Violência Doméstica

22 de Junho de 2021
Tabuaço
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APAV – Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima

Fundada a 25 de Junho de 1990

Instituição Particular de Solidariedade Social

(IPSS)

Sem fins lucrativos

http://apav.pt/25anos/
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APAV – Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima

VISÃO

A APAV acredita e trabalha para que em Portugal o estatuto da vítima de crime seja
plenamente reconhecido, valorizado e efetivo.

MISSÃO

Apoiar as vítimas de crime, suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de

qualidade, gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas
públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítima.

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APAV – Associação Portuguesa
de Apoio à Vítima

• 20 Gabinetes de Apoio à Vítima

• Linha de Apoio à Vítima - 116 006
(gratuito) 8h-22h dias úteis
• 2 Casas de Abrigo para mulheres
vítimas de Violência Doméstica
• 1 casa de Abrigo para Vítimas de
Tráfico de Seres Humanos
• Rede de Apoio a Familiares e Amigos
de Vítimas de Homicídio
• Rede de Apoio Especializado a
Crianças e Jovens Vítimas de
OBJECTIVO: apoiar a vítima na reformulação
Violência Sexual
do projeto de vida
• Rede de Apoio à Vítima Migrante
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Criminalização
da Violência Doméstica

Artigo 152º - Código Penal

1 - Quem, de modo reiterado ou não, infligir maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo
castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais:
a) Ao cônjuge ou ex-cônjuge;
b) A pessoa de outro ou do mesmo sexo com quem o agente mantenha ou tenha
mantido uma relação de namoro ou uma relação análoga à dos cônjuges, ainda que
sem coabitação;
c) A progenitor de descendente comum em 1.º grau; ou
d) A pessoa particularmente indefesa, nomeadamente em razão da idade,
deficiência, doença, gravidez ou dependência económica, que com ele coabite;

É punido com pena de prisão de um a cinco anos, se pena mais grave lhe não couber por
força de outra disposição legal.

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Violência Doméstica é um crime público:

Qualquer pessoa que dele tenha conhecimento:

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Criminalização
da Violência Doméstica

De forma repetida no tempo ou não

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Formas de violência

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Formas de violência

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Estatísticas APAV 2013-2017

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VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE

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Ciclo da violência nas relações de intimidade

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Algumas razões para a manutenção da
relação abusiva

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Algumas razões para a manutenção da
relação abusiva

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Algumas razões para a manutenção da
relação abusiva
RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS

• O outing como instrumento de intimidação: revelar ou ameaçar revelar a

orientação sexual do seu parceiro.

• A ligação entre a sua identidade sexual e violência: auto-culpabilização da

vítima por vivenciar violência doméstica ligada ao facto de ser homossexual

• Violência doméstica como problema dos heterossexuais: assunção de que,

dada a representação estatística, a mulher não possa exercer com a mesma
frequência atos de violência contra a parceira.

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Algumas razões para a manutenção da
relação abusiva
RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS

• O isolamento e a confidencialidade da comunidade LGBT: reduzida

dimensão da rede e das comunidades LGBT podem dificultar pedido de ajuda;
receio de ser estigmatizado/a no seu grupo ou do isolamento relacional por
parte do/a agressor/a

• O receio do estigma na procura de ajuda

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Algumas razões para a manutenção da
relação abusiva
HOMENS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PEREPTRADA POR MULHERES

• Nem sempre as mulheres cometem atos violentos apenas em auto-defesa

• Situações de violência psicológica, coação e violência física que podem ter

repercussões graves

• Violência maioritariamente psicológica

• Sentimento de “Julgamento Social” – homem como “sexo fraco” por ter sido
vítima

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Algumas razões para a manutenção da
relação abusiva
HOMENS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA PEREPTRADA POR MULHERES

• Sentimento de impunidade – a/o agressor/a é mulher e vai ser, de algum

modo, desculpabilizada no processo judicial

• Dificuldade no acolhimento em caso de necessidade

• Medo e vergonha

• Receio de serem desacreditados pelas autoridades (judiciárias, policiais) e

pela família.

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Violência nas relações de namoro

Importante!

A partir dos 16 anos, as pessoas que cometam um crime respondem nos Tribunais
Penais;
Entre os 12 e os 16 anos, as pessoas já são responsabilizadas pelos crimes que
cometem, mas respondem nos Tribunais de Família e Menores.

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A importância da prevenção

A violência nas relações de namoro

pode predispor a um maior risco de
que a vítima volte a sê-lo numa
relação conjugal ou equiparada a esta.

Importância da prevenção desde

cedo nas escolas junto das crianças e
jovens para lhes fornecer
ferramentas:
• que permitam perceber se estão
a ser/conhecem uma vítima de
violência
• que permitam agir perante uma
situação de violência

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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA
CRIANÇAS E JOVENS

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Algumas especificidades relativas às formas de violência

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Sinais de alerta

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Estatísticas APAV (2013-2018)

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VIOLÊNCIA PERPETRADA POR FILHOS
CONTRA PAIS

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Estatísticas APAV (2013-2018)

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Dificuldades
na deteção da violência

• A não apresentação de queixa-crime dificulta a prossecução do processo

• Muitos filhos regressam a casa dos pais por dificuldades económicas

• Não querer denunciar para não prejudicar o/a filho/a

• Desculpabilizar o comportamento do/a filho/a

• Auto-culpabilização pelos comportamentos adoptados:

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VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS IDOSAS

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Estatísticas APAV (2013-2018)

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Sinais de alerta - vítima

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Sinais de alerta - cuidador

•Manifesta stress ou sobrecarga nos cuidados

•Tenta evitar que tenhamos alguma interação direta com a pessoa idosa

•Cria obstáculos para que a pessoa não tenha apoios domiciliários

•Esquece-se das consultas que a pessoa idosa tem

•Não tem formação para cuidar da pessoa idosa

•É verbalmente agressivo ou extremamente atencioso na fala com a pessoa idosa

•Tenta impor a ideia de que a pessoa idosa não está capaz de tomar decisões

•Culpa a pessoa idosa

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Dificuldades no apoio

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 VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS
PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA

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Características específicas

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Consequências para as vítimas de Violência
Doméstica

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O que fazer se for vítima?

• Nada do que acontece é culpa da vítima

• Apresentar queixa-crime contra o agressor na GNR, PSP, PJ ou Ministério Público

• Pedir apoio aos familiares e amigos

• Pedir ajuda de instituições que trabalham nesta área: informar-se antes de agir pode

ser muito importante!

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O que fazer se suspeitar que alguém é vítima?

• Conversar num local seguro

• Reforçar a disponibilidade para apoio

• Ouvir atentamente, não julgar

• Encaminhar para instituição de apoio e/ou Órgãos de Polícia Criminal

• Denunciar a situação/pedir apoio

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Para esclarecimentos de dúvidas ou pedido de ajuda...

http://www.apav.pt http://www.infovitimas.pt

http://www.abcjustica.pt http://www.apavparajovens.pt

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 Obrigad@

Ana Luísa Lopes / Débora Pinheiro

APAV Vila Real: 259 375 521
apav.vilareal@apav.pt

Rua José Estêvão, 135 A, Piso 2

1150-201 Lisboa
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