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Rio de Janeiro
2023
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 3
2. OBJETIVOS DA POLÍTICA PÚBLICA...................................................................3
3. IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA.........................................................................4
4. IMPACTOS POSITIVOS......................................................................................... 4
5. DESAFIOS E LIMITAÇÕES....................................................................................5
6. RECOMENDAÇÕES DE AJUSTES.......................................................................6
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................7
8. REFERÊNCIA......................................................................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO
A dependência financeira representa uma barreira para que as mulheres saiam do lar onde
sofrem a violência, e dificultando também a entrada e a manutenção destas mulheres no mercado de
trabalho.
Até então, de acordo com o Ministério das Mulheres, apenas 134 municípios contavam com
abrigos especializados, o que deixava muitas mulheres sem opções seguras ao decidirem se separar de
seus agressores. Agora, a lei determina que o pagamento do auxílio-aluguel seja concedido por um
juiz e financiado por Estados, municípios e pelo Distrito Federal. O valor do auxílio varia de acordo
com a situação de cada vítima e a cidade em que ela reside.
Segundo o governo federal, a proposta contou com parecer favorável do Ministério das
Mulheres levando em conta que apenas 134 municípios brasileiros contam com casas-abrigo para
mulheres vítimas de violência, além de outras 43 unidades mantidas por governos estaduais em todo o
país.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública estimou que cerca de 18,6 milhões de mulheres
foram vítimas de violência no Brasil em 2022.
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3. IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA
No dia 14/09/2023 foi sancionada a lei pelo Presidente em que mulheres vítimas de violência
doméstica e em situação de vulnerabilidade social receberão auxílio aluguel, a legislação inclui
concessão do auxílio no rol das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha.
“As mulheres, que hoje não têm onde ficar nos espaços domésticos, não podem ficar no
mesmo ambiente que o agressor. A lei, portanto, é mais um instrumento que visa garantir às
mulheres uma vida com mais segurança e dignidade”, explica Maria Helena Guarezi, secretária-
executiva e ministra das Mulheres em exercício, que esteve presente na assinatura da lei.
Conforme a nova lei, que introduz a concessão do auxílio no rol das medidas protetivas de
urgência em casos de violência doméstica e familiar, o valor do aluguel à mulher afastada do lar será
definido pelo juiz, de acordo com cada situação, e não poderá ser pago por período superior a seis
meses. O texto ainda indica que o benefício seja financiado por estados, municípios e o Distrito
Federal, por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do Fundo de Assistência Social.
4. IMPACTOS POSITIVOS
Ajuda Financeira Imediata: O auxílio oferecido pelo governo pode fornecer apoio financeiro
imediato às vítimas, permitindo que elas tenham recursos para se proteger, sair de situações abusivas e
reconstruir suas vidas.
Acesso a Recursos e Serviços: O auxílio pode ser acompanhado de encaminhamento para serviços de
apoio psicológico, orientação jurídica, morada temporária, entre outros recursos importantes para as
vítimas.
5. DESAFIOS E LIMITAÇÕES
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O auxílio financeiro para vítimas de violência doméstica pode ser uma ferramenta importante para
ajudá-las a sair de situações abusivas e reconstruir suas vidas. No entanto, é crucial que seja
implementado de forma responsável, com cuidados para evitar abusos e considerando os diversos
fatores que podem afetar a segurança e o bem-estar das vítimas. Além disso, programas de auxílio
devem ser acompanhados de esforços mais amplos para prevenir a violência doméstica e promover
relacionamentos saudáveis e evitar efeitos negativos, como por exemplo:
1. Risco de Abuso do Sistema: Pode haver casos em que pessoas falsamente alegam ser vítimas
de violência doméstica para obter o auxílio, o que pode levar a um inadequado do sistema e à
alocação inadequada de recursos.
2. Impacto nas Finanças Públicas: Dependendo da extensão do programa de auxílio, ele pode
representar um fardo financeiro significativo para o governo, especialmente se não for
devidamente controlado e monitorado.
3. Potencial para Manter a vítima na situação de abuso: Alguns críticos argumentam que, em
certos casos, o auxílio pode permitir que as vítimas permaneçam em situação de abuso, pois
têm acesso a recursos financeiros, mas ainda não conseguem escapar do ciclo de violência.
4. Efeitos colaterais na relação familiar: Em alguns casos, o pagamento de auxílio pode criar
tensões adicionais nas relações familiares, especialmente se o agressor é provedor principal.
6. RECOMENDAÇÕES DE AJUSTES
Diante do tema, objeto de pesquisa, que é “O auxílio oferecido pelo governo para as vítimas de
violência doméstica”, chegamos à conclusão que se trata de um tema de extrema importância e que
merece ser abordado.
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A violência doméstica um assunto pouco mencionado, por vários fatores, porém atualmente tem
sido um assunto muito relevante, sendo objeto de palestras em instituições de ensino, ambiente
corporativo (com intuito de alertar e orientar o que pode estar ocorrendo dentro do lar dos
funcionários), dentre outros lugares. Essa orientação serve para que as vítimas possam saber o que
fazer, como agir, identificar qual tipo de violência estão sofrendo etc., a violência doméstica ocorre de
diversas maneiras, conforme anteriormente mencionado poderá ser um padrão de comportamento
abusivo, físico, emocional, psicológico, sexual, moral, patrimonial e tem sido estudo de outros
comportamentos para ser verificado pode ser enquadrado como violência doméstica. No ano de 2006
foi oficialmente criada a Lei 11.340/2006, que ficou conhecida como Lei Maria da Penha, a lei
mencionada foi criada com intuído de inibir, bem como, cessar essas práticas de violência doméstica,
haja vista que o nosso lar deveria ser um local sadio e de bom convívio.
Dentre todas as formas de violência domésticas abordadas anteriormente, nota-se que o auxílio
do Estado é de suma importância para as vítimas, pois muitas delas não conseguem tomar a iniciativa
de dar um “basta” na situação por medo de represálias do agressor, podendo chegar ao extremo. Com
isso, é notório que o Estado auxiliando essas vítimas ajudam a diminuir esse índice de violência
doméstica.
No que se refere aos principais impactos da violência domésticas, podemos dizer que existem
impactos positivos e negativos, conforme já foi pontuado no início do estudo.
Dos impactos positivos os principais impactos são o Estímulo a denúncia e a Ajuda financeira
imediata, impactos esses que estão totalmente coligados, pois a vítima muita das vezes é dependente
econômica do agressor e sabendo que terá esse auxílio financeiro de forma imediata, é um estímulo
para que a denuncia seja feita e a vítima deixe de sofrer violência doméstica. Ressalta-se que todos os
impactos positivos são importantes, porém, com a base no estudo chegamos à conclusão de que os
dois impactos mencionados são de extrema importância para que a vítima se sinta segura a realizar a
denúncia.
Dos impactos negativos mencionamos alguns anteriormente em nosso estudo, porém, os
principais que iremos citar são Impactos nas finanças públicas e Risco de abuso do sistema, pois eles
também se encontram coligados. O Risco de abuso do sistema, se dá quando pessoas que não fazem
jus ao auxílio e mesmo assim o recebem, o que influencia diretamente os Impactos nas finanças
públicas, haja vista que dependendo do volume de vítimas cadastradas a receberem o auxílio, o Estado
pode não conseguir atender ao grande quantitativo, conforme já aconteceu com benefícios sociais
anteriormente por eles proposto.
Uma melhoria com grande eficácia foi sancionada nesta terça-feira por nosso presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, a Lei 14.674/23 que prevê o auxílio aluguel, além deste é benéfico a
implementação de auxílio alimentação e uma maior infraestrutura de segurança para as vítimas de
violência doméstica. Além disso, o terceiro setor deve adotar medidas viáveis para que essas vítimas
tenham uma estabilidade financeira e social com objetivo de seguir sua vida pessoal mesmo após todo
o dano sofrido com a violência.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existem várias formas de ajustar a política de auxílio a vítimas de violência doméstica para
torná-la mais eficaz e abrangente. Alguns possíveis ajustes incluem:
8. Incentivar a denúncia segura: Criar canais seguros e confidenciais para que as vítimas
denunciem a violência sem medo de retaliação.
10. Apoiar grupos marginalizados: Garantir que a política seja inclusiva e leve em
consideração as necessidades específicas de grupos vulneráveis, como imigrantes, LGBTQ+ e
comunidades étnicas.
Esses são apenas alguns exemplos de ajustes que podem ser feitos para melhorar a política de
auxílio a vítimas de violência doméstica. É importante que essas medidas sejam implementadas de
forma coordenada e contínua para proteger efetivamente as vítimas e prevenir a violência.
8. REFERÊNCIA