procedimentos
legais que possam surgir, como depoimentos em tribunal e processos judiciais.
4. Apoio Social:Identificar necessidades sociais da vítima, como moradia temporária,
assistência financeira ou acesso a recursos básicos.
5. Informação e Orientação: Fornecer informações claras sobre os serviços disponíveis, o
processo de recuperação e os possíveis desdobramentos legais.
6. Prevenção: Orientar a vítima sobre medidas de segurança para evitar futuros incidentes
semelhantes.
7. Rede de Apoio: Conectar a vítima a redes de apoio locais, como grupos de apoio a vítimas,
comunidades religiosas ou outras organizações de suporte.

É importante ressaltar que a assistência à vítima visa respeitar a dignidade e os direitos da


pessoa afetada, proporcionando um ambiente seguro e empático para sua recuperação.

https://pixabay.com/pt/
Fonte:Ministério da Justiça e Segurança Pública (Brasil). "Assistência à Vítima." Disponível em:
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/assistencia-a-vitima
Atendimento Policial.
1. Recepção da Chamada: O atendimento começa quando a polícia recebe uma chamada de emergência ou
denúncia. A chamada pode ser feita pelo público, por meio do número de emergência apropriado (como o 911
em muitos países), ou por outros meios de comunicação disponíveis para a polícia.
2. Avaliação da Situação: Com base nas informações fornecidas na chamada, os policiais avaliam a natureza e a
gravidade da situação. Isso ajuda a determinar qual deve ser a resposta apropriada, quais recursos serão
necessários e qual a urgência do atendimento.
3. Deslocamento: Se a situação exigir uma resposta imediata, os policiais são despachados para o local. Eles devem
obedecer às leis de trânsito e garantir sua segurança, bem como a de outras pessoas nocaminho.
4. Abordagem Inicial: Ao chegar ao local, os policiais fazem uma abordagem inicial. Isso pode envolver a verificação
da segurança da área, avaliação de possíveis riscos e obtenção de mais informações dos envolvidos e
testemunhas.
5. Comunicação: Os policiais devem se comunicar de forma clara e eficaz com as partes envolvidas, incluindo
vítimas, suspeitos e testemunhas. Isso envolve ouvir atentamente, fazer perguntas relevantes e fornecer
informações sobre o que está acontecendo.
6. Coleta de Evidências: Se a situação envolver um crime ou uma infração, os policiais devem coletar evidências de
maneira adequada para preservar a integridade do local e garantir que as provas sejam admissíveis em um
tribunal, se necessário.
7. Tomada de Decisões: Com base na avaliação da situação, os policiais tomam decisões informadas sobre os
próximos passos. Isso pode incluir prender suspeitos, fornecer assistência médica às vítimas, encaminhar casos
para investigação adicional, entre outras ações.
8. Resolução da Situação: O objetivo principal é resolver a situação de maneira segura e legal. Isso pode variar
desde a mediação de conflitos até a detenção de suspeitos, dependendo da natureza do caso.
9. Documentação: Os policiais devem fazer relatórios detalhados de suas ações, incluindo informações sobre as
partes envolvidas, evidências coletadas, decisões tomadas e o desfecho da situação. Isso é importante para fins
de registro, investigação futura e prestação de contas.
10. Encerramento:Após a resolução da situação e a conclusão dos procedimentos necessários, os policiais
encerram o atendimento. Isso pode envolver a orientação às vítimas sobre os próximos passos, a emissão de
notificações legais ou o encaminhamento de casos para outras agências, se necessário. https://pixabay.com/pt/

Fonte: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/violencia-domestica-1
Central de Atendimento à Mulher: A Central de Atendimento à Mulher é um serviço oferecido
no Brasil que tem como objetivo fornecer informações, orientações e suporte a mulheres que
estão em situação de violência ou que precisam de auxílio em questões relacionadas aos
seus direitos e bem-estar. Através da central, as mulheres podem obter apoio emocional,
esclarecimentos legais e encaminhamentos para os serviços adequados de acordo com sua
necessidade.

Para entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, você pode ligar para o
número 180. Esse número é gratuito e funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
O serviço é confidencial e está disponível para mulheres de todas as idades e regiões do
país.

A Central de Atendimento à Mulher é uma iniciativa do Governo Federal do Brasil,


coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que faz parte do
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ela faz parte de um conjunto de
ações voltadas para o combate à violência de gênero e para a promoção dos direitos das
mulheres.
Fonte:
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos - Central de Atendimento à Mulher:
https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/acoes-e-programas/central-de-atendimento-a-mulher
Referências

https://www.gov.br/pt-br/servicos/denunciar-e-buscar-ajuda-a-vitimas-de-violencia-contra-mulh
eres

BRASIL, 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal.

DAY, VP; TELLES, LEB. Violência doméstica e suas diferentes manifestações. R. Psiquiatr.
RS, 25'(suplemento 1): 9-21, abril 2003.

GONÇALVES, HS; FERREIRA, AL. A notificação da violência intrafamiliar contra crianças e


adolescentes por profissionais de saúde. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca,
Fundação Oswaldo Cruz Rio de Janeiro - RJ – Brasil, 2000.

Você também pode gostar