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Podemos comunicar através de índices (elementos que nos transmitem algo, sem haver
intenção de comunicar), de sinais verbais1 (a linguagem), do silêncio, das expressões
faciais, da postura e trato do corpo, de gestos, do vestuário, etc.
A maneira como agimos, a roupa que usamos fazem parte de um processo de interacção,
através do qual entramos em comunicação com os outros.
O homem tem de comunicar com os outros para que ganhe consciência do seu próprio
eu. Os homens vistos como organismos funcionando como sistemas abertos, não podem
ser estudados fora do seu meio circundante.
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Sinais são elementos que utilizamos com intenção de comunicar. Existem dois tipos de sinais, os signos
e os símbolos. O signo é a palavra, é um sinal que não tem uma relação analógica directa entre o
significante e o significado. O símbolo é um sinal que tem uma relação analógica com a realidade, ou
seja, é de interpretação mais universal.
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Ver p. 44/5 da Pragmática da Comunicação Humana; Watzalawick, Beavin e Jackson; Ed. Cultrix ,s. d.
Apesar da individualidade das percepções, estas podem ser partilhadas com os outros
porque em muitas situações são semelhantes às suas.
Cada indivíduo assume vários papéis no seio da sociedade (exs. pai, filho, marido,
funcionário de uma empresa, membro de uma associação, etc.). Há diferentes
expectativas, relativamente aos desempenhos de cada um desses papéis. Esses
Elementos da Comunicação
Barreiras à comunicação
Há contextos que facilitam a comunicação e outros que a dificultam, tal como existem
contextos mais ou menos próprios (adequados) a cada tipo de comunicação. Por
exemplo, não vamos falar alto numa Biblioteca ou usar o telemóvel numa sala de
cinema.
Também o canal utilizado para veicular uma mensagem pode contribuir ou dificultar a
comunicação. Deve existir uma certa coerência entre o tipo de mensagem e os
objectivos pretendidos. Por ex., se quisermos enviar um recado urgente não o devemos
fazer por carta, assim como determinados assuntos não devem ser tratados por telefone
e sim pessoalmente.
Quanto ao código, este tem de ser partilhado pelos interlocutores, para que o emissor
possa codificar e o receptor descodificar as mensagens.
As mensagens devem ser curtas, claras, concisas e confirmadas (regra dos quatro C’s).
Devem ter-se em conta todos os elementos constantes na coluna ao centro da tabela, de
modo a conseguir-se comunicar com eficácia.
A Capacidade de Escutar
Escutar é uma atitude de disponibilidade para receber as mensagens dos outros e tentar
compreendê-las. Sem escutar não se poderá descodificar, interpretar a mensagem que
nos é enviada. A escuta implica um papel activo, daí que se fale em escuta activa.
5) Eliminar qualquer juízo imediato (um juízo demasiado rápido pode levar a uma
reacção defensiva por parte do emissor)
As funções da Comunicação
Função de Informação
Função de Persuasão e Motivação
Função de Educação
Função de Socialização
Função de Distracção
Considera-se que este tipo de Comunicação (Não Verbal) se apresenta sob as três
formas seguintes:
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Op. Cit. P.56-59.
Existe, nas nossas comunicações interpessoais, uma distância física que está de acordo:
com a cultura onde estamos inseridos; com o tipo de comunicação que estabelecemos;
com o tipo de relação que temos com a pessoa com quem comunicamos.
Sempre que uma pessoa se aproxima muito de nós para nos falar, sem que a
conheçamos, temos tendência para nos afastarmos dela e marcarmos determinada
distância. Nós tendemos a aproximarmo-nos mais das pessoas de quem gostamos e a
afastarmo-nos mais daqueles de quem menos gostamos. Quando o interlocutor é sentido
como uma ameaça, ou distante, tende-se a afastar dele.
Uma postura rígida pode significar resistência à interacção. Uma postura ligeiramente
inclinada para o interlocutor favorece a escuta e a empatia.