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CRISTIANISMO
NO IMPÉRIO ATÉ
100
SOBRE ESTA PEDRA
I. A HISTORICIDADE DE CRISTO
Os fundamentos do cristianismo tem seus
primórdios, do ponto de vista subjetivo humano,
na historia temporal. E preciso atentar-se para o
fato da existência histórica de Cristo, já que
estes fundamentos estão inextricavelmente
ligados a pessoa, vida e morte de Cristo.
SOBRE ESTA PEDRA
I. A HISTORICIDADE DE CRISTO
A. O Testemunho Pagão (55-117)
Tácito (C.60-C.120) o decano dos historiadores romanos, liga o
nome e a origem dos cristãos a “Christus”, que no reinado de
Tibério (42 a,C.-42 a.D.) ,‘sofreu a morte por sentença do
Procurador, Poncio Pilatos”.
Plínio (62-C.113) que era protetor da Bitinia e de Ponto na Ásia
Menor, escreveu ao Imperador Trajano, (53-117) por volta do
ano 112, para se aconselhar sobre 0 modo de tratar os cristãos.
Sua carta da uma valiosa informação extra-biblica sobre Cristo.
Ele elogiou a elevada integridade moral dos cristãos,
comentando sua recusa em cometer roubo ou adultério, a
testemunhar falsamente ou a trair a confiança depositada neles.
SOBRE ESTA PEDRA
I. A HISTORICIDADE DE CRISTO
B. O Testemunho Judeu.
Josefo, (370 ,(100 ־rico judeu que procurou justificar
o judaísmo para os romanos instruídos com seus
escritos, também menciona Cristo Ele falou de Tiago,
"0 irmão de Jesus, assim chamado Cristo”6 Em outra
passagem, geralmente condenada como uma
interpolação por cristãos mas que para muitos e
autentica, Josefo falou de Cristo como um "homem
sábio" sentenciado a morte na Cruz por Pilatos.
SOBRE ESTA PEDRA
I. A HISTORICIDADE DE CRISTO
C. Testemunho Cristão fora da Bíblia.
Muitos evangelhos, Atos, cartas e apocalipses apócrifos
devem ser levados em consideração nesta questão da
historicidade de Cristo. Eles estão reunidos na obra de
Montague R James, The Apocryphal New Testament -
Nova Iorque - Oxford University Press, 1924. Inscrições
e figuras da pomba, do peixe, da ancora e de outros
símbolos cristãos nas catacumbas dão testemunho da
crença no Cristo histórico, alem da existência do
calendário cristão, do domingo, e da igreja.
SOBRE ESTA PEDRA
II. O CARATER DE CRISTO
A Bíblia da algumas indicações sobre a personalidade
e o caráter de Cristo. Ate mesmo uma leitura
superficial dos Evangelhos evidencia o poder de Sua
originalidade. A sinceridade de Cristo também esta
registrada nos relatos bíblicos. Os Evangelhos
deixam também o registro do equilíbrio de seu
caráter. Coragem e geralmente associada a Pedro,
amor, com João, e humildade, com Andre. Nada disto
falta a Cristo; ao contrario, os relatos revelam
equilíbrio e unidade de personalidade.
SOBRE ESTA PEDRA
III. A OBRA DE CRISTO
A importância transcendental da personalidade de
Cristo jamais poderá ser desassociada de Sua obra,
obra esta que era ativa e passiva. Durante seu
ministério de três anos.
A. O MINISTÉRIO DE CRISTO.
Com exceção da narrativa da visita de Cristo a
Jerusalém junto com Seus pais aos 12 anos de idade
(Lc 2:41-50) e algumas referencias isoladas a Sua
mãe e irmãos, pouco se sabe acerca dos muitos anos
de Cristo em Nazaré.
SOBRE ESTA PEDRA
A. O MINISTÉRIO DE CRISTO.
Com exceção da narrativa da visita de Cristo a Jerusalém
junto com Seus pais aos 12 anos de idade (Lc 2:41-50) e
algumas referencias isoladas a Sua mãe e irmãos, pouco
se sabe acerca dos muitos anos de Cristo em Nazaré.
Rejeitado em Nazaré, Cristo fez de Cafarnaum o centro
de Seu ministério galileu, que se constitui na maior parte
do Seu serviço terreno aos homens. Dai fez Ele três
viagens. As três viagens da Galileia foram seguidas por
pequenos períodos de retiro, durante os quais a principal
ênfase de Cristo parecia ser a instrução dos Seus
discípulos.
SOBRE ESTA PEDRA
A. O MINISTÉRIO DE CRISTO.
O ministério da Galileia foi seguido por um pequeno ministério
em Jerusalém por ocasião da Festa dos Tabernaculos, durante o
qual Cristo enfrentou corajosamente a oposição emergente dos
lideres religiosos: os fariseus e os saduceus. O triste fim-de-
semana, durante o qual entregou Sua vida na Cruz, marcou 0 fim
de Seu ministério ativo no mundo. Depois de Sua gloriosa
ressurreição, um fato histórico estabelecido pelas evidencias
documentais no Novo Testamento (At 1:3; 1 Co 15:4-8). Ele
apareceu somente a Seus próprios seguidores. A culminação do
Seu ministério veio com Sua ascensão aos céus na presença dos
Seus discípulos. Esta ascensão foi antecipada por suas promessas
de enviar o Espírito Santo em seu lugar e de retornar novamente a
esta terra.
SOBRE ESTA PEDRA
A. O MINISTÉRIO DE CRISTO.
O ministério da Galileia foi seguido por um pequeno ministério
em Jerusalém por ocasião da Festa dos Tabernaculos, durante o
qual Cristo enfrentou corajosamente a oposição emergente dos
lideres religiosos: os fariseus e os saduceus. O triste fim-de-
semana, durante o qual entregou Sua vida na Cruz, marcou 0 fim
de Seu ministério ativo no mundo. Depois de Sua gloriosa
ressurreição, um fato histórico estabelecido pelas evidencias
documentais no Novo Testamento (At 1:3; 1 Co 15:4-8). Ele
apareceu somente a Seus próprios seguidores. A culminação do
Seu ministério veio com Sua ascensão aos céus na presença dos
Seus discípulos. Esta ascensão foi antecipada por suas promessas
de enviar o Espírito Santo em seu lugar e de retornar novamente a
esta terra.
SOBRE ESTA PEDRA
B. A MISSÃO DE CRISTO.
A fase ativa do ministério de Cristo que durou pouco mais
de três anos, foi mais uma preparação para a fase passiva
da Sua obra, Seu sofrimento na Cruz. Seu sofrimento na
Cruz e Sua Morte foram os grandes eventos preditos pelos
profetas.
C. A MENSAGEM DE CRISTO
Embora a Cruz fosse a missão primeira de Cristo sobre a
terra, ela não foi Sua mensagem principal e nem foi
considerada como um fim em si mesmo. Um estudo
detido dos Evangelhos revelara que o reino de Deus era a
mensagem principal do ensino de Cristo.
A FUNDACAO DA IGREJA EM JERUSALEM
I. AS CAUSAS DO MONASTICISMO
Vários fatores contribuíram para o surgimento do
monasticismo dentro da Igreja antiga. Um dos fatores
mais importantes foi a influencia filosófica. A
doutrina dualista de carne e espírito, com sua
tendência a considerar ma a carne e bom o espírito —
tão característica do Oriente — influenciou o
cristianismo através dos movimentos gnóstico e neo-
platonista. A saída do mundo, pensava-se, ajudava a
pessoa a crucificar a carne e desenvolver a vida
espiritual pela meditação e pela ascese.
V. O CRISTIANISMO NOS CLAUSTROS
I. AS CAUSAS DO MONASTICISMO
Determinadas tendências psicológicas fortaleceram o desejo
por uma vida monástica. Em momentos de crise ha sempre
uma tendência para o retiro das adversas condições da vida. O
monasticismo também oferecia uma aproximação mais
individualista com Deus do que a adoração coletiva e formal
da época. numero cada vez maior de bárbaros a abarrotar a
Igreja trouxe muitas praticas semi-pagas para dentro da
Igreja, contra o que as almas puritanas se revoltaram. A
crescente deterioração moral, especialmente entre as classes
altas da sociedade romana, levou muitos a descrerem da
reforma social. O monasticismo tornou- se um refugio para os
que se revoltavam contra a galopante decadência dos tempos.
VI. DESENVOLVIMENTOS HIERARQUICOS E
LITURGICOS
B. Mudanças Políticas.
As perspectivas mudaram também no campo político. O
conceito medieval de um estado universal estava dando lugar
ao novo conceito de nação-estado.
C. Mudanças Econômicas.
Por volta de 1500, o ressurgimento das cidades, a abertura de
novos mercados e a descoberta de fontes de matéria-prima nas
recentes terras descobertas inauguraram uma era de comercio,
em que a classe media mercantil tomou a frente da nobreza
feudal na liderança da sociedade. So com a erupção da
Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, e
que este modelo comercial de vida econômica sofreu
alterações relevantes.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
D. Mudanças Sociais.
A organização social horizontal da sociedade medieval, onde se
morria nadasse em que se nascia, foi substituída por uma
sociedade organizada sob traços verticais. Era possível a alguém
da classe baixa emergir a alta.
E. Mudanças Intelectuais.
O interesse pela volta as fontes do passado levou os humanistas
cristãos do norte ao estudo da Bíblia nas línguas originais. Deste
modo, as diferenças entre a Igreja do Novo Testamento e a Igreja
Católica Romana tornaram-se claras, para prejuízo da
organização eclesiástica, medieval e papista. A ênfase
renascentista no individuo foi um fator preponderante no
desenvolvimento do ensino protestante de que a salvação era
uma questão pessoal.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
F. Mudanças Religiosas.
A autoridade da Igreja Romana foi substituída pela
autoridade da Bíblia, de leitura livre a qualquer um. O
crente, individualmente, seria agora o seu próprio sacerdote
e o mentor de sua própria vida religiosa em comunhão com
Deus, depois de aceitar Seu Filho como seu Salvador, pela
fé somente.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
As Causas da Reforma
1. O fator político
2. O fator econômico
3. O fator intelectual
4. O fator moral
5. Mudanças na estrutura social
6. O fracasso da Igreja em satisfazer as reais necessidades
do povo constitui o fator teológico ou filosófico da
Reforma.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
As Causas da Reforma
1. O fator político
2. O fator econômico
3. O fator intelectual
4. O fator moral
5. Mudanças na estrutura social
6. O fracasso da Igreja em satisfazer as reais necessidades
do povo constitui o fator teológico ou filosófico da
Reforma.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
A Reforma Protestante criou quatro grandes tipos de fé.
Três deles (o luterano, o anabatista e o reformado) já foram
considerados. O quarto é para os Estados Unidos e Grã-
Bretanha um dos mais importantes, e a Reforma Anglicana,
que por sua feitura conservadora pode ser comparada com o
movimento luterano. Sem um líder religioso forte, como
Calvino ou Lutero, ela foi controlada pelo rei, que se tornou
o chefe da igreja nacional.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Os monarcas da casa de Tudor que tinham governado a
Inglaterra entre 1485 e 1603, forjaram um estado nacional
forte que permitia ao rei, através do exercito e da
burocracia, propiciar a classe media emergente a segurança
essencial a economia. Em troca, a classe media aceitava as
restrições a sua liberdade e cooperava com o rei. que os
empregava no governo. O fator intelectual não pode ser
descartado. Os Humanistas Bíblicos ou os Reformadores de
Oxford, da Universidade de Oxford, como John Colet
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
A causa direta que provocou a Reforma Anglicana foi a vida
sentimental de Henrique VIII, desejoso de ter um filho homem.
Pareceu-lhe que ele e Catarina jamais poderiam te-ló. Para se
divorciar dela e casar-se com Ana Bolena, com quem tinha um
romance, ele teria que controlar a Igreja Romana na Inglaterra. Os
atos de Henrique constituíram-se na causa direta e pessoal do inicio
da Reforma. Quando Henrique morreu, a igreja inglesa era uma
igreja nacional dirigida pelo rei, mas católica romana na doutrina. A
Bíblia, porem, estava a disposição do povo em sua própria língua.
O filho de Henrique, Eduardo, executou a fase religiosa da Reforma
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Como Eduardo VI tinha só nove anos quando ascendeu ao trono,
o Duque de Somerset, irmão de sua mãe, foi indicado regente.
Somerset se simpatizava pelo protestantismo e aceitava a
liberdade religiosa. Ele persuadiu o jovem rei a introduzir
mudanças que tornariam a reforma na Inglaterra religiosa e
teológica, política e eclesiástica, ao mesmo tempo. Em 1547, o
Parlamento permitiu aos leigos tomarem o cálice na Comunhão,
repeliu as leis de traição e heresia e os Seis Artigos de feição
católica, legalizou o casamento de sacerdotes em 1549 e acabou
com as chantries, capelas doadas para a celebração de missas
pelas almas de quem fizera a doação. Os cultos deveriam ser em
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Os Puritanos.
A vitoria contra o papado não deu descanso a rainha, em
virtude do poder nascente dos puritanos, que ameaçavam
tornar presbiteriana ou congregacional a igreja episcopal
oficial. Os puritanos entendiam que muitos "trapos do
papado" continuavam na lgreja Anglicana e queriam
purificá-la de acordo com a Bíblia, aceita por eles como
regra infalível de fé e pratica Por isso receberam a alcunha
de puritanos, por volta de 1568.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Os Puritanos.
Ate 1570, suas principais objeções eram dirigidas contra a
permanência, na liturgia eclesiástica, do ritual e das vestes
que lhes soavam como papistas. Eles se opunham a guarda
dos dias santos, a absolvição clerical, ao sinal da cruz, a
presença de padrinhos no batismo, ao ajoelhar-se na hora da
Ceia e ao uso da sobrepeliz pelos ministros.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Puritanos Separatistas.
A maior diferença entre os puritanos presbiterianos e
independentes os puritanos separatistas residia na idéia de
pacto eclesiástico, em razão do que os últimos
permaneceram unidos a igreja oficial enquanto os outros
dela se separaram. Eram divididos em 3 grupos. Um
terceiro grupo separatista de congregacionais surgiu em
Gainsborough e Scrooby, em 1606. O grupo de Scrooby era
dirigido por John Robinson (c. 1575 1625), sob cuja
liderança o grupo finalmente se estabeleceu em 1608, em
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Puritanos Separatistas.
William Bradford (1590-1657), famoso depois em Plymouth,
fazia parte deste grupo. Foram os membros deste grupo que
finalmente emigraram para os Estados Unidos, em 1620, no
Mayflower. Devido a perseguição, o grupo de Gainsborough
também emigrou para Amsterdã (1606/1607), sob a liderança de
John Smith (c. 1565-1612) e influenciados pelos menomitas. Em
1608 ou 1609, Smith batizou-se a si mesmo, a Thomas Helwys
(c. 1550-1616) e aos outros membros do seu rebanho, por
afusão. Alguns desta congregação se tornaram menomitas apos
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Puritanos Separatistas.
Thomas Helwys. John Murton e seus seguidores voltaram a
Inglaterra em 1612 e organizaram a primeira lgreja Batista
Inglesa Este grupo praticava o batismo por afusão e sustentava
as doutrinas arminianas com as quais tinha se familiarizado
durante a polemica armimana na Holanda. Por isto, ficaram
conhecidos como Batistas Gerais. Assim, a primeira Igreja
Batista Inglesa surgiu do grupo congregacional separatista.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
A REFORMA E O PURITANISMO NA
INGLATERRA
As causas da Reforma na Inglaterra.
Puritanos Separatistas.
O grupo mais forte de batistas calvimistas ou particulares
originou-se de um cisma da congregação de Henry Jacob, em
Londres, em 1633. Eles sustentavam o batismo dos crentes por
imersão e uma teologia calvinista que enfatizava a expiação
limitada (só para os eleitos) Foi esta congregação, primeiro
dirigida por John Spilsbury, que se fez a mais influente do
movimento batista inglês. Os antecedentes do movimento
batista norte-americano podem ser encontrados neste grupo
Embora Roger Williams não fosse batista quando chegou aos
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
REFORMA E CONTRA-REFORMA.
RACIONALISMO,
REAVIVAMENTOS E
DENOMINACIONALIS
MO, 1648-1789
A CONQUISTA DAS AMERICAS
A CONQUISTA DAS AMERICAS