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NUMERAL E
INTERJEIÇÃO
FONOLOGIA ESTRUTURA DAS PROCESSOS DE CLASSES REGÊNCIA SINTAXE DO CONCORDÂN- SINTAXE DO PERÍODO TEXTO
ORTOGRAFIA PALAVRAS FORMAÇÃO DAS GRAMATICAIS VERBAL E PERÍODO SIMPLES CIA VERBAL E COMPOSTO
(morfemas) PALAVRAS NOMINAL NOMINAL
Dígrafos Vogal de ligação Onomatopeia Advérbio Termos acessórios COLOCAÇÃO FIGURAS de linguagem,
PRONOMINAL sintaxe, pensamento
e som
PORTUGUÊS
EMPREGO DA CONJUNÇÃO E COM OS CARDINAIS
1. A conjunção e é sempre intercalada entre as centenas, as dezenas e as unidades: trinta e cinco;
trezentos e quarenta e nove
2. Não se emprega a conjunção entre os milhares e as centenas, salvo quando o número terminar numa centena com
dois zeros: 1892 = mil oitocentos e noventa e dois; 1800 = mil e oitocentos
3. Em números muito grandes, a conjunção e emprega-se entre os membros da mesma ordem de unidades e omite-se
quando se passa de uma ordem a outra:
293.572 = duzentos e noventa e três mil, quinhentos e setenta e dois
OS NUMERAIS ORDINAIS indicam a ordem de sucessão dos seres ou objetos numa dada série. Equivalem a adjetivos,
que, no entanto, se substantivam facilmente:
A senhora Basília era viúva e entendida em primeiras edições. Foi aí que se tornou a primeira de sua classe.
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VALORES E EMPREGOS DOS ORDINAIS
1. Ao lado de primeiro, que é forma própria do ordinal, a língua portuguesa conserva o latinismo primo
(-a), empregado:
a) seja como substantivo, para designar parentesco (os primos) e, na forma feminina (a prima), “a primeira das horas
canônicas” e “a mais elevada corda” de alguns instrumentos;
b) seja como adjetivo, fixado em compostos como obra-prima e matéria-prima, ou em expressões como números
primos.
2. Certos ordinais, empregados com frequência para exprimir uma qualidade, tornam-se verdadeiros adjetivos.
Comparem-se:
Um material de primeira categoria [= superior].
Um artigo de segunda qualidade [= inferior].
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OS NUMERAIS MULTIPLICATIVOS indicam o aumento proporcional da quantidade, a sua multiplicação. Podem equivaler
a adjetivos e, com mais frequência, a substantivos, por virem geralmente antecedidos de artigo:
É um duplo receber, que é um duplo dar.
Tinha o dobro da minha grossura e era vermelho como malagueta.
OBSERVAÇÕES
1. Os numerais multiplicativos são invariáveis quando equivalem a substantivos:
Podia ser meu avô, tem o triplo da minha idade.
Com o valor de adjetivos flexionam-se em gênero e em número: Costuma tomar o remédio em doses duplas.
2. As formas multiplicativas dúplice, tríplice, etc. variam apenas em número:
Deram-se alguns saltos tríplices.
EMPREGO DOS MULTIPLICATIVOS
Dos multiplicativos apenas dobro, duplo e triplo são de uso corrente. Os demais pertencem à linguagem erudita.
Em seu lugar, emprega-se o numeral cardinal seguido da palavra vezes: quatro vezes, oito vezes, doze vezes, etc.
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OS NUMERAIS FRACIONÁRIOS exprimem a diminuição proporcional da quantidade, a sua divisão:
Já pagamos a metade da dívida. Só recebeu dois terços do ordenado.
NUMERAIS COLETIVOS
São aqueles que, como os substantivos coletivos, designam um conjunto de pessoas ou coisas. Caracterizam-se por
denotarem o número de seres rigorosamente exato: novena, dezena, década, dúzia, centena, cento, lustro, milhar,
milheiro, par.
Todos os numerais coletivos flexionam-se em número:
três décadas - cinco dúzias - dois milheiros - quatro lustros
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EMPREGO DOS CARDINAIS PELOS ORDINAIS
Em alguns casos, o numeral ordinal é substituído pelo cardinal correspondente. Assim:
1) Na designação de papas e soberanos, séculos e de partes em que se divide uma obra, usam-se os
ordinais até décimo, e daí por diante o cardinal, sempre que o numeral vier depois do substantivo:
Gregório VII (sétimo) Pedro II (segundo)
Século X (décimo) Ato III (terceiro)
Canto VI (sexto) João XXIII (vinte e três)
Luís XIV (quatorze) Século XX (vinte)
Capítulo XI (onze) Tomo XV (quinze)
Porém, quando o numeral antecede o substantivo, emprega-se o ordinal:
Décimo século Terceiro ato
Sexto Canto Vigésimo século
Décimo primeiro capítulo Décimo quinto tomo
2) Na numeração de artigos de leis, decretos e portarias, usa-se o ordinal até nono, e o cardinal de dez
em diante:
Artigo l.° (primeiro) Artigo 9.° (nono)
Artigo 10 (dez) Artigo 41 (quarenta e um)
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3) Na enumeração de páginas e de folhas de um livro, assim como na de casas,
apartamentos, quartos de hotel, cabines de navio, poltronas de casas de diversões e
equivalentes empregam-se os cardinais. Nesses casos sente-se a omissão da palavra
número:
Página 3 (três) Casa 31 (trinta e um)
Folha 8 (oito) Apartamento 102 (cento e dois)
Cabine 2 (dois) Quarto 18 (dezoito)
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INTERJEIÇÕES: palavras invariáveis que exprimem emoções, sensações, estados de espírito, ou que procuram agir sobre
o interlocutor, levando-o a adotar determinados comportamentos sem que se faça uso de estruturas linguísticas mais
elaboradas. A mesma reação emotiva pode ser expressa por mais de uma interjeição, assim como uma só interjeição
pode corresponder a sentimentos variados. O valor de cada interjeição depende do contexto e da entoação. Na
escrita, as interjeições vêm de regra acompanhadas do ponto de exclamação (!).
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERJEIÇÕES
Classificam-se segundo o sentimento que denotam. Entre as mais usadas, enumeramos as:
a) de alegria: ah! oh ! oba! opa!
b) de animação: avante! coragem! eia! vamos!
c) de aplauso: bis! bem! bravo! viva!
d) de desejo: oh! oxalá!
e) de dor: ai! ui!
f) de espanto ou surpresa: ah! chi! ih! oh! ué! puxa!
g) de impaciência: hum! hem!
h) de invocação: alô! ô! ó! olá! psiu! psit!
i) de silêncio: psiu! silêncio!
j) de suspensão: alto! basta! alto lá!
l) de terror: ui! uh!
LOCUÇÃO INTERJECTIVA: formada por grupos de duas ou mais palavras: ai de mim! ora, bolas! raios te partam! valha-
me Deus!
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