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(de Shazer)

Discursos das vítimas….


centradas no Défice e
no Drama

Crianças: sou má; não me porto bem…


Crianças/ adolescentes: não sou bom em nada!; não tenho
nada de bom para lembrar…
Adultos: sinto que não valho nada; não presto para nada; às
vezes acho melhor matar-me…
Idosos: era melhor morrer; sou um peso; sou um trapo…

CULPA/ AUTO-ESTIMA
Alterar os discursos

Encontrar a porta para a solução começa com a decisão


“Eu quero que a minha vida seja diferente!”

Não se foca no diagnóstico, no problema, na dificuldade

Mas nos objetivos, nos resultados e nas soluções


Centrada nas soluções = terapias breves
foco na resolução do problema
busca do que funcionou no passado
valoriza as competências pessoais
ênfase no futuro: para a frente é que é caminho;
está nas nossas mãos
Princípios

 Nenhuma terapia funciona com todos


 Há muitas soluções possíveis
 A mudança acontece a todo o momento
 As pessoas podem e fazem melhor rapidamente
 A solução e o problema
não têm que estar necessariamente relacionados
 Destaque/foco nos recursos/sucessos
em vez das fragilidades e défices
favorece que as pessoas se sintam bem..., competentes
Princípios
 Abandonar a conversa – problema
adotar a conversa – solução
 As palavras são mágicas :
como é que as pessoas se descrevem a si próprias
e aos seus problemas
 Busca e Amplificação das exceções
i.é. das soluções que a pessoa já criou/ das vezes em que
se sentiu bem; teve sucesso
1ª sessão: Task …
“Tarefa Fórmula”
“entre esta sessão e o nosso próximo encontro,
gostaria que ... observasse,
para me descrever na próxima sessão,
o que acontece na sua (vida, família, relação, casamento...)
que deseja que continue a acontecer”
Pergunta/ questão milagre

“Suponha que uma noite destas,

enquanto está a dormir,

acontece um milagre e o seu problema é resolvido.

Como é que ....saberia que tinha acontecido o milagre?

O que haveria de diferente?”

“uma pequena mudança é tudo o que se precisa” = efeito bola de neve


Construir expectativas realistas

 Qual seria o primeiro sinal de que o milagre aconteceu?

 Qual seria a mudança mais pequena que definia?

 O que notaria de diferente em si próprio quando o milagre

acontecesse?

 O que notariam os outros (amigos, vizinhos, família) de

diferente?

clarificar quem, onde e quando da mudança desejada


Escalonamentos –
objetivos realistas – indicadores concretos

Problema começa a parecer mais controlável


Escalas (permitem clarificar discursos vagos)
“Numa escala de 1 a 10, em que 1 é o dia de hoje
e o 10 é quando achar que consegue superar o problema,
qual será a primeira coisa que precisa identificar para chegar
ao 2 na sua subida na escala?”
“Numa escala de 1 a 10, quanto confiante está de que irá ser capaz
de dar a volta ao controlo da “culpa” até à próxima sessão?”
Dar confiança - elogiar
“Ena pá, você lembrou-se de uma coisa
muito interessante para fazer”

Problema começa a parecer mais controlável


Pessoa surge como mais competente
• E quando as pessoas querem mesmo falar
de problemas?

• Ventilação ou conversa sobre o problema


(Lipchik)
Vítimas têm um registo/narrativa
repetitiva/cristalizada
que implica…

Prevenção de recaída

 se não está estragado, não é preciso arranjar

 se não resulta, não tornar a fazer:

procurar fazer algo diferente


Críticas mais frequentes à TCS - vítimas

Intervenção Minimalista

“Solution-forced” Therapy

Postura pouco empática com o

sofrimento e dificuldades da vítima

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